ESP Lancia Flavia 2013 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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CUIDADO!
Um funcionamento prolongado do
sistema de direcção no final do
curso do volante aumentará a tem-
peratura do fluido da direcção e
deve ser evitado quando possível.
Podem ocorrer danos na bomba da
direcção assistida.
VERIFICAÇÃO DO FLUIDO
DA DIRECÇÃO ASSISTIDA
Não é necessário verificar o nível do
fluido da direcção assistida a um de-
terminado intervalo de manutenção.
O fluido só deve ser verificado se hou-
ver suspeita de fuga, se se ouvir um
ruído anormal e/ou se o sistema não
estiver a funcionar como previsto. Co-
ordene os esforços de inspecção atra-
vés do concessionário autorizado.
CUIDADO!
Não deve utilizar lavagens quími
cas no sistema de direcção assis-
tida, uma vez que os produtos quí
micos podem danificar os
respectivos componentes. Esses da-
nos não estão cobertos pela Garan-
tia Limitada de Veículo Novo.AVISO!
O nível do fluido deve ser verificado
numa superfície nivelada e com o
motor desligado para evitar feri-
mentos causados por peças móveis
e para assegurar a leitura precisa do
nível do fluido. Não encha dema-
siado. Utilize apenas o fluido de
direcção assistida recomendado
pelo fabricante.
Se necessário, acrescente fluido para
restabelecer o nível correcto indicado.
Com um pano limpo, limpe o fluido
que possa ter derramado em qualquer
superfície. Para mais informações,
consulte "Fluidos, Lubrificantes e Pe-
ças Genuínas" na secção "Manuten-
ção do Veículo". SISTEMA ELECTRÓNICO
DE CONTROLO DOS
TRAVÕES
O seu veículo pode estar equipado
com o sistema electrónico avançado
de controlo dos travões opcional, que
inclui o Sistema Anti-bloqueio dos
Travões (ABS), o Sistema de Controlo
da Tracção (TCS), o Sistema Auxiliar
de Travagem (BAS) e o Programa
Electrónico de Estabilidade (ESC).
Todos os sistemas funcionam em con-
junto para melhorar a estabilidade e o
controlo do veículo em várias condi-
ções de condução, sendo frequente-
mente referidos como ESC.
SISTEMA ANTIBLOQUEIO
DOS TRAVÕES (ABS)
Este sistema ajuda o condutor a man-
ter o controlo do veículo em condições
de travagem adversas. O sistema con-
trola a pressão dos travões hidráulicos
para evitar o bloqueio das rodas e
ajudar a evitar o deslizamento em su-
perfícies escorregadias durante a tra-
vagem. Para obter mais informações,
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ESC corrige o excesso ou a insuficiên
cia de direcção do veículo aplicando o
travão da roda apropriada para aju-
dar a contrariar a condição de excesso
ou insuficiência de direcção. A potên
cia do motor também pode ser redu-
zida para ajudar o veículo a manter o
percurso pretendido. O ESC utiliza
sensores no veículo para determinar o
percurso do veículo pretendido pelo
condutor e compara-o com o percurso
real do veículo. Quando o percurso
real não corresponde ao percurso pre-
tendido, o ESC aplica o travão da
roda apropriada para ajudar a contra-
riar a condição de excesso de direcção
ou de insuficiência de direcção.
Excesso de direcção - quando o ve-ículo estiver a virar mais do que o
apropriado para a posição do vo-
lante.
Insuficiência de direcção - quando o veículo estiver a virar menos do
que o apropriado para a posição do
volante.
AVISO!
O ESC (Electronic Stability Control
- Controlo Electrónico da Estabili-
dade) não impede as leis naturais
da física de agirem sobre o veículo,
nem pode aumentar a tracção per-
mitida pelas condições da estrada.
O ESC não pode impedir acidentes,
incluindo os resultantes de veloci-
dade excessiva nas curvas, da con-
dução em superfícies muito escor-
regadias ou de hidroplanagem. O
ESC também não pode impedir aci-
dentes resultantes da perda do con-
trolo do veículo devido a uma con-
dução incorrecta do condutor para
as condições existentes. Apenas um
condutor seguro, atento e hábil
pode evitar acidentes. As capacida-
des de um veículo equipado com o
sistema ESC nunca devem ser ex-
ploradas de uma forma descuidada
ou perigosa, que possa pôr em pe-
rigo a segurança do utilizador ou de
terceiros. Modos de Funcionamento do ESC
Todos os veículos equipados com o
ESC podem escolher os seguintes mo-
dos de funcionamento do ESC:
ESC Ligado
Este é o modo de funcionamento nor-
mal para o ESC. Sempre que o veículo
for ligado, o sistema ESC estará neste
modo. Este modo deve ser usado para
a maior parte das situações de condu-
ção. O ESC só deve ser colocado em
"Partial Off" (Parcialmente desli-
gado) por razões específicas, indica-
das a seguir.
Modo Partial ESC (ESC parcial)
É possível entrar momentaneamente
neste modo premindo o interruptor
"ESC Off" (ESC desligado) (locali-
zado no grupo de interruptores infe-
rior abaixo dos controlos de
aquecimento/ar condicionado). No
modo "Partial Off" (Parcialmente
desligado), a parte TCS do ESC, com
excepção da característica da "pati-
nagem limitada" descrita na secção
do TCS, está desactivada e a "Luz
Indicadora de Activação/Avaria do
172
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solte o acelerador devagar e aplique o
mínimo de aceleração possível.
Certifique-se de que adapta a sua ve-
locidade e condução às condições da
estrada.
NOTA:
A "Luz Indicadora do ESC/Avaria" e a "Luz Indicadora do
ESC OFF" acendem momenta-
neamente sempre que a ignição
é ligada.
Sempre que a ignição for ligada, o sistema ESC estará ligado,
mesmo que tenha sido previa-
mente desligado.
O sistema ESC emitirá zumbidos ou estalidos enquanto estiver
activado. Isto é normal; os sons
deixarão de ser ouvidos quando
o ESC se tornar inactivo após a
manobra que suscitou a activa-
ção do ESC.
A "Luz Indicadora ESC
OFF" indica que o sistema
de Controlo Electrónico da
Estabilidade (ESC) está
desligado. PNEUS — INFORMAÇÃO
GERAL
PRESSÃO DOS PNEUS
É essencial manter uma pressão cor-
recta dos pneus para obter um funcio-
namento seguro e satisfatório do veí
culo. Uma pressão de pneus
incorrecta afecta três áreas principais:
Segurança
AVISO!
Os pneus com pressão incorrecta
constituem um perigo e podem
causar colisões.
Uma pressão baixa aumenta a flexão dos pneus e pode resultar
em sobreaquecimento e falha dos
pneus.
Uma pressão excessiva reduz a capacidade dos pneus absorve-
rem os choques. Objectos ou bu-
racos no meio da estrada podem
causar danos que provoquem a
falha dos pneus.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
Equipar o veículo com pneus que tenham pressões demasiado ele-
vadas ou baixas pode resultar
numa inesperada falha dos pneus
e na perda do controlo do veículo.
Uma pressão desigual dos pneus pode causar problemas na direc-
ção. Pode perder o controlo do
veículo.
Pressões desiguais de um lado do veículo e de outro podem fazer
com que o veículo tenha tendên
cia para ir para a esquerda ou
direita.
Guie sempre com todos os pneus à pressão recomendada a frio.
Economia
As pressões de pneus incorrectas po-
dem causar o aparecimento de zonas
de desgaste desiguais no piso dos
pneus. Estas zonas de desgaste anor-
mal reduzem o tempo de vida do piso
e obrigam a uma substituição mais
rápida dos pneus. A pressão baixa
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também aumenta a resistência dos
pneus à rotação e resulta num maior
consumo de combustível.
Conforto da Condução e
Estabilidade do Veículo
Uma pressão correcta dos pneus con-
tribui para uma condução confortá
vel. Uma pressão demasiado alta pro-
voca uma condução com vibração
desagradável e desconfortável.
PRESSÃO DOS PNEUS
A pressão de enchimento apropriada
dos pneus a frio está indicada no pilar
B da porta do condutor ou na extre-
midade traseira da porta do condutor.
Alguns veículos poderão ter informa-
ções suplementares sobre a pressão
dos pneus para cargas inferiores à
carga máxima. Essas condições de
pressão poderão ser consultadas na
secção "Informações Suplementares
Sobre a Pressão dos Pneus" deste ma-
nual.
A pressão deve ser verificada e ajus-
tada e, uma vez por mês, os pneus
devem ser inspeccionados para detec-
tar eventuais sinais de desgaste oudanos visíveis. Utilize um manómetro
de bolso de boa qualidade para veri-
ficar a pressão dos pneus. Não deter-
mine se os pneus estão devidamente
cheios apenas por uma verificação vi-
sual. Os pneus radiais poderão pare-
cer que estão devidamente cheios,
mesmo quando não estão.
CUIDADO!
Depois de inspeccionar ou ajustar a
pressão dos pneus, reinstale sempre
o tampão da haste da válvula. Isto
evitará que a humidade e a sujidade
entrem na haste da válvula, o que
poderia danificar a haste da vál
vula.
As pressões dos pneus especificadas
na placa referem-se sempre à "Pres-
são de Enchimento a Frio". A pressão
dos pneus a frio é definida como a
pressão dos pneus depois de o veículo
ter estado desligado durante pelo me-
nos três horas ou ter sido conduzido
menos de 1,6 quilómetros após um
período de três horas. A pressão dos pneus a frio não deve exceder os valo-
res máximos gravados na parede late-
ral do pneu.
Se o veículo estiver sujeito a grandes
diferenças da temperatura exterior,
verifique a pressão com mais frequên
cia, dado que as pressões dos pneus
variam com as mudanças de tempera-
tura.
A pressão dos pneus muda em cerca
de 7 kPa por cada 7 °C de variação na
temperatura do ar. Não se esqueça
disso quando verificar a pressão dos
pneus dentro de uma garagem, sobre-
tudo no Inverno.
Exemplo: Se a temperatura da gara-
gem = 20 °C e a temperatura exterior
= 0 °C, então a pressão dos pneus a
frio deve ser aumentada em 21 kPa, o
que equivale a 7 kPa por cada 7 °C
para esta temperatura exterior.
A pressão dos pneus pode aumentar
dos 13 para os 40 kPa em andamento.
NÃO reduza esta acumulação de pres-
são normal; caso contrário, a pressão
dos seus pneus será demasiado baixa.
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Pressões dos Pneus para
Condução a Alta Velocidade
O fabricante aconselha a conduzir a
velocidades seguras e dentro dos limi-
tes de velocidade afixados. Nos locais
onde os limites de velocidade ou as
condições permitam que o veículo seja
conduzido a altas velocidades, é
muito importante manter a pressão
correcta dos pneus. Para o funciona-
mento do veículo a alta velocidade,
poderá ser necessário aumentar a
pressão dos pneus e reduzir a carga do
veículo. Consulte o equipamento ori-
ginal ou um revendedor de pneus au-
torizado para obter as velocidades se-
guras recomendadas, cargas e
pressões dos pneus a frio.
AVISO!
É perigoso conduzir o veículo car-
regado até ao máximo a altas velo-
cidades. O esforço adicional sobre
os pneus do veículo pode causar a
respectiva falha. Pode sofrer uma
colisão grave. Não conduza um ve-
ículo carregado até à capacidade
máxima a velocidades contínuas
superiores a 120 km/h.
PNEUS RADIAISAVISO!
A combinação de pneus radiais com
outro tipo de pneus agrava o com-
portamento do veículo. A instabili-
dade pode causar uma colisão. Uti-
lize sempre os pneus radiais em
conjuntos de quatro. Não os com-
bine nunca com outros tipos de
pneus.
Os cortes e os furos nos pneus radiais
só podem ser reparados na área do
piso, devido à curvatura das paredes
laterais. Consulte um revendedor de pneus autorizado para informações
sobre reparações nos pneus radiais.
PATINAGEM DOS PNEUS
Quando o veículo estiver preso em
lama, areia, neve ou condições de
gelo, não faça girar as rodas do veí
culo a mais de 48 km/h ou mais de 30
segundos sem parar.
Para mais informações, consulte "Li-
bertar um Veículo Atascado", em
"Em Caso de Emergência".
AVISO!
A rotação elevada dos pneus pode
ser perigosa. As forças geradas pela
rotação excessiva dos pneus podem
causar danos ou falha dos mesmos.
Um pneu pode rebentar e ferir al-
guém. Não faça rodar as rodas do
veículo a mais de 48 km/h ou du-
rante mais de 30 segundos conti-
nuamente quando o veículo estiver
preso e não deixe ninguém
aproximar-se de uma roda em rota-
ção, independentemente da veloci-
dade.
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INDICADORES DO
DESGASTE DO PISO DOS
PNEUS
Os indicadores do desgaste dos pneus
estão incorporados nos pneus origi-
nais para o ajudar a determinar a
altura em que os deve substituir.
Estes indicadores estão moldados no
fundo das ranhuras do piso dos pneus.
Surgem como bandas quando a pro-
fundidade do piso alcançar os 2 mm.
Quando o piso do pneu estiver gasto
até ao indicador de desgaste do piso, o
pneu precisa de ser substituído.VIDA ÚTIL DO PNEU
A vida útil de um pneu depende de
vários factores, incluindo, entre ou-
tros:
Tipo de condução
Pressão dos pneus
Distância percorrida
AVISO!
Os pneus e o pneu sobresselente
devem ser substituídos após seis
anos, independentemente do estado
do piso. O não cumprimento deste
aviso pode resultar em falhas re-
pentinas nos pneus. Poderá perder
o controlo e ter uma colisão resul-
tando em ferimentos graves ou
morte.
Mantenha os pneus não montados
num local fresco e seco, com o mínimo
possível de exposição à luz. Proteja os
pneus do contacto com óleo, lubrifi-
cante e gasolina. PNEUS DE SUBSTITUIÇÃO
Os pneus do veículo proporcionam um
equilíbrio de muitas características. De-
vem ser verificados regularmente, no
que diz respeito ao desgaste e à correcta
pressão a frio. O fabricante aconselha a
utilização de pneus equivalentes aos
originais, em tamanho, qualidade e de-
sempenho, quando for necessária a sua
substituição (consulte a secção "Indica-
dores do Desgaste do Piso dos Pneus").
Consulte a placa de informação sobre
pneus e cargas para saber a designação
do pneu em termos de tamanho. O sím
bolo de Capacidade de Carga e Veloci-
dade dos seus pneus encontram-se no
documento/livro de registo.Recomenda-se substituir os dois
pneus dianteiros ou os dois pneus tra-
seiros como um conjunto. Substituir
apenas um pneu pode afectar seria-
mente a condução do veículo. Se al-
guma vez mudar um pneu,
certifique-se de que as especificações
correspondem às dos pneus originais.
Recomenda-se que contacte o conces-
sionário do equipamento original ou
outro concessionário autorizado para
1 — Pneu Desgastado
2 — Pneu Novo
177
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esclarecer quaisquer dúvidas que
possa ter sobre as características ou as
capacidades dos pneus. A não utiliza-
ção de pneus de substituição equiva-
lentes poderá afectar desfavoravel-
mente a segurança, o comportamento
e a marcha do veículo.AVISO!
Não use pneus ou rodas com tama-
nhos ou especificações diferentes
dos especificados para o seu veí
culo. Algumas combinações de
pneus e rodas não aprovados po-
dem alterar as dimensões da sus-
pensão e as características de de-
sempenho, resultando em
alterações na direcção, comporta-
mento e travagem do veículo. Isto
pode causar um comportamento
imprevisível e esforço adicional nos
componentes da direcção e da sus-
pensão. Poderá perder o controlo e
ter uma colisão resultando em feri-
mentos graves ou morte. Use so-
mente os tamanhos de pneus e de
rodas com capacidades de carga
aprovados para o veículo.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
Nunca utilize um pneu com um índice ou capacidade de carga in-
ferior àquele que foi original-
mente instalado no seu veículo. A
utilização de um pneu com menor
capacidade de carga pode causar
a sobrecarga do pneu e o seu mau
funcionamento. Poderá perder o
controlo e ter um acidente.
Não dotar o veículo com pneus que tenham as capacidades ade-
quadas de velocidade pode resul-
tar numa inesperada falha dos
pneus e na perda do controlo do
veículo.CUIDADO!
A substituição dos pneus originais
por outros com um tamanho dife-
rente pode resultar em leituras in-
correctas do velocímetro e do
contaquilómetros. CORRENTES PARA OS
PNEUS
Recomenda-se a utilização de cabos
Security Chain Company (SCC) Su-
per Z6 de baixo perfil (P/N SZ-139)
ou equivalentes, com os pneus 215/55
R18 95H com jantes x 7,0, desvio de
40 mm.
CUIDADO!
Para evitar danificar os pneus ou o
veículo, observe as seguintes pre-
cauções:
Devido à folga, reduzida pelas
correntes, entre os pneus e os ou-
tros componentes da suspensão, é
importante que só sejam utiliza-
das correntes em bom estado.
Correntes partidas podem causar
danos graves. Pare imediata-
mente se ouvir algum ruído que
possa indicar a quebra das cor-
rentes. Retire as partes danifica-
das da corrente antes de voltar a
utilizála.
Não ultrapasse os 70 km/h.
(Continuação)
178
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CUIDADO!(Continuação)
Conduza com cuidado e evite cur- vas apertadas e lombas, especial-
mente se o veículo estiver carre-
gado.
Instale as correntes nas rodas dianteiras tão apertadas quanto
possível e, em seguida, volte a
apertálas após ter conduzido
cerca de 0,8 km.
Não conduza por um período longo em pavimento seco.
Observe as instruções do fabri- cante das correntes relativas ao
método de instalação, velocidade
e condições de utilização. Utilize
sempre a velocidade mais baixa
sugerida pelo fabricante das cor-
rentes, caso difira da velocidade
recomendada pelo fabricante do
veículo.
Esta indicação aplica-se a todos os
dispositivos de tracção por correntes,
incluindo as correntes articuladas e de
cabo (radial). RECOMENDAÇÕES
SOBRE A ROTAÇÃO DOS
PNEUS
Os pneus dos eixos dianteiros e trasei-
ros dos veículos funcionam com car-
gas diferentes e executam diferentes
trabalhos de direcção, condução e tra-
vagem. Por estas razões, a taxa de
desgaste é desigual.
Podem reduzir-se estes efeitos através
da rotação periódica dos pneus. Os
benefícios da rotação são especial-
mente significativos nos tipos de pisos
agressivos, tais como os dos pneus
tipo todas as estações. A rotação au-
mentará a duração dos pisos, ajudará
a manter os níveis de tracção na lama,
na neve e na água e contribui para
uma marcha suave e tranquila.
Consulte o "Programa de Manuten-
ção" para obter informações acerca
dos intervalos de manutenção apro-
priados. As causas de desgaste irregu-
lar ou rápido devem ser corrigidas
antes de ser efectuada a rotação.SISTEMA DE
VERIFICAÇÃO DA
PRESSÃO DOS PNEUS
(TPMS)
O Sistema de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPMS) avisa o condutor
de uma baixa pressão nos pneus com
base no valor recomendado e indicado
na placa de indicação da pressão dos
pneus a frio do veículo.
A pressão dos pneus varia com a tem-
peratura em cerca de 7 kPa por cada
7°C. Isto significa que quando a tem-
peratura exterior desce, a pressão dos
pneus baixa. A pressão dos pneus
deve ser sempre definida com base no
valor de enchimento dos pneus a frio.
É definida como a pressão dos pneus
depois de o veículo ter estado parado
durante, pelo menos, três horas ou ter
sido conduzido menos de 1,6 km após
um período de três horas. A pressão
dos pneus a frio não deve exceder os
valores máximos gravados na parede
lateral do pneu. Para obter informa-
ções sobre como encher os pneus cor-
rectamente, consulte "Pneus – Infor-
mação Geral" na secção "Arranque e
179
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CUIDADO!(Continuação)
Depois de inspeccionar ou ajustar a pressão dos pneus, reinstale
sempre o tampão da haste da vál
vula. Isto irá impedir que a humi-
dade e a sujidade entrem na base
da válvula, o que pode danificar o
Sensor de Verificação da Pressão
dos Pneus.
NOTA:
O TPMS não foi concebido para substituir os cuidados e a manu-
tenção normais, nem para pro-
porcionar avisos relativos a uma
falha dos pneus.
O TPMS não deve ser utilizado como manómetro de pressão dos
pneus enquanto se ajusta a pres-
são dos pneus.
Conduzir com um pneu signifi- cativamente vazio leva a que o
pneu aqueça em demasia e pode
originar uma falha do pneu. O
esvaziamento em demasia tam-
bém reduz a eficiência no con-
sumo de combustível e a vida útil do pneu, podendo afectar a
condução do veículo e a capaci-
dade de travagem.
O TPMS não é um substituto para a devida manutenção dos
pneus e é responsabilidade do
condutor manter a correcta
pressão dos pneus utilizando
um manómetro exacto, mesmo
que o esvaziamento excessivo
ainda não tenha atingido o nível
para despoletar o acendimento
da "Luz de Aviso de Verificação
da Pressão dos Pneus".
As alterações sazonais da tem- peratura irão afectar a pressão
dos pneus e o sistema TPMS irá
verificar a pressão efectiva dos
pneus.
SISTEMA PREMIUM
O Sistema de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPMS) utiliza tecnologia
sem fios com sensores electrónicos
montados nas jantes para verificar os
níveis de pressão dos pneus. Os senso-
res, montados em cada roda como parte da haste da válvula, transmitem
as leituras de pressão ao Módulo Re-
ceptor.
NOTA: É particularmente impor-
tante verificar a pressão de todos
os pneus do veículo todos os meses
e manter a pressão correcta.
O TPMS é constituído pelos seguintes
componentes:
1. Módulo Receptor
2. Quatro Sensores de Verificação da
Pressão dos Pneus
3. Três módulos de activação (mon-
tados em três dos quatro poços das
rodas)
4. Várias Mensagens do Sistema de
Verificação da Pressão dos Pneus, que
são apresentadas no Centro Electró
nico de Informações do Veículo
(EVIC)
5. Luz de Aviso da Verificação da
Pressão dos Pneus
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detectada uma avaria do sistema rela-
cionada com uma avaria de localiza-
ção incorrecta de sensor. Neste caso, a
mensagem "CHECK TPM SYSTEM"
(Verificar sistema TPM) é seguida de
um gráfico com os valores de pressão
ainda apresentados. Isto indica que os
valores de pressão ainda são recebidos
pelos sensores TPM, mas estes podem
não estar localizados na posição cor-
recta do veículo. O sistema continua a
precisar de ser verificado enquanto a
mensagem "CHECK TPM SYSTEM"
(Verificar sistema TPM) for apresen-
tada.
REQUISITOS DE
COMBUSTÍVEL
Todos os motores foram concebidos
para cumprir todos os regulamentos
de emissão de gases e proporcionar
uma excelente economia de combus-
tível, sempre que utilizar gasolina sem
chumbo de alta qualidade, com um
teor mínimo de 91 octanas.
Uma leve detonação da faísca, a bai-
xas velocidades, não é prejudicialpara o veículo. Contudo, uma perma-
nente detonação pesada da faísca, a
altas velocidades, pode causar danos,
sendo necessário proceder de ime-
diato à reparação. Uma gasolina de
má qualidade pode causar problemas,
tais como um arranque difícil, perda
de potência e hesitações. Se tiver estes
problemas, tente outra marca de ga-
solina antes de efectuar a revisão do
veículo.
Mais de 40 fabricantes de automóveis
em todo o mundo publicaram e apro-
varam especificações consistentes so-
bre a gasolina (a World Wide Fuel
Charter, WWFC) que definem as pro-
priedades do combustível necessárias
para obter melhores emissões, desem-
penho do motor e durabilidade para o
seu veículo. O fabricante recomenda o
uso de gasolinas que cumpram as es-
pecificações do WWFC, se estiverem
disponíveis.
METANOL
O Álcool Metílico ou de Madeira é
utilizado numa variedade de concen-
trações, quando misturado com a ga-
solina sem chumbo. Poderá encontrarcombustíveis contendo 3% ou mais de
metanol, juntamente com outros álco
ois chamados co-solventes. Os proble-
mas que resultem da utilização de
metanol/gasolina ou misturas de eta-
nol E-85 não são da responsabilidade
do fabricante. Embora o MTBE seja
um oxigenado feito de Metanol, não
tem os efeitos negativos do Metanol.
CUIDADO!
Não utilize gasolina que contenha
Metanol ou Etanol E-85. A utiliza-
ção destas misturas pode dar ori-
gem a problemas no arranque e de
condução e danificar componentes
críticos do sistema de combustível.
ETANOL
O fabricante recomenda que o seu
veículo seja utilizado com um com-
bustível que contenha no máximo de
10% de etanol. Se comprar o seu com-
bustível num fornecedor de con-
fiança, poderá reduzir o risco de exce-
der este limite de 10% e/ou de utilizar
combustível com propriedades anor-
mais. Tenha também em atenção que
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