YAMAHA V1 2016 Notices Demploi (in French)

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Exercício prático nº 3: Embarque e equilíbrio do veículo
3. Com o cabo de paragem de emergência fixado ao pulso, colocar a chave de segurança no respec-
tivo interruptor.
4. Segurar firmemente o guiador com ambas as mãos e colocar ambos os pés no espaço dos pés.
5. Praticar diversas vezes o embarque e equilíbrio do veículo, até o operador ser capaz de manter o
equilíbrio do veículo durante todo o exercício.
Sugestões:
V1 Sport: Este veículo aquático está equipado com um degrau de embarque 1, que se pode baixar
e utilizar para ajudar ao embarque. O degrau volta automaticamente para a posição superior após o
embarque.
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Exercício prático nº 3: Embarque e equilíbrio do veículo
Exercício 2: Adriçamento (endireitamento) de um veículo virado de quilha
Não deixar o veículo virado de quilha mais do que necessário para o endireitar outra vez. Quanto
mais tempo o veículo estiver virado de quilha, mais água pode entrar para o compartimento do motor.
1. Para praticar a manobra de adriçamento, virar propositadamente o veículo de quilha.
2. Remover a chave de segurança do interruptor de paragem de emergência.
3. Nadar até à popa do veículo. Virar o veículo, puxando a tampa do conjunto bomba-tubeira com
uma mão e fazendo pressão na parede exterior com a outra mão ou com o pé.
4. Se o bombordo do veículo aquático virado estiver inclinado para cima, primeiro inclinar o veículo
aquático para que o bombordo fique para baixo, usando o seu próprio peso para pressionar o ver-
dugo para baixo. Depois, virar o veículo aquático, conforme descrito. Não rodar o veículo aquático
no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, caso contrário, pode entrar água para dentro do
motor e causar danos.
5. Colocar o motor em funcionamento e operar o veículo acima da velocidade de passo em linha tão
recta quanto possível, durante pelo menos 2 minutos para descarregar qualquer água que ainda
reste no compartimento do motor. (Consultar a secção “Veículo virado de quilha” no manual do
proprietário/operador para obter mais informações.)
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Exercício prático nº 4: Manobras à velocidade mínima de governo
Objectivo:
Familiarizar o operador com a capacidade de resposta e governo do veículo à velocidade mínima de
governo. Este exercício destina-se a ensinar diversas técnicas que serão necessárias noutras mano-
bras importantes: abicagem do veículo em terra, atracação e aproximação a objectos na água.
Aptidões a desenvolver:
Início da marcha e mudanças de rumo à velocidade mínima de governo.
Instruções:
Exercício 1: Marcha a direito e mudanças de rumo à velocidade mínima de
governo
1. Embarcar no veículo e verificar a presença de pessoas, objectos e outras embarcações na zona.
2. Colocar o motor em funcionamento e conduzir o veículo em linha recta.
3. Começar a virar, fazendo um grande “8”, com cerca de 15–21 m (50–70 ft) de comprimento. Não
aplicar acelerador durante esta manobra.
Exercício 2: Curvas de 360° à velocidade mínima de governo
1. Virar completamente o guiador para a direita ou para a esquerda. Deixar o veículo virar 360°.
2. Praticar a execução de viragens para a direita e para esquerda, até “sentir” perfeitamente o modo
como o veículo responde aos movimentos do guiador.
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Exercício prático nº 5: Manobras a velocidade de sub-planagem
Objectivo:
Neste exercício prático aprenderemos a conduzir o veículo a direito, efectuar viragem em círculos
apertados e combinar ambas estas manobras para realizar um “8”.
Aptidões a desenvolver:
Controlo do acelerador e viragens a velocidade lenta a média.
Instruções:
Controlo direccional
O controlo direccional do veículo é efectuado através do acelerador e da viragem do guiador 1.
Quando o guiador é movimentado, o ângulo da tubeira do jacto 2 é alterado, o que faz mudar o rumo
do veículo.
Como a força do jacto determina a velocidade e a direcção da viragem, o motor deve ser sempre
acelerado durante as curvas, excepto durante o seguimento do veículo a uma velocidade muito redu-
zida (velocidade mínima de governo).
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Exercício prático nº 5: Manobras a velocidade de sub-planagem
Paragem
O veículo aquático não está equipado com um sistema de travagem independente. O veículo para
pelo efeito da resistência hidráulica, após a libertação do comando do acelerador.
Quando alcançada a velocidade total, o veículo aquático para completamente cerca de 100 m
(330 pés) após o acelerador ser libertado e o motor parar. Esta distância depende de diversos fatores,
incluindo o peso bruto, o estado da superfície da água e a direção do vento. É importante lembrar que
precisa do acelerador para manobrar.
Não utilizar a marcha à ré para reduzir a velocidade ou parar o veículo aquático; esta manobra pode
provocar a perda de controlo do veículo, a ejeção dos ocupantes ou o impacto com o guiador. A mar-
cha à ré pode ser utilizada para reduzir a velocidade ou parar o veículo em manobras a baixa veloci-
dade.
Exercício 1: Marcha a direito e viragens em grandes ovais
1. Acelerar gradualmente e conduzir a direito até à velocidade de sub-planagem; depois, fazer uma
curva gradual para a direita, mantendo constante a velocidade durante a curva.
2. Repetir este exercício, desta vez para a esquerda.
3. Repetir novamente o exercício, avançando primeiro a direito e, depois, fazendo uma curva oval
completa.
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Exercício prático nº 5: Manobras a velocidade de sub-planagem
Exercício 2: Curvas circulares
1. Efectuar curvas circulares, virando para a direita. Gradualmente, diminuir os raios das curvas,
mantendo constante a velocidade do veículo.
2. Repetir o exercício, desta vez para a esquerda.
Exercício 3: Curvas em “8”
1. Combinar as manobras dos exercícios anteriores, de modo a executar uma curva em “8”.
2. Repetir o exercício, fazendo o “8” mais apertado de cada vez.
Exercício 4: Aprendizagem do efeito do acelerador na execução das curvas
1. Acelerar gradualmente com o veículo a direito até à velocidade de sub-planagem. Libertar o acele-
rador e, depois, virar o guiador completamente para a direita e para a esquerda.
2. Notar que, após a libertação do acelerador e a redução da velocidade do motor, o controlo do veí-
culo perde-se rapidamente, deixando de obedecer aos movimentos do guiador.
3. Gradualmente, aplicar novamente o acelerador e observar como o veículo responde novamente à
acção do acelerador.
Recomendações:
Para efectuar curvas apertadas a estas velocidades, aplicar mais aceleração durante a viragem do
guiador.
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Exercício prático nº 6: Aceleração máxima e paragem
Objectivo:
Este exercício destina-se a ensinar ao operador o modo de paragem do veículo.
Aptidões a desenvolver:
Paragem, operação à velocidade de planagem e paragem a partir da velocidade de planagem.
Instruções:
A libertação completa do acelerador produz apenas o impulso mínimo. Após a redução da veloci-
dade do motor, o veículo deixa de responder aos movimentos do guiador, até ser novamente aplicado
o acelerador até se atingir a velocidade mínima de governo—para controlar o veículo é preciso utilizar
o acelerador.
Exercício 1: Paragem
1. Acelerar até à velocidade de planagem e, depois, libertar o acelerador e deixar o veículo parar
completamente.
2. Fazer uma curva à velocidade mínima de governo, conforme indicado na figura.
3. Repetir várias o exercício, aumentando gradualmente a velocidade máxima.
Exercício 2: Aproximação a objectos na água
1. Escolher um ponto na água (a alguma distância do veículo) e imaginar um objecto nesse ponto.
2. Acelerar na direcção do ponto seleccionado, libertar o acelerador e reduzir o seguimento do veí-
culo, verificando se este pára antes de atingir o objecto imaginário.
3. Se o veículo não parar antes de ter atingido o objecto, olhar em todas as direcções, aplicar nova-
mente o acelerador e afastar o veículo do ponto, como se o veículo estivesse a evitar a colisão com
o objecto.
Repetir este exercício a diversas distâncias do ponto escolhido e a diversas velocidades, até o ope-
rador fixar familiarizado com o modo como a paragem e as mudanças de rumo permitem evitar a coli-
são com objectos na água.
Recomendações:
1. Se este exercício for realizado numa área apertada, reduzir a velocidade máxima utilizada na
manobra.
2. Quanto maior for a velocidade, maior é a distância necessária para parar o veículo.
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Exercício prático nº 7: Operação à velocidade de planagem
Objectivo:
Este exercício destina-se a ensinar ao operador a “sentir” e a operar o veículo a alta velocidade. O
exercício serve também para ilustrar o que acontece quando o veículo “segue de lado” ou entra em
pião parcial, devido a mudanças de rumo a alta velocidade.
Aptidões a desenvolver:
Comando do acelerador, mudanças de rumo, transferência de massa e seguimento lateral.
Instruções:
Devido às altas velocidades envolvidas nestas manobras, este exercício deve ser efectuado em
áreas desafogadas e com águas abertas, calmas e sem outras embarcações ou outros objectos na
água.
Não esquecer que para virar o veículo é necessário aplicar o acelerador.
Exercício 1: Mudanças de rumo à velocidade de planagem
1. Acelerar até à velocidade de planagem e, depois, fazer uma curva gradual.
2. Praticar as curvas em oval, com viragens para a direita e para a esquerda.
3. Repetir o exercício, começando a baixas velocidades e, depois, aumentando a velocidade, à
medida que a confiança do operador for aumentando.
Notar que o veículo deixa de se “enterrar” na água durante as viragens, como acontecia nas vira-
gens à velocidade de sub-planagem.
O veículo pode apenas efectuar curvas apertadas a determinadas velocidades de planagem.
Quando o guiador é virado mais do que o necessário, o veículo pode começar a andar “de lado” ou
a “derrapar”, não sendo possível fazer a curva mais “fechada”. Este comportamento deve-se ao facto
de que, quando o veículo “derrapa”, haver menos água aspirada para o motor e, consequentemente,
menos impulso na turbina (devido ao menor volume de água expelido pela tubeira do jacto).
Como resultado, o veículo começa a reduzir de velocidade e a virar mais gradualmente. A coloca-
ção do guiador numa posição menos extrema, permite ao veículo retomar a viragem normal.
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Exercício prático nº 7: Operação à velocidade de planagem
Exercício 2: Mudanças de rumo à velocidade de planagem
1. Acelerar até à velocidade de planagem.
2. Combinar viragens para a direita e para a esquerda, de modo a fazer diversas figuras e “8”.
3. Repetir o exercício, aumentando gradualmente a velocidade e reduzindo o raio das curvas. Não
tentar atingir os resultados finais logo nas primeiras tentativas.
Recomendações:
1. Conhecer o modo de resposta do veículo a baixa velocidade, antes de tentar manobras a velocida-
des mais elevadas.
2. À velocidade de planagem é possível efectuar viragens mais apertadas.
3. Não esquecer que, como com qualquer outro veículo, quanto maior for a velocidade, maior será
também a distância necessária para parar.
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Exercício prático nº 8: Cruzamento de esteiras e ondulação
Nem sempre o mar se encontra “chão”, i.e., sem ondulação. O mais provável é existir sempre
alguma ondulação, quer natural, quer provocada pelo seguimento de outras embarcações (esteira),
etc. Nestas condições de operação, não é possível indicar um exercício específico, sendo somente for-
necidas informações sobre o modo de actuação quando o veículo se cruzar com ondulação e esteiras.
A melhor maneira cruzar a ondulação e as esteiras é evitar os saltos excessivos - tanto para o ope-
rador como para o veículo. O cruzamento de pequenas ondas e esteiras é sempre mais fácil do que as
grandes vagas e as esteiras de água profundas.
O cruzamento de esteiras profundas provoca um maior ressalto do que o cruzamento de esteiras e
ondas menos elevadas.
Para cruzar uma esteira ou uma onda, alterar a velocidade e seleccionar o ângulo de ataque à onda
ou à esteira. Normalmente, para reduzir o ressalto, a esteira deve ser cruzada a baixa velocidade e na
diagonal.
Outros dois aspectos a ter em conta durante a condução do veículo.
A primeira é que o cruzamento de um grupo de ondas ou esteiras múltiplas é mais difícil do que cru-
zar apenas uma onda ou uma esteira.
A segunda é que, quando se corta a onda ou a esteira na diagonal, o veículo tenta afastar-se da
ondulação.
Quando a ondulação é cruzada num ângulo de 45°, esta acção de afastamento pode ser facilmente
notada, mas com um ângulo menor, digamos de 10°, o afastamento pode ser muito forte. Nestas con-
dições, o operador deve estar preparado para controlar e equilibrar o veículo, conforme necessário.
Recomendações:
1. Segurar o guiador com firmeza e manter sempre ambos os pés no piso do veículo.
2. Reduzir a velocidade, antes de cruzar ondas ou esteiras.
3. Cruzamento de ondas ou esteiras na diagonal.
4. Ao atingir o pico das ondas, levantar o corpo do banco do veículo, de modo a que o impacto seja
absorvido pelos joelhos.
5. Não operar o veículo com o queixo ou peito junto do guiador. O operador pode bater com o peito
no corpo do veículo ou guiador, o que pode provocar lesões corporais.
6. Não operar o veículo em águas agitadas.
7. Não operar o veículo em más condições atmosféricas.
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