ABS FIAT 500X 2017 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
[x] Cancel search | Manufacturer: FIAT, Model Year: 2017, Model line: 500X, Model: FIAT 500X 2017Pages: 300, PDF Size: 10.24 MB
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LER OBRIGATORIAMENTE!
ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVELMotores a gasolina: abastecer o veículo apenas com gasolina sem chumbo com número de octanas (RON) não inferior a 95, conforme a
especificação europeia EN228. Não utilizar gasolinas contendo Metanol ou Etanol E85. A utilização destas misturas pode provocar problemas
de arranque e guiabilidade, para além de danificar componentes essenciais para o sistema de alimentação.
Para mais pormenores sobre a utilização do combustível correto, consultar o parágrafo “Abastecimento do veículo” no capítulo "Arranque e
condução".
Motores Diesel: abastecer o veículo apenas com gasóleo para autotracção conforme a especificação europeia EN590. A utilização de
outros produtos ou misturas pode danificar irreversivelmente o motor, com a consequente anulação da garantia pelos danos causados.
Para mais pormenores sobre a utilização do combustível correto, consultar o parágrafo “Abastecimento do veículo” no capítulo "Arranque e
condução".
ARRANQUE DO MOTOR
Versões equipadas com caixa manual (motores a gasolina): certificar-se de que o travão de estacionamento está engatado, posicionar a
alavanca das mudanças em ponto morto, carregar a fundo no pedal da embraiagem, sem carregar no acelerador; em seguida, rodar a chave
de ignição para AVV ou premir o botão do dispositivo de arranque; soltar a chave ou o botão assim que o motor arrancar.
Versões equipadas com caixa manual (motores Diesel): certificar-se de que o travão de estacionamento está engatado, posicionar a
alavanca das mudanças em ponto morto, carregar a fundo no pedal da embraiagem, sem carregar no acelerador; em seguida, rodar a chave
de ignição para MAR e aguardar que a luz avisadora
se apague. Colocar a chave de ignição em AVV ou premir o botão do dispositivo de
arranque; soltar a chave ou o botão assim que o motor tiver arrancado.
Versões equipadas com caixa automáica: certificar-se de que o travão de estacionamento está engatado e que a alavanca das mudanças
está na posição P (Estacionamento) ou N (Ponto morto), carregar no pedal do travão sem carregar no acelerador; em seguida, rodar a chave
de ignição para a posição AVV ou premir o botão do dispositivo de arranque; soltar a chave ou o botão assim que o motor arrancar.
ESTACIONAMENTO SOBRE MATERIAL INFLAMÁVEL
Durante o funcionamento, a panela catalítica atinge temperaturas elevadas. Por isso, não estacionar o veículo em cima de erva, folhas secas,
agulhas de pinheiro ou outro material inflamável: perigo de incêndio.
RESPEITO PELO AMBIENTE
O veículo está equipado com um sistema que permite um diagnóstico contínuo dos componentes relacionados com as emissões para garantir
um melhor respeito pelo ambiente.
EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS ACESSÓRIOS
Se, depois da compra do veículo, desejar instalar acessórios que necessitem de alimentação elétrica (com o risco de descarregar
gradualmente a bateria), dirija-se à Rede de Assistência Fiat que avaliará a absorção elétrica total e verificará se o sistema do veículo está em
condições de sustentar a carga necessária.
MANUTENÇÃO PROGRAMADA
Uma correta manutenção permite conservar inalterados no tempo os rendimentos do veículo e as características de segurança, respeitando o
ambiente e mantendo baixos os custos de funcionamento.
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Luz avisadora O que significa?
SISTEMA iTPMS
Avaria do sistema iTPMS
A luz avisadora acende-se quando é detetada uma avaria no sistema iTPMS. Caso sejam montadas uma
ou mais rodas sem sensor, no display será visualizada uma mensagem de aviso, até serem
restabelecidas as condições iniciais.
AVISO Não prosseguir o andamento com um ou mais pneus vazios, dado que a condução do veículo
pode estar comprometida. Parar o veículo evitando travagens e viragens bruscas. Proceder à reparação
imediata através do kit de reparação dos pneus apropriado (consultar o parágrafo “Kit Fix&Go automatic”
no capítulo “Em emergência”) e dirigir-se o mais breve possível à Rede de Assistência Fiat.
Pressão dos pneus insuficiente
A luz avisadora acende-se, juntamente com a mensagem exibida no display, para assinalar que a
pressão dos pneus é inferior ao valor recomendado e/ou que se está a verificar uma lenta perda de
pressão. Nestes casos, podem não estar garantidas a melhor duração do pneu e um consumo de
combustível ideal.
Em qualquer condição na qual no display seja visualizada a mensagem específica, consultar
OBRIGATORIAMENTE o parágrafo "Rodas" do capítulo "Dados técnicos", respeitando escrupulosamente
as indicações nele contidas.
Uma vez restabelecidas as normais condições de utilização do veículo, efetuar o procedimento de
"Reset".
AVISO Não prosseguir a marcha com um ou mais pneus vazios, dado que a condução do veículo pode
ser comprometida. Parar o veículo evitando travagens e viragens bruscas.
AVARIA DO SISTEMA ABS
A luz avisadora acende-se quando o sistema ABS se encontra ineficiente. Neste caso, o sistema de
travagem mantém a sua eficácia inalterada, mas sem as potencialidades oferecidas pelo sistema ABS.
Proceder com prudência e dirigir-se o mais rapidamente possível à Rede de Assistência Fiat.
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CONHECIMENTO DO QUADRO DE INSTRUMENTOS
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SISTEMAS DE
SEGURANÇA ATIVA
No veículo estão presentes os seguin-
tes dispositivos de segurança activa:
ABS (Anti-lock Braking System);
DTC (Drag Torque Control);
ESC (Electronic Stability Control);
TC (Traction Control);
PBA (Panic Brake Assist);
HHC (Hill Hold Control);
DST (Dynamic Steering Torque);
ERM (Electronic Rollover Mitigation);
TSC (Trailer Sway Control).
Para o funcionamento dos sistemas,
consultar as páginas descritas de se-
guida.
SISTEMA ABS (Anti-lock
Braking System)
Trata-se de um sistema, parte inte-
grante do sistema de travagem, que
evita, com quaisquer condições do piso
da estrada e de intensidade da acção
de travagem, o bloqueio e a conse-
quente patinagem de uma ou mais ro-
das, garantindo, deste modo, o con-
trolo do veículo mesmo nas travagens
de emergência e optimizando os espa-
ços de travagem.
O sistema intervém na travagem,
quando as rodas estão próximas do
bloqueio, tipicamente em condições de
travagens de emergência ou em condi-ções de baixa aderência, onde os blo-
queios podem ser mais frequentes.
O sistema aumenta também a controla-
bilidade e estabilidade do veículo se a
travagem se verificar numa superfície
com aderência diferenciada entre as
rodas do lado direito e do lado es-
querdo ou nas curvas.
Completa o sistema, o sistema EBD
(Electronic Braking force Distribution),
que permite repartir a acção de trava-
gem entre as rodas dianteiras e trasei-
ras.
Intervenção do sistema
A intervenção do ABS é detetável atra-
vés de uma ligeira pulsação do pedal
do travão, acompanhada de ruído: este
é um comportamento perfeitamente
normal do sistema em fase de interven-
ção.
31) 32) 33) 34) 35) 36) 37)
SISTEMA DTC (Drag
Torque Control)
O Sistema DTC (Drag Torque Control)
previne o possível bloqueio das rodas
motrizes que se verifica no caso, por
exemplo, de libertação imprevista do
pedal do acelerador ou de brusca redu-
ção de velocidade efetuadas em condi-
ções de baixa aderência. Nestas condi-
ções, o efeito de travagem do motor
pode provocar a patinagem das rodasmotrizes e a consequente perda de
estabilidade do veículo. Nestas situa-
ções, o sistema DTC intervém dando
novamente binário ao motor, a fim de
conservar a estabilidade e aumentar a
segurança do veículo.
SISTEMA ESC
(Electronic Stability
Control)
O sistema ESC melhora o controlo di-
reccional e a estabilidade do veículo
sob diversas condições de condução.
O sistema ESC corrige a subviragem e
a sobreviragem do veículo, repartindo a
travagem nas rodas de modo apro-
priado. Além disso, também o binário
distribuído pelo motor pode ser redu-
zido de modo a manter o controlo do
veículo.
O sistema ESC utiliza os sensores ins-
talados no veículo para interpretar a
trajectória que o condutor pretende
seguir e compara-a com a trajectória
do veículo. Quando a trajectória dese-
jada e a trajectória real se afastarem, o
sistema ESC intervém comparando a
subviragem ou a sobreviragem do veí-
culo.
Sobreviragem: verifica-se quando o
veículo está a rodar mais do que o
suposto relativamente ao ângulo do
volante programado.
Sobreviragem: verifica-se quando o
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SEGURANÇA
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veículo está a rodar mais do que o
suposto relativamente ao ângulo do
volante programado.
Intervenção do sistema
A intervenção do sistema é assinalada
pela intermitência da luz avisadora
no quadro de instrumentos, para
informar o condutor que o veículo está
em condições críticas de estabilidade e
aderência.
38) 39) 40) 41) 42)
SISTEMA TC
(Traction Control)
O sistema intervém automaticamente
em caso de patinagem, de perda de
aderência em piso molhado (aquapla-
ning), aceleração em pisos escorrega-
dios, com neve ou gelo, etc. de uma ou
ambas as rodas motrizes. Em função
das condições de patinagem, são acti-
vadas duas lógicas de controlo diferen-
tes:
se a patinagem interessar a ambas
as rodas motrizes, o sistema ASR
intervém reduzindo a potência
transmitida pelo motor;
se a patinagem disser respeito
apenas a uma das rodas motrizes,
activa-se a função BLD (Brake Limited
Differential) travando automaticamente
a roda que patina (é simulado o
comportamento de um diferencialautobloqueante). Isto provocará um
aumento de transferência de binário
motor na roda que não está a patinar.
Esta função permanece activa mesmo
se se seleccionarem as modalidades
"Sistemas parcialmente desactivados"
e "Sistemas desactivados" (consultar as
páginas seguintes).
Intervenção do sistema
A intervenção do sistema é assinalada
pela intermitência da luz avisadora
no quadro de instrumentos, para
informar o condutor que o veículo está
em condições críticas de estabilidade e
aderência.
43) 44) 45) 46) 47)
SISTEMA PBA
(Panic Brake Assist)
O sistema PBA foi concebido para opti-
mizar a capacidade de travagem do
veículo durante uma travagem de emer-
gência.
O sistema reconhece a travagem de
emergência monitorizando a velocidade
e a força com que é premido o pedal
do travão e, consequentemente, aplica
a pressão ideal aos travões. Isto pode
ajudar a reduzir os espaços de trava-
gem: o sistema PBA completa, por-
tanto, o sistema ABS.
A assistência máxima do sistema PBA
obtém-se carregando muito rapida-mente no pedal do travão. Além disso,
para obter a máxima funcionalidade do
sistema, é necessário carregar conti-
nuamente no pedal do travão durante a
travagem, evitando carregar intermiten-
temente. Não reduzir a pressão no pe-
dal do travão até a travagem deixar de
ser necessária.
O sistema PBA desactiva-se quando se
solta o pedal do travão.
48) 49) 50)
SISTEMA HHC
(Hill Hold Control)
É parte integrante do sistema ESC e
facilita o arranque nas subidas,
ativando-se automaticamente nos ca-
sos seguintes:
nas subidas: veículo estacionado
em estrada com inclinação superior a
5%, motor ligado, travão premido e
caixa de velocidades em ponto morto
ou uma velocidade diferente da
marcha-atrás engatada;
nas descidas: veículo estacionado
em estrada com inclinação superior a
5%, motor ligado, travão premido e
marcha-atrás engatada.
Na fase de arranque, a centralina do
sistema ESC mantém a pressão de
travagem nas rodas até ao alcance do
binário do motor necessário à partida
ou, em todo o caso, por um tempo má-
ximo de 2 segundos, permitindo deslo-
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car facilmente o pé direito do pedal do
travão para o acelerador.
Passados os 2 segundos, mesmo que
não tenha sido efectuado o arranque, o
sistema desativa-se automaticamente,
libertando gradualmente a pressão de
travagem. Durante esta fase de largada
é possível ouvir um ruído típico de de-
sengate mecânico dos travões, que
indica o movimento iminente do veí-
culo.
51) 52)
SISTEMA DST (Dynamic
Steering Torque)
A função DST aproveita a integração do
sistema ESC com a direcção assistida
eléctrica para aumentar o nível de se-
gurança de todo o veículo.
Em situações críticas (travagem em
pisos com aderência diferenciada), o
sistema ESC, através da função DST,
comanda à direcção a actuação de um
contributo adicional de binário no vo-
lante destinado a sugerir ao condutor a
manobra mais correcta.
A acção coordenada dos travões e da
direcção aumenta a sensação de segu-
rança e de controlo do veículo.
53)
SISTEMA ERM
(Electronic Rollover
Mitigation)
O sistema monitoriza a tendência para
a elevação das rodas do solo caso o
condutor efectue manobras extremas,
tais como evitar subitamente um obstá-
culo, sobretudo em condições de es-
trada não ideais.
Se se verificarem estas condições, o
sistema, ao intervir nos travões e na
potência do motor, limita a possibili-
dade de as rodas se levantarem do
solo. No entanto, não é possível evitar a
tendência para o capotamento do veí-
culo se o fenómeno se dever a causas
como a condução em elevadas inclina-
ções laterais, o choque contra objectos
ou outros veículos.
54)
SISTEMA TSC (Trailer
Sway Control)
O sistema utiliza uma série de sensores
localizados no veículo para identificar
uma excessiva guinada do reboque e
tomar as precauções necessárias para
pará-lo.
Para contrabalançar o efeito da gui-
nada do reboque, o sistema pode redu-
zir a potência do motor e intervir nas
rodas em questão. O sistema TSCactiva-se automaticamente uma vez
detectada a guinada excessiva do re-
boque.
Intervenção do sistema
Quando o sistema está activo, no qua-
dro de instrumentos começa a piscar a
luz avisadora
, a potência do motor
reduz-se e pode sentir-se uma trava-
gem em cada roda, a seguir à tentativa
de parar a guinada do reboque.
55) 56)
AVISO
31)Quando o ABS intervier, e se sentirem
as pulsações do pedal do travão, não
aliviar a pressão, mas manter o pedal
totalmente premido sem receio; desta
forma, obtém-se um espaço de travagem
ideal, compativelmente com as condições
do piso da estrada.
32)Para ter a máxima eficiência do
sistema de travagem, é necessário um
período de assentamento de aprox.
500 km: durante este período, é
aconselhável não efetuar travagens
demasiado bruscas, repetidas e
prolongadas.
33)Se o ABS intervém, é sinal que se está
a atingir o limite de aderência entre os
pneus e o piso da estrada: é necessário
reduzir a velocidade para adaptar a
marcha à aderência disponível.
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SEGURANÇA
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34)O sistema ABS não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência obtenível das condições da
estrada.
35)O sistema ABS não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
36)As capacidades do sistema ABS
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a própria segurançaeados
outros.
37)Para o correto funcionamento do
sistema ABS é indispensável que os pneus
sejam da mesma marca e do mesmo tipo
em todas as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e dimensões
prescritas.
38)O sistema ESC não pode modificar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência dependente das condições da
estrada.
39)O sistema ESC não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva e
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning.
40)As capacidades do sistema ESC
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a própria segurançaeade
terceiros.
41)Para o correto funcionamento do
sistema ESC, é indispensável que os
pneus sejam da mesma marca e do
mesmo tipo em todas as rodas, em
perfeitas condições e principalmente do
tipo e das dimensões prescritas.42)As prestações do sistema ESC não
devem induzir o condutor a correr riscos
inúteis e injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às condições
do piso da estrada, à visibilidade e ao
trânsito. A responsabilidade pela a
segurança na estrada pertence sempre ao
condutor.
43)Para o funcionamento correto do
sistema TC, é indispensável que os pneus
sejam da mesma marca e do mesmo tipo
em todas as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e das dimensões
prescritas.
44)As prestações do sistema TC não
devem induzir o condutor a correr riscos
inúteis e injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às condições
do piso da estrada, à visibilidade e ao
trânsito. A responsabilidade pela a
segurança na estrada pertence sempre ao
condutor.
45)O sistema TC não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência que se pode obter das
condições da estrada.
46)O sistema TC não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
47)As capacidades do sistema TC nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
própria segurançaeadeterceiros.
48)O sistema PBA não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência que se pode obter das
condições da estrada.49)O sistema PBA não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
excessiva velocidade em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
50)As capacidades do sistema PBA
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a segurança do próprio
condutor, dos outros ocupantes presentes
a bordo do veículo e de todos os outros
utilizadores da estrada.
51)O sistema Hill Hold Control não é um
travão de estacionamento, portanto não
abandonar o veículo sem ter acionado o
travão de estacionamento elétrico,
desligado o motor e engatado a primeira
velocidade, estacionando o veículo em
condições de segurança (para mais
informações, consultar o parágrafo
"Estacionamento" no capítulo "Arranque e
condução").
52)Podem existir situações em pequenas
inclinações (inferiores a 8%), em condições
de veículo carregado, em que o sistema
Hill Hold Control pode não se ativar,
provocando um ligeiro recuo, e
aumentando o risco de uma colisão com
um outro veículo ou objeto. A
responsabilidade pela a segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
53)O DST constitui um auxílio à condução
e não substitui o condutor na
responsabilidade da condução do veículo.
54)As prestações de um veículo equipado
com ERM nunca devem ser postas à prova
de modo incauto e perigoso, podendo
colocar em perigo a segurança do
condutor e de outras pessoas.
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SISTEMAS DE
PROTEÇÃO PARA
CRIANÇAS
TRANSPORTAR
CRIANÇAS EM
SEGURANÇA
76) 77) 78) 79)
Para uma maior protecção em caso de
choque, todos os ocupantes devem
viajar sentados e protegidos pelos ade-
quados sistemas de retenção, incluindo
recém-nascidos e crianças!
Esta prescrição é obrigatória, conforme
a directiva 2003/20/CE, em todos os
países membros da União Europeia.
As crianças de estatura inferior a
1,50 metros, até 12 anos de idade, de-
vem ser protegidas com dispositivos de
retenção adequados e alojadas nos
lugares posteriores.
As estatísticas sobre os acidentes indi-
cam que os bancos posteriores ofere-
cem maior garantia de segurança para
as crianças.
As crianças, em relação aos adultos,
têm a cabeça proporcionalmente maior
e mais pesada relativamente ao resto
do corpo, enquanto que os músculos e
a estrutura óssea não estão totalmente
desenvolvidos. São necessários por-
tanto, para a sua correcta retenção em
caso de colisão, sistemas diferentesdos cintos de segurança dos adultos,
para reduzir ao mínimo o risco de le-
sões em caso de acidente, travagem
ou manobra repentina.
As crianças devem sentar-se de forma
segura e confortável. De acordo com
as caraterísticas das cadeirinhas utiliza-
das, é recomendável manter o mais
tempo possível (pelo menos até
3-4 anos de idade) as crianças em ca-
deirinhas viradas no sentido contrário
ao de andamento, já que esta é a posi-
ção mais protetora em caso de colisão.
A escolha do dispositivo de retenção
para crianças mais adequado a utilizar
é feita com base no peso e nas dimen-
sões da criança. Existem diferentes
tipos de sistemas de retenção para
crianças, que podem ser fixados ao
veículo através dos cintos de segu-
rança, ou através das ancoragens
ISOFIX/i-Size.
É recomendável escolher sempre o sis-
tema de retenção mais adequado à
criança; para isso, convida-se a consul-
tar sempre o Manual de Uso e Manu-
tenção fornecido com a cadeirinha para
garantir que é do tipo adequado à
criança a que se destina.
Na Europa as características dos siste-
mas de retenção das crianças são re-
gulamentadas pela norma ECE-R44,que os divide em cinco grupos de
peso:
Grupo Faixas de peso
Grupo 0 até 10 kg de peso
Grupo 0+ até 13 kg de peso
Grupo 1 9-18 kg de peso
Grupo 2 15-25 kg de peso
Grupo 3 22 - 36 kg de peso
À norma ECE-R44 juntou-se recente-
mente o regulamento ECE R-129, que
define as características das novas ca-
deirinhas i-Size (consultar o parágrafo
"Idoneidade dos bancos do passageiro
para a utilização das cadeirinhas i-Size"
para mais informações a respeito).
Todos os dispositivos de retenção de-
vem indicar os dados de homologação,
junto com a marca de controlo, numa
etiqueta fixada firmemente na cadeiri-
nha, a qual não deve ser absoluta-
mente removida.
Na Lineaccessori MOPAR
®, estão dis-
poníveis cadeirinhas para crianças ade-
quadas a cada grupo de peso.
Recomenda-se esta selecção, dado
que foram concebidas e experimenta-
das especificamente para os veículos
Fiat.
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104)É perigoso deixar o motor a funcionar
em locais fechados. O motor consome
oxigénio e liberta dióxido de carbono,
óxido de carbono e outros gases tóxicos.
105)Enquanto o motor não estiver ligado,
o servofreio não está ativo; por isso, é
necessário exercer um esforço no pedal do
travão muito maior do que o habitual.
106)Evitar o arranque por empurrão,
reboque ou tirando partido das descidas.
Estas manobras poderão danificar a
panela catalítica.ATENÇÃO
31)No primeiro período de utilização, ou
seja, nos primeiros 1600 km, é
aconselhável não solicitar ao veículo as
máximas performances (por ex., excessivas
acelerações, percursos muito prolongados
em regimes máximos, travagens
excessivamente intensas, etc.).
32)Com o motor parado, não deixar o
dispositivo de arranque na posição MAR
para evitar que uma inútil absorção de
corrente descarregue a bateria.
33)A "aceleradela" antes de parar o motor
não serve de nada, provoca um consumo
inútil de combustível e, especialmente para
os motores com turbocompressor, é
prejudicial.
34)O acendimento da luz avisadora
no modo intermitente após o arranque
ou durante um arrastamento prolongado
assinala uma anomalia no sistema de
pré-aquecimento das velas. Se o motor
arrancar, o veículo pode ser utilizado
normalmente, mas é necessário dirigir-se o
mais rapidamente possível à Rede de
Assistência Fiat.
ESTACIONAMENTO
Ao sair do veículo, retirar sempre a
chave do dispositivo de arranque.
Em caso de paragem e abandono do
veículo, proceder do seguinte modo:
engatar a velocidade (a 1aem
subida ou a marcha-atrás em descida)
e deixar as rodas viradas;
desligar o motor e acionar o travão
de mão elétrico.
Se o veículo for estacionado em inclina-
ções acentuadas, é igualmente reco-
mendável bloquear as rodas com uma
cunha ou um calço.
Nas versões equipadas com caixa de
velocidades automática ou caixa auto-
mática de embraiagem dupla, antes de
soltar o pedal do travão, aguardar que
no display seja visualizada a letra P.
ATENÇÃO NUNCA abandonar o veí-
culo com a caixa em ponto morto (ou,
nas versões equipadas com caixa de
velocidades automática ou caixa de
velocidades de embraiagem dupla,
sem ter primeiro posicionado a ala-
vanca das mudanças em P).
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ATENÇÃO É perigoso deixar o disposi-
tivo ativado quando não estiver a ser
utilizado: existe o risco de o programar
inadvertidamente e de perder o con-
trolo do veículo devido a um excesso
de velocidade imprevisto.
Desativação
Com o dispositivo ativo, para o desati-
var, prima e solte o botão
. No dis-
play será visualizada uma mensagem
específica.
DEFINIÇÃO DA
VELOCIDADE DESEJADA
O dispositivo pode ser definido apenas
com velocidade superior a 30 km/h (ou
valor equivalente em milhas) e inferior a
160 km/h (ou valor equivalente em
milhas).
Quando o veículo atingir a velocidade
desejada, premir e soltar o botão SET +
ou SET – para definir a velocidade paraa velocidade atual: no display será
apresentada a velocidade definida. Em
seguida, levantar o pé do pedal do ace-
lerador.
Com o sistema programado, o ícone
dedicado no display (ver parágrafo an-
terior) é de cor branca nas versões com
display de uma só cor e de cor verde
nas versões com display a cores.
AVISO Carregando no pedal do acele-
rador, a velocidade do veículo pode
ultrapassar o valor definido.
Mantendo o acelerador premido:
aparece no display, durante alguns
segundos, uma mensagem específica;
o dispositivo não conseguirá
controlar a distância entre o veículo e o
da frente. Neste caso, a velocidade
apenas será determinada pela posição
do pedal do acelerador.
Ao soltar o pedal do acelerador, o dis-
positivo voltará ao funcionamento nor-
mal.
O sistemanãopode ser programado
quando se carrega no pedal do
travão;
quando os travões estão
sobreaquecidos;
quando se tiver acionado o travão de
mão elétrico;
quando a alavanca das mudanças
está na posição P (estacionamento), R
(marcha-atrás) ou N (ponto morto)(versões com caixa automática ou caixa
automática de embraiagem dupla);
quando a alavanca das mudanças
está na posição R (marcha-atrás), em
ponto morto ou em 1
a(primeira
mudança engatada) (versões com caixa
manual);
quando se carrega na embraiagem
(versões com caixa manual);
quando as rotações do motor
chegam acima de um limiar máximo
(tanto versões com caixa manual como
versões com caixa automática/caixa
automática de embraiagem dupla) ou
abaixo de um limiar mínimo (apenas
versões com caixa manual);
quando a velocidade do veículo não
está dentro da gama de velocidade
definida;
quando está em curso, ou se
acabou de concluir, uma intervenção
do sistema ESC (ou ABS ou outros
sistemas de controlo de estabilidade);
quando o sistema ESC está
desativado;
quando está em curso uma
intervenção de travagem automática
por parte do sistema Full Brake Control
(se presente);
quando o Speed Limiter está ativo;
quando o Cruise Control eletrónico
está ativo;
em caso de avaria do respetivo
dispositivo;
102J0A0917C
136
ARRANQUE E CONDUÇÃO
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Se o veículo continuar a ultrapassar a
linha da faixa de rodagem sem que o
condutor intervenha, no quadro de ins-
trumentos será também visualizada a
luz avisadora
(ou o ícone no display)
para avisar o condutor para voltar a
colocar o veículo dentro dos limites da
própria faixa de rodagem.
ADVERTÊNCIA O sistema monitoriza a
presença das mãos do condutor no
volante. Caso não seja detectada a
presença, o sistema fornece uma sinali-
zação acústica e desactiva-se até à
reactivação através da pressão do bo-
tão específico (consultar indicações
abaixo).
Se for detectado um único limite da
faixa de rodagem e o veículo a ultra-
passar sem a voluntariedade do condu-
tor (indicador de direcção não acti-
vado), no quadro de instrumentos será
visualizada a luz avisadora
(ou o
ícone no display) para avisar o condutor
para voltar a colocar o veículo dentro
dos limites da própria faixa de roda-
gem. Neste caso, a advertência táctil
(vibração no volante) não é fornecida.
ACTIVAÇÃO/
DESACTIVAÇÃO DO
SISTEMA
O sistema Lane Assist pode ser acti-
vado / desactivad através do botão A
fig. 106, localizado na alavanca
esquerda.
A cada arranque do motor, o sistema
mantém o estado de activação pre-
sente na anterior paragem.
Em algumas versões, é visualizada uma
mensagem no display dedicada à acti-
vação e à desactivação.
Condições de activação
Após ter sido activado, o sistema
torna-se activo exclusivamente ao
verificarem-se as seguintes condições:
o condutor mantém pelo menos uma
mão no volante;
a velocidade do veículo está
compreendida entre 60 km/h e
180 km/h;
as linhas de delimitação da faixa de
rodagem são perfeitamente visíveis em
ambos os lados;
as condições de visibilidade são
adequadas;
a estrada é rectilínea ou apresenta
curvas de amplo raio;
se mantém uma distância de
segurança adequada do veículo que
está à frente;
o indicador de direcção (de
abandono da faixa de rodagem) não
está activado;
as linhas de delimitação da faixa de
rodagem estão perfeitamente visíveis
em ambos os lados (exclusivamente
para activação da advertência táctil).
NOTA O sistema não aplica a vibração
no volante sempre que é activado um
sistema de segurança (travões, sistema
ABS, sistema ASR, sistema ESC, sis-
tema Full Brake Control, ecc.).
ATENÇÃO
57)Cargas salientes posicionadas no
tejadilho do veículo podem interferir com o
correto funcionamento da câmara. Por
isso, antes de arrancar, certificar-se de que
a carga está bem arrumada, para não
tapar o campo de ação da câmara.
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