Abarth 500 2016 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: ABARTH, Model Year: 2016, Model line: 500, Model: Abarth 500 2016Pages: 215, PDF Size: 15.94 MB
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❒os pneus envelhecem, mesmo se
pouco utilizados. A presença de
gretas na borracha da faixa de
rolamento e nos flancos do pneu
constitui um sinal de envelhecimento.
Em todo o caso, se os pneus
tiverem sido montados há mais de 6
anos, é necessário que sejam
controlados por pessoal
especializado. Controlar igualmente
com especial cuidado a roda
sobresselente;
❒em caso de substituição, montar
sempre pneus novos, evitando os de
proveniência duvidosa;
❒ao substituir um pneu, convém
substituir também a válvula de
enchimento;
❒para permitir um consumo uniforme
entre os pneus anteriores e os
posteriores, é aconselhável a troca
dos pneus a cada 10-15 mil
quilómetros, mantendo-os do
mesmo lado do veículo para não
inverter o sentido de rotação.
AVISO
140) Lembrar-se que o
comportamento em estrada do
veículo depende da correcta
pressão de enchimento dos
pneus.
141) Uma pressão demasiado baixa
provoca um sobreaquecimento do
pneu, com possibilidade de graves
danos no próprio pneu.
142) Não efectuar a troca de pneus
em cruz, deslocando-os do lado
direito para o esquerdo, e
vice-versa.
143) Não efectuar tratamentos de
pintura das jantes em liga leve,
uma vez que necessitam de
temperaturas superiores a 150°C.
As características mecânicas
das rodas podem ficar
comprometidas.
TUBAGENS DE
BORRACHA
Para a manutenção dos tubos flexíveis
de borracha do sistema dos travões
e de alimentação, seguir
minuciosamente quanto indicado no
“Plano de Manutenção Programada”
neste capítulo.
De facto, o ozono, as temperaturas
altaseaprolongada ausência de
líquido no sistema podem causar o
endurecimento e a ruptura das
tubagens, com possíveis fugas de
líquido. É, portanto, necessário efectuar
um controlo atento.
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LIMPA
PÁRA-BRISAS/
LIMPA-ÓCULO
POSTERIOR
ESCOVAS
Substituir as escovas se a borracha
estiver deformada ou gasta. Em todo o
caso, recomendamos que as substitua
cerca de uma vez por ano.
144)
Algumas simples precauções podem
reduzir a possibilidade de danos nas
escovas:
❒em caso de temperaturas abaixo de
zero, certificar-se de que o gelo não
tenha prendido a parte em borracha
contra o vidro. Se necessário,
desbloquear com um produto
antigelo;
❒remover a neve eventualmente
acumulada no vidro: além de
proteger as escovas, evita-se
esforçar e sobreaquecer o motor
eléctrico;
❒não accionar os limpa-pára-brisas e
o limpa-óculo-posterior com os
vidros secos.SUBSTITUIÇÃO DAS
ESCOVAS DO LIMPA
PÁRA-BRISAS
Proceder do seguinte modo:
❒elevar o braço A fig. 130 do limpa
pára-brisas e posicionar a escova
de modo a formar um ângulo de 90º
com o próprio braço;
❒premir o botão A e extrair do braço B
fig. 130 a escova C fig. 130;
❒reintroduzir a nova escova
certificando-se de que a mesma
fique bloqueada.SUBSTITUIÇÃO DA
ESCOVA DO
LIMPA-ÓCULO
POSTERIOR
Proceder do seguinte modo:
❒elevar a cobertura A fig. 131 e
desmontar o braço do veículo,
desapertando a porca B fig. 131 que
o fixa ao perno de rotação;
❒posicionar correctamente o braço
novo e apertar a fundo a porca;
❒baixar a cobertura.
PULVERIZADORES
130AB0A0112
131AB0A0113
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MANUTENÇÃO E CUIDADOS
Lava-pára-brisas
Se o jacto não sair, verificar em primeiro
lugar se está presente líquido no
depósito do lava-pára-brisas (ver o
parágrafo “Verificação dos níveis” neste
capítulo).
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Verificar em seguida que os furos de
saída não estejam entupidos,
eventualmente utilizando um alfinete.
Os jactos do lava-pára-brisas
orientam-se regulando a inclinação dos
borrifadores.
Os jactos devem ser direccionados a
cerca de 1/3 de altura do bordo
superior do vidro fig. 132.
ATENÇÃO Nas versões equipadas com
tecto de abrir, antes de accionar os
jactos dianteiros, certificar-se de que o
tecto está fechado.Lava-óculo posterior
Os jactos do lava-óculo-posterior são
fixos.
O cilindro porta-jactos está situado
sobre o vidro posterior fig. 133.
AVISO
144) Viajar com as escovas do limpa
pára-brisas/limpa óculo posterior
gastas representa um grave risco,
porque reduz a visibilidade em
caso de más condições
atmosféricas.
CARROÇARIA
PROTECÇÃO CONTRA OS
AGENTES
ATMOSFÉRICOS
As principais causas dos fenómenos de
corrosão são devidas a:
❒poluição atmosférica
❒salinidade e humidade da atmosfera
(zonas marinas, ou com clima quente
húmido);
❒condições ambientais sazonais.
Não se deve subestimar a acção
abrasiva da poeira atmosférica e da
areia trazidas pelo vento, da lama e de
gravilha levantada por outros veículos.
A Abarth adoptou no seu veículo as
melhores soluções tecnológicas para
proteger eficazmente a carroçaria
contra a corrosão.
Eis as principais:
❒produtos e sistemas de pintura que
dão ao veículo particular resistência
à corrosão e à abrasão;
❒emprego de chapas galvanizadas (ou
pré-tratadas), dotadas de alta
resistência à corrosão;
132AB0A0114133AB0A0115
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❒borrifadura da parte inferior da
carroçaria, vão do motor, interior das
cavas das rodas e outros elementos
com produtos cerosos de elevado
poder de protecção;
❒tratamento spray com materiais
plásticos, com função de protecção,
nos pontos mais expostos:
embaladeira, interior do guarda-
lamas, bordos, etc;
❒uso de blindados “abertos”, para
evitar a condensação e a estagnação
de água, que podem favorecer a
formação de ferrugem no interior.
GARANTIA DO EXTERIOR
DO VEÍCULO E DA PARTE
INFERIOR DA
CARROÇARIA
O veículo possui uma garantia contra a
perfuração, devido à corrosão, de
qualquer elemento original da estrutura
ou da carroçaria.
Para as condições gerais desta
garantia, consultar o Livro de Garantia.CONSERVAÇÃO DA
CARROÇARIA
Tinta
A tinta não tem só a função estética
mas também protectora das chapas.
Em caso de abrasões ou fissuras
profundas, recomendamos que sejam
feitos imediatamente os retoques
necessários, para evitar a formação de
ferrugem. Para os retoques da pintura,
utilizar apenas produtos originais
(consultar "Etiqueta de identificação da
pintura da carroçaria" no capítulo
"Dados técnicos").
A manutenção normal da pintura
consiste na lavagem, cuja
periodicidade depende das condições
e do ambiente de utilização. Por
exemplo, nas zonas de grande
contaminação atmosférica, ou quando
se percorrem estradas cobertas de
sal anti-gelo, deve lavar-se o veículo
com maior frequência.
Para uma lavagem correta do veículo,
proceder como indicado a seguir:
❒quando se lava o veículo num
sistema automático, retirar a antena
do tecto para evitar de danificá-la;❒se para a lavagem do veículo forem
utilizados vaporizadores ou
limpadores de alta pressão, manter
uma distância mínima de 40 cm
da carroçaria para evitar danos ou
alterações. Lembrar-se que
estagnações de água, a longo prazo,
podem danificar o veículo;
❒molhar a carroçaria com um jacto de
água de baixa pressão;
❒passe sobre a carroçaria, uma
esponja com uma ligeira solução
detergente, enxaguando
frequentemente a esponja;
❒enxagúe bem com água e seque
com jacto de ar ou pele
encamurçada.
Durante a secagem, cuidar sobretudo
das partes menos visíveis, tais como os
vãos das portas, capot, contorno dos
faróis, onde a água pode estagnar com
maior facilidade. Recomenda-se a
não levar imediatamente o veículo para
um ambiente fechado mas, sim,
deixá-lo ao ar livre, de modo a
favorecer a evaporação da água.
Não lavar o veículo depois de uma
paragem ao sol ou com o capot do
motor quente: pode alterar-se o brilho
da tinta.
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MANUTENÇÃO E CUIDADOS
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As partes externas de plástico devem
ser limpas com o mesmo procedimento
realizado para a normal lavagem do
veículo.
Evitar o mais possível de estacionar o
veículo sob as árvores; as substâncias
resinosas que muitas espécies deixam
cair dão um aspecto opaco à pintura
e aumentam as possibilidades de
corrosão.
ATENÇÃO Os excrementos de
pássaros devem ser lavados
imediatamente e com cuidado, pois a
sua acidez é particularmente agressiva.
5)
34)
Vidros
Para a limpeza dos vidros, utilizar
detergentes específicos.
Usar panos bem limpos para não riscar
os vidros ou alterar a sua
transparência.
ATENÇÃO Para não danificar as
resistências eléctricas presentes na
superfície interna do óculo posterior
térmico, esfregar delicadamente
seguindo o sentido das resistências.Faróis anteriores
Utilizar um pano macio, não seco,
embebido em água e sabão para
automóveis.
ATENÇÃO Na operação de limpeza
dos transparentes de plástico dos
faróis anteriores, não utilizar
substâncias aromáticas (por ex.
gasolina) ou quetonas (por ex.
acetona).
ATENÇÃO Em caso de limpeza com
uma lanceta de água, manter o jacto
de água a uma distância de, pelo
menos, 20 cm dos faróis.
Vão do motor
No fim de cada estação de Inverno,
efectuar uma boa lavagem do
compartimento do motor, tendo o
cuidado de não insistir directamente
com o jacto de água nas centralinas
electrónicas e de proteger
adequadamente as entradas de ar
superior, para não danificar o motor do
limpa-vidros. Para esta operação,
recorrer a oficinas especializadas.ATENÇÃO A lavagem deve ser
efectuada com o motor frio e a chave
da ignição na posição de STOP. Após a
lavagem, certificar-se de que as várias
protecções (por exemplo, tampões
de borracha e protecções diversas),
não estejam removidas ou danificadas.
ATENÇÃO
5) Os detergentes sujam as águas.
Lavar o veículo somente em
zonas equipadas para a recolha e
a depuração dos líquidos
utilizados para a lavagem.
ATENÇÃO
34) A fim de manter intactas as
características estéticas da
pintura, aconselha-se a não
utilizar produtos abrasivos e/ou
enceradores para a preparação do
veículo.
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INTERIORES
Verificar, periodicamente, que não
estejam presentes estagnações de
água debaixo dos tapetes (devido ao
pingar de sapatos, guarda-chuvas, etc.)
que podem causar a oxidação da
chapa.
145) 146)
BANCOS E PARTES EM
TECIDO
Eliminar o pó com uma escova macia
ou com um aspirador. Para uma melhor
limpeza dos revestimentos em veludo,
aconselhamos a humedecer a escova.
Esfregar os bancos com uma esponja
humedecida numa solução de água
e detergente neutro.
PARTES DE PLÁSTICO E
REVESTIDAS
Recomenda-se efectuar a limpeza
normal dos plásticos interiores com um
pano húmido e uma solução de água
e detergente neutro não abrasivo. Para
a remoção manchas gordurosas ou
manchas resistentes, utilizar produtos
específicos para a limpeza dos
plásticos, sem solventes e concebidos
para não alterar o aspectoeacor
dos componentes.ATENÇÃO Não utilizar álcool, gasolinas
e seus derivados para a limpeza do
transparente do quadro de
instrumentos.
PARTES REVESTIDAS EM
PELE VERDADEIRA
(para versões/mercados, onde previsto)
Para limpar estes componentes usar
só água e sabão neutro. Nunca utilizar
álcool ou produtos à base de álcool.
Antes de usar produtos específicos
para a limpeza dos interiores,
certificar-se de que o produto não
contém álcool e/ou substâncias à base
de álcool.
AVISO
145) Nunca utilizar produtos
inflamáveis, como éter de petróleo
ou gasolina rectificada, para a
limpeza das partes interiores do
veículo. As cargas electrostáticas
que são geradas por fricção
durante a operação de limpeza
podem provocar um incêndio.146) Não guardar aerossóis dentro
do veículo: perigo de explosão.
Os aerossóis não devem estar
expostos a uma temperatura
superior a 50° C. No interior de um
veículo exposto ao sol, a
temperatura pode superar de
forma significativa esses valores.
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MANUTENÇÃO E CUIDADOS
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Todas instruções úteis para perceber
como é feito e como funciona o seu
automóvel estão contidas neste
capítulo e ilustradas com dados,
tabelas e gráficos. Para o apaixonado,
o técnico, mas também simplesmente
para quem quer conhecer ao pormenor
o seu próprio veículo.DADOS PARA A IDENTIFICAÇÃO ...174
CÓDIGOS DO MOTOR - VERSÕES
DA CARROÇARIA ...........................176
MOTOR ..........................................177
ALIMENTAÇÃO ...............................178
TRANSMISSÃO ..............................179
TRAVÕES .......................................180
SUSPENSÕES ................................181
DIRECÇÃO .....................................182
RODAS ...........................................183
DIMENSÕES ...................................187
RENDIMENTOS ..............................188
PESOS............................................189
ABASTECIMENTOS ........................190
FLUIDOS E LUBRIFICANTES ..........191
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL ......194
EMISSÕES DE CO2 ........................195
DISPOSIÇÕES PARA O
TRATAMENTO DO VEÍCULO EM
FIM DE VIDA ...................................196
TELECOMANDO DE
RADIOFREQUÊNCIA:
HOMOLOGAÇÕES MINISTERIAIS ..197
O QUE FAZER SE ...........................198
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DADOS PARA A
IDENTIFICAÇÃO
Os dados de identificação gravados e
indicados nas chapas são os
seguintes:
❒Chapa resumida dos dados de
identificação.
❒Marcação do chassis.
❒Etiqueta de identificação da tinta da
carroçaria.
❒Marcação do motor.
CHAPA RESUMIDA DOS
DADOS DE
IDENTIFICAÇÃO
Está aplicada no lado esquerdo do
pavimento posterior no vão da
bagageira e contém os seguintes
dados fig. 134:
BNúmero de homologação.
CCódigo de identificação do tipo de
veículo.
DNúmero progressivo de fabrico do
chassis.
EPeso máximo autorizado do veículo
com plena carga.
FPeso máximo autorizado do veículo
com plena carga mais o atrelado.
GPeso máximo autorizado no primeiro
eixo (anterior).
HPeso máximo autorizado no segundo
eixo (posterior).
ITipo de motor.
LCódigo de versão da carroçaria.
MNúmero de referência.MARCAÇÃO DO CHASSIS
Está aplicada no lado direito do
pavimento posterior no vão da
bagageira e indica os seguintes dados
fig. 135:
❒tipo do veículo;
❒número progressivo de fabrico do
chassis.
134AB0A0116
135AB0A0118
174
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
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CCódigo Fiat da cor.
DCódigo da cor para retoques ou
pintura.MARCAÇÃO DO MOTOR
Está gravada no bloco do motor e
contém o tipo e o número progressivo
de fabrico.
175
ETIQUETA DE
IDENTIFICAÇÃO DA
TINTA DA CARROÇARIA
Está aplicada no montante externo da
tampa da bagageira (lado esquerdo) do
vão da bagageira e contém os
seguintes dados fig. 136:
AFabricante da tinta.
BDenominação da cor.
136AB0A0117
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CÓDIGOS DO MOTOR - VERSÕES DA CARROÇARIA
Versões Código de motor Versões da carroçaria
1.4 TB BZ ABARTH 312A1000312AXD1A 05B (*)
312AXD1A 05D (**)
(*) Euro 5
(**) Euro 6
176
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS