FIAT 500L 2019 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)

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SISTEMAS DE
SEGURANÇA ATIVA
No veículo estão presentes os
seguintes sistemas de segurança ativa:
Sistema ABS (Anti-lock Braking
System);
Sistema ESC (Electronic Stability
Control);
Sistema HH (Hill Holder);
Sistema ASR (AntiSlip Regulation);
Sistema DST (Dynamic Steering
Torque ou Corretor de Viragem);
Sistema ERM (Electronic Rollover
Mitigation).
SISTEMA ABS (Anti-lock
Braking System)
36) 37) 38) 39) 40) 41) 42)
Trata-se de um sistema, parte
integrante do sistema de travagem, que
evita, com quaisquer condições do
piso da estrada e de intensidade da
ação de travagem, o bloqueio e a
consequente patinagem de uma ou
mais rodas, garantindo, deste modo, o
controlo do veículo mesmo nas
travagens de emergência e otimizando
os espaços de travagem.O sistema ABS integra também os
sistemas: EBD (Electronic Braking
Force Distribution), MSR (Motor
Schleppmoment Regelung) e HBA
(Hydraulic Brake Assist).
ATENÇÃO Para ter a máxima eficiência
do sistema de travagem é necessário
um período de assentamento de aprox.
500 km: durante este período é
aconselhável não efetuar travagens
muito bruscas, repetidas e
prolongadas.
43) 44) 45)
Intervenção do sistema
A intervenção do ABS é detetável
através de uma ligeira pulsação do
pedal do travão, acompanhada de
ruído: este é um comportamento
perfeitamente normal do sistema em
fase de intervenção.
SISTEMA ESC
(Electronic Stability
Control)
46) 47) 48) 49) 50) 51)
O sistema ESC corrige a subviragem e
a sobreviragem do veículo, repartindo
a travagem nas rodas de modo
apropriado.Além disso, também o binário
distribuído pelo motor pode ser
reduzido de modo a manter o controlo
do veículo.
Intervenção do sistema
A intervenção do sistema é assinalada
pela intermitência da luz avisadora
no quadro de instrumentos, para
informar o condutor que o veículo está
em condições críticas de estabilidade
e aderência.
Activação do sistema
O sistema ESC ativa-se
automaticamente no arranque do
motor e não pode ser desativado.
GRAVITY CONTROL
(para versões/mercados, onde previsto)
56)
É parte integrante do sistema ESC e
tem como objetivo manter o veículo a
uma velocidade constante durante uma
descida, atuando de forma autónoma
e diferenciada nos travões.
Deste modo, a função “Gravity Control”
suporta o condutor, ajudando-o a
enfrentar fortes inclinações em
condições de baixa aderência e/ou piso
da estrada acidentado.
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Para mais informação relativamente ao
funcionamento do sistema, consultar
o parágrafo “Sistemas de auxílio à
condução” neste capítulo.
SISTEMA HH (Hill Holder)
52) 53)
Faz parte integrante do sistema ESC e
facilita o arranque em subida.
O sistema activa-se automaticamente
nos seguintes casos:
nas subidas: veículo estacionado
em estrada com inclinação superior
a 5%, motor ligado, travão premido e
caixa de velocidades em ponto morto
ou uma velocidade diferente da
marcha-atrás engatada;
nas descidas: veículo estacionado
em estrada com inclinação superior
a 5%, motor ligado, travão premido e
marcha-atrás engatada.
SISTEMA ASR
(AntiSlip Regulation)
O sistema intervém automaticamente
em caso de patinagem, de perda
de aderência em piso molhado
(aquaplaning), aceleração em pisos
escorregadios, com neve ou gelo, etc.
de uma ou ambas as rodas motrizes.Ativação/desativação do sistema
O sistema activa-se automaticamente a
cada arranque do motor. Durante a
marcha, é possível desativar e, de
seguida, reativar o ASR premindo o
botão localizado no painel de
instrumentos fig. 54.
Ao viajar em pisos com neve, com as
correntes de neve montadas, pode ser
útil desativar o ASR: nestas condições,
de facto, a patinagem das rodas
motrizes em fase de arranque permite
obter uma maior tração.SISTEMA DST (Dynamic
Steering Torque ou
Corretor de Viragem)
54)
O sistema DST (corrector de viragem)
aproveita a integração do sistema ESC
com a direcção assistida eléctrica
para aumentar o nível de segurança de
todo o veículo. Em situações críticas
(por ex. subviragem, sobreviragem,
travagem com aderência diferenciada)
o sistema ESC, através da função DST,
comanda à direcção a actuação de
um contributo adicional de binário no
volante para sugerir ao condutor a
manobra correcta a realizar.
SISTEMA ERM
(Electronic Rollover
Mitigation)
55)
O sistema monitoriza a tendência para
a elevação das rodas do solo caso o
condutor efetue manobras extremas,
tais como evitar subitamente um
obstáculo, sobretudo em condições de
estrada não ideais.
54F0Y0656C
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SEGURANÇA

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Se se verificarem estas condições, o
sistema, ao intervir nos travões e na
potência do motor, limita a
possibilidade de as rodas se
levantarem do solo. No entanto, não é
possível evitar a tendência para o
capotamento do veículo se o fenómeno
se dever a causas como a condução
em elevadas inclinações laterais, a
colisão contra objetos ou outros
veículos.
AVISO
36)Quando o ABS intervier, e se sentirem
as pulsações do pedal do travão, não
aliviar a pressão, mas manter o pedal
totalmente premido sem receio; desta
forma, obtém-se um espaço de travagem
ideal, compativelmente com as condições
do piso da estrada.
37)Para obter a máxima eficiência do
sistema de travagem, é necessário um
período de rodagem de aprox. 500 km:
durante este período, é aconselhável não
efetuar travagens demasiado bruscas,
repetidas e prolongadas.
38)Se o ABS intervém, é sinal que se está
a atingir o limite de aderência entre os
pneus e o piso da estrada: é necessário
reduzir a velocidade para adaptar a marcha
à aderência disponível.
39)O sistema ABS não consegue
contrariar as leis naturais da física e não
consegue aumentar a aderência obtida
pelas condições da estrada.40)O sistema ABS não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
41)As capacidades do sistema ABS
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a própria segurançaeados
outros.
42)Para o funcionamento correto do
sistema ABS é indispensável que os pneus
sejam da mesma marca e do mesmo tipo
em todas as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e dimensões
prescritas.
43)O sistema HBA não é capaz de
aumentar a aderência dos pneus à estrada
além dos limites impostos pelas leis da
física: conduzir sempre com cuidado em
função das condições do piso.
44)O sistema HBA não é capaz de evitar
acidentes, incluindo os devidos a
excessiva velocidade em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
45)O sistema HBA constitui uma ajuda à
condução: o condutor nunca deve reduzir
a atenção durante a marcha. A
responsabilidade da condução é sempre
confiada ao condutor. As capacidades
do sistema HBA nunca devem ser testadas
de forma irresponsável e perigosa que
possa comprometer a segurança do
próprio condutor, dos outros ocupantes
presentes a bordo do veículo e de todos
os outros utilizadores da estrada.46)O sistema ESC não pode modificar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência dependente das condições
da estrada.
47)O sistema ESC não consegue evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva e
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning.
48)As capacidades do sistema ESC nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
própria segurançaeadeterceiros.
49)Para o correto funcionamento dos
sistemas ESC e ASR é indispensável que
os pneus sejam da mesma marca e do
mesmo tipo em todas as rodas, estejam
em perfeitas condições e sobretudo sejam
do tipo e das dimensões prescritas.
50)O desempenho dos sistemas ESC e
ASR não deve induzir o condutor a correr
riscos inúteis e injustificados. O tipo de
condução deve ser sempre adequado às
condições do piso da estrada, à
visibilidade e ao trânsito. A
responsabilidade pela a segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
51)Durante a eventual utilização da roda
sobresselente, o sistema ESC continua
a funcionar. Em todo o caso, ter em conta
que a roda sobresselente, tendo
dimensões inferiores ao pneu normal
apresenta uma aderência menor em
relação aos outros pneus.
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52)O sistema Hill Holder não é um travão
de mão, portanto não abandonar o veículo
sem ter acionado o travão de mão,
desligado o motor e engatado a primeira
velocidade estacionando o veículo em
condições de segurança (para mais
informações, consultar o parágrafo
“Estacionamento” no capítulo “Arranque e
condução”).
53)Podem existir situações em pequenas
inclinações (inferiores a 5%), em condições
de veículo carregado, em que o sistema
Hill Holder pode não se activar,
provocando um ligeiro recuo, e
aumentando o risco de uma colisão com
um outro veículo ou objecto. A
responsabilidade pela a segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
54)O DST constitui um auxílio à condução
e não substitui o condutor na
responsabilidade da condução do veículo
55)As prestações de um veículo equipado
com ERM nunca devem ser postas à
prova de modo incauto e perigoso,
podendo colocar em perigo a segurança
do condutor e de outras pessoas.
56)O sistema constitui uma ajuda à
condução: o condutor nunca deve reduzir
a atenção durante a condução. A
responsabilidade da condução está
sempre confiada ao condutor, que deve ter
em consideração as condições do tráfego
para conduzir em completa segurança.
O condutor deve manter sempre uma
distância de segurança relativamente ao
veículo que o precede.SISTEMAS DE
AUXÍLIO À
CONDUÇÃO
No veículo podem estar presentes os
seguintes sistemas de auxílio à
condução:
Sistema City Brake Control –
“Collision Mitigation”
Sistema iTPMS
Para o funcionamento dos sistemas,
consultar as páginas seguintes.
SISTEMA CITY BRAKE
CONTROL – “Collision
Mitigation”
(para versões/mercados, onde previsto)
57) 58) 59) 60) 61)
24) 25) 26) 27) 28) 29) 30) 31)
É um sistema de auxílio à condução,
constituído por um sensor laser situado
na parte superior do para-brisas fig.
55, capaz de detetar a presença de
veículos à frente do veículo a uma
distância aproximada.
Em caso de colisão iminente, o sistema
intervém travando automaticamente
para evitar o embate ou reduzir os seus
efeitos.O sistema só está ativo se:
a chave de ignição for rodada
para a posição MAR,
a velocidade do veículo está
compreendida entre5e30km/h;
for engatada uma marcha a
frente;
os cintos de segurança dos
lugares dianteiros estão apertados;
o dispositivo “Mode Selector”
está no modo “Normal”.
Ativação/desativação
É possível desativar (e depois reativar) o
sistema atuando no Menu
Configuração do visor (consultar o
parágrafo “Visor” no capítulo
“Conhecimento do quadro de
instrumentos”).
55F0Y0200C
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SEGURANÇA

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Funcionamento
O sistema intervém nas situações em
que há risco de colisão iminente e o
condutor não carrega atempadamente
no pedal do travão.
Se o sistema detetar a possibilidade de
colisão contra o veículo que precede,
pode preparar o veículo para uma
possível travagem de emergência.
Se o condutor não efetuar qualquer
intervenção para evitar a colisão, o
sistema pode abrandar
automaticamente o veículo de modo a
prepará-lo para a possível colisão.
Em situações de risco de colisão, se a
ação no pedal do travão por parte
do condutor não for suficiente, o
sistema pode intervir de modo
a otimizar a resposta do sistema de
travagem, reduzindo ainda mais a
velocidade do veículo.
No caso de percursos de estrada em
subida com variação de inclinação
acentuada, o sistema pode intervir com
consequente ação no sistema de
travagem.
Versões equipadas com sistema
Start&Stop: no final da intervenção de
travagem automática, o sistema
Start&Stop ativar-se-á segundo os
modos descritos no parágrafo “Sistema
Start&Stop” no capítulo “Arranque e
condução”.Versões equipadas com caixa de
velocidades manual: no final da
intervenção de travagem automática, o
motor pode bloquear e desligar-se, a
menos que não se carregue no pedal
da embraiagem.
Versões equipadas com caixa de
velocidades Dualogic: após a
travagem fica ativada a última
velocidade memorizada.
ATENÇÃO Após a paragem do veículo,
as pinças dos travões podem
permanecer bloqueadas durante cerca
de 2 segundos por motivos de
segurança. Certificar-se de que se
carrega no pedal do travão caso o
veículo avance ligeiramente.
Condução em condições especiais
Em determinadas condições de
condução, tais como, por exemplo:
condução nas proximidades de uma
curva (consultar fig. 56)/veículos de
pequenas dimensões e/ou não
alinhados com a faixa de rodagem
(consultar fig. 57)/outros veículos que
mudam de faixa (consultar fig. 58) a
intervenção do sistema pode ser
inesperada ou atrasada. Assim, prestar
muita atenção, mantendo o controlo
do veículo para conduzir em condições
de total segurança.
56F0Y0320C
57F0Y0321C
58F0Y0322C
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SISTEMA iTPMS
(indirect Tyre Pressure
Monitoring System)
(para versões/mercados, onde previsto)
32) 33) 34) 35) 36)
Descrição
O veículo pode estar equipado com o
sistema de monitorização da pressão
dos pneus denominado iTPMS (Indirect
Tyre Pressure Monitoring System),
que é capaz, através dos sensores de
velocidade da roda, de monitorizar o
estado de enchimento dos pneus.
Pressão correta dos pneus
Se não for detetado nenhum pneu com
enchimento insuficiente, no visor é
exibida a figura do veículo.
Pressão insuficiente dos pneus
O sistema avisa o condutor no caso de
um ou mais pneus furados, através
do acendimento da luz avisadora
no
quadro de instrumentos e da
apresentação, no visor, de uma
mensagem de aviso, juntamente com
uma sinalização sonora.
Neste caso, no visor do quadro de
instrumentos é apresentado o perfil do
veículo com os dois símbolos
.Esta sinalização é apresentada também
a seguir a uma desativação e posterior
arranque do motor, enquanto não for
executado o procedimento de “Reset”.
Em caso de sinalização de
“subenchimento”, recomenda-se
controlar sempre a pressão nos quatro
pneus e, em seguida, efetuar o
procedimento de “Reset”.
Procedimento de “Reset”
O sistema iTPMS necessita de uma
fase inicial de “autoaprendizagem” (cuja
duração depende do estilo de
condução e das condições da estrada:
a condição ideal é a condução em
linha reta a 80 km/h durante pelo
menos 20 minutos), que tem início
executando manualmente o
procedimento de “Reset”.
O procedimento de “Reset” deve ser
efetuado:
sempre que é modificada a pressão
dos pneus;
quando se substitui mesmo só um
pneu;
quando se rodam/invertem os
pneus;
quando se monta a roda
sobresselente.Antes de efetuar o “Reset”, encher os
pneus aos valores nominais de pressão
indicados na tabela das pressões de
enchimento (consultar o parágrafo
“Rodas” no capítulo “Dados técnicos”).
Se não for efetuado o "Reset", em
todos os casos acima citados, a luz
avisadora
pode fornecer falsas
sinalizações sobre um ou mais pneus.
Para executar o “Reset”, com o veículo
parado e a chave de ignição rodada
para a posição MAR, atuar no menu
Configuração do visor, procedendo do
seguinte modo:
aceder à opção “Info veículo” e, em
seguida, ao “Reset pneus”;
premir a tecla “OK” no volante
(consultar a figura) durante mais de 2
segundos;
o visor apresenta o avanço do
procedimento, até o “Reset” estar
concluído.
59F0Y0659C
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SEGURANÇA

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Efetuado o procedimento de “Reset”, o
visor apresenta a mensagem
específica, indicando que a
autoaprendizagem foi iniciada. Sempre
que a autoaprendizagem do sistema
iTPMS não seja realizada corretamente,
não será apresentada nenhuma
mensagem no visor.
Condições de funcionamento
O sistema está activo para velocidades
superiores a 15 km/h.
Em algumas situações, como no caso
de condução desportiva, condições
particulares do piso da estrada (por ex.,
gelo, neve, terra batida…), a sinalização
pode tardar a aparecer ou revelar-se
parcial na deteção do esvaziamento
simultâneo de vários pneus.
Em condições particulares (por ex.,
veículo carregado de forma assimétrica
num só lado, reboque com um
atrelado, pneu danificado ou gasto,
utilização da roda sobresselente,
utilização do kit “Fix&Go Automatic”,
utilização de correntes de neve, uso de
pneus diferentes por eixo), o sistema
pode fornecer falsas sinalizações ou
desativar-se temporariamente.No caso de sistema desativado
temporariamente, a luz avisadora
piscará durante 75 segundos e
depois permanecerá acesa com luz
fixa; ao mesmo tempo, o visor
apresenta uma mensagem específica e
a figura do veículo com os símbolos
“– –” ao lado de cada pneu.
Esta sinalização é visualizada também
após uma desactivação e posterior
activação do motor, se não forem
restabelecidas as condições de
correcto funcionamento.
Em caso de sinalizações anómalas, é
aconselhável efetuar o procedimento
de “Reset”. Se com o “Reset”
concluído com sucesso, as
sinalizações voltarem, verificar se os
tipos de pneus utilizados são iguais nas
quatro rodas e se os pneus não estão
danificados. Voltar a montar, logo
que possível, a roda com um pneu de
dimensões normais em vez da roda
sobresselente, remover, se possível, as
correntes de neve, verificar a correta
distribuição da carga e repetir o
procedimento de “Reset”, procedendo
em condições de piso de estrada
limpo e asfaltado. Se as sinalizações
persistirem, dirigir-se à Rede de
Assistência Fiat.AVISO
57)O sistema constitui uma ajuda à
condução: o condutor nunca deve reduzir
a atenção durante a condução. A
responsabilidade da condução está
sempre confiada ao condutor, que deve ter
em consideração as condições do tráfego
para conduzir em completa segurança.
O condutor deve manter sempre uma
distância de segurança relativamente ao
veículo que o precede.
58)Se, durante a intervenção do sistema,
o condutor carregar a fundo no pedal
do acelerador ou efetuar uma viragem
rápida, é possível que a função de
travagem automática se interrompa (por
exemplo, para permitir uma eventual
manobra evasiva do obstáculo).
59)O feixe laser não é visível a olho nu.
Não olhar diretamente, ou utilizando
instrumentos óticos (por exemplo lentes),
para o feixe laser a uma distância inferior a
10 cm: pode provocar danos na vista. O
feixe laser está também presente quando a
chave está na posição MAR mas a função
está apagada, não disponível ou foi
desativada manualmente através do menu
Configuração do visor.
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60)O sistema intervém em veículos que
viajam na própria faixa de rodagem. No
entanto, não são tidos em consideração
veículos de pequenas dimensões (por
exemplo, bicicletas, motos) ou pessoas e
animais e objetos (por exemplo, carrinhos
de bebé) e, em geral, todos os obstáculos
que apresentam uma baixa reflexão à luz
emitida pelo laser (por ex., veículos sujos
de lama).
61)Caso o veículo, para intervenções de
manutenção, tenha de ser colocado num
banco de rolos (a uma velocidade
compreendida entre5e30km/h) ou caso
seja submetido a uma lavagem automática
de rolos, tendo um obstáculo na parte
dianteira (por ex., um outro veículo, uma
parede ou outro obstáculo), o sistema
pode detetar a presença e intervir. Neste
caso, é, portanto, necessário desativar
o sistema atuando no Menu de Setup do
display.
AVISO
24)O sensor laser pode ter funcionalidade
limitada ou ausente devido às condições
atmosféricas, tais como chuva forte,
granizo, presença de nevoeiro cerrado,
neve abundante, formação de camadas de
gelo no para-brisas.25)O funcionamento do sensor pode
também ficar comprometido pela presença
de pó, condensação, sujidade ou gelo no
para-brisas, pelas condições do trânsito
(por ex., veículos em marcha não alinhados
com o próprio veículo, veículos em
marcha no sentido transversal ou em
direção oposta na mesma faixa, curva com
raio de curvatura pequeno), pelas
condições do piso da estrada e pelas
condições de condução (por ex.,
condução em todo o terreno). Por isso,
certificar-se de que se mantém o
para-brisas sempre limpo. Para evitar
riscar o para-brisas, utilizar detergentes
específicos e panos bem limpos. Além
disso, o funcionamento do sensor pode
ser limitado ou ausente em algumas
condições de condução, trânsito e piso da
estrada.
26)Cargas salientes posicionadas no
tejadilho do veículo podem interferir com o
correto funcionamento do sensor. Por
isso, antes de arrancar, certificar-se de que
a carga está bem arrumada, para não
tapar o campo de ação do sensor.
27)Se, a seguir a riscos, mossas, rutura
do para-brisas, for necessário efetuar
a substituição do mesmo, dirigir-se
exclusivamente à Rede de Assistência Fiat.
Não efetuar a substituição do para-brisas
autonomamente, perigo de avaria! De
qualquer forma, é recomendável efetuar a
substituição do para-brisas caso este
esteja danificado na zona do sensor laser.28)Não alterar nem efetuar qualquer
intervenção no sensor laser. Não obstruir
as aberturas presentes na cobertura
estética localizada no espelho retrovisor
interno. Em caso de avaria do sensor,
é necessário dirigir-se à Rede de
Assistência Fiat.
29)No caso de deslocação em estradas
nas proximidades de árvores com ramos
salientes, convém desativar o sistema para
evitar que a presença de ramos à altura
do capô ou do para-brisas interfira com o
sistema.
30)Não cobrir o campo de ação do sensor
com adesivos ou outros objetos. Prestar
atenção também a objetos presentes
no capot do veículo (por exemplo, camada
de neve) e certificar-se de que não
interferem com a luz emitida pelo laser.
31)Em caso de reboque de atrelados ou
veículo rebocado, é necessário desativar o
sistema atuando no Menu de Setup do
display.
32)Se o sistema assinalar a perda de
pressão num pneu específico,
recomenda-se controlar a pressão nos
quatro pneus.
33)O sistema iTPMS não exime o
condutor da obrigação de controlar a
pressão dos pneus todos os meses; não
deve ser considerado como um sistema
substitutivo da manutenção ou de
segurança.
34)O sistema iTPMS não é capaz de
assinalar perdas imprevistas da pressão
dos pneus (por ex. o rebentamento de um
pneu). Neste caso, parar o veículo
travando com cuidado e sem efectuar
viragens bruscas.
76
SEGURANÇA

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35)O sistema iTPMS fornece apenas um
aviso de baixa pressão dos pneus: não
é capaz de os encher.
36)O enchimento insuficiente dos pneus
aumenta os consumos de combustível,
reduz a duração da faixa de rolamento
e pode influir na capacidade de conduzir o
veículo de modo seguro.SISTEMAS DE
PROTECÇÃO DOS
OCUPANTES
Um dos mais importantes acessórios
de segurança do veículo está
representado pelos seguintes sistemas
de proteção:
cintos de segurança;
sistema SBR (Seat Belt Reminder);
apoio da cabeça;
sistemas de retenção para crianças;
Air-bags frontais e laterais.
Prestar a máxima atenção às
informações fornecidas nas páginas
seguintes. De facto, é de fundamental
importância que os sistemas de
proteção sejam utilizados do modo
correto para garantir a máxima
segurança possível ao condutor e aos
passageiros.
Para a descrição sobre a regulação dos
apoios de cabeça, consultar o capítulo
“Apoios de cabeça” no capítulo
“Conhecimento do veículo”.
CINTOS DE
SEGURANÇA
62) 63)
Todos os lugares nos bancos do
veículo estão equipados com cintos de
segurança com três pontos de
ancoragem, com respetivo enrolador.
O mecanismo do enrolador intervém
bloqueando a fita em caso de travagem
brusca ou de forte desaceleração
devido a um embate. Esta
característica permite, em condições
normais, o livre deslizamento da fita do
cinto de segurança, de modo a
adaptar-se perfeitamente ao corpo do
ocupante. Em caso de acidente, o
cinto de segurança bloqueia reduzindo
o risco de impacto no interior do
habitáculo ou de projeção para o
exterior do veículo.
O condutor deve respeitar (e fazer
respeitar a todos os passageiros) as
disposições legislativas locais relativas
à obrigação e modos de utilização
dos cintos de segurança.
Apertar sempre os cintos de segurança
antes de iniciar a viagem.
77

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UTILIZAÇÃO DOS
CINTOS DE SEGURANÇA
Colocar o cinto de segurança
mantendo o tronco ereto e apoiado
contra o encosto.
Para apertar os cintos de segurança,
segurar na lingueta de engate A fig. 60
e introduzi-la na fivela B, até ouvir um
estalido de bloqueio.
Se durante a extração do cinto este se
bloquear deixá-lo enrolar por um breve
troço e puxá-lo novamente evitando
manobras bruscas.
Para desapertar o cinto, premir o botão
C e acompanhar o cinto durante a
sua recolha de modo a evitar que fique
torcido.Com o veículo estacionado em
estradas com inclinação acentuada, o
enrolador pode bloquear, o que é
normal. Além disso, o mecanismo do
enrolador bloqueia o cinto a cada
extração rápida ou em caso de
travagens bruscas, embates ou curvas
a velocidade elevada.
O banco traseiro está equipado com
cintos de segurança de inércia com
três pontos de ancoragem com
enrolador. Colocar os cintos de
segurança dos lugares traseiros como
ilustrado na fig. 61.
ATENÇÃO Ao voltar a colocar o banco
posterior da posição rebatida para a
de utilização normal, prestar atenção à
reposição correta do cinto de
segurança, de modo a garantir uma
imediata disponibilidade.Versões 500L WAGON (7 lugares)
Também os bancos posteriores da
terceira fila estão equipados com cintos
de segurança de inércia com três
pontos de fixação e com enrolador.
Colocar os cintos de segurança dos
lugares traseiros como ilustrado na fig.
62.
ATENÇÃO Ao repor, após o
rebatimento, o banco posterior em
condições de uso normal, prestar
atenção à reposição correcta do cinto
de segurança de modo a evitar o
estrangulamento (e, por conseguinte,
danificá-lo).
Versões PRO
O veículo está equipado com banco
traseiro homologado para apenas dois
lugares (consultar fig. 63), com cintos
de segurança de três pontos com
enrolador.
60F0Y0085C
61F1B0382C
62F0Y0666C
78
SEGURANÇA

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