FIAT DUCATO BASE CAMPER 2017 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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LAVA-FARÓIS
Verificar regularmente a integridade e a
limpeza dos pulverizadores.
Os lava-faróis ativam-se
automaticamente quando, com luzes
de médios acesas, se aciona o lava
para-brisas.
AVISO
195)Viajar com as escovas do limpa
para-brisas gastas representa um grave
risco, porque reduz a visibilidade em caso
de péssimas condições atmosféricas.
AVISO
56)Não acionar o limpa para-brisas com
as escovas levantadas do para-brisas.
ELEVAÇÃO DO
VEÍCULO
Caso seja necessário levantar o veículo,
dirigir-se à Rede de Assistência Fiat,
que está equipada com elevadores de
braços ou elevadores de oficina.
RODAS E PNEUS
Controlar a pressão de cada pneu
incluída a roda sobresselente, a cada
duas semanas e antes de viagens
longas: este controlo deve ser realizado
com o pneu repousado e frio.
Utilizando o veículo, é normal que a
pressão aumente; para o correcto valor
relativo à pressão de enchimento do
pneu, consultar o parágrafo “Rodas” no
capítulo “Características técnicas”.
Uma pressão errada provoca um
consumo anormal dos pneus fig. 194:
Apressão normal: faixa de rolamento
gasta de modo uniforme;
Bpressão insuficiente: faixa de
rolamento particularmente gasta nos
bordos;
Cpressão excessiva: piso do pneu
particularmente gasto no centro.
Os pneus devem ser substituídos
quando a espessura da faixa de
rolamento fica reduzida para 1,6 mm.
Em todo o caso, respeitar as normas
vigentes no país onde se circula.
196) 197) 198) 199)
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ADVERTÊNCIAS
Dentro do possível, evitar as
travagens bruscas, os arranques em
patinagem das rodas e colisões
violentes contra os passeios, buracos
na estrada e obstáculos de vária
natureza. A condução prolongada em
estradas irregulares pode danificar
os pneus;
verificar periodicamente se os pneus
apresentam cortes nos flancos, bolhas
ou desgaste irregular da banda de
rodagem. Neste caso, dirigir-se à Rede
de Assistência Fiat;
evitar viajar em condições de
sobrecarga: podem causar-se sérios
danos nas rodas e pneus;
se furar um pneu, parar
imediatamente e substituí-lo, para evitar
danificar o próprio pneu, a jante, as
suspensões e a direção;
Os pneus envelhecem, mesmo se
utilizados pouco. A presença de gretas
na borracha da faixa de rolamento e
nos flancos do pneu constitui um sinal
de envelhecimento. Em todo o caso, se
os pneus tiverem sido montados há
mais de 6 anos, é necessário que
sejam controlados por pessoal
especializado. Controlar igualmente
com especial cuidado a roda
sobresselente;
em caso de substituição, montar
sempre pneus novos, evitando os
de proveniência duvidosa;
ao substituir um pneu, convém
substituir também a válvula de
enchimento;
para permitir um consumo uniforme
entre os pneus anteriores e os
posteriores, é aconselhável a troca dos
pneus a cada a 10-15 mil quilómetros,
mantendo-os do mesmo lado do
veículo para não inverter o sentido de
rotação.
AVISO Ao substituir um pneu, verificar
que da jante anterior seja retirado, junto
com a válvula, também o sensor para
a monitorização das pressões dos
pneus (TPMS).
AVISO
196)Lembrar-se de que a aderência do
veículo ao piso da estrada, depende
da correcta pressão de enchimento dos
pneus.
197)Uma pressão demasiado baixa
provoca um sobreaquecimento do pneu,
com possibilidade de graves danos no
próprio pneu.
198)Não efetuar a troca de pneus em
cruz, deslocando-os do lado direito para o
esquerdo, e vice-versa.
199)Não efetuar tratamentos de pintura
das jantes em liga leve, uma vez que
necessitam de temperaturas superiores a
150°C. As caraterísticas mecânicas das
rodas podem ficar comprometidas.
194F1A0240
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MANUTENÇÃO E CUIDADOS
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PNEUS DE NEVE
A Rede de Assistência Fiat tem o
prazer de fornecer conselhos sobre a
escolha do pneu mais adequado para o
uso ao qual o Cliente tenciona
destiná-lo.
As características de Inverno destes
pneus reduzem-se significativamente
quando a profundidade da faixa de
rolamento é inferior a 4 mm. Nestes
casos, devem ser substituídos.
As características específicas dos
pneus de neve fazem com que, em
condições ambientais normais ou em
caso de grandes distâncias em
autoestrada, tenham prestações
inferiores em relação aos pneus
normalmente fornecidos. É necessário,
portanto, limitar a utilização às
prestações para as quais foram
homologados.
ATENÇÃO Ao utilizar os pneus para a
neve com índice de velocidade máxima
inferior à que o veículo pode alcançar
(aumentada de 5%), colocar bem à
vista dentro do habitáculo uma
sinalização de cuidado que indique a
velocidade máxima permitida pelos
pneus de inverno (como previsto pela
diretiva CE).Monte, nas quatro rodas, pneus iguais
(marca e perfil) para garantir a maior
segurança no andamento e na
travagem e uma boa manobrabilidade.
Lembramos que é aconselhável não
inverter o sentido de rotação dos
pneus.
200)
AVISO
200)A velocidade máxima do pneu para a
neve com a indicação “Q” não deve
superar os 160 km/h; com a indicação “T”
não deve superar os 190 km/h; com a
indicação H não deve superar os 210
km/h; respeitando sempre as normas
vigentes do Código da Estrada.
CORRENTES DE
NEVE
O uso das correntes de neve está
subordinado às normas vigentes em
cada País.
As correntes de neve só devem ser
aplicadas nos pneus das rodas
dianteiras (rodas motrizes).
Recomenda-se a utilização de
correntes de neve da Lineaccessori
Fiat. Controlar a tensão das correntes
de neve depois de ter percorrido
algumas dezenas de metros.
57)
ATENÇÃO Com as correntes
montadas, é necessário dosear com
extrema delicadeza o acelerador a fim
de evitar ou limitar ao máximo
derrapagens das rodas motrizes para
não incorrer em ruturas das correntes
que, por consequência, podem
provocar danos à carroçaria e
à mecânica.
ATENÇÃO Para as versões que utilizam
pneus com medida 225/75 R16, usar
correntes de neve com espessura
máxima igual a 16 mm.
221
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Ao viajar em pisos com neve, com as
correntes de neve montadas, pode ser
útil desativar o ASR: nestas condições,
de facto, a derrapagem das rodas
motrizes em fase de aceleração
permite obter uma maior tração.
AVISO
57)Com as correntes montadas, manter
uma velocidade moderada; não exceder
os 50 km/h. Evitar os buracos, não subir
degraus ou passeios e não percorrer
longos troços em estradas sem neve, para
não danificar o veículo e o asfalto.
CARROÇARIA
PROTEÇÃO CONTRA OS
AGENTES
ATMOSFÉRICOS
As principais causas dos fenómenos de
corrosão são devidas a:
poluição atmosférica;
salinidade e humidade da atmosfera
(zonas marinas, ou com clima quente
húmido);
condições ambientais sazonais.
CONSELHOS PARA A
BOA CONSERVAÇÃO DA
CARROÇARIA
Pintura
A tinta não tem só a função estética
mas também protege as chapas.
Em caso de abrasões ou fissuras
profundas, recomendamos que sejam
feitos imediatamente os retoques
necessários, para evitar a formação de
ferrugem. Para os retoques da pintura,
utilizar apenas produtos originais
(consultar “Chapa de identificação da
pintura da carroçaria” no capítulo
“Dados técnicos”).
A manutenção normal da pintura
consiste na lavagem, cuja
periodicidade depende das condições
e do ambiente de utilização.Por exemplo, nas zonas de grande
contaminação atmosférica, ou quando
se percorrem estradas cobertas de
sal antigelo, deve lavar-se o veículo
com maior frequência.
Para uma lavagem correta do veículo,
proceder do seguinte modo:
molhar a carroçaria com um jato de
água de baixa pressão;
passe sobre a carroçaria, uma
esponja com uma ligeira solução
detergente, enxaguando
frequentemente a esponja;
enxague bem com água e seque
com jato de ar ou pele encamurçada.
Caso o veículo seja lavado num
sistema automático, respeitar as
seguintes recomendações:
retirar a antena do tejadilho, para
evitar danificá-la;
a lavagem deve ser feita com água
adicionada a uma solução detergente;
enxaguar abundantemente, de
modo a evitar que resíduos de
detergente possam permanecer na
carroçaria ou nas partes menos à vista.
58)
6)
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MANUTENÇÃO E CUIDADOS
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AVISO
58)Alguns sistemas automáticos com
escovas de velha geração e/ou com baixa
manutenção podem danificar a tinta,
facilitando a formação de pequenos riscos
que conferem um aspeto opaco/velado
à tinta, em particular nas cores escuras.
Se isto se verificar, basta polir ligeiramente
com produtos específicos.
AVISO
6)Os detergentes poluem as águas. Lavar
o veículo somente em zonas equipadas
para a recolha e a depuração dos líquidos
utilizados para a própria lavagem.
INTERIORES
Verificar, periodicamente, que não
estejam presentes estagnações de
água debaixo dos tapetes (devido ao
pingar de sapatos, guarda-chuvas, etc.)
que podem causar a oxidação da
chapa.
201) 202)
BANCOS E PARTES EM
TECIDO
Eliminar o pó com uma escova macia
ou com um aspirador. Para uma melhor
limpeza dos revestimentos em veludo,
aconselhamos a humedecer a escova.
Esfregar os bancos com uma esponja
humedecida numa solução de água
e detergente neutro.
PARTES DE PLÁSTICO
Recomenda-se efetuar a limpeza
normal dos plásticos interiores com um
pano húmido e uma solução de água
e detergente neutro não abrasivo. Para
a remoção manchas gordurosas ou
manchas resistentes, utilizar produtos
específicos para a limpeza dos
plásticos, sem solventes e concebidos
para não alterar o aspeto e a cor dos
componentes.ATENÇÃO Não utilizar álcool, gasolinas
e seus derivados para a limpeza do
vidro do quadro de instrumentos.
VOLANTE/PUNHO DA
ALAVANCA DAS
MUDANÇAS/TRAVÃO DE
MÃO REVESTIDOS EM
PELE VERDADEIRA
(para versões/mercados, onde previsto)
A limpeza destes componentes deve
ser efetuada unicamente com água
e sabão neutro. Nunca utilizar álcool ou
produtos à base de álcool.
AVISO
201)Nunca utilizar produtos inflamáveis,
tais como éter de petróleo ou gasolina
retificada, para a limpeza dos elementos
interiores do veículo. As cargas
eletrostáticas que são geradas durante a
operação de limpeza podem provocar
um incêndio.
202)Não ter embalagens de aerossóis no
veículo: perigo de explosão. As
embalagens dos aerossóis não devem
estar expostos a uma temperatura superior
a 50 °C. No interior de um veículo exposto
ao sol, a temperatura pode ultrapassar
de forma significativa esses valores.
223
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TUBAGENS DE
BORRACHA
Para a manutenção dos tubos flexíveis
de borracha do sistema dos travões
e de alimentação, seguir
minuciosamente quanto indicado no
“Plano de Manutenção Programada”
neste capítulo.
De facto, o ozono, as temperaturas
altaseaprolongada ausência de
líquido no sistema podem causar o
endurecimento e a ruptura das
tubagens, com possíveis fugas de
líquido. É, portanto, necessário efectuar
um controlo atento.
224
MANUTENÇÃO E CUIDADOS
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DADOS TÉCNICOS
Todas instruções úteis para perceber
como é feito e como funciona o seu
automóvel estão contidas neste
capítulo e ilustradas com dados,
tabelas e gráficos. Para o apaixonado,
o técnico, mas também simplesmente
para quem quer conhecer ao pormenor
o seu próprio veículo.DADOS PARA A IDENTIFICAÇÃO ...226
CÓDIGOS DO MOTOR - VERSÃO
DA CARROÇARIA ...........................228
MOTOR ..........................................230
DIREÇÃO ........................................233
RODAS ...........................................234
DIMENSÕES ...................................239
PRESTAÇÕES ................................249
PESOS E MASSAS .........................251
ABASTECIMENTOS ........................254
LÍQUIDOS E LUBRIFICANTES.........259
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL ......262
EMISSÕES DE CO2 .......................269
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DADOS PARA A
IDENTIFICAÇÃO
Aconselhamos a tomar nota das siglas
de identificação. Os dados de
identificação gravados e indicados nas
chapas e o seu posicionamento são
os seguintes:
Chapa resumida dos dados de
identificação.
Marcação do chassis.
Chapa de identificação da tinta da
carroçaria.
Marcação do motor.
CHAPA RESUMIDA DOS
DADOS DE
IDENTIFICAÇÃOEstá aplicada na travessa dianteira do
vão do motor e contém os seguintes
dados de identificação fig. 195:
ANome do construtor.
BNúmero de homologação.
CCódigo de identificação do tipo de
veículo.
DNúmero progressivo de fabrico do
chassis.
EPeso máximo autorizado do veículo
com plena carga.
FPeso máximo autorizado do veículo
com plena carga e ainda o atrelado.
GPeso máximo autorizado no primeiro
eixo dianteiro.
HPeso máximo autorizado no segundo
eixo traseiro.
ITipo de motor.
LCódigo de versão da carroçaria.
MNúmero de referência.
NValor correto do coeficiente de fumos
(para motores a gasóleo).
MARCAÇÃO DO CHASSIS
Estão localizadas respetivamente: uma
na cava da roda interna do lado do
passageiro, A fig. 196 a outra na parte
inferior do para-brisas fig. 197.
A marcação compreende:
tipo do veículo;
número progressivo de fabrico do
chassis.CHAPA DE
IDENTIFICAÇÃO DA
TINTA DA CARROÇARIA
Está aplicada na travessa dianteira do
vão do motor fig. 198 e contém os
seguintes dados:
AFabricante da tinta.
BDenominação da cor.
CCódigo Fiat da cor.
DCódigo da cor para retoques ou
pintura.
195F1A0243
196F1A0244
197F1A0365
226
DADOS TÉCNICOS
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MARCAÇÃO DO MOTOR
Está gravada no bloco do motor e
contém o tipo e o número progressivo
de fabrico.
MARCAÇÃO DAS
BOTIJAS
Cada botija de metano é identificada
em fábrica com uma punção executada
na ogiva da própria botija.As chapas entregues pelo
Concessionário com a documentação
de bordo indicam a data prevista para a
primeira experiência/inspeção das
botijas.
59)
INSPEÇÃO DO SISTEMA
As botijas devem ser inspecionadas,
segundo o Procedimento do
Regulamento ECE n.º 110, a cada 4
anos a partir da data de matrícula
do veículo, ou segundo disposições
especificas de cada País.
AVISO
59)Se o veículo for matriculado em países
diferentes de Itália, os dados de
certificação, identificação e os
procedimentos de verificação/inspeção
das botijas de metano, estarão conformes
com as normas legislativas nacionais
daquele país. Em todo o caso, recorda-se
que, a vida das botijas é de 20 anos a
partir da data de produção de acordo com
o regulamento ECE n.º 110.
198F1A0369
199F0N0405M
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CÓDIGOS DO MOTOR - VERSÃO DA CARROÇARIA.
VersãoCódigo do motor
2.0 115 Multijet 2250A2000
2.3 150 ECOJET com dBlueF1AGL411A
2.3 130 Multijet 2F1AGL411D
2.3 130 Multijet 2 com AdBlueF1AGL411M
2.3 150 Multijet 2F1AGL411C
2.3 180 Multijet 2 PowerF1AGL411B
3.0 140 Natural PowerF1CFA401A
Indicamos de seguida um exemplo
explicativo de um código de versão da
carroçaria com a respetiva legenda,
válida para todos os códigos de
versões da carroçaria.
Exemplo:
250AMMFADX
250MODELO
APB
MMOTOR
MTRANSMISSÃO/EIXOS MOTOR
FCARROÇARIA
ADISTÂNCIA ENTRE EIXOS
DIRVERSÃOPB
A3000 kg
B3300 kg
C3500 kg
D3500 kg MAXI
E3995/4005/4250/4300 kg MAXI
F2800 kg
G3650 kg
H3510 kg MAXI
L3510 kg
M4400 kg MAXI
MOTOR
42.3 150 ECOJET com AdBlue
52.0 115 Multijet 2
62.3 130 Multijet 2 com AdBlue
72.3 130 Multijet 2
82.3 150 Multijet 2
92.3 180 Multijet 2 Power
W140 Natural Power
TRANSMISSÃO
MCaixa mecânica
ACaixa automática
DISTÂNCIA ENTRE EIXOS
ADistância entre eixos curta
BDistância entre eixos média
CDistância entre eixos longa
DDistância entre eixos médio-longa
UTodas as distâncias entre eixos
(veículos incompletos)
228
DADOS TÉCNICOS