Lancia Phedra 2007 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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CORRENTES PARA
NEVE
O uso de correntes está subordinado
às normas vigentes em cada País.
As correntes devem ser aplicadas so-
mente nos pneus das rodas dianteiras
(rodas motrizes).
Usar somente correntes com estorvo
reduzido (saliência máxima: 12 mm
além do perfil do pneu).
Aconselha-se o uso das correntes
para neve da Lineacccessori Lancia.
Controlar a tensão das correntes
após ter percorrido uns dez metros.Com correntes para neve
montadas, aconselha-se a
desactivação do sistema
ESP.
INACTIVIDADE
DO VEÍCULO
Se o veículo deve ficar parado por
longos períodos, aconselha-se a ob-
servar as seguintes precauções:
– pôr o veículo em um lugar coberto,
seco e possivelmente arejado;
– engatar uma velocidade, posição P
para as vesões com caixa de velocida-
des automática electrónica;
– certificar-se de que o travão de
mão não esteja engatado;
– limpar e proteger as partes pinta-
das aplicando ceras protectoras;
– espalhar talco nas palhetas de bo-
rracha do limpa-pára-brisas e do
limpa-vidro-traseiro e deixá-las afas-
tadas dos vidros;
– abrir um pouco os vidros;
Com correntes
para neve monta-
das, manter uma
velocidade moderada, não superar
os 50 km/h, evitar os buracos, não
subir degraus ou passeios e não
percorrer longos trajectos em es-
tradas sem neve, para não danifi-
car o veículo e o asfalto.
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– encher os pneus com uma pressão
de +0,5 bar em relação à normal-
mente indicada e controlá-la periodi-
camente;
– não activar o sistema de alarme
electrónico;
– desligar o borne negativo (–) do
pólo da bateria e controlar o estado de
carga da mesma. Durante tal período,
este controlo deverá ser repetido men-
salmente. Recarregar se a tensão a va-
zio for inferior a 12,5V;
– não esvaziar o sistema de refrige-
ração do motor;
– cobrir o veículo com uma capa de
tecido ou de plástico perfurado. Não
usar encerados de plástico compacto
que não deixam evaporar a humidade
presente na superfície do veículo.COLOCAÇÃO EM ANDAMENTO
Antes de repor em andamento, após
uma inactividade prolongada do veí-
culo, aconselhá-se efectuar as seguin-
tes operações:
– não espanar a seco o externo do
veículo (carroçaria);
– controlar a vista se são evidentes
perdas de fluídos (óleo, líquido dos
travões e embraiagem, líquido de re-
frigeração do motor etc.);
– substituir o óleo do motor e o fil-
tro;
– controlar o nível de: líquido do sis-
tema dos travões e embraiagem, lí-
quido de refrigeração do motor;
– controlar o filtro do ar e se neces-
sário substituí-lo;
– controlar a pressão dos pneus e ve-
rificar se não apresentam danos, cor-
tes ou rachaduras. Em tal caso, é ne-
cessário substituí-los;
– controlar as condições das corren-
tes do motor;
– ligar novamente o borne negativo
(–) da bateria depois de ter verificado
a carga.ACESSÓRIOS
ÚTEIS
(fig. 1)
Independentemente das obrigações
legislativas vigentes, sugerimos que
tenha no carro:
– caixa de pronto-socorro contendo
desinfectante não alcoólico, gaze esté-
ril, gaze em rolo, pensos adesivos, etc.,
– extintor;
– tesouras com pontas arredondadas;
– luvas de trabalho;
– extintor.
As peças descritas e ilustradas estão
disponíveis na Lineaccessori Lan-
cia.
fig. 1
L0B0202b
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ARRANQUE COM
BATERIA AUXILIAR
A bateria do veículo está situada no
alçapão (existente no pavimento) na
frente do banco do passageiro.
Se a bateria estiver descarregada, é
possível arrancar o motor utilizando
uma outra bateria, que tenha uma ca-
pacidade igual ou pouco maior em re-
lação à da bateria descarregada.Proceder como indicado a seguir
(fig. 1 - 2):
1) abrir a tampa de protecção Ado
alçapão;
2) ligar os bornes positivos B(sinal
+próximo do borne) das duas bate-
rias com um cabo adequado.
3) ligar com um segundo cabo o
borne negativo C(sinal–próximo do
borne) da bateria auxiliar com um
ponto de massa D(E) do veículo que
tem de ligar.Não ligar directamente os
bornes negativos das duas
baterias: eventuais faíscas
podem incendiar o gás detonante
que poderia sair da bateria. Se a
bateria auxiliar estiver instalada
em um outro veículo, é necessário
evitar que, entre esta última e o ve-
ículo com bateria descarregada,
existam partes metálicas aciden-
talmente a contacto.
4) accionar o motor;
5) quando o motor estiver ligado, re-
tirar os cabos, seguindo a ordem con-
trária em relação ao procedimento de
ligação.
Se após algumas tentativas o motor
não arranca, não insistir inutilmente,
mas dirigir-se à Rede de Assistência
Lancia.
EM EMERGÊNCIA
fig. 1
L0B0042b
fig. 2
L0B0117b
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Evitar, rigorosamente, o
uso de um carregador de
bateria para o arranque de
emergência: poderiam danificar os
sistemas electrónicos e, principal-
mente, as unidades que coman-
dam as funções de ignição e ali-
mentação.
ARRANQUE
COM MANOBRAS
POR INÉRCIA
Deve ser completamente
evitado o arranque com
empurrão, reboque ou
aproveitando descidas. Essas ma-
nobras poderiam causar o afluxo
do combustível no conversor cata-
lítico e danificá-lo irreparavel-
mente. Este procedimento de
arranque deve ser reali-
zado por pessoal experto,
dado que manobras incorrectas
podem provocar descargas eléctri-
cas de notável intensidade e tam-
bém a explosão da bateria. Além
disso, o líquido contido na bateria
é venenoso e corrosivo, evitar o
contacto com a pele e com os ol-
hos. Se recomenda de não aproxi-
mar-se da bateria com chamas ou
cigarros acesos e de não provocar
faíscas: perigo de explosão e de
incêndio.
Lembre-se de que até
quando o motor não fun-
cionar, o servo freio e a di-
recção assistida não devem ser ac-
tivados, será necessário exercer
um esforço muito maior quer no
pedal do travão quer no volante.
SE FURAR
UM PNEU
Algumas versões (se previsto) são
equipadas com sensores de enchimento
pneumático com localização da roda;
a eventual perda de pressão é comuni-
cada ao condutor conforme as seguin-
tes modalidades:
perda de pressão - o display sis-
tema infotelemático CONNECT Nav+
visualiza a mensagem dedicada e o
sistema emite 1 “
GONG”; dirigir-se à
Rede de Assistência Lancia.
furação- se ascende a luz avisadora
“STOP”, o display do sistema infote-
lemático CONNECT Nav+ visualiza a
mensagem dedicada e o sistema emite
3 “
GONG” consecutivos; proceder com
a substituição da roda como descrito
a seguir.
O sistema é capaz, além disso, de
fornecer uma mensagem dedicada
toda vez que não conseguir relevar a
pressão do pneumático.
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INDICAÇÕES GERAIS
A operação de substituição de uma
roda e o uso correcto do macaco re-
querem as seguintes precauções, que
são a seguir referidas.O posicionamneto inco-
rrecto do macaco pode
provocar a queda do veí-
culo levantado. Não usar o macaco
para cargas superiores àquela in-
dicada na etiqueta que se encon-
tra aplicada.
O macaco serve só para a
substituição das rodas do
veículo com o qual é for-
necido. Devem-se excluir absolu-
tamnete uso diferentes como por
exemplo levantar outros veículos.
Em nenhum caso, utilizá-lo para
reparações debaixo do veículo.
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Não lubrificar os filetes
dos parafusos antes de
montá-los: poderiam desa-
parafusar-se de modo expontâneo.
Nunca ligar o motor quando o ve-
ículo estiver levantado com o ma-
caco. Quando se viaja com atrela-
dos, soltar o atrelado antes de le-
vantar o veículo.
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SUBSTITUIÇÃO DE UMA RODA
É válido saber que:
– a massa do macaco é de 3,4 kg;
– o macaco não precisa de nenhuma
regulação;
– o macaco não pode ser reparado,
em caso de avaria, deve ser substi-
tuído por um outro original;
– nenhuma ferramenta, além de sua
própria manivela de accionamento,
pode ser montada no macaco.
Proceder com a substituição ope-
rando como indicado a seguir:
1) Parar o veículo de maneira que
não cause perigo para o trânsito e per-
mita a substituição da roda actuando
com segurança. O terreno deve ser, se
possível, plano e suficientemente com-
pacto. Periodicamente, contro-
lar a pressão dos pneus e
da roda sobressalente. A
eventual substituição do tipo de
rodas utilizadas (jantes de liga no
lugar das de aço ou vice-versa)
comporta necessariamente que
seja trocado a fornecimento com-
pleto dos parafusos de fixação com
outros de comprimento adequado.
É apropriado conservar os parafu-
sos substituídos enquanto indis-
pensáveis em caso de futura reuti-
lização do tipo de rodas originais.Nunca alterar absoluta-
mente, a válvula de enchi-
mento. Não introduzir ob-
jectos de nenhum tipo entre a
jante e o pneu. Controlar e, se ne-
cessário, restabelecer regular-
mente a pressão dos pneus e da
roda sobressalente, respeitando os
valores indicados no capítulo “Ca-
racterísticas técnicas”.
Sinalizar a presença do
veículo parado segundo as
disposições em vigor: luzes
de emergência, triângulo refran-
gente, etc. É necessário que as pes-
soas a bordo, desçam, e esperem
que seja realizada a substituição,
estando fora do perigo do tráfego.
Sempre que seja necessário agir
em terreno com pendência ou não
regular, será necessário garantir a
imobilidade do veículo aplicando
nas rodas cunhas ou outros objec-
tos que tenham função análoga.
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2) Desligar o motor e puxar o travão
de mão.
3) Engatar a primeira velocidade ou
a marcha atrás, para versões com
caixa de velocidades automática elec-
trónica colocar na posição P.
4) Abrir o capot do motor (respei-
tando as indicações descritas no pa-
rágrafo “Capot do motor” no capítulo
“Conhecimento do veículo”).
5) Pegar a alavanca de acciona-
mentoA(fig. 3) do macaco, libe-
rando-a dos relativos dispositivos de
bloqueio.
6) Remover a tampa de protecção B
em seguida, mediante o auxílio do
anelCdesenganchar a faixa elástica
De extrair o macaco E.7) Fechar o capot do motor e levar
as ferramentas próximas da roda a
substituir.
8) Abrir a porta da bagageira e em
seguida, mediante o anel A(fig. 4),
levantar e rodar a tampa Bpara en-
contrar o parafuso Cde bloqueio do
suporte da roda sobressalente.
9) Mediante a alavanca de acciona-
mentoA(fig. 5) desaparafusar o pa-
rafuso até a descida completa da roda
sobressalenteB.10) Liberar a roda de sobressalente
desenfiando o suporte Ce extraí-la,
em seguida fechar a tampa da baga-
geira.
156
fig. 3
L0B0118b
fig. 4
L0B0119b
fig. 5
L0B0120b
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11) Remover o tampão da roda A
(fig. 6) (para versões com jantes em
aço) ou o tampão de cubo (para
versões com jantes em liga) montada
a pressão, utilizando a ferramenta B
fornecida e alojada no recipiente do
macaco.12) Afrouxar de cerca uma rotação
os parafusos de fixação da roda a
substituir; para desaparafusar o pa-
rafuso anti-roubo, utilizar o específico
adaptadorA(fig. 7) fornecido pela
fábrica.
13) Accionar o dispositivo do ma-
caco de modo a abrí-lo parcialmente,
posicionando-o em correspondência
da apropriada sede próxima à roda a
substituir.
14) Certificar-se que a abertura A
(fig. 8) do macaco esteja introduzida
correctamente na aleta Bda longa-
rina.15)Avisar as eventuais pessoas que
estiverem presentes que o veículo está
para ser levantado; portanto, é neces-
sário afastar-se dele e, mais impor-
tante ainda, não tocá-lo enquanto não
tiver sido abaixado novamente.
16)Encaixar a manivela e accionar
o macaco, até que a roda esteja alguns
centímetros do chão. Rodando a ma-
nivela, verificar para que o movi-
mento ocorra livremente de maneira
que a mão não se eslola no chão, cau-
sando ferimentos devido ao eventual
esfregamento contra o chão.
fig. 7
L0B0122b
fig. 6
L0B0121b
fig. 8
L0B0123b
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17) Mesmo as partes do macaco em
movimento (parafusos e articulações)
podem procurar lesões: evitar o con-
tacto; limpar-se cuidadosamente em
caso de sujidade com a graxa lubrifi-
cante.
18)Desaparafusar completamente
os 5 parafusos e remover a roda.
19)Certificar-se de que a roda so-
bresselente esteja nas superfícies de
apoio, limpo e sem impurezas que po-
deriam, sucessivamente, causar o de-
saparafusamento dos parafusos de fi-
xação.20) Montar a roda sobressalente,
alinhando um dos furos A(fig. 9) da
jante com um furo rosqueado Bdo
cubo, em seguida, utilizando a ala-
vanca de accionamento aparafusar os
parafusos.
21)Rodar a manivela do macaco de
modo a abaixar o veículo.
22) Extrair o macaco e apertar a
fundo os parafusos, passando alter-
nativamente de um parafuso para
aquele diametralmente oposto, se-
gundo a ordem ilustrada na (fig. 10).
23)Montar o tampão da roda (se
prevista) fazendo coincidir a apro-
priada ranhura na válvula de enchi-
mento da roda.Terminada a operação:
– posicionar a roda sob o plano e in-
troduzir o dispositivo de bloqueio.
– mediante a alavanca de acciona-
mento, aparafusar o parafuso até o
posicionamento correcto da roda, em
seuiga repor a tampa no pavimento.
– fechar a porta da bagageira.
– reposicionar o macaco, o aparelho
para a remoção do cárter cobre cubo
e a alavanca de manobra nos relati-
vos suportes presentes no comparti-
mento do motor.
– fechar o capot do motor.
158
fig. 9
L0B0124b
fig. 10
L0B0125b
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159
SE PRECISAR SUBSTITUIR
UMA LÂMPADAAs lâmpadas halogénias
devem ser manuseadas to-
cando só a parte metálica.
Se o bulbo transparente entrar em
contacto com os dedos, a intensi-
dade da luz emitida diminui e
também a duração da lâmpada.
Em caso de contacto acidental, es-
fregar com um pano umidecido de
álccol e deixar secar. Modificações ou repa-
rações do msistema eléc-
trico executadas de ma-
neira incorrecta e sem ter em
conta as características técnicas
do sistema, podem causar anoma-
lias de funcionamento com riscos
de incêndio.
As lâmpadas halogénias
contém gás em pressão, em
caso de quebra, os frag-
mentos de vidro poderão projec-
tar-se.
Aaconselha-se, se possí-
vel, de fazer efectuar a
substituição das lâmpadas
na Rede de Assistência Lancia. O
correcto funcionamento e a orien-
tação das luzes externas são re-
quisitos essenciais para a segu-
rança de andamento e para não
incorrer nas sanções previstas pela
Lei.