ESP Lancia Thesis 2006 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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3) Substituir a lâmpada Cintrodu-
zida a pressão.
4) Fechar o resguardo encaixando-
o correctamente.
5) Fechar o plafonier, encaixando
primeiro o lado De depois, carre-
gando no outro lado até encaixar a
presilhaA.LUZES DAS PORTAS (fig. 42)
Para substituir a lâmpada:
1) Remover a tampa transparente
fazendo pressão com uma chave de
fendas na presilha A.
2) Carregar nos dois lados do res-
guardoBna altura dos engates de fi-
xação e rodá-lo para ter acesso à lâm-
pada.
3) Substituir a lâmpada Cenfiada a
pressão.
4) Fechar o resguardo Bencai-
xando-o na sua sede.
5) Remontar a tampa transparente,
encaixando primeiro o lado De, de-
pois, carregando no outro lado até a
encaixar a presilha A.LUZES DOS ESPELHOS
EXTERNOS(fig. 43)
Para substituir a lâmpada:
1) Remover a tampa transparente
fazendo pressão com uma chave de
fendas no ponto A.
2) Remover o porta-lâmpada Bro-
dando-o em sentido anti-horário.
3) Substituir a lâmpada Cenfiada a
pressão.
4) Introduzir o porta-lâmpada e
rodá-lo em sentido horário.
5) Remontar a tampa transparente,
encaixando primeiro o lado De, de-
pois, carregando no outro lado até a
encaixá-la.
fig. 42
L0A0138b
fig. 43
L0A0141b
fig. 41
L0A0140b
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SE QUEIMAR
UM FUSÍVEL
GENERALIDADES(fig. 67)
O fusível é um elemento de pro-
tecção do sistema eléctrico: este inter-
vém (ou seja, interrompe-se) essen-
cialmente, em caso de avaria ou de in-
tervenção imprópria no sistema.
Quando um dispositivo não fun-
ciona, é necessário verificar a eficiên-
cia do respectivo fusível de protecção.
O elemento condutor não deve estar
interrompido; em caso contrário, é ne-
cessário substituir o fusível queimado
com um outro que haja a mesma am-
peragem (mesma cor).A- Fusível em bom estado
B- Fusível com elemento condutor
interrompido.
Remover o fusível queimado utili-
zando a pinça C, situada na unidade
central porta-fusíveis.
Antes de substituir um
fusível, certificar-se de ter
tirado a chave do disposi-
tivo de arranque e de ter desligado
e/ou desactivado todos os acessó-
rios eléctricos.
fig. 67
L0A0127b
Nunca substituir um fusí-
vel queimado com fios me-
tálicos ou outro material
de recupero. Utilizar sempre um
fusível em bom estado e da mesma
cor.
Nunca substituir, de modo
algum, um fusível por um
outro de amperagem maior:
PERIGO DE INCÊNDIO!Se, um fusível geral de
protecção (MIDI-FUSE ou
MEGA-FUSE), se inte-
rrompe, não realizar nenhuma in-
tervenção de repação, mas dirigir-
se à Rede de Assistência Lancia.
Se o fusível se interrom-
per novamente, dirigir-se à
Rede de Assistência Lan-
cia.
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QUANDO SE DEVE DESLIGAR A BATERIA
A bateria está alojada na lateral es-
querda da bagageira, protegida por
uma coberturaB(fig. 79). Para re-
mover a cobertura desaparafusar o
parafusoA.
DESLIGAMENTO DA BATERIA
CARREGADA
Quando se desliga a bateria carre-
gada (por ex. por um período de inac-
tividade do veículo), realizar estas
operações na ordem indicada:
1) Abrir a porta da bagageira pre-
mendo o botão no painel central ou
no telecomando.
2) Premer manualmente no engate
internoA(fig. 80) da fechadura daporta da bagageira, fazendo-o entrar
completamente até a activar o curso
eléctrico de chamada.
3) Remover a cobertura e desligar os
bornes da bateria.
4) Fazer sair o engate da fechadura,
rodando a fundo em sentido anti-ho-
rário a chave na fechadura externa do
capot (fig. 81).
5) Se necessário, agora é possível fe-
char completamente a porta da baga-
geira deixando desligada a bateria.
6) Quando se deve ligar a bateria,
abrir a porta da bagageira rodando a
fundo e em sentido anti-horário a
chave na fechadura e exercitando ao
mesmo tempo uma ligeira pressão no
fig. 79
L0A0030b
fig. 80
L0A0332b
fig. 81
L0A0181b
bordo inferior da porta/matrícula
para reduzir o esforço de acciona-
mento (fig. 81).
7) Ligar os bornes da bateria e mon-
tar a cobertura.
8) Premer o botão A(fig. 81) para
restabelecer a normal funcionalidade
da fechadura.
9) Fechar normalmente a porta da
bagageira sem batê-la; o servoco-
mando eléctrico da fechadura a fe-
chará completamente.
10) Realizar o procedimento de ini-
cialização das unidades de bloqueio-
portas, climatizador e sistema ESP
descrito a seguir.
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DESLIGAMENTO DA
BATERIA DESCARREGADA
Quando se deve desligar a bateria
descarregada (para recarregá-la ou
substituí-la) realizar estas operações
na ordem indicada:
1) Abrir a porta da bagageira pelo
lado de fora, rodando a fundo em sen-
tido anti-horário a chave na fecha-
dura (fig. 81) e exercitando ao mesmo
tempo uma ligeira pressão no bordo
inferior da porta/matrícula para re-
duzir o esforço de accionamento.
2) Remover a cobertura e desligar os
bornes da bateria.
3) Recarregar completamente a ba-
teria ou substituí-la.4) Ligar os bornes da bateria e mon-
tar a cobertura.
5) Premer o botão A(fig. 81) para
restabelecer a normal funcionalidade
da fechadura.
6) Fechar normalmente a porta da
bagageira sem batê-la; o servoco-
mando eléctrico da fechadura a fe-
chará completamente.
7) Realizar o procedimento de ini-
cialização das unidades de bloqueio-
portas, climatizador e sistema ESP
descrito a seguir.INICIALIZAÇÃO DAS
UNIDADES DE BLOQUEIO-
PORTAS, CLIMATIZAÇÃO E
SISTEMA ESP
Todas as vezes que se liga electrica-
mente a bateria ou se substitui um dos
fusíveis de protecção, para restabelecer
o correcto funcionamento da tranca das
portas, da climatização e do sistema
ESP devem ser realizadas as seguintes
operações (após o ligamento ou depois
da substituição de um dos fusíveis):
1) Introduzir a chave na fechadura
de uma das portas dianteiras e reali-
zar um ciclo de abertura/fechamento
centralizado das portas.
2) Ligar o motor e introduzir o com-
pressor do condicionador, estabele-
cendo uma temperatura inferior ao do
ambiente e verificando que o led no
botão de desactivação do compressor
condicionador
òesteja aceso.
3) Iniciar a marcha e percorrer al-
guns metros em linha recta (acele-
rando), até ao apagamento da luz avi-
sadora ESP
á. Não é possível fechar a
porta da bagageira quando
a bateria estiver descarre-
gada ou foi desligada para ser
substituída/recarregada: não ten-
tar de fechar a porta batendo-a. A
porta permanece de qualquer ma-
neira engatada e deve ser reaberta
rodando a chave na fechadura.
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SE DESCARREGAR
A BATERIA
Antes de mais nada, aconselha-se de
consultar, no capítulo “Manutenção
do veículo”, as precauções para evitar
que a bateria se descarregue e para
garantir-lhe uma longa duração.
RECARGA DA BATERIA
AVISOA descrição do procedimento
de recarga da bateria é indicado uni-
camente a título informativo. Para a
execução desta operação, recomenda-
se de dirigir-se à Rede de Assistên-
cia Lancia.
Aconselha-se uma recarga lenta com
baixa amperagem pela duração de
cerca de 24 horas. Uma carga muito
longa poderia danificar a bateria.Antes de efectuar a re-
carga, ler atentamente e
seguir as instruções indi-
cadas no parágrafo anterior
“Quando se deve desligar a bate-
ria”.
Para efectuar a recarga proceder
como indicado a seguir:
– Desligar o borne do pólo negativo
(-) da bateria.
– Ligar, aos pólos da bateria, os ca-
bos do aparelho de recarga, respei-
tando as polaridades.
– Ligar o aparelho de recarga.
– Terminada a recarga, desligar o
aparelho antes de desligá-lo da bate-
ria.
– Ligar o borne ao pólo negativo (-)
da bateria.O líquido contido na ba-
teria é venenoso e corro-
sivo. Evitar o contacto com
a pele ou os olhos. A operação de
recarga da bateria deve ser efec-
tuada em ambiente ventilado e
longe das chamas ou possíveis fon-
tes de faíscas: perigo de explosão
e de incêndio.
ARRANQUE COM BATERIA
AUXILIAR
Ver o parágrafo “Arranque com ba-
teria auxiliar” neste capítulo.
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Antes de aparafusar o
anel limpar cuidadosa-
mente a sede roscada. Além
disso, antes de iniciar o reboque do
veículo, certifique-se de ter apara-
fusado a fundo o anel na sede.
Evitar rigorosamente, o
uso de um carregador de
bateria para o arranque de
emergência do motor: poderiam
danificar os sistemas electrónicos
e, principalmente, as unidades que
comandam as funções de ignição e
alimentação.
SE PRECISAR
REBOCAR O
VEÍCULO
A argola de reboque se encontra na
bolsa de ferramentas sob o tapete de
revestimento da bagageira.
Para montar a argola de reboque:
– Remover a tampa Aenfiada a
pressão no pára-choques dianteiro
(fig. 82) ou traseiro (fig. 83), fazendo
pressão com uma chave de fendas no
ponto indicado na figura.AVISOPara esta operação, no caso
de utilizar a chave de fendas, forne-
cida pela fábrica, com lâmina chata,
cobrir a ponta com um pano macio
para evitar de danificar a tinta.
– Apertar bem a argola de reboque
Bna sua sede.
fig. 82
L0A0090b
fig. 83
L0A0091b
Não tentar de recarregar
uma bateria congelada: é
necessário primeiro des-
congê-la, senão corre-se o risco de
explosão. Se ocorreu congela-
mento, é necessário fazer contro-
lar a bateria antes da recarga, por
pessoal especializado, para verifi-
car que os elementos internos não
estejam danificados e que o corpo
não se fendeu, com risco de perda
de ácido venenoso e corrosivo.
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Antes de iniciar o rebo-
que do veículo, desactivar
o travão de mão automá-
tico seguindo as instruções no re-
lativo parágrafo e deixar no habi-
táculo o dispositivo CID (se pre-
visto) do sistema de reconheci-
mento (Keyless System), para evi-
tar o bloqueio automático da di-
recção. Durante o reboque do veí-
culo não accionar o motor. Antes de iniciar o rebo-
que, rodar a chave de
arranque em MAR e suces-
sivamente em STOP, sem extraí-la.
De facto, extraindo a chave se ac-
tiva automaticamente a trava da
coluna de direcção com a conse-
guinte impossibilidade de virar as
rodas. Desactivar o travão de mão.
Durante o reboque lembre-se que,
não tendo o auxílio do servo-freio
e da direcção assistida, para tra-
var é necessário exercitar um
maior esforço no pedal e para vi-
rar é necessário um maior esforço
no volante. Não utilizar cabos fle-
xíveis para efectuar o reboque,
evitar os rasgões. Durante as ope-
rações de reboque verificar que a
fixação da junta ao veículo não
danifique os componentes a con-
tacto. No rebocar do veículo, é
obrigatório respeitar as especificas
normas de circulação da estrada,
relativas quer ao dispositivo de re-
boque, quer ao comportamento de
ter na estrada.AVISOPara as versões com caixa de
velocidades automática, assegurar-se
que a caixa de velocidades esteja no
ponto morto (alavanca na posição N),
verificar que o veículo se mova com
um empurrão e operar como para o
reboque de um normal veículo com
caixa de velocidades mecânica, res-
peitando o quanto indicado em pre-
cedência.
Se, não conseguir pôr a caixa de ve-
locidades em ponto morto, não rebo-
car o veículo, mas, dirigir-se à Rede
de Assistência Lancia.AVISONas versões equipadas com
o sistema de reconhecimento (Keyless
System), o usuário não é autorizado a
movimentar o veículo se o selector
para o arranque não estiver rodado na
posição de MAR. Sempre que fosse
necessário rebocar o veículo, se acon-
selha de rodar o selector na posição
MARantes de mover o veículo.
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– Nos acidentes múltiplos em auto-
estradas, principalmente com pouca
visibilidade, é alto o risco de ser en-
volvido em outros impactos. Aban-
done imediatamente o veículo e pro-
teja-se fora do para-peito.
– Se as portas estão trancadas, não
tente sair do veículo quebrando o
pára-brisas que é estratificado. Os vi-
dros laterais e o traseiro podem ser
partidos com mais facilidade.
– Remova a chave de arranque dos
veículos afectados.
– Se sentir cheiro de combustível ou
de outros produtos químicos, não
fume e mande apagar os cigarros.
– Para apagar os incêndios, mesmo
de pequenas dimensões, use o extin-
tor, cobertas, areia, terra. Nunca use
água.
– Se não for necessário utilizar o sis-
tema de iluminação do veículo, desli-
gar o borne negativo (–) do pólo da
bateria.SE HOUVER FERIDOS
Nunca se deve abandonar o ferido.
A obrigação do socorro é válida tam-
bém para as pessoas não envolvidas
directamente no acidente.
– Não apinhar-se ao redor dos feri-
dos.
– Tranquilizar o ferido em relação à
rapidez dos socorros, fique ao lado
dele para para dominar eventuais cri-
ses de pânico.
– Desapertar ou cortar os cintos de
segurança que seguram os feridos.
– Não dê água aos feridos.
– O ferido nunca deve ser movido,
salvo nos casos mencionados no ponto
seguinte.
– Tirar o ferido do veículo somente
em caso de perigo de incêndio, de
afundamento em água ou de queda
em precipício. Ao tirar um ferido: não
provocar deslocamentos dos mem-
bros, nunca dobre a cabeça dele,
manter o corpo, por quanto possível,
em posição horizontal.EM CASO DE
ACIDENTE
– É importante manter sempre a
calma.
– Se não estiver directamente envol-
vido, pare a uma distância de pelo
menos uns dez metros do acidente.
– Em auto-estrada, pare sem obs-
truir a faixa de emergência.
– Desligue o motor e ligue as luzes
de emergência.
– De noite, ilumine com os faróis o
lugar do acidente.
– Comporte-se com prudência, não
corra o risco de ser atropelado.
– Assinale o acidente colocando o
triângulo bem em vista e a distância
regulamentar.
– Chame os serviços de socorro, for-
necendo informações mais precisas
possíveis. Em auto-estrada, use os te-
lefones especiais.
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MANUTENÇÃO
PROGRAMADA
Uma correcta manutenção é deter-
minante para garantir ao veículo uma
longa duração em condições perfeitas.
Por isso, a LANCIA preparou uma
série de controlos e de intervenções de
manutenção a cada 20 mil quilóme-
tros:
AVISOAs revisões de Manutenção
Programada são prescritas pelo Fa-
bricante. A não realização das mes-
mas pode provocar a perda da garan-
tia.O serviço de Manutenção Progra-
mada é prestado por toda a Rede de
Assistência Lancia, com tempos
pré-fixados.
Se, durante a realização de cada in-
tervenção, além das operações previs-
tas houver a necessidade de outras
substituições ou reparações, esses po-
derão ser efectuados somente com o
acordo explícito do Cliente.AVISOAconselha-se a comunicar
imediatamente à Rede de Assistên-
cia Lanciaeventuais pequenas ano-
malias de funcionamento, sem espe-
rar a realização da próxima revisão.
MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
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INTERVENÇÕES
ADICIONAIS
A cada 1.000 kmou antes de via-
gens longas, controlar e eventual-
mente restabelecer:
– nível do líquido de refrigeração do
motor
– nível do líquido dos travões/co-
mando hidráulico da embraiagem
– nível do líquido da direcção assis-
tida
– nível do líquido do lava-pára-bri-
sas e lava-faróis
– pressão e estado dos pneus.
A cada 3.000 kmcontrolar e, se ne-
cessário, restabelecer o nível do óleo
do motor.
Aconselha-se o uso dos produtos da
FL Selenia, estudados e realizados
especialmente para os veículos LAN-
CIA (ver a tabela “Abastecimentos”
no capítulo “Características técni-
cas”).
PLANO DE
INSPECÇÃO ANUAL
Para os veículos com uma quilo-
metragem anual inferior aos
20.000 km (exemplo cerca de
10.000 km) aconselha-se um plano
de inspecção anual com os seguin-
tes conteúdos:
1) Controlo do estado/desgaste dos
pneus e, se necessário, regulação da
pressão (incluída a roda sobressa-
lente)
2) Controlo do desgaste das escovas
do limpa-pára-brisas
3) Controlo do estado e desgaste das
pastilhas dos travões de disco trasei-
ros
4) Controlo visual das condições:
protector da parte inferior da ca-
rroçaria e eventual presença de co-
rrosão na carroçaria das partes mó-
veis e órgãos mecânicos, tubagens,
(escape - alimentação do combustível
- travões), elementos de borracha (fo-
les - mangas - casquilhos etc.), tuba-
gens flexíveis, sistemas dos travões e
alimentação5) Controlo estado limpeza fecha-
duras capot motor e bagageira, lim-
peza e lubrificação mecanismo de le-
vas
6) Controlo do estado de carga das
baterias primária e secundária
7) Controlo visual das condições das
correias dos comandos dos órgãos au-
xiliares
8) Controlo e, se necessário, resta-
becimento do nível dos líquidos (re-
frigeração do motor, travões, lava-
pára-brisas, bateria, etc.)
9) Substituição do óleo do motor
10) Substituição do filtro do óleo do
motor
11) Substituição do filtro anti-pó.