FIAT DUCATO 2015 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)

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AVISO
45) Por motivos de segurança, o
capot deve manter-se bem
fechado em andamento. Portanto,
verificar sempre o fecho correcto
do capot, certificando-se de que o
bloqueio esteja engatado. Se
durante a marcha se verificar que
o bloqueio não está activo, parar
imediatamente e fechar o capot
correctamente.
46) O posicionamento incorrecto da
vareta de suporte pode provocar a
queda violenta do capot.
47) Realizar as operações somente
com o veículo parado.
PORTA-BAGAGENS /
PORTA-ESQUIS
Para a aplicação das barras porta-
bagagens/porta-esquis, com pré-
instalação para as versões H1 e H2,
utilizar os pernos específicos A previstos
nos bordos do tejadilho fig. 123.
Os veículos com distância entre eixos
longa têm 8 pernos os com distância
entre eixos curta ou média 6 pernos e os
com distância extralonga têm 10 pernos.
48) 49)
6) 7)
ATENÇÃO Seguir escrupulosamente as
instruções de montagem contidas no kit.
A montagem deve ser executada por
pessoal qualificado.
AVISO
48) Depois de percorrer alguns
quilómetros, voltar a verificar se
os parafusos das fixações estão
bem apertados.
49) Repartir uniformemente a carga
e ter em conta, durante a
condução, a sensibilidade
aumentada do veículo ao vento
lateral.
ATENÇÃO
6) Respeitar escrupulosamente as
disposições legais em vigor
relativas às medidas máximas.
7) Nunca ultrapassar as cargas
máximas permitidas (consultar o
capítulo “Dados técnicos”).
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FARÓIS
ORIENTAÇÃO DO FEIXE
LUMINOSO
A correcta orientação dos faróis é
determinante para o conforto e a
segurança do condutor e dos outros
utilizadores da estrada. Para garantir as
melhores condições de visibilidade em
andamento com os faróis acesos, o
veículo deve manter uma focagem
correcta dos faróis. Para o controlo e a
eventual regulação dirigir-se à Rede
de Assistência Fiat.
CORRECTOR DE
FOCAGEM DOS FARÓIS
Funciona com a chave de arranque na
posição MAR e com os faróis de médios
acesos.
Quando o veículo está carregado,
inclina-se para trás, provocando
a elevação do feixe luminoso.
Neste caso, é necessário efectuar
novamente uma orientação correcta.
Regulação alinhamento
dos faróis
Para a regulação, utilizar os botões
ousituados no painel de
comandos fig. 124.O display do quadro de instrumentos
fornece a indicação visual da posição
relativa à regulação.
ATENÇÃO Controlar a orientação dos
feixes luminosos sempre que muda
o peso da carga transportada.
ORIENTAÇÃO DOS FARÓIS
DE NEVOEIRO
(para versões/mercados, onde previsto)
Para o controlo e a eventual regulação
dirigir-se à Rede de Assistência Fiat.REGULAÇÃO DOS FARÓIS
NO ESTRANGEIRO
Os médios estão orientados para a
circulação de acordo com o país de
primeira comercialização. Nos países
com circulação do lado oposto, para não
ofuscar os veículos que circulam em
direcção contrária, deve modificar o
orientamento do feixe luminoso através
da aplicação de uma película auto-
adesiva, expressamente estudada. Esta
película está prevista na Lineaccessori
Fiat junto da Rede de Assistência Fiat.
MODEMODE
124F1A0326
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CONHECER O VEÍCULO

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SISTEMA ABS
Trata-se de um sistema, parte integrante
do sistema de travagem, que evita,
com quaisquer condições do piso da
estrada e de intensidade da acção de
travagem, o bloqueio e a consequente
derrapagem de uma ou mais rodas,
garantindo deste modo o controlo do
veículo mesmo com travagens de
emergência.
O sistema intervém na travagem, quando
as rodas estão próximas do bloqueio,
tipicamente em condições de travagens
de emergência ou em condições de
baixa aderência, onde os bloqueios
podem ser mais frequentes.
Graças ao sistema ABS, é possível
garantir durante a travagem a
direccionalidade do veículo e, ao mesmo
tempo, optimizar os espaços de
paragem.
O sistema aumenta também a
controlabilidade e estabilidade do veículo
se a travagem se verificar numa
superfície com aderência diferenciada
entre as rodas do lado direito e do lado
esquerdo ou quando a travagem ocorrer
nas curvas.
O sistema é completado pelo sistema
EBD (Electronic Braking force
Distribution), que permite repartir a acção
de travagem entre as rodas anteriores e
as posteriores.ATENÇÃO Para ter a máxima eficiência
do sistema de travagem é necessário um
período de assentamento de aprox.
500 km): durante este período é
aconselhável não efectuar travagens
muito bruscas, repetidas e prolongadas.
50)
INTERVENÇÃO DO
SISTEMA
A intervenção do ABS é detectável
através de uma ligeira pulsação do pedal
do travão, acompanhada de ruído: isto
indica que é necessário adaptar a
velocidade ao tipo de estrada em que se
está a circular.
51) 52) 52) 53) 54) 55) 56) 57)
SISTEMA MSR
(Regulação do Engate do Motor)
É parte integrante do ABS e intervém em
caso de mudança brusca de marcha
durante a redução, devolvendo binário ao
motor, evitando, deste modo, a
patinagem excessiva das rodas motrizes
que, principalmente em condições de
baixa aderência, podem levar à perda da
estabilidade do veículo.
AVISO
50) O ABS aproveita da melhor
forma a aderência disponível, mas
não é capaz de aumentá-la; por
isso, é necessário ter sempre
cuidado nos pisos escorregadios,
sem correr riscos injustificados.
51) Quando o ABS intervém, e se
sentirem as pulsações do pedal
do travão, não libertar a pressão,
mas manter o pedal totalmente
premido; desta forma, o veículo
será imobilizado no menor espaço
possível em relação às condições
do piso.
52) Se o ABS intervém, é sinal que
se está a atingir o limite de
aderência entre os pneus e o piso
da estrada: é necessário reduzir
a velocidade para adaptar a
marcha à aderência disponível.
53) O sistema ABS não pode
contrariar as leis naturais da física
e não pode aumentar a aderência
obtenível das condições da
estrada.
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54) O sistema ABS não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva,
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning.
55) As capacidades do sistema ABS
nunca devem ser testadas de
forma irresponsável e perigosa
que possa comprometer a própria
segurançaeadeterceiros
56) Para o correcto funcionamento
do sistema ABS é indispensável
que os pneus sejam da mesma
marca e do mesmo tipo em todas
as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e
dimensões prescritas.
57) Durante a eventual utilização da
roda sobresselente (para
versões/mercados, onde previsto),
o sistema ABS continua a
funcionar. Em todo o caso, ter em
conta que a roda sobresselente,
tendo dimensões inferiores ao
pneu normal, apresenta uma
menor aderência em relação aos
outros pneus.SISTEMA ESC
(Electronic Stability
Control)
(para versões/mercados, onde previsto)
O sistema ESC melhora o controlo
direccional e a estabilidade do veículo
sob diversas condições de condução.
O sistema ESC corrige a subviragem e a
sobreviragem do veículo, aplicando os
travões da roda apropriada. Além disso,
também o binário distribuído pelo motor
pode ser reduzido de modo a manter
o controlo do veículo.
O sistema ESC utiliza sensores instalados
no veículo para determinar a trajectória
que o condutor pretende seguir através
da direcção e compara-a com a
trajectória actual do veículo. Quando a
trajectória desejada e a trajectória real se
afastarem, o sistema ESC intervém
comparando a subviragem ou a
sobreviragem do veículo.
❒Sobreviragem: verifica-se quando o
veículo está a rodar mais do que o
suposto relativamente ao ângulo do
volante programado.
❒Subviragem: verifica-se quando o
veículo está a rodar menos do que
o suposto relativamente ao ângulo
do volante programado.
O ESC inclui, por sua vez, os seguintes
subsistemas:
❒Hill Holder
❒ASR
❒HBA
❒ERM
❒HDC
58) 59) 60)
INTERVENÇÃO DO
SISTEMA
É assinalada pela intermitência da luz
avisadora
no quadro de instrumentos,
para informar o condutor que o veículo
está em condições críticas de
estabilidade e aderência.
ACTIVAÇÃO DO SISTEMA
O sistema ESC ativa-se automaticamente
no arranque do motor e não pode ser
desativado.
SISTEMA HILL HOLDER
Faz parte integrante do sistema ESC e
facilita o arranque nas subidas.
Activa-se automaticamente nos
seguintes casos:
❒em subida: veículo parado em
estrada com inclinação superior a
5%, motor ligado, pedal do travão
carregado e caixa de velocidades em
ponto-morto ou marcha engatada
diferente da marcha-atrás.
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CONHECER O VEÍCULO

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❒em descida: veículo parado em
estrada com inclinação superior
a 5%, motor ligado, travão
pressionado e marcha-atrás
engatada.
Na fase de arranque, a centralina do
sistema ESC mantém a pressão de
travagem nas rodas até alcançar o
binário motor necessário à partida ou, em
todo o caso, por um tempo máximo de
2 segundos, permitindo deslocar
facilmente o pé direito do pedal do travão
para o acelerador.
Passados os 2 segundos, mesmo que
não tenha sido efectuado o arranque,
o sistema desativa-se automaticamente,
libertando gradualmente a pressão de
travagem. Durante esta fase de repouso
é possível ouvir um típico ruído de
desengate mecânico dos travões, que
indica o iminente movimento do veículo.
ATENÇÃO O sistema Hill Holder não é
um travão de estacionamento; por isso,
não abandonar o veículo sem ter
accionado o travão de mão, desligado o
motor e engatado a 1
avelocidade
estacionando o veículo em condições de
segurança (para mais informações,
consultar o parágrafo "Estacionamento"
no capítulo "Arranque e condução").SISTEMA ASR (AntiSlip
Regulation)
Faz parte integrante do sistema ESC.
Intervém automaticamente em caso de
derrapagem de uma ou ambas as rodas
motrizes, de perda de aderência em
piso molhado (aquaplaning), aceleração
em pisos escorregadios, com neve ou
gelo, etc...
Em função das condições de
derrapagem, são ativados dois diferentes
sistemas de controlo:
❒se o patinamento envolver ambas as
rodas motrizes, o ASR intervém
reduzindo a potência transmitida pelo
motor;
❒se o patinamento diz respeito apenas
a uma das rodas motrizes, intervém
travando automaticamente a roda
que patina.
62)
Activação/desactivação do sistema
ASR
O ASR activa-se automaticamente a
cada arranque do motor.
Em andamento é possível desactivar e,
de seguida, reactivar o ASR premindo
o botão ASR OFF fig. 125.
61)
Em algumas versões, a activação do
sistema é assinalada pela visualização de
uma mensagem no ecrã.A desactivação do sistema é indicada
pelo acendimento do LED no botão ASR
OFF e, em algumas versões, pela
visualização de uma mensagem no
display.
A seguir a uma desactivação do ASR
durante a marcha, este é
automaticamente reactivado no próximo
arranque do veículo.
Ao viajar em pisos com neve, com as
correntes da neve montadas, pode ser
útil desactivar o ASR: nestas condições,
de facto, a derrapagem das rodas
motrizes em fase de arranque permite
obter uma maior tracção.
125F1A0324
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SISTEMA HBA
(Hydraulic Brake Assist)
O sistema HBA foi concebido para
optimizar a capacidade de travagem do
veículo durante uma travagem de
emergência. O sistema reconhece a
travagem de emergência monitorizando a
velocidade e a força com que é premido
o pedal do travão e, consequentemente,
aplica a pressão ideal aos travões.
Isto pode ajudar a reduzir os espaços de
travagem: o sistema HBA completa,
portanto, o sistema ABS.
A assistência máxima do sistema HBA
obtém-se premindo muito depressa
o pedal do travão. Além disso,
para receber os benefícios do sistema, é
necessário premir continuamente o
pedal do travão durante a travagem,
evitando premi-lo intermitentemente.
Não reduzir a pressão no pedal do travão
até a travagem deixar de ser necessária.
O sistema HBA desactiva-se quando o
pedal do travão for largado.
63) 64) 65)
SISTEMA ELECTRÓNICO
ANTI-CAPOTAMENTO ERM
(Electronic Rollover Mitigation)
O sistema monitoriza a tendência para a
elevação das rodas do solo caso o
condutor efectue manobras extremas,
tais como evitar subitamente um
obstáculo, sobretudo em condições de
estrada não ideais.
Se se verificarem estas condições, o
sistema, ao intervir nos travões e na
potência do motor, limita a possibilidade
de as rodas se levantarem do solo.
No entanto, não é possível evitar a
tendência para o capotamento do veículo
se o fenómeno se dever a causas como
a condução em elevadas inclinações
laterais, o choque contra objectos ou
outros veículos.
66)
HILL DESCENT CONTROL
(HDC) SYSTEM
É parte integrante do ESC e tem como
objectivo manter o veículo a uma
velocidade constante durante uma
descida, actuando de forma autónoma e
diferenciada nos travões. Deste modo,
é garantida a estabilidade do veículo e a
quilometragem em plena segurança
sobretudo em condições de baixa
aderência e/ou inclinações elevadas.Para activar o sistema, é necessário
deslocar-se a uma velocidade inferior a
25km/h e carregar na tecla específic
A fig. 126: o led na tecla acende-se e o
display fornece uma mensagem
específica.
Uma vez atingida a velocidade desejada,
soltar completamente os pedais do
acelerador e do travão (o led na tecla
começa a piscar). Caso se pretenda
aumentar/diminuir a velocidade, actuar
novamente nos pedais do acelerador/
travão.
ATENÇÃO Não utilizar o dispositivo com
a caixa de velocidades na posição de
ponto morto.
ATENÇÃO É importante engatar uma
mudança adequada à velocidade
programada para evitar um possível
bloqueio do motor.
126F1A0300
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CONHECER O VEÍCULO

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Quando a função está activa,
acendem-se automaticamente as luzes
de travagem.
Mesmo durante o funcionamento do
sistema HDC, é possível retomar o
controlo do veículo carregando nos
pedais do travão e do acelerador.
Se, ao premir a tecla, a função não ficar
disponível, poderá ser devido à excessiva
temperatura dos travões. Neste caso,
aguardar alguns minutos antes de
reutilizar a função.
ATENÇÃO O sistema está disponível para
velocidades inferiores a 25 km/h.
ATENÇÃO Ao ultrapassar os 25 km/h, o
sistema HDC desactiva-se
permanecendo pronto para entrar de
novo em funcionamento (o led na tecla
permanece aceso) quando a velocidade
voltar a ser inferior a 25 km/h. Se a
velocidade do veículo ultrapassar os 50
km/h, o sistema HDC desactiva-se
completamente (o led na tecla apaga-se)
e cada acção autónoma desenvolvida
pela função nos travões fica inibida. Para
a reactivação será necessário premir
novamente a tecla específica, uma vez
que a velocidade é novamente colocada
abaixo dos 25km/h.
8)
AVISO
58) O sistema ESC não pode
contrariar as leis naturais da física
e não pode aumentar a aderência
obtenível das condições da
estrada.
59) O sistema ESC não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva,
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning.
60) As capacidades do sistema ESC
nunca devem ser testadas de
forma irresponsável e perigosa
que possa comprometer a própria
segurançaeadeterceiros.
61) As prestações do sistema ESC e
ASR não devem levar o condutor a
correr riscos inúteis e
injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às
condições da superfície da
estrada, à visibilidade e ao
trânsito. A responsabilidade pela a
segurança na estrada pertence
sempre ao condutor.62) Para o correcto funcionamento
dos sistemas ESC e ASR, é
indispensável que os pneus sejam
da mesma marca e do mesmo
tipo em todas as rodas, em
perfeitas condições e sobretudo
do tipo e dimensões prescritas.
63) O sistema HBA não é capaz de
aumentar a aderência dos pneus
à estrada além dos limites
impostos pelas leis da física:
conduzir sempre com cuidado em
função das condições do piso.
64) O sistema HBA não é capaz de
evitar acidentes, incluindo os
devidos a excessiva velocidade
em curva, condução em
superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
65) O sistema HBA constitui uma
ajuda à condução: o condutor
nunca deve reduzir a atenção
durante a condução. A
responsabilidade da condução é
sempre confiada ao condutor.
As capacidades do sistema HBA
nunca devem ser testadas de
forma irresponsável e perigosa
que possa comprometer a
segurança do próprio condutor,
dos outros ocupantes presentes a
bordo do veículo e de todos os
outros utilizadores da estrada.
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66) As prestações de um veículo
equipado com ERM nunca devem
ser postas à prova de modo
incauto e perigoso, podendo
colocar em perigo a segurança do
condutor e de outras pesssoas.
ATENÇÃO
8) Uma utilização prolongada do
sistema pode conduzir a
sobreaquecimento do sistema de
travagem. Em caso de
sobreaquecimento dos travões, o
sistema HDC, se activo, será
gradualmente desactivado após
oportuna sinalização ao condutor
(o led na tecla apaga-se); só será
possível reactivá-lo quando a
temperatura dos travões tiver
descido o suficiente. A distância
percorrível depende da
temperatura dos travões e, assim,
da inclinação, da carga e da
velocidade do veículo.
SISTEMA TRACTION
PLUS
(para versões/mercados, se previsto)
O Traction Plus é um auxílio à condução
e ao arranque em percursos com fraca
aderência com superfície não
homegénea (neve/asfalto, gelo/asfalto,
lama/asfalto, etc.), que permite distribuir
a força motriz de modo ideal na
cambota, quando uma das duas rodas
patinar.
O Traction Plus actua travando a roda
que perde aderência (ou patina mais que
as outras) transferindo, assim, a força
motriz para aquela que tem maior
aderência ao terreno.
Esta função é activável manualmente
carregando no botão A situado no tablier
fig. 127 e actua abaixo do limite de 50
km/h. Ao superar esta velocidade,
desactiva-se automaticamente (o LED no
botão permanece aceso) e reactiva-se
assim que a velocidade desce abaixo do
limiar dos 30 km/h.
67) 68)
Funcionamento do
Traction Plus
No arranque, o sistema está desativado.
Para ativar o sistema Traction Plus,
carregar no botão A fig. 127: o led no
botão acende-se.A ativação do sistema Traction Plus
comporta a ligação das seguintes
funções:
❒inibição da função ASR, para poder
aproveitar completamente o binário
motor;
❒efeito bloqueio do diferencial no eixo
anterior, através do sistema de
travagem, para optimizar a tração
nos pisos não homogéneos.
Em caso de anomalia do sistema Traction
Plus, no quadro de instrumentos
acende-se a luz avisadora
de modo
fixo.
Ao viajar em pisos com neve, com as
correntes da neve montadas, pode ser
útil ligar o Traction Plus inibindo deste
modo a funzionalidade ASR: nestas
condições, de facto, a derrapagem das
rodas motrizes em fase de arranque
permite obter uma maior tração.
127F1A0325
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CONHECER O VEÍCULO

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AVISO
67) O sistema Traction Plus fornece
os benefícios esperados apenas
em estradas com piso não
homogéneo e/ou diferenciado
entre as duas rodas motrizes.
68) Enquanto a manobra de
arranque não estiver terminada, é
necessário carregar a fundo no
pedal do acelerador para
transferir todo o binário motriz à
roda engrenada.
SISTEMA TPMS
(Tyre Pressure
Monitoring System)
(para versões/mercados, onde previsto)
69) 70) 71) 72) 73) 74) 75) 76) 77)
DESCRIÇÃO
O sistema de controlo da pressão dos
pneus (TPMS) assinala ao condutor
a eventual baixa pressão dos pneus com
base na pressão a frio prescrita para o
veículo.
A pressão dos pneus varia em função da
temperatura, o que significa que, à
diminuição da temperatura externa,
corresponde uma diminuição da pressão
dos pneus.
A pressão dos pneus deve ser sempre
regulada com base na de enchimento
dos pneus a frio. Por pressão de
enchimento a frio entende-se a pressão
dos pneus após pelo menos três horas
de inactividade do veículo ou uma
quilometragem inferior a 1,6 km após um
intervalo de três horas.
A pressão de enchimento a frio não deve
ultrapassar o valor máximo de pressão
de enchimento impresso no flanco do
pneu.A pressão dos pneus aumenta também
durante a condução do veículo: é uma
condição normal e não requer qualquer
regulação da pressão.
O sistema TPMS continua a assinalar ao
condutor a condição de baixa pressão
dos pneus até à sua eliminação; a
sinalização continua até que a pressão
corresponda ou ultrapasse a prescrita
para os pneus a frio. Quando se acende
de modo fixo a luz avisadora
de
controlo de baixa pressão dos pneus, a
pressão de enchimento deve ser
regulada até atingir a prescrita a frio.
Após a actualização automática do
sistema, a luz avisadora de controlo da
pressão dos pneus apaga-se. Pode
ser necessário conduzir o veículo durante
cerca de 20 minutos a uma velocidade
superior a 20 km/h para permitir ao
TPMS receber essa informação.
NOTA
❒O sistema TPMS não substitui o
normal serviço de manutenção
necessário para o cuidado os pneus;
serve para assinalar a eventual
anomalia de um pneu.
❒O sistema TPMS não deve, assim,
ser utilizado como pressóstato
durante a regulação da pressão de
enchimento dos pneus.
85

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❒A condução com pressão dos pneus
insuficiente provoca o
sobreaquecimento dos mesmos e
pode provocar uma avaria dos
próprios pneus. Além disso, a fraca
pressão de enchimento reduz a
eficiência dos consumos e a duração
da faixa de rolamento e pode
prejudicar a guidabilidade e as
prestações de travagem do veículo.
❒O TPMS não substitui a correcta
manutenção dos pneus. Cabe ao
condutor manter o correcto nível de
pressão dos pneus, medindo-o
com um pressóstato adequado,
mesmo que a pressão de
enchimento não tenha descido para
um valor que provoque o
acendimento da luz avisadora de
controlo da pressão dos pneus.
❒O sistema TPMS assinala ao
condutor a eventual presença de
uma condição de pressão dos pneus
insuficiente. Se esta descer abaixo
do limite de pressão insuficiente por
qualquer motivo, incluindo os efeitos
da baixa temperatura e a normal
perda de pressão do pneu.
❒As variações de temperatura
sazonais influem na pressão dos
pneus.O TPMS utiliza dispositivos wireless com
sensores electrónicos montados nas
jantes das rodas para verificar
constantemente o valor de pressão dos
pneus. Os sensores, montados em
cada roda como parte da haste da
válvula, transmitem várias informações
dos pneus ao módulo receptor, a fim de
efectuaro cálculo da pressão.
ADVERTÊNCIA O controlo regular e a
manutenção da pressão correcta nos
quatro pneus revestem particular
importância.
Advertências de baixa
pressão do sistema de
controlo da pressão dos
pneus
O sistema avisa o condutor no caso de
um ou mais pneus furados, através
do acendimento da luz avisadora
no
quadro de instrumentos (juntamente com
uma mensagem de aviso e um sinal
sonoro).Neste caso, parar o veículo o quanto
antes, verificar a pressão de enchimento
de cada pneu e enchê-los ao valor de
pressão a frio prescrito para o veículo. O
sistema actualiza-se automaticamente
e, uma vez recebida a actualização
relativa à pressão dos pneus, a luz
avisadora de controlo da pressão dos
pneus apaga-se. Pode ser necessário
conduzir o veículo durante cerca de
20 minutos a uma velocidade superior a
20 km/h para receber essa informação.
Anomalias de
funcionamento do
Sistema TPMS
A anomalia de sistema é assinalada
através do acendimento da luz avisadora
específica
primeiro intermitente
durante 75 segundos, depois acesa de
modo fixo e pode verificar-se em
qualquer das seguintes situações:
❒Interferência provocada por
dispositivos electrónicos ou pela
proximidade de emissões de
frequências de rádio semelhantes às
dos sensores TPM.
❒Aplicação de películas de
obscurecimento que interfere com os
sinais das ondas de rádio.
❒Presença de neve ou gelo nas rodas
ou nas cavas das rodas.
❒Utilização de correntes anti-neve.
86
CONHECER O VEÍCULO

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