FIAT TIPO 5DOORS STATION WAGON 2020 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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SEGURANÇA
O capítulo que tem à frente é muito
importante: aqui são descritos os
sistemas de segurança fornecidos com
o veículo e fornecidas as indicações
necessárias sobre como utilizá-los
correctamente.SISTEMAS DE SEGURANÇA
ACTIVA...................80
SISTEMAS DE AUXÍLIO À
CONDUÇÃO................84
SISTEMAS DE PROTECÇÃO DOS
OCUPANTES...............91
CINTOS DE SEGURANÇA.......91
SISTEMA SBR (Seat Belt Reminder) .93
PRÉ-TENSORES.............95
SISTEMAS DE PROTECÇÃO PARA
CRIANÇAS.................98
SISTEMA DE PROTEÇÃO
SUPLEMENTAR (SRS) – AIR-BAG .111
79
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SISTEMAS DE
SEGURANÇA ACTIVA
No veículo estão presentes os
seguintes dispositivos de segurança
activa:
ABS (Anti-lock Braking System);
DTC (Drag Torque Control);
ESC (Electronic Stability Control);
TC (Traction Control);
PBA (Panic Brake Assist);
HHC (Hill Hold Control);
ERM (Electronic Rollover Mitigation);
TSC (Trailer Sway Control).
Para o funcionamento dos sistemas,
consultar as páginas descritas de
seguida.
SISTEMA ABS (Anti-lock
Braking System)
Trata-se de um sistema, parte
integrante do sistema de travagem, que
evita, com quaisquer condições do piso
da estrada e de intensidade da ação de
travagem, o bloqueio e a consequente
patinagem de uma ou mais rodas,
garantindo, deste modo, o controlo do
veículo mesmo nas travagens de
emergência e otimizando os espaços
de travagem.
O sistema intervém na travagem,
quando as rodas estão próximas do
bloqueio, tipicamente em condições de
travagens de emergência ou emcondições de baixa aderência, onde os
bloqueios podem ser mais frequentes.
O sistema aumenta também a
controlabilidade e estabilidade do
veículo se a travagem se verificar numa
superfície com aderência diferenciada
entre as rodas do lado direito e do lado
esquerdo ou nas curvas.
Completa o sistema, o sistema EBD
(Electronic Braking force Distribution),
que permite repartir a acção de
travagem entre as rodas dianteiras e
traseiras.
Intervenção do sistema
A intervenção do ABS é detetável
através de uma ligeira pulsação do
pedal do travão, acompanhada de
ruído: este é um comportamento
perfeitamente normal do sistema em
fase de intervenção.
37) 38) 39) 40) 40) 42) 43)
SISTEMA DTC (Drag
Torque Control)
O Sistema previne o possível bloqueio
das rodas motrizes que verificar-se no
caso, por exemplo, de libertação
imprevista do pedal do acelerador ou
de brusca redução de velocidade
efectuadas em condições de baixa
aderência. Nestas condições, o efeito
de travagem do motor pode provocar a
patinagem das rodas motrizes e aconsequente perda de estabilidade do
veículo. Nestas situações, o sistema
DTC intervém dando novamente binário
ao motor, a fim de conservar a
estabilidade e aumentar a segurança
do veículo.
SISTEMA ESC
(Electronic Stability
Control)
O sistema ESC melhora o controlo
direcional e a estabilidade do veículo
sob diversas condições de condução.
O sistema ESC corrige a subviragem e
a sobreviragem do veículo, repartindo a
travagem nas rodas de modo
apropriado. Além disso, também o
binário distribuído pelo motor pode ser
reduzido de modo a manter o controlo
do veículo.
O sistema ESC utiliza os sensores
instalados no veículo para interpretar a
trajectória que o condutor pretende
seguir e compara-a com a trajectória
do veículo. Quando a trajectória
desejada e a trajectória real se
afastarem, o sistema ESC intervém
comparando a subviragem ou a
sobreviragem do veículo.
Sobreviragem: verifica-se quando o
veículo está a rodar mais do que o
suposto relativamente ao ângulo do
volante programado.
Subviragem: verifica-se quando o
80
SEGURANÇA
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veículo está a rodar menos do que o
suposto relativamente ao ângulo do
volante programado.
Intervenção do sistema
A intervenção do sistema é assinalada
pela intermitência da luz avisadora
no quadro de instrumentos, para
informar o condutor que o veículo está
em condições críticas de estabilidade e
aderência.
44) 45) 46) 47) 48)
SISTEMA TC
(Traction Control)
O sistema intervém automaticamente
em caso de patinagem, de perda de
aderência em piso molhado
(aquaplaning), aceleração em pisos
escorregadios, com neve ou gelo, etc.
de uma ou ambas as rodas motrizes.
Em função das condições de
patinagem, são activadas duas lógicas
de controlo diferentes:
se a patinagem interessar a ambas
as rodas motrizes, o sistema ASR
intervém reduzindo a potência
transmitida pelo motor;
se a patinagem disser respeito
apenas a uma das rodas motrizes,
activa-se a função BLD (Brake Limited
Differential) travando automaticamente
a roda que patina (é simulado o
comportamento de um diferencialautobloqueante). Isto provocará um
aumento de transferência de binário
motor na roda que não está a patinar.
Esta função permanece activa mesmo
se se seleccionarem as modalidades
"Sistemas parcialmente desactivados"
e "Sistemas desactivados" (consultar as
páginas seguintes).
Intervenção do sistema
A intervenção do sistema é assinalada
pela intermitência da luz avisadora
no quadro de instrumentos, para
informar o condutor que o veículo está
em condições críticas de estabilidade e
aderência.
49) 50) 51) 52) 53)
SISTEMA PBA (Panic
Brake Assist)
O sistema PBA foi concebido para
otimizar a capacidade de travagem do
veículo durante uma travagem de
emergência.
O sistema reconhece a travagem de
emergência monitorizando a velocidade
e a força com que é premido o pedal
do travão e, consequentemente, aplica
a pressão ideal aos travões. Isto pode
ajudar a reduzir os espaços de
travagem: o sistema PBA completa,
portanto, o sistema ABS.
A assistência máxima do sistema PBA
obtém-se carregando muitorapidamente no pedal do travão. Além
disso, para obter a máxima
funcionalidade do sistema, é necessário
carregar continuamente no pedal do
travão durante a travagem, evitando
carregar intermitentemente. Não reduzir
a pressão no pedal do travão até a
travagem deixar de ser necessária.
O sistema PBA desativa-se quando se
solta o pedal do travão.
55) 55) 56)
SISTEMA HHC
(Hill Hold Control)
É parte integrante do sistema ESC e
facilita o arranque nas subidas,
ativando-se automaticamente nos
casos seguintes:
nas subidas: veículo estacionado
em estrada com inclinação superior a
5%, motor ligado, travão premido e
caixa de velocidades em ponto morto
ou uma velocidade diferente da
marcha-atrás engatada;
nas descidas: veículo estacionado
em estrada com inclinação superior a
5%, motor ligado, travão premido e
marcha-atrás engatada.
Na fase de arranque, a centralina do
sistema ESC mantém a pressão de
travagem nas rodas até ao alcance do
binário do motor necessário à partida
ou, em todo o caso, por um tempo
máximo de 2 segundos, permitindo
81
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deslocar facilmente o pé direito do
pedal do travão para o acelerador.
Passados os 2 segundos, mesmo que
não se tenha sido efetuado o arranque,
o sistema desativa-se
automaticamente, libertando
gradualmente a pressão de travagem.
Durante esta fase de largada é possível
ouvir um ruído típico de desengate
mecânico dos travões, que indica o
movimento iminente do veículo.
57) 58)
SISTEMA ERM
(Electronic Rollover
Mitigation)
O sistema monitoriza a tendência para
a elevação das rodas do solo caso o
condutor efectue manobras extremas,
tais como evitar subitamente um
obstáculo, sobretudo em condições de
estrada não ideais.
Se se verificarem estas condições, no
quadro de instrumentos começa a
piscar a luz avisadora
e o sistema,
ao intervir nos travões e na potência do
motor, limita a possibilidade das rodas
se levantarem do solo. No entanto, não
é possível evitar a tendência para o
capotamento do veículo se o fenómeno
se dever a causas como a condução
em elevadas inclinações laterais, o
choque contra objectos ou outros
veículos.
59)
SISTEMA TSC (Trailer
Sway Control)
O sistema utiliza uma série de sensores
localizados no veículo para identificar
uma excessiva guinada do reboque e
tomar as precauções necessárias para
pará-lo.
Para contrabalançar o efeito da
guinada do reboque, o sistema pode
reduzir a potência do motor e intervir
nas rodas em questão. O sistema TSC
ativa-se automaticamente uma vez
detetada a guinada excessiva do
reboque.
Intervenção do sistema
Quando o sistema está ativo, a luz
avisadora
começa a piscar no
quadro de instrumentos, a potência do
motor reduz-se e pode sentir-se uma
travagem nas rodas individuais, a seguir
à tentativa de parar a guinada do
reboque.
60) 61)
AVISO
37)Quando o ABS intervier, e se sentirem
as pulsações do pedal do travão, não
aliviar a pressão, mas manter o pedal
totalmente premido sem receio; desta
forma, obtém-se um espaço de travagem
ideal, compativelmente com as condições
do piso da estrada.
38)Para ter a máxima eficiência do
sistema de travagem, é necessário um
período de assentamento de aprox.
500 km: durante este período, é
aconselhável não efetuar travagens
demasiado bruscas, repetidas e
prolongadas.
39)Se o ABS intervém, é sinal que se está
a atingir o limite de aderência entre os
pneus e o piso da estrada: é necessário
reduzir a velocidade para adaptar a
marcha à aderência disponível.
40)O sistema ABS não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência obtenível das condições da
estrada.
41)O sistema ABS não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
42)As capacidades do sistema ABS
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a própria segurançaeados
outros.
82
SEGURANÇA
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43)Para o correto funcionamento do
sistema ABS é indispensável que os pneus
sejam da mesma marca e do mesmo tipo
em todas as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e dimensões
prescritas.
44)O sistema ESC não pode modificar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência dependente das condições da
estrada.
45)O sistema ESC não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva e
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning.
46)As capacidades do sistema ESC
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a própria segurançaeade
terceiros.
47)Para o correto funcionamento do
sistema ESC, é indispensável que os
pneus sejam da mesma marca e do
mesmo tipo em todas as rodas, em
perfeitas condições e principalmente do
tipo e das dimensões prescritas.
48)As prestações do sistema ESC não
devem induzir o condutor a correr riscos
inúteis e injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às condições
do piso da estrada, à visibilidade e ao
trânsito. A responsabilidade pela a
segurança na estrada pertence sempre ao
condutor.
49)Para o funcionamento correto do
sistema TC, é indispensável que os pneus
sejam da mesma marca e do mesmo tipo
em todas as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e das dimensões
prescritas.50)As prestações do sistema TC não
devem induzir o condutor a correr riscos
inúteis e injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às condições
do piso da estrada, à visibilidade e ao
trânsito. A responsabilidade pela a
segurança na estrada pertence sempre ao
condutor.
51)O sistema TC não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência que se pode obter das
condições da estrada.
52)O sistema TC não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
53)As capacidades do sistema TC nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
própria segurançaeadeterceiros.
54)O sistema PBA não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência que se pode obter das
condições da estrada.
55)O sistema PBA não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
excessiva velocidade em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
56)As capacidades do sistema PBA
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a segurança do próprio
condutor, dos outros ocupantes presentes
a bordo do veículo e de todos os outros
utilizadores da estrada.57)O sistema Hill Hold Control não é um
travão de estacionamento, portanto não
abandonar o veículo sem ter engatado o
travão de estacionamento, desligado o
motor e engatado a primeira velocidade,
estacionando o veículo em condições de
segurança (para mais informações,
consultar o parágrafo "Estacionamento" no
capítulo "Arranque e condução").
58)Podem existir situações em pequenas
inclinações (inferiores a 8%), em condições
de veículo carregado, em que o sistema
Hill Hold Control pode não se ativar,
provocando um ligeiro recuo, e
aumentando o risco de uma colisão com
um outro veículo ou objeto. A
responsabilidade pela a segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
59)As prestações de um veículo equipado
com ERM nunca devem ser postas à prova
de modo incauto e perigoso, podendo
colocar em perigo a segurança do
condutor e de outras pessoas.
60)Em caso de reboque de atrelados
recomenda-se sempre, durante a
condução, a máxima cautela. Nunca
ultrapassar as cargas máximas admitidas
(consultar o parágrafo "Pesos" no capítulo
"Dados técnicos").
61)O sistema TSC não é capaz de suster
a guinada de um reboque. Se o sistema se
ativar durante a condução, reduzir a
velocidade, parar o veículo num local
seguro e colocar corretamente a carga
para impedir a guinada do reboque.
83
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SISTEMAS DE
AUXÍLIO À
CONDUÇÃO
SISTEMA FULL BRAKE
CONTROL
62) 63) 64) 65)
29) 30) 31) 32) 33) 34) 35) 36) 37)
O sistema Full Brake Control é um
AUXÍLIO SUPLEMENTAR à condução
para ajudar o condutor a evitar colisões
com os veículos que o precedem.
Não substitui o condutor que deve
respeitar a distância de segurança e
adequar a velocidade do veículo às
condições de trânsito, visibilidade e
meteorológicas mesmo quando o
sistema está ativo.
NÃO aguardar pelo aviso de colisão
para reduzir a velocidade: em caso de
falta de acionamento do pedal de
travão por parte do condutor poderão
verificar-se colisões.
O sistema Full Brake Control não deteta
a presença de peões, animais ou
outros obstáculos que entrem
transversalmente à direção de marcha
ou veículos que viajem no sentido
oposto.
O sistema Full Brake Control é
constituído por um radar posicionado
atrás do para-choques dianteiro fig. 78.Em caso de colisão iminente, o sistema
pode intervir travando o veículo para
evitar o embate ou para reduzir os seus
efeitos.
No momento em que o sistema deteta
um risco de colisão, fornece ao
condutor sinais sonoros e visuais
através da exibição de mensagens
específicas no display do quadro de
instrumentos. As sinalizações têm o
objetivo de permitir uma reação
atempada do condutor, a fim de poder
evitar ou atenuar o potencial acidente.
Se o sistema não detetar nenhuma
intervenção por parte do condutor,
pode intervir travando automaticamente
e atenuar o potencial acidente
(travagem automática). Se a ação no
pedal do travão por parte do condutor
for detetada, mas não for considerada
suficiente, o sistema pode intervir de
modo a otimizar a resposta do sistemade travagem, reduzindo ainda mais a
velocidade do veículo (assistência
adicional na fase de travagem).
Versões com sistema Start&Stop:
no final da intervenção de travagem
automática, o sistema Start&Stop
ativar-se-á segundo as modalidades
descritas no parágrafo "Sistema
Start&Stop" no capítulo "Arranque e
condução".
Versões com caixa manual: no final
da intervenção de travagem
automática, o motor pode bloquear e
parar, a menos que o condutor
carregue no pedal da embraiagem.
Versões com caixa automática:
após a travagem fica ativada a última
velocidade memorizada. O veículo
pode retomar após alguns segundos
da paragem automática.
ATENÇÃO Após a paragem do veículo,
as pinças do travão podem
permanecer bloqueadas durante
2 segundos por motivos de segurança.
Certificar-se de que se carrega no
pedal do travão caso o veículo avance
ligeiramente.
Ativação/desativação
É possível desativar (e seguidamente
reativar) o Full Brake Control no Menu
do quadro de instrumentos.
78P2000076-000-000
84
SEGURANÇA
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Uconnect™ 5”ou7” HDalgumas
opções do Menu são visualizadas e
geridas no display deste último e não
no display do quadro de instrumentos
(consultar as indicações no capítulo
específico Multimédia ou no
suplemento disponível online).
É possível efetuar a desativação do
sistema mesmo com o dispositivo de
arranque na posição MAR.
ATENÇÃO A modificação do estado só
é possível com o veículo parado.
O Full Brake Control pode ser definido
através do Menu selecionando uma
das 3 opções:
Sistema ativado: o sistema (se ativo),
para além das advertências visuais e
sonoras, pode fornecer travagem
automática e assistência adicional em
fase de travagem, caso o condutor não
trave suficientemente na presença de
um potencial acidente com o veículo
que o precede;
Sistema parcialmente ativado:o
sistema (se ativo) não fornece as
advertências visuais e sonoras, mas
pode fornecer travagem automática ou
a assistência adicional em fase de
travagem, caso o condutor não trave
de facto ou, de qualquer forma, não
trave o suficiente na presença de um
potencial acidente com o veículo que o
precede.
Sistema desativado: o sistema não
fornece nem as advertências visuais e
sonoras, nem a travagem automática e
a assistência adicional em fase de
travagem. O sistema não fornecerá,
assim, qualquer sinalização de um
possível acidente.
Ativação/desativação
Se corretamente ativado no Menu, o
Full Brake Control é ativado a cada
arranque do motor.
A seguir a uma desativação, o sistema
já não avisará o condutor do possível
acidente com o veículo que o precede.
O estado de desativação do sistema
não será memorizado quando se
desliga o motor: se o sistema estiver
desativado no momento da paragem,
voltará a ficar ativo no arranque
seguinte.
Em todo o caso, a função não está
ativa com velocidade inferior a 7 km/h
ou superior a 200 km/h.
Assim, o sistema só está ativo se:
for corretamente ligado no Menu;
o dispositivo de arranque estiver na
posição MAR;
a velocidade do veículo está
compreendida entre 7 e 200 km/h;
os cintos de segurança dos lugares
anteriores estão apertados.Modificação da sensibilidade do
sistema
No Menu é possível modificar a
sensibilidade do sistema escolhendo
entre uma das seguintes três opções:
"Perto", "Médio" ou "Distante". Para
modificar as definições, consultar as
indicações no suplemento
Uconnect™ 5"ou7" HD.
A opção predefinida é “Perto”. Esta
definição prevê que o sistema avise o
condutor sobre o possível acidente
com o veículo que o precede, quando
este último está a uma distância
reduzida. Esta definição oferece um
tempo de reação ao condutor inferior
ao das definições "Médio" e "Distante",
em caso de potencial acidente, mas
permite, ao mesmo tempo, uma
condução mais dinâmica do veículo.
Definindo a sensibilidade do sistema
para "Distante", o sistema avisará o
condutor sobre um possível acidente
com o veículo que o precede quando
este último se encontra a uma distância
superior dando, assim, a possibilidade
de carregar nos travões de modo mais
limitado e gradual. Esta definição
fornece ao condutor o tempo máximo
possível de reação para evitar um
possível acidente.
Mudando a opção para “Médio”, o
sistema avisa o condutor sobre um
85
NOTA Na presença do sistema
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possível acidente com o veículo que o
precede quando este último se
encontra a uma distância normal,
intermédia entre as outras duas
possíveis definições. A definição da
sensibilidade do sistema é mantida na
memória aquando da paragem do
motor.
Sinalização de avaria do sistema
Se o sistema se desligar e no display
for visualizada uma mensagem
específica, significa que existe uma
avaria no sistema.
Neste caso, é, de qualquer forma,
possível conduzir o veículo, mas é
aconselhável dirigir-se o mais
rapidamente possível à Rede de
Assistência Fiat.
Sinalização de radar não disponível
Se se verificarem condições para as
quais o radar não é capaz de detetar
corretamente os obstáculos, o sistema
é desativado e no display aparece uma
mensagem específica. Isto, em geral,
verifica-se em caso de fraca
visibilidade, como durante nevões ou
na presença de chuvas intensas.
O sistema também pode ficar
temporariamente escuro devido a
obstruções, como a presença de lama,
sujidade ou gelo no para-choques.
Nestes casos, no display é apresentadauma mensagem especifica e o sistema
é desativado. Esta mensagem pode
por vezes surgir em condições de
elevada refletividade (por ex. túneis
com painéis refletores ou gelo ou neve).
Quando terminam as condições que
limitaram a funcionalidade do sistema,
este volta a um normal e completo
funcionamento.
Em alguns casos especiais, esta
mensagem específica pode ser
apresentada quando o radar não deteta
nenhum veículo ou objeto no seu
campo de vista.
Se as condições atmosféricas não
forem o fator real da apresentação da
mensagem no display, é necessário
verificar se o sensor não está sujo.
Poderá ser necessário limpá-lo ou
remover uma eventual obstrução
presente na zona ilustrada em fig. 78.
Caso a mensagem seja apresentada
frequentemente em ausência de
condições atmosféricas como neve,
chuva, lama ou outros tipos de
obstruções, dirigir-se à Rede de
Assistência Fiat para verificar o
alinhamento do sensor.
Na ausência de obstruções visuais,
poderá ser necessário limpar
diretamente a superfície do radar,
removendo manualmente a moldura
estética da tampa. Para esta operação,
dirigir-se à Rede de Assistência Fiat.ATENÇÃO Recomenda-se não instalar
dispositivos, acessórios ou acessórios
aerodinâmicos à frente do sensor e de
não obstrui-lo de algum modo, já que
prejudicaria o funcionamento correto
do sistema. Qualquer modificação no
alinhamento do veículo ou na zona
dianteira (também reparações não
executadas na Rede de Assistência
Fiat) pode ter repercussões no correto
funcionamento do dispositivo.
Alarme de colisão frontal com
travagem ativa
(se presente)
Se esta função está ativada e o sistema
detetar um risco de colisão, pode
acionar os travões para abrandar o
veículo.
Esta função aplica uma pressão dos
travões adicional caso a pressão nos
travões exercida pelo condutor seja
insuficiente para evitar um potencial
choque frontal.
A função está ativa com velocidade
superior a 7 km/h.
Condução em condições especiais
Em determinadas condições de
condução, tais como, por exemplo:
condução nas proximidades de uma
curva;
86
SEGURANÇA
veículos de pequenas dimensões
e/ou não alinhados com a faixa de
rodagem;
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outros veículos que mudam de faixa;
veículos em andamento no sentido
transversal.
A intervenção do sistema pode resultar
inesperada ou retardada. Portanto, o
condutor deve prestar sempre muita
atenção, mantendo o controlo do
veículo para conduzir em condições de
total segurança.
ATENÇÃO Em condições de trânsito
particularmente complexas, o condutor
pode desativar o sistema no Menu.
Condução nas proximidades de
uma curva
Ao entrar ou sair de uma curva de raio
amplo, o sistema poderia detetar a
presença de um veículo que se
encontra à frente do veículo, mas que
não circula na mesma faixa de rodagem
fig. 79. Nestes casos, o sistema pode
intervir.Veículos de pequenas dimensões
e/ou não alinhados com a faixa de
rodagem
O sistema não consegue detetar a
presença de veículos que se encontram
à frente do veículo mas fora do campo
de ação do sensor do radar e pode,
assim, não reagir na presença de
veículos de pequenas dimensões
como, por exemplo, bicicletas ou
motas fig. 80.Outros veículos que mudam de
faixa
Veículos que mudam de faixa
repentinamente, posicionando-se na
faixa de rodagem do próprio veículo e
no interior do raio de ação do sensor
do radar, podem provocar a
intervenção do sistema fig. 81.
Veículos em andamento no sentido
transversal
O sistema pode reagir temporariamente
a um veículo que atravesse o raio de
ação do sensor do radar,
deslocando-se no sentido transversal
fig. 82.
79P2000039-000-000
80P2000040-000-000
81P2000041-000-000
87
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AvisosO sistema não foi concebido para
evitar colisões e não é capaz de detetar
antecipadamente condições de
acidente iminente. O não cumprimento
desta advertência pode conduzir a
lesões graves ou mortais.
O sistema pode ativar-se, avaliando
a trajetória seguida pelo veículo, devido
à presença de objetos metálicos
refletores diferentes de outros veículos
como, por exemplo, parapeitos, placas
sinaléticas, barras à entrada de
estacionamentos, portagens,
passagens de nível, cancelas, carris,
objetos próximo de obras na estrada
ou situados mais acima relativamente
ao veículo (por ex. um viaduto). Da
mesma forma, o sistema pode intervir
no interior de parques de
estacionamento com vários andares ou
galerias, ou devido a reflexos do pisoda estrada. Estas possíveis ativações
resultam da normal lógica de
funcionamento do sistema e não
devem ser interpretadas como
anomalias.
O sistema foi concebido
exclusivamente para ser usado em
estrada. Em caso de condução
todo-o-terreno, o sistema deve ser
desativado, para impedir sinalizações
supérfluas.
É aconselhável desativar o sistema
quando o veículo for transportado por
comboio, ferries ou camião, quando for
rebocado ou colocado num banco de
rolos.
SISTEMA iTPMS (Indirect
Tyre Pressure
Monitoring System)
66) 67) 68) 69) 70) 71)
Descrição
O veículo está equipado com o sistema
de monitorização da pressão dos
pneus denominado iTPMS (Indirect Tire
Pressure Monitoring System), que é
capaz, através dos sensores de
velocidade da roda, de monitorizar o
estado de enchimento dos pneus.Pressão correta dos pneus
Caso não seja detetado nenhum pneu
furado, no display é visualizado o perfil
do veículo.
Pressão insuficiente dos pneus
O sistema avisa o condutor no caso de
um ou mais pneus furados, através do
acendimento da luz avisadora
no
quadro de instrumentos e da
visualização, no display, de uma
mensagem de aviso juntamente com
um sinal sonoro.
Neste caso, no display é visualizado o
perfil do veículo com os dois símbolos
.
Esta sinalização é apresentada também
no caso de uma desativação e
sucessivo arranque do motor, enquanto
não for executado o procedimento de
RESET.
Procedimento de Reset
O sistema iTPMS necessita de uma
fase inicial de "autoaprendizagem" (cuja
duração depende do estilo de
condução e das condições da estrada:
a condição ideal é a condução em linha
reta a 80 km/h durante pelo menos
20 minutos), que tem início executando
o procedimento de RESET.
82P2000042-000-000
88
SEGURANÇA