Lancia Delta 2008 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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210MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
O sistema de arrefecimento está pressuriza-
do. Caso seja necessário, substituir o tampão
por outro original, caso contrário a eficiên-
cia do sistema pode ficar comprometida. Com o mo-
tor quente, não retirar o tampão do depósito: peri-
go de queimaduras.
LÍQUIDO DO LAVA PÁRA-BRISAS/LAVA VIDRO
TRASEIRO C-fig. 1-2-3
Para adicionar líquido, retirar a tampa, através da re-
spectiva lingueta.
Usar uma mistura de água e líquido TUTELA PROFES-
SIONAL SC35, nestas percentagens:
30% de TUTELA PROFESSIONAL SC35 e 70% de água
no Verão.
50% de TUTELA PROFESSIONAL SC35 e 50% de água
no Inverno.
Em caso de temperaturas inferiores a –20°C, usar TU-
TELA PROFESSIONAL SC35 puro.
Controlar o nível do líquido através do depósito.
Fechar a tampa premindo a parte central.
Não viajar com o depósito do lava-vidros
quase vazio: a acção do lava pára-brisas é
fundamental para melhorar a visibilidade.
Alguns aditivos comerciais para lava pára-brisas
são inflamáveis. O compartimento do motor contém
peças quentes que em contacto com o líquido podem
provocar um incêndio.
LÍQUIDO DOS TRAVÕES D-fig. 1-2-3
Desapertar a tampa, verificar se o líquido existente no
depósito está no nível máximo. O nível do líquido no re-
servatório não deve superar a referência MAX. Caso seja
necessário acrescentar líquido, recomenda-se utilizar o lí-
quido para travões indicado na tabela “Líquidos e lubri-
ficantes” (consultar o capítulo “6”).
NOTA Limpar com cuidado o tampão do depósito e a su-
perfície em redor.
Aquando da abertura do tampão, prestar a máxima
atenção, para que não entrem eventuais sujidades no depó-
sito. Para atestar, utilizar, sempre, um funil com filtro in-
tegrado com uma rede menor ou igual a 0,12 mm.
AVISO O líquido dos travões absorve a humidade, por-
tanto, se o veículo for utilizado predominantemente em
zonas com alta percentagem de humidade atmosférica, o
líquido deve ser substituído mais vezes do que o indica-
do no “Plano de Manutenção Programada”.
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O líquido dos travões é venenoso e altamen-
te corrosivo. Em caso de contacto acidental,
lavar imediatamente as partes afectadas com
água e sabão neutro, de seguida, passar com água
abundante. Em caso de ingestão, consultar imedia-
tamente o médico.
Evitar que o líquido para travões, altamen-
te corrosivo, entre em contacto com as par-
tes pintadas. Em caso de contacto, lavar ime-
diatamente com água.
O símbolo π, presente no depósito, identifi-
ca o líquido dos travões de tipo sintético, di-
stinguindo-o do líquido de tipo mineral. Uti-
lizar líquidos do tipo mineral danifica irremedia-
velmente as juntas especiais em borracha do siste-
ma de travagem.
O líquido dos travões é venenoso e altamen-
te corrosivo. Em caso de contacto acidental,
lavar imediatamente as partes afectadas com
água e sabão neutro, de seguida, passar com água
abundante. Em caso de ingestão, consultar imedia-
tamente o médico.
O símbolo π, presente no depósito, identifi-
ca o líquido dos travões de tipo sintético, di-
stinguindo-o do líquido de tipo mineral. Uti-
lizar líquidos do tipo mineral danifica irremedia-
velmente as juntas especiais em borracha do siste-
ma de travagem.
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212MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
FILTRO DE AR/FILTRO ANTI-PÓLEN
Para a substituição do filtro de ar ou do filtro anti-pólen,
contactar a Rede de Assistência Lancia.
FILTRO DE GASÓLEO
DESCARGA DA ÁGUA DE CONDENSAÇÃO
(Versões Multijet) E-fig. 2-3
A presença de água no circuito de alimen-
tação pode provocar graves danos no sistema
de injecção e provocar irregularidades no
funcionamento do motor. Caso a luz avisadora
c
se acenda, contactar o mais rápido possível a Re-
de de Assistência Lancia para proceder à operação
de purga. Se a mesma sinalização ocorrer imedia-
tamente após um abastecimento, é possível que
tenha entrado água no depósito: nesse caso, desli-
gar imediatamente o motor e contactar a Rede de
Assistência Lancia.
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO213
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BATERIA
A bateria F-fig, 1-2-3 do veículo é do tipo de “Reduzida
manutenção”: em condições normais de utilização, não é
necessário atestar o electrólito com água destilada.
Um controlo periódico, efectuado exclusivamente através
da Rede de Assistência Lancia ou por pessoal especiali-
zado, é igualmente necessário para verificar a eficiência.
O líquido existente na bateria é venenoso e
corrosivo. Evitar o contacto com a pele e os
olhos. Não se aproxime da bateria com cha-
mas livres ou possíveis fontes de faíscas: perigo de
queimaduras e incêndio.
O funcionamento com o nível do líquido de-
masiado baixo danifica irreparavelmente a
bateria e pode provocar uma explosão.
SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA
Em caso de necessidade, é necessário substituir a bateria
com uma outra original que possua as mesmas caracterí-
sticas.
No caso de substituição por bateria com características di-
versas, são invalidados os prazos de manutenção previstos
no “Plano de Manutenção Programada”.
Para a manutenção da bateria é necessário referir-se as
indicações fornecidas pelo Fabricante da bateria.
No caso de desligação da bateria, a luz avis áacende-se
(juntamente com a mensagem visualizada pelo ecrã) pa-
ra indicar a necessidade de realinhamento do sistema. Pa-
ra fazer desligar a luz avis. executar o seguinte procedi-
mento de inicialização:
rodar a chave de arranque para a posição MAR;
rodar completamente o volante quer para a direita quer
para a esquerda (de modo a transitar da posição com
rodas direitas);
rodar a chave de arranque para a posição de STOP e
posteriormente reposicioná-la em MAR.
Se após alguns segundos a luz avis ánão se desliga, di-
rigir-se à Rede de Assistência Lancia.
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214MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
Se o veículo ficar parado durante muito tem-
po em condições de frio intenso, desmontar
a bateria e transportá-la para um local
aquecido, caso contrário, existe o risco de conge-
lamento.
Quando se tiver que efectuar operações na
bateria ou nas proximidades, proteger sem-
pre os olhos com óculos de protecção.
Uma montagem incorrecta dos acessórios
eléctricos e electrónicos podem provocar da-
nos graves no veículo. Se, após a aquisição
do veículo, pretender instalar acessórios (anti-fur-
to, telemóvel, etc.) consultar a Rede de Assistência
Lancia, que saberá sugerir os dispositivos mais in-
dicados e sobretudo recomendar sobre a necessida-
de de utilizar uma bateria com maior capacidade.
As baterias contêm substâncias muito peri-
gosas para o ambiente. Para a substituição
da bateria, é recomendável contactar a Re-
de de Assistência Lancia, que tem meios para eli-
minar a bateria respeitando a natureza e as nor-
mas vigentes.
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO215
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CONSELHOS ÚTEIS PARA PROLONGAR A
DURAÇÃO DA BATERIA
Para evitar de descarregar rapidamente a bateria e para
preservar a funcionalidade no tempo, seguir escrupulo-
samente as seguintes indicações:
ao estacionar o veículo, certificar-se de que as portas,
capots e portinholas estejam bem fechados, para evi-
tar que as luzes dentro do veículo permaneçam acesas;
apagar as luzes do tejadilho interiores: em cada caso,
o veículo possui um sistema de apagamento automá-
tico das luzes interiores;
com o motor desligado, não deixar dispositivos ace-
sos por longo tempo (por ex. auto-rádio, luzes de
emergência, etc.);
antes de qualquer intervenção no sistema eléctrico, re-
mover o cabo do pólo negativo da bateria;
apertar a fundo os bornes da bateria.
AVISO A bateria mantida por muito tempo em estado de
carga inferior a 50% sofre danos por sulfatação, redu-
zindo a capacidade e o comportamento de arranque.Além disso, fica mais sujeita à possibilidade de congela-
mento (pode ocorrer a –10° C). Em caso de paragem pro-
longada, consultar o parágrafo “Período longo de inacti-
vidade do veículo”, no capítulo “3”.
Sempre que, após a compra do veículo, se desejasse in-
stalar a bordo acessórios eléctricos que necessitam de ali-
mentação eléctrica permanente (alarme, etc.) ou acessó-
rios que gravam no balanço eléctrico, dirija-se à Rede de
Assistência Lancia, o qual pessoal qualificado, além de su-
gerir os dispositivos mais idóneos pertencentes à Lineac-
cessori Lancia, avaliará a absorção eléctrica total, verifi-
cando se o sistema eléctrico do veículo é em grau de su-
stentar a carga pedida, ou se, ao contrário, seja necessá-
rio integrá-la com uma bateria aumentada.
De facto, alguns destes dispositivos continuam a absor-
ver energia eléctrica mesmo com o motor desligado, de-
scarregando gradualmente a bateria.
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216MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
RODAS E PNEUS
Controlar a cada duas semanas e antes de viagens pro-
longadas, a pressão de cada pneu, incluindo o da roda so-
bresselente: esse controlo deve ser efectuado com o pneu
repousado e frio.
Utilizando o veículo, é normal que a pressão aumente; pa-
ra o correcto valor relativo à pressão de enchimento do
pneu, consultar o parágrafo “Rodas” no capítulo “6”.
Uma errada pressão provoca um consumo anormal dos
pneus fig. 4:
fig. 4L0E0096m
A pressão normal: piso do pneu desgastado uniforme-
mente.
B pressão insuficiente: piso do pneu com desgaste nas ex-
tremidades.
C pressão excessiva: piso do pneu com desgaste no cen-
tro.
Os pneus são substituídos quando a espessura do piso do
pneu ficar reduzida para 1,6 mm. Em cada caso, respei-
tar as normas vigentes no país onde circula.
AVISOS
Dentro do possível, evitar as travagens bruscas, os ar-
ranques em patinagem das rodas e colisões violentas
contra os passeios, buracos na estrada e obstáculos di-
versos. A condução prolongada em estradas irregula-
res pode danificar os pneus;
verificar periodicamente se os pneus não apresentam
cortes nos lados, bolhas ou que o piso do pneu não está
desgastado de forma irregular. Neste caso, dirija-se à
Rede de Assistência Lancia;
evitar viajar em condições de sobrecarga: podem ser
causados danos graves nas rodas e pneus;
se furar um pneu, parar imediatamente e substituí-
lo, para evitar de danificar o pneu, a jante, as suspen-
sões e a direcção;
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO217
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o pneu envelhece igualmente se for usado pouco. A pre-
sença de gretas na borracha do piso do pneu e dos lados
constitui um sinal de envelhecimento. Em cada caso,
se os pneus forem montados há mais de 6 anos, é ne-
cessário que sejam controlados por pessoal especializa-
do. Controle igualmente com especial cuidado a roda so-
bresselente;
em caso de substituição, montar sempre pneus novos,
evitando aqueles de procedência duvidosa;
ao substituir um pneu, é bom substituir também a vál-
vula de enchimento;
para permitir um consumo uniforme entre os pneus
dianteiros e os traseiros, aconselha-se a troca dos pneus
a cada 10-15 mil quilómetros, mantendo-os do mesmo
lado do veículo para não inverter o sentido de rotação.
Recorde-se que o comportamento em estrada
do veículo depende da correcta pressão de en-
chimento dos pneus.
Uma pressão demasiado baixa provoca o so-
breaquecimento do pneu com possibilidade
de danos graves no mesmo.
Não efectuar a mudança em cruz dos pneus,
deslocando-os do lado direito do veículo pa-
ra o lado esquerdo e vice-versa.
Não efectuar tratamentos de nova pintura das
jantes de liga leve que exigem a utilização de
temperaturas superiores a 150°C. As carac-
terísticas mecânicas das rodas poderão estar com-
prometidas.
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218MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
TUBOS DE BORRACHA
Para a manutenção dos tubos flexíveis de borracha do si-
stema dos travões e de alimentação, seguir minuciosa-
mente quanto indicado no “Plano de Manutenção Pro-
gramada” neste capítulo.
De facto, o ozono, as temperaturas altas e a prolongada
ausência de líquido no sistema podem causar o endure-
cimento e a ruptura dos tubos, com possíveis fugas de lí-
quido. É assim necessário efectuar um controlo atento.
LIMPA PÁRA-BRISAS/LIMPA VIDRO-
TRASEIRO
ESCOVAS
Limpar periodicamente a parte de borracha utilizando
produtos adequados; recomenda-se TUTELA PROFES-
SIONAL SC35.
Substituir as escovas se a secção de borracha estiver defor-
mada ou desgastada. Em cada caso, recomenda-se que
substitua cerca de uma vez por ano.
Algumas simples precauções podem reduzir a possibili-
dade de danos às palhetas:
em caso de temperaturas abaixo de zero, certificar-se
de que o gelo não prendeu a parte em borracha con-
tra o vidro. Se necessário, desbloquear com um pro-
duto anti-gelo;
retirar a neve que se tenha acumulado no vidro: além
de salvaguardar as escovas, evita-se esforçar e so-
breaquecer o motor eléctrico;
não accionar o limpa pára-brisas e o limpa vidro-tra-
seiro com os vidros secos.
Viajar com as escovas do limpa pára-brisas
gastas representa um grave risco, porque re-
duz a visibilidade em caso de más condições
atmosféricas.
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO219
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Substituição das escovas do limpa pára-brisas fig.
5
Proceder como indicado a seguir:
levantar o braço do limpa pára-brisas e posicionar a
escova de modo a formar um ângulo de 90° com o
braço;
premir a lingueta A e extrair a escova do braço;
reintroduzir a nova escova certificando-se que a me-
sma fica bloqueada.
fig. 5L0E0097m
Substituição da escova do limpa vidro-traseiro fig.
6
Proceder como indicado a seguir:
levantar a cobertura A e desmontar o braço do veícu-
lo, desparafusando a porca B que o fixa no pino de
rotação;
posicionar correctamente o braço novo e apertar a fun-
do a porca;
abaixar a cobertura.
fig. 6L0E0098m