Lancia Thema 2012 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)

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RECOMENDAÇÕES SO-
BRE A ROTAÇÃO DOSPNEUS
Os pneus dos eixos dianteiros e trasei-
ros dos veículos funcionam com car-
gas diferentes e executam diferentes
trabalhos de direcção, condução e tra-
vagem. Por estas razões, a taxa de
desgaste é desigual.
Podem reduzir-se estes efeitos através
da rotação periódica dos pneus. Os
benefícios da rotação são especial-
mente significativos nos tipos de pisos
agressivos, tais como os dos pneus
tipo todas as estações. A rotação au-
mentará a duração dos pisos, ajudará
a manter os níveis de tracção na lama,
na neve e na água e contribui para
uma marcha suave e tranquila.
Consulte o "Programa de Manuten-
ção" para obter informações acerca
dos intervalos de manutenção apro-
priados. As causas de desgaste irregu-
lar ou rápido devem ser corrigidas
antes de ser efectuada a rotação.SISTEMA DE VERIFICA-
ÇÃO DA PRESSÃO DOS
PNEUS (TPMS)
O Sistema de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPMS) avisa o condutor
de uma baixa pressão nos pneus com
base no valor recomendado e indicado
na placa de indicação da pressão dos
pneus a frio do veículo.
A pressão dos pneus varia com a tem-
peratura em cerca de 0,069 BAR por
cada 6,5°C. Isto significa que quando
a temperatura exterior desce, a pres-
são dos pneus baixa. A pressão dos
pneus deve ser sempre definida com
base no valor de enchimento dos
pneus a frio. É definida como a pres-
são dos pneus depois de o veículo ter
estado parado durante, pelo menos,
três horas ou ter sido conduzido me-
nos de 1,6 km após um período de três
horas. A pressão dos pneus a frio não
deve exceder os valores máximos gra-
vados na parede lateral do pneu. Para
obter informações sobre como encher
os pneus correctamente, consulte
"Pneus – Informação Geral" na sec-
ção "Arranque e Funcionamento". Apressão dos pneus também aumenta à
medida que o veículo vai sendo con-
duzido. Isto é normal, pelo que não
deverá haver qualquer ajuste para
este aumento de pressão.
O TPMS irá avisar o condutor de uma
baixa pressão nos pneus, se a pressão
descer abaixo do limite de aviso de
baixa pressão por qualquer razão, in-
cluindo efeitos de baixas temperatu-
ras e perda natural de pressão através
do pneu.
O TPMS continua a avisar o condutor
de uma baixa pressão nos pneus,
desde que a condição exista, e não se
desliga enquanto a pressão nos pneus
não for igual ou superior à pressão
recomendada na placa de indicação
da pressão dos pneus a frio. Quando o
aviso de baixa pressão nos pneus (Luz
de Aviso [TPM] da Verificação da
Pressão dos Pneus) se acender, tem de
aumentar a pressão dos pneus até à
pressão recomendada na placa de
pressão a frio para que a Luz de Aviso
TPM se apague. O sistema será auto-
maticamente actualizado e a Luz de
Aviso TPM apaga-se após a recepção
das pressões dos pneus actualizadas.
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Poderá ser necessário conduzir o veí­
culo durante 20 minutos acima dos
24 km/h para o TPMS receber estainformação.
Por exemplo, o seu veículo poderá ter
um valor recomendado para a pressão
dos pneus a frio (estacionado há mais
de três horas) de 2,07 BAR. Se a tem-
peratura ambiente for de 20°C e a
pressão dos pneus medida for de 1,86
BAR, uma queda de temperatura até
­7°C irá diminuir a pressão dos pneus
até aproximadamente 1,58 BAR. Esta
pressão de pneus é baixa o suficiente
para acender a Luz de Aviso TPM.
Conduzir o veículo pode provocar o
aumento da pressão dos pneus em
aproximadamente 1,86 BAR, mas a
Luz de Aviso TPM continuará acesa.
Nesta situação, a Luz de Aviso TPM só
se apaga depois de os pneus terem
sido enchidos com a pressão recomen-
dada na placa de indicação da pressão
dos pneus a frio.
CUIDADO! O sistema TPMS foi optimizado
para os pneus e rodas do equipa-
mento original. As pressões e o
aviso do TPMS foram estabelecidos
para a dimensão dos pneus de ori-
gem do veículo. Quando se utiliza
equipamento de substituição que
não seja das mesmas dimensões,
tipo e/ou estilo, pode ocorrer um
funcionamento indesejável ou da-
nos nos sensores. As rodas em se-
gunda mão podem originar danos
no sensor. Não utilize vedantes de
pneus ou contas de equilíbrio não
originais se o seu veículo estiver
equipado com um TPMS, pois
pode causar danos nos sensores. Depois de inspeccionar ou ajustara pressão dos pneus, reinstale
sempre o tampão da haste da vál­
vula. Isto evitará que a humidade
e a sujidade entrem na haste da
válvula, o que poderia danificar o
sensor do TPM.
NOTA:
 O TPMS não foi concebido para substituir os cuidados e a manu-
tenção normais, nem para pro- porcionar avisos relativos a uma
falha dos pneus.
 O TPMS não deve ser utilizado como manómetro de pressão dos
pneus enquanto se ajusta a pres-
são dos pneus.

Conduzir com um pneu significa-
tivamente vazio leva a que o pneu
aqueça em demasia e pode origi-
nar uma falha do pneu. O esvazia-
mento em demasia também reduz
a eficiência no consumo de com-
bustível e a vida útil do pneu, po-
dendo afectar a condução do veí­
culo e a capacidade de travagem.O TPMS não é um substituto para
a devida manutenção dos pneus e
é responsabilidade do condutor
manter a correcta pressão dos
pneus utilizando um manómetro
preciso, mesmo que o esvazia-
mento excessivo ainda não tenha
atingido o nível para despoletar o
acendimento da Luz de AvisoTPM.As alterações sazonais da tempe-
ratura irão afectar a pressão dos
pneus e o sistema TPMS irá veri-
ficar a pressão efectiva dos pneus.
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SISTEMA PREMIUM
O Sistema de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPMS) utiliza tecnologia
sem fios com sensores electrónicos
montados nas jantes para verificar os
níveis de pressão dos pneus. Os senso-
res, montados em cada roda como
parte da haste da válvula, transmitem
as leituras de pressão ao Módulo Re-
ceptor.
NOTA:
É particularmente importante ve-
rificar a pressão de todos os pneus
do veículo todos os meses e manter
a pressão correcta.
O TPMS é constituído pelos seguintes componentes:
 Módulo receptor,
 Quatro Sensores do TPM,
 Várias mensagens do TPMS, quesão apresentadas no Centro Elec-
trónico de Informações do Veículo
(EVIC), e
 Luz de Aviso do TPMS Avisos de Baixa Pressão nosPneus
A Luz de Aviso TPM acende-se
no painel de instrumentos e
ouve-se um sinal sonoro
quando um ou mais dos quatro pneus
de estrada activos tiver a pressão
baixa. Além disso, o EVIC apresenta
uma mensagem "LOW TIRE" (Pneu
em baixo) e um gráfico dos valores da
pressão dos pneus com os valores dos
pneus em baixo a piscarem.
Se tal ocorrer, deve parar assim que
for possível e encher os pneus com
pressão baixa (os que estão a piscar no
gráfico do EVIC) de acordo com a
pressão recomendada na placa de in-
dicação da pressão dos pneus a frio. O
sistema será automaticamente actua-
lizado, o gráfico do EVIC pára de
piscar e a Luz de Aviso TPM apaga-se
após a recepção das pressões dos
pneus actualizadas. Poderá ser neces-
sário conduzir o veículo durante
20 minutos acima dos 24 km/h para o
TPMS receber esta informação. Aviso de Manutenção do TPMS
Se for detectada uma avaria no sis-
tema, a Luz de Aviso do TPM irá piscar
durante 75 segundos e depois perma-
necerá acesa. A avaria no sistema tam-
bém fará soar um sinal sonoro. Além
disso, o EVIC apresenta a mensagem
"SERVICE TPM SYSTEM" (Verificar
o sistema TPM) durante, pelo menos,
cinco segundos e depois traços (- -) em
vez do valor da pressão para indicar o
sensor que não está a ser recebido.Se a chave da ignição for desligada e
novamente ligada, esta sequência
repete-se, desde que a avaria no sis-
tema ainda exista. Se a avaria no sis-
tema já não existir, a Luz de Aviso
TPM deixa de piscar, a mensagem
"SERVICE TPM SYSTEM" (Verifi-
car o sistema TPM) desaparece e é
apresentado um valor de pressão em
vez dos traços. Uma avaria no sistema
pode ocorrer em qualquer dos seguin-
tes cenários:
1. Interferência de sinal devido a dis-
positivos electrónicos ou condução
próximo de instalações que emitam as
mesmas radiofrequências que os sen-
sores do TPM.
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2. Instalação de matizes de vidros
não originais que contenham mate-
riais que podem bloquear os sinais das
ondas de rádio.
3. Acumulação de neve ou gelo à
volta das rodas ou dos encaixes das
rodas.
4. Utilização de correntes de pneus
no veículo.
5. Utilização de rodas/pneus não
equipados com sensores do TPM.
O EVIC apresenta também uma men-
sagem "SERVICE TPM SYSTEM"
(Verificar o sistema TPM) durante, no
mínimo, cinco segundos, quando for
detectada uma avaria do sistema rela-
cionada com uma avaria de localiza-
ção incorrecta de sensor. Neste caso, a
mensagem "SERVICE TPM SYS-
TEM" (Verificar o sistema TPM) é
seguida por um gráfico com os valores
de pressão ainda apresentados. Isto
indica que os valores de pressão ainda
são recebidos pelos sensores TPM,
mas estes podem não estar localizados
na posição correcta do veículo. O sis-
tema continua a precisar de ser veri-
ficado enquanto a mensagem "SER-VICE TPM SYSTEM" (Verificar o
sistema TPM) for apresentada.
Veículos com Pneu Sobressalente Compacto
1. O pneu sobressalente compacto
não possui um sensor do TPM. Por-
tanto, o TPMS não verifica a pressão
do pneu sobresselente compacto.
2. Se instalar o pneu sobresselente
compacto no lugar de um pneu de
estrada que tenha uma pressão abaixo
do limite de aviso de pressão baixa, no
próximo ciclo do interruptor da igni-
ção, a Luz de Aviso TPM permanece
acesa e um sinal sonoro soa. Para
além disso, o gráfico no EVIC irá
apresentar ainda um valor de pressão
a piscar.
3. Depois de conduzir o veículo du-
rante um máximo de 20 minutos
acima dos 24 km/h, a Luz de Aviso
TPM pisca durante 75 segundos e de-
pois permanece continuamente acesa.
Além disso, o EVIC apresenta a men-
sagem "SERVICE TPM SYSTEM"
(Verificar o sistema TPM) durante,
pelo menos, cinco segundos e depois
traços (- -) em vez do valor da pres-são.
4. Em cada ciclo subsequente do in-
terruptor da ignição, é emitido um
sinal sonoro, a Luz de Aviso TPM
acende-se e apaga-se durante 75 se-
gundos e depois fica acesa continua-
mente, e o EVIC apresenta uma men-
sagem “SERVICE TPM SYSTEM”
(Verificar o sistema TPM) durante, no
mínimo, cinco segundos; depois, o
ecrã apresenta (- -) no lugar do valor
da pressão.
5. Depois de reparar ou substituir o
pneu de estrada original e de o voltar
a instalar no veículo em vez do pneu
sobresselente compacto, o TPMS será
automaticamente actualizado. Além
disso, a Luz de Aviso TPM apaga-se e
o gráfico no EVIC apresenta um novo
valor de pressão em vez de traços (- -),
desde que nenhuma pressão dos qua-
tro pneus de estrada activos esteja
abaixo do limite de aviso de baixa
pressão. Poderá ser necessário condu-
zir o veículo durante 20 minutos
acima dos 24 km/h para o TPMS re-
ceber esta informação.
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DESACTIVAÇÃO DO TPMS
O TPMS pode ser desactivado se mu-
dar todas as quatro rodas (pneus de
estrada) por rodas que não tenham
sensores TPMS, como, por exemplo,
quando instalar pneus de Inverno no
veículo. Para desactivar o TPMS,
mude primeiro todas as rodas (pneus
de estrada) por rodas que não tenham
Sensores de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPM). Depois, conduza o
veículo durante 20 minutos acima de
24 km/h. O TPMS irá emitir um sinal
sonoro e a “Luz de Aviso TPM”
acende-se e apaga-se durante 75 se-
gundos e depois permanece continua-
mente acesa, e o Centro Electrónico
de Informações do Veículo (EVIC)
apresenta uma mensagem “SERVICE
TPM SYSTEM” (Verificar o sistema
TPM); depois, o ecrã apresenta (--) no
lugar do valor da pressão. No próximo
ciclo do interruptor da ignição, o
TPMS deixa de soar ou apresentar a
mensagem “SERVICE TPM SYS-
TEM” (Verificar o sistema TPM) no
EVIC, mas os traços (--) continuam a
ser apresentados no lugar do valor da
pressão.
Para reactivar o TPMS, mude primeiro
todas as rodas (pneus de estrada) por
rodas que tenham sensores TPM. De-
pois, conduza o veículo até 20 minutos
acima de 24 km/h. O TPMS irá emitir
um sinal sonoro, a Luz de Aviso TPM
pisca durante 75 segundos e depois
apaga-se, e o Centro Electrónico de
Informações do Veículo (EVIC) apre-
senta a mensagem “SERVICE TPM
SYSTEM” (Verificar o sistema TPM).
O EVIC apresenta também os valores
da pressão em vez dos traços. No pró­
ximo ciclo do interruptor da ignição, a
mensagem “SERVICE TPM SYSTEM”
(Verificar o sistema TPM) desaparece
desde que não haja nenhuma anomalia
no sistema.REQUISITOS DE COM-
BUSTÍVEL — MOTORES
A GASOLINA
MOTOR DE 3,6L
Todos os motores foram concebidos
para cumprir todos os regulamentos
de emissão de gases e proporcionar
uma excelente economia de combus-
tível, sempre que utilizar gasolina sem
chumbo de alta qualidade, com umteor mínimo de 91 octanas. Não se
recomenda a utilização de gasolina
premium, pois não traz quaisquer be-
nefícios em relação à gasolina normal
nestes motores.
Uma leve detonação da faísca, a baixas
velocidades, não é prejudicial para o
veículo. Contudo, uma permanente de-
tonação pesada da faísca, a altas velo-
cidades, pode causar danos, sendo nec-
essário proceder de imediato à
reparação. Uma gasolina de má quali-
dade pode causar problemas, tais como
um arranque difícil, perda de potência
e hesitações. Se tiver estes problemas,
tente outra marca de gasolina antes de
efectuar a revisão do veículo.Mais de 40 fabricantes de automóveis
em todo o mundo publicaram e apro-
varam especificações consistentes so-
bre a gasolina (a World Wide Fuel
Charter, WWFC) que definem as pro-
priedades do combustível necessárias
para obter melhores emissões, desem-
penho do motor e durabilidade para o
seu veículo. O fabricante recomenda o
uso de gasolinas que cumpram as es-
pecificações do WWFC, se estiveremdisponíveis.
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Além de utilizar gasolina sem chumbo
com a taxa adequada de octanas,
aconselham-se as gasolinas que con-
têm detergentes e aditivos de estabili-
dade e contra a corrosão. A utilização
de gasolinas que contêm estes aditivos
poderá ajudar a melhorar a economia
do combustível, reduzir as emissões
de gases e manter o bom desempenho
do veículo.
Uma gasolina de má qualidade pode
causar problemas, tais como um ar-
ranque difícil, perda de potência e
falhas. Se tiver estes problemas, tente
outra marca de gasolina antes de efec-
tuar a revisão do veículo. Metanol
O Álcool Metílico ou de Madeira é
utilizado numa variedade de concen-
trações, quando misturado com a ga-
solina sem chumbo. Poderá encontrar
combustíveis contendo 3% ou mais de
metanol, juntamente com outros álco­
ois chamados co-solventes. Os proble-
mas que resultem da utilização de
metanol/gasolina ou misturas de eta-
nol E-85 não são da responsabilidade
do fabricante. Embora o MTBE sejaum oxigenado feito de Metanol, não
tem os efeitos negativos do Metanol.
CUIDADO!
Não utilize gasolina que contenha
Metanol ou Etanol E-85. A utiliza-
ção destas misturas pode dar origem
a problemas no arranque e de con-
dução e danificar componentes crí­
ticos do sistema de combustível.
Etanol
O fabricante recomenda que o seu
veículo seja utilizado com um com-
bustível que contenha no máximo de
10% de etanol. Se comprar o seu com-
bustível num fornecedor de con-
fiança, poderá reduzir o risco de exce-
der este limite de 10% e/ou de utilizar
combustível com propriedades anor-
mais. Tenha em atenção, também,
que é de esperar um aumento do con-
sumo de combustível quando utilizar
combustíveis com misturas de etanol
devido ao teor de energia mais baixo
do etanol.
Os problemas que resultem da utiliza-
ção de metanol/gasolina ou misturas
de etanol E-85 não são da responsa-
bilidade do fabricante. Embora o MTBE seja um oxigenado feito de Me-
tanol, não tem os efeitos negativos doMetanol.
CUIDADO!
A utilização de combustível que con-
tenha mais de 10% de Etanol pode
originar avarias do motor, proble-
mas no arranque e de funciona-
mento e degradação de materiais.
Estes efeitos adversos podem origi-
nar danos permanentes no veículo.
Gasolina para um ar mais limpo
Muitas das gasolinas que estão agora
a ser misturadas contribuem para um
ar mais puro, especialmente nas áreas
onde os níveis de poluição do ar são
elevados. Estas novas misturas pro-
porcionam um combustível mais
limpo e algumas são referidas como
“gasolinas reformuladas”.
O fabricante apoia estes esforços para
a obtenção de um ar mais puro. Po-
derá ajudar utilizando estas misturas
à medida que vão estando disponí­veis.
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MMT na Gasolina
O MMT é um manganésio que contém
um aditivo metálico e que é misturado
nalgumas gasolinas para aumentar as
octanas. A gasolina misturada com o
MMT não proporciona qualquer van-
tagem em termos de desempenho em
relação à gasolina com o mesmo nú­
mero de octanas sem MMT. A gasolina
misturada com MMT reduz a vida útil
das velas e reduz o desempenho do
sistema de controlo de emissões nal-
guns veículos. O fabricante reco-
menda a utilização de gasolina sem
MMT no seu veículo. O teor de MMT
da gasolina poderá não estar indicado
na bomba de gasolina, portanto, deve
perguntar ao vendedor se a gasolina
contém MMT.Materiais Adicionados ao Com-bustível
Além de utilizar gasolina sem chumbo
com a taxa adequada de octanas,
aconselham-se as gasolinas que con-
têm detergentes e aditivos de estabili-
dade e contra a corrosão. A utilização
de gasolinas que contenham estes adi-
tivos ajudará a melhorar a economia
do combustível, a reduzir as emissões
de gases e a manter o bom desempe-
nho do veículo.
Deve-se evitar a utilização indiscrimi-
nada dos agentes de limpeza do sis-
tema de combustível. Muitos destes
materiais, indicados para a remoção
de gomas e de vernizes, podem conter
solventes activos ou ingredientes simi-
lares. Estes poderão prejudicar os ma-
teriais das juntas e dos diafragmas do
sistema de combustível.
AVISO!
O monóxido de carbono (CO) nos
gases de escape é mortal. Observe as
precauções abaixo para evitar a in-
toxicação por monóxido de carbono:
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
Não inale os gases de escape. Con-
têm monóxido de carbono (CO),
um gás incolor e inodoro que pode
ser fatal. Não mantenha o motor
ligado numa área fechada, como
uma garagem, e nunca permaneça
num veículo estacionado com o
motor ligado durante muito tempo.
Se o veículo estiver parado numa
área aberta com o motor ligado
durante um período longo, ajuste o
sistema de ventilação para forçar a
entrada de ar fresco do exterior. Proteja-se contra o monóxido de
carbono através de uma manuten-
ção apropriada. Mande inspeccio-
nar o sistema de escape sempre
que o veículo for levantado.
Mande reparar imediatamente
quaisquer condições anormais.
Enquanto não estiver reparado,
conduza com todos os vidros late-
rais completamente abertos.
 Mantenha a bagageira fechada
quando conduzir o seu veículo
para evitar a entrada de monó­
xido de carbono e de outros gases
de escape tóxicos.
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REQUISITOS DE COM-
BUSTÍVEL — MOTORES
A DIESELUtilize gasóleo de boa qualidade, de
um fornecedor reconhecido. Se o veí­
culo for exposto a frio extremo (abaixo
de ­7°C) ou tenha de funcionar em
condições de temperatura inferiores ao
normal durante períodos prolongados,
utilize o diesel n.° 2 ou dilua-o com
50% de diesel n. 1. Desta forma, for-
nece melhor protecção contra a gelifi-
cação do combustível ou entupimento
por cera nos filtros de combustível.
Este veículo apenas deve utilizar
diesel premium, conforme os requi-
sitos da EN 590. Também é possível
utilizar misturas de biodiesel con-
forme a EN 590.CUIDADO!
O fabricante requer que este veículo
seja abastecido com Diesel com Teor
de Enxofre Ultra Baixo (15 ppm de
enxofre, no máximo) e proíbe a uti-
lização de Diesel com Teor de Enxo-
fre Baixo (500 ppm de enxofre, no
máximo), para evitar danos ao sis-
tema de controlo de emissões.
AVISO!
Não utilize álcool ou gasolina como
agente de mistura do combustível.
Estes produtos podem ser instáveis
em determinadas condições e peri-
gosos ou explosivos quando mistura-
dos com diesel.
É raro o diesel estar completamente
isento de água. Para evitar problemas
com o sistema de combustível, drene a
água acumulada no separador água/
combustível com o dreno do separa-
dor água/combustível. Se abastecer
com combustível de boa qualidade e
seguir o conselho sobre tempo frio
indicado anteriormente, o seu veículo
não precisará de aditivos para com-
bustível. Se estiver disponível na sua
zona, o diesel “premium” com ele-
vado índice de cetano pode proporcio-
nar um melhor desempenho no arran-
que a frio e no aquecimento. ADICIONAR COMBUSTÍ­ VEL
1. Prima o interruptor de abertura da
porta do bujão de enchimento (locali-
zado na bolsa para mapas da porta docondutor).
2. Abra a porta do bujão de enchi- mento.
Interruptor de Abertura da Porta do
Bujão de EnchimentoPorta de Enchimento de Combustível
232

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3. O bujão de enchimento não tem
tampa. Uma válvula no interior do
tubo veda o sistema.
4. Introduza a pistola do combustível
totalmente dentro do tubo de enchi-
mento - a pistola abre e mantém a
válvula aberta durante o abasteci-mento.
NOTA:
Apenas uma pistola de tamanho
adequado abre os trincos, permi-
tindo a abertura da válvula.
5. Ateste o veículo de combustível -
quando a pistola "disparar" ou o
fluxo parar, é sinal de que o depósito
de combustível está cheio.
6. Retire a pistola e feche a porta do
bujão de enchimento.
NOTA:
Para permitir o abastecimento de
emergência com um jerricã de
combustível, está disponível um
funil (dentro da área do pneu so-
bresselente na bagageira) para
abrir a válvula.
CUIDADO!
Para evitar o derramamento de
combustível e o enchimento em ex-
cesso do depósito, não ateste o depó­
sito do combustível depois de o en-
cher.AVISO!
 Nunca permita cigarros ou outrotipo de tabaco acesos no interior
ou perto do veículo enquanto re-
tira o tampão do depósito de com-
bustível ou enche o depósito.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
 Nunca adicione combustível com
o motor a funcionar. Essa acção
viola a legislação relativa a incên­
dios na maioria dos locais e pode
fazer com que a Luz Indicadora
de Avaria se acenda.
 Pode causar um incêndio se bom-
bear gasolina para dentro de um
recipiente portátil que esteja den-
tro de um veículo. Pode ficar com
queimaduras. Enquanto estiver a
proceder ao seu enchimento, colo-
que sempre os recipientes de gaso-
lina no chão.
ABERTURA DE EMERGÊN­
CIA DA PORTA DO BUJÃO
DE ENCHIMENTO
Se não conseguir abrir a porta do bu-
jão de enchimento, utilize a abertura
de emergência da porta do bujão deenchimento.
1. Abra a bagageira.
Funil para Combustível
233

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2. Retire a tampa de acesso (locali-
zada no painel de revestimento inte-
rior do lado esquerdo).
3. Puxe o cabo de abertura.
CARREGAMENTO DO VEÍCULO
A capacidade de carga do veículo é
indicada na “Etiqueta de Certificação
do Veículo”. Esta informação deve ser
utilizada para os passageiros e para a
colocação da bagagem.Não exceda o Peso bruto nominal do
veículo (GVWR) ou o Peso de carga
máxima sobre o eixo (GAWR) especi-ficado.
ETIQUETA DE CERTIFICA-
ÇÃO DO VEÍCULO
O seu veículo tem uma Etiqueta de
Certificação do Veículo afixada na
traseira da porta do condutor.
A etiqueta contém a seguinte infor- mação:
 Nome do fabricante
 Mês e ano de fabrico
 Peso bruto nominal do veículo
(GVWR)
 Peso de carga máxima sobre o eixo (GAWR) dianteiro
 Peso de carga máxima sobre o eixo (GAWR) traseiro
 Número de identificação do veículo (VIN)
 Tipo de veículo
 Mês, dia e hora de fabrico (MDH)
O código de barras permite a um
scanner de computador ler o VIN. PESO BRUTO NOMINAL
DO VEÍCULO (GVWR)
O GVWR é o peso total permitido do
seu veículo. Isto inclui o condutor,
passageiros e carga. A carga total deve
ser limitada por forma a não exceder oGVWR.
PESO DE CARGA MÁXIMA
SOBRE OS EIXOS (GAWR)
O GAWR é a capacidade máxima dos
eixos frontal e traseiro. Distribua a
carga de forma equilibrada entre os
eixos frontal e traseiro. Certifique-se
de que não excede o GAWR frontal e
traseiro.
AVISO!
Dado que as rodas da frente direc-
cionam o veículo, é importante não
exceder o peso de carga máxima so-
bre os eixos (GAWR) dianteiro e tra-
seiro. Se o valor máximo for exce-
dido, poderá resultar daí uma
condição de condução perigosa.
Pode perder o controlo do veículo e
ter uma colisão.
Tampa de AcessoCabo de Abertura
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