ESP Lancia Thesis 2006 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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Nos pneus 225/50R17
(94W), 225/50ZR17 (94W) e
245/40ZR18 não podem ser
montadas as correntes para neve, a
causa de interferência com o mon-
tante da suspensão dianteira.Com as correntes
montadas, man-
tenha uma veloci-
dade moderada; não ultrapassar
os 50 km/h. Evite os buracos, não
suba em degraus ou passeios e não
percorra percursos longos em es-
tradas sem neve, para não danifi-
car o veículo e o asfalto.
Com as correntes monta-
das, aconselha-se a desac-
tivação do sistema ASR.
Carregar no botão ASR-OFF, o led
no botão está aceso.
CORRENTES PARA
NEVE
O uso das correntes para neve está
subordinado às normas vigentes em
cada País.
As correntes para neve devem ser
aplicadas somente nos pneus das ro-
das motrizes (rodas dianteiras).
Os pneus para a neve e o
relativo tipo de correntes a
usar para cada versão
estão indicados na tabela seguinte;
respeitar escrupulosamente o
quanto ilustrado.
Recomenda-se, antes de comprar ou
utilizar correntes para neve, dirigir-
se, para informações, à Rede de As-
sistência Lancia.
Controlar a tensão das correntes
após ter percorrido uns dez metros.
Versões
2.0 TB
2.4 - 2.4 CAE
2.4 JTD
2.4 JTD 20V2.4 JTD 20VCAE
3.0 V6 CAE
3.2 V6 CAE
Pneus
para a neve
215/60 R16 95W
215/60 ZR16 95W
215/60 R16 95H M+S
215/60 R16 95W
215/60 ZR16 95W
215/60 R16 95H M+S
215/60 R16 95W
215/60 ZR16 95W
215/60 R16 95H M+S
215/60 R16 95W
215/60 ZR16 95W
215/60 R16 95H M+S
Tipo de corrente
para neve a usar
Correntes para neve e
dimensões reduzidas com
saliência radial máxima
admitida além do perfil do
pneu igual a 10 mm
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CONTROLOS FREQUENTES E
ANTES DE VIAGENS LONGAS
Antes de colocar em andamento o
veículo, após um longo período de
inactividade, recomenda-se de fazer
as seguintes operações:
– Não desempoeirar a seco o exterior
do veículo.
– Controlar de modo visual, se exis-
tem evidentes perdas de fluídos (óleo,
líquido dos travões e da embraiagem,
líquido de refrigeração do motor etc.).
– Mandar substituir o óleo do motor
e o filtro.
– Controlar o nível do:
– líquido do sistema travões-em-
braiagem
– líquido de refrigeração do motor.
– Controlar o filtro de ar e, se neces-
sário, substituí-lo.
– Controlar a pressão dos pneus e
verificar que não apresentem danos,
cortes ou rachaduras. Em tal caso se-
ria necessário, substituí-los.
– Controlar as condições das correias
do motor.INACTIVIDADE DO
VEÍCULO
Se o veículo deve permanecer inac-
tivo por longos períodos, recomenda-
se de observar as seguintes pre-
cauções:
– Pôr o veículo num lugar coberto,
seco e possivelmente arejado.
– Engatar uma velocidade.
– Se o veículo está estacionado em
plano, desengatar o travão de mão
automático seguindo as instruções in-
dicadas no relativo parágrafo.
– Limpar e proteger as partes pinta-
das aplicando ceras protectoras.
– Espalhar talco nas escovas em bo-
rracha do limpa-pára-brisas e deixá-
las afastadas dos vidros.
– Abrir um pouco os vidros.
– Encher os pneus com uma pressão
de 0,5 bar superior em relação a nor-
malmente prescrita, apoiá-los se pos-
sível, sobre pranchas de madeira e
controlar periodicamente o valor de
pressão.– Não ligar o sistema de alarme elec-
trónico.
– Desligar o borne negativo (-) do
pólo da bateria e controlar o estado de
carga da mesma. Este controlo, de-
verá ser efectuado mensalmente en-
quanto o veículo estiver parado. Re-
carregar a bateria se a tensão a vácuo
estiver abaixo de 12,5V.
AVISOAntes de abrir a porta da
bagageira para desligar a bateria, ler
atentamente e seguir as instruções in-
dicadas no parágrafo “Quando se
deve desligar a bateria” do capítulo
“Em emergência”.
– Não esvaziar o sistema de refrige-
ração motor.
– Cobrir o veículo com uma capa de
tecido ou de plástico esburacado. Não
usar encerados de plástico compacto
que não permitem a evaporação de
humidade presente na superfície do
veículo.
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Avisar a presença do veí-
culo parado de acordo
com as leis vigentes: luzes
de emergência, triângulo, etc.
É oportuno que as pessoas a
bordo desçam do veículo e espe-
rem que a roda seja trocada longe
do perigo de trânsito.
SE FURAR
UM PNEU
A substituição da roda e o correcto
uso do macaco exigem que se tome al-
gumas precauções, as quais são rela-
cionadas em seguida.Em caso de estradas in-
clinadas ou em mau es-
tado, pôr cunhas ou outros
materiais adequados sob as rodas
para travar o veículo.
Mandar consertar e remontar a
roda substituída o mais rápido
possível. Não lubrificar as roscas
dos parafusos antes de montá-los:
poderiam desaparafusar-se es-
pontaneamente.
Os parafusos de fixação
das rodas são específicos
para o tipo de jante mon-
tado (em liga ou em aço); nunca
utilize, nem mesmo em condições
de emergência, parafusos previs-
tos para um outro tipo de jante. A
eventual substituição das jantes
(jantes em liga no lugar daqueles
em aço ou vice-versa), comporta
que necessariamente seja trocado
o completo jogo dos parafusos de
fixação fornecido pela fábrica com
outros específicos para o tipo de
jante adoptado. O macaco serve somente
para a substituição de ro-
das do veículo com o qual
é fornecido ou em veículos do
mesmo modelo. Deve-se excluir
em absoluto o uso do macaco para
outros fins, por exemplo, para le-
vantar veículos de outros modelos.
Em nenhum caso utilizá-lo para
efectuar controlos ou reparações
debaixo do veículo.
O incorrecto posicionamento do
macaco pode provocar a queda do
veículo levantado.
Não utilizar o macaco para ca-
pacidades acima da indicada na
etiqueta que está colada no
mesmo.
Uma montagem errada do
tampão da roda pode fazer de
modo que este se desprenda
quando o veículo estiver em anda-
mento. Não alterar, de modo al-
gum, a válvula de enchimento. Não
introduzir ferramentas de nenhum
tipo entre a jante e o pneu.
Controlar periodicamente a
pressão dos pneus e da roda so-
bressalente, respeitado os valores
indicados no capítulo “Caracterís-
ticas técnicas”.
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19) Nas versões com jantes em liga
para facilitar a montagem da roda
aparafusar o pino A(fig. 16), levan-
tado da bolsa de ferramentas, por-
tanto, no cubo posicionar a roda e
aparafusar os 4 parafusos nos furos
livres. Por fim, desparafusar o pino A
e aparafusar o último parafuso.
Nas versões com jantes em aço mon-
tar a roda fazendo coincidir o pino A
(fig. 17) com um dos furos B.
AVISOPara aparafusar mais rapi-
damente os parafusos usar a apro-
priada chave de caixa A(fig. 15).Os parafusos de fixação
das rodas são específicos
para o tipo de jante mon-
tado (em liga ou em aço); nunca
utilize, nem mesmo em condições
de emergência, parafusos previs-
tos para um outro tipo de jante. A
eventual substituição das jantes
(jantes em liga no lugar daqueles
em aço ou vice-versa), comporta
que necessariamente seja trocado
o completo jogo dos parafusos de
fixação fornecido pela fábrica com
outros específicos para o tipo de
jante adoptado.20) Abaixar o veículo e extrair o ma-
caco (fig. 18).
fig. 16
L0A0043b
fig. 17
L0A0366b
fig. 18
L0A0044b
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Os parafusos devem ser
apertados com um binário
de 98 Nm (10 kgm).
Após a substituição da roda,
aconselha-se de mandar controlar,
o quanto antes, o aperto dos para-
fusos da roda na Rede de As-
sistência Lancia.
De facto, um aperto insuficiente
pode causar o sucessivo afrouxa-
mento dos parafusos da roda, com
evidentes e perigosas consequên-
cias. Um aperto excessivo pode, ao
contrário, danificar os parafusos
comprometendo a resistência dos
mesmos.Premer na circunferência do tampão,
iniciando próximo da válvula de en-
chimento e procedendo até a completa
introdução do tampão.
AVISOUma montagem errada pode
causar a soltura do tampão cobre
cubo (jantes em liga) ou do tampão
da roda (jantes em aço) quando o ve-
ículo está em marcha.
23) Repor a roda desmontada, o
macaco e as ferramentas na bagageira
e fixá-los correctamente.
AVISOIntroduzir o macaco no con-
tentorB(fig. 8) e bloqueá-lo apara-
fusando a mão o selector A(fig. 8) de
modo a evitar vibrações durante o an-
damento.
fig. 19
L0A0045b
fig. 21
L0A0368b
fig. 20
L0A0365b
21) Apertar a fundo os parafusos,
passando alternativamente de um pa-
rafuso para aquele diametralmente
oposto, segundo a ordem numérica
ilustrada:
-fig. 19= versões com jantes em
liga.
-fig. 20= versões com jantes em
aço.
22) Nas versões com jantes em liga
montar o tampão cobre cubo exer-
cendo uma ligeira pressão. Nas versões
com jantes em aço aproximar o
tampão à roda, fazendo de modo que
a válvula de enchimento A(fig. 21) se
encontre em correspondência da aber-
turaB.
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SE PRECISAR
SUBSTITUIR
UMA LÂMPADA
Modificações ou repa-
rações do sistema eléctrico
efectuadas de forma inco-
rrecta e sem considerar as carac-
terísticas técnicas do sistema, po-
dem causar anomalias de funcio-
namento com riscos de incêndio.
A substituição da lâm-
pada dos projectores de
descarga de gás (bi-Xeno),
deve ser efectuada na Rede de As-
sistência Lancia.
Aconselha-se, se possível,
de efectuar a substituição
das lâmpadas na Rede de
Assistência Lancia. O funciona-
mento correcto e a orientação das
luzes externas são requisitos es-
senciais para a segurança de an-
damento e para não incorrer nas
multas previstas pela lei.
As lâmpadas halógenas
devem ser manejadas to-
cando exclusivamente a
parte metálica. Se o bulbo trans-
parente for tocado pelos dedos, re-
duz-se a intensidade da luz emi-
tida e pode-se também prejudicar
a duração da própria lâmpada.
Em caso de contacto acidental, es-
fregar o bulbo com um pano hu-
medecido com álcool e deixar en-
xugar.
As lâmpadas halógenas
contêm gás sob pressão,
em caso de ruptura, po-
dem projectar fragmentos de vi-
dro.
Devido a elevada tensão
de alimentação, a eventual
substituição de uma lâm-
pada a descarga de gás bi-Xeno
deve ser efectuada somente por
pessoal especializado: perigo de
morte! Dirija-se na Rede de As-
sistência Lancia.
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INDICAÇÕES GERAIS
– Quando não funciona uma luz, an-
tes de substituir a lâmpada, verificar
se o fusível correspondente está em
bom estado.
– Para a localização dos fusíveis,
consultar o parágrafo “Se queimar
um fusível”, neste capítulo.
– Antes de substituir uma lâmpada
verificar que os respectivos contactos
não estejam oxidados.
– As lâmpadas queimadas devem ser
substituídas por outras do mesmo tipo
e potência.
– Após ter substituído uma lâmpada
dos faróis, verificar sempre a orien-
tação por motivos de segurança.TIPOS DE LÂMPADAS
No veículo estão instalados diferen-
tes tipos de lâmpadas (fig. 22):
A - Lâmpadas tudo vidro
São colocadas a pressão. Para re-
movê-las é necessário puxar.
B - Lâmpadas a baioneta
Para removê-las do respectivo porta-
lâmpada, premer o bulbo, rodá-lo em
sentido anti-horário, e extraí-lo.
C - Lâmpadas cilíndricas
Para removê-las, soltá-las dos res-
pectivos contactos.
D - E Lâmpadas halógenas
Para remover a lâmpada, soltar a
mola de bloqueio da respectiva sede.
fig. 22
L0A0105b
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Lâmpadas
Faróis de médios/Faróis de máximos
Faróis de máximos suplementares
Mínimos dianteiros
Piscas dianteiros
Piscas laterais
Piscas traseiros
Faróis de nevoeiro dianteiros
Mínimos traseiros
Stop (luzes dos travões)
Terceiro stop
Marcha-atrás
Faróis de nevoeiro traseiros
Matrícula
Plafonier dianteiro
Plafonieres de cortesia
Plafonier traseiro
Espelhos de cortesia
Porta-luvas
Bagageira
Portas
Potência
35W
55W
6W
21W
5W
–
55W
–
–
–
21W
21W
5W
10W
5W
5W
5W
5W
10W
5W
Tipo
De descarga a gás
H7
H6W
H21W
WY5W
LED
H3
LED
LED
LED
P21W
P21W
C5W
Halógena
Halógena
Halógena
C5W
W5W
Halógena
W5W
Ref. figura 22
–
E
B
B
A
–
E
–
–
–
B
B
C
A
A
A
C
A
A
A
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284
SE APAGAR UMA
LUZ EXTERNA
GRUPOS ÓPTICOS DIANTEIROS
Os grupos ópticos dianteiros contêm
as lâmpadas dos faróis de médios/ fa-
róis de máximos, faróis de máximos
suplementares, de direcção (piscas) e
de mínimo.A disposição das lâmpadas é a se-
guinte (fig. 23):
A– Luz do farol de médio/farol de
máximo (lâmpada bi-Xeno)
B– Luz de mínimos
C– Luz do farol de máximo suple-
mentar
D– Luz de direcção (pisca).Cada intervenção nos
grupos ópticos dianteiros
deve ser feita com o comu-
tador das luzes na posição 0 (luzes
apagadas) e chave de arranque re-
movida do comutador, 15 minutos
antes (para permitir as lâmpadas
de resfriar-se e aos condensadores
de descarregar-se): perigo de des-
cargas eléctricas!
fig. 23
L0A0106b
Para substituir as lâmpa-
das dos faróis dianteiros é
necessário remover os gru-
pos ópticos. Se aconselha, por-
tanto, de substituir as lâmpadas
na Rede de Assistência Lancia.Devido a elevada tensão
de alimentação, a eventual
substituição de uma lâm-
pada a descarga de gás bi-Xeno
deve ser efectuada somente por
pessoal especializado: perigo de
morte! Dirija-se na Rede de As-
sistência Lancia.
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LUZES DOS ESPELHOS DE
CORTESIA
Para substituir as lâmpadas dos es-
pelhos de cortesia:
1) Levantar a tampa A(fig. 38).
2) Remover o espelho fazendo
pressão no ponto B.
AVISODurante a remoção do es-
pelho, proceder com o máximo cui-
dado, para evitar de danificar a mol-
dura do espelho e o próprio espelho.3) Remover as lâmpadas C(fig. 39)
soltando-as dos contactos laterais e
substituí-las.
4) Remontar o espelho, introduzindo
primeiro a borda superior e empu-
rrando depois naquelas inferiores até
a encaixá-lo.LUZ DA MALA
Para substituir a lâmpada:
1) Remover o plafonier empurrando
com um chave de fendas na presilha
A(fig. 40).
2) Carregar nos dois lados do res-
guardoB(fig. 41) na altura dos en-
gates de fixação e desenfiá-lo.
fig. 38
L0A0136b
fig. 39
L0A0137b
fig. 40
L0A0139b