Lancia Voyager 2014 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)

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Em baixas temperaturas, o funciona-
mento da transmissão pode alterar-se
conforme a temperatura da transmis-
são e motor, assim como a velocidade
do veículo. Esta funcionalidade me-
lhora o tempo de aquecimento do mo-
tor e transmissão, para atingir a efici-
ência máxima. O engate da
embraiagem do conversor de binário
apenas é permitido após o aqueci-
mento do fluido de transmissão (con-
sulte "Nota", em "Embraiagem do
Conversor de Binário", nesta secção).
Com temperaturas extremamente
baixas (-27 °C ou inferiores), o fun-
cionamento pode ficar temporaria-
mente limitado à terceira mudança. O
funcionamento normal será retomado
quando a temperatura da transmissão
tiver subido para um nível adequado.
Modo Doméstico de Defeito na
Transmissão
A função da transmissão é monitori-
zada electronicamente para detectar
condições anormais. Se for detectada
uma condição que possa originar da-
nos na transmissão, o modo domés-
tico de defeito na transmissão é acti-
vado. Neste modo, a transmissãopermanece em terceira, independen-
temente da mudança para a frente
seleccionada. As mudanças PARK
(Estacionar), REVERSE (Marcha-
-atrás) e NEUTRAL (Ponto-morto)
continuam a funcionar. A Luz Indica-
dora de Avaria (MIL) poderá acender-
-se. O Modo Doméstico de Defeito
permite que o veículo seja conduzido
a um concessionário autorizado, para
reparação, sem danificar a transmis-
são.
No caso de um problema momentâ-
neo, a transmissão pode ser reposta,
para que todas as mudanças de anda-
mento em frente funcionem, execu-
tando os seguintes passos:
1. Pare o veículo.
2. Coloque a transmissão em PARK
(Estacionar).
3. Rode o interruptor de ignição para
a posição LOCK/OFF (Trancar/
Desligar).
4. Aguarde aproximadamente 10 se-
gundos.
5. Volte a ligar o motor.
6. Coloque a mudança pretendida.
Se o problema deixar de ser detec-
tado, a transmissão irá regressar ao
funcionamento normal.
NOTA: Mesmo que seja possível
repor a transmissão, recomenda-
mos uma visita ao seu conces-
sionário autorizado logo que seja
possível. O concessionário autori-
zado possui equipamento de diag-
nóstico para determinar se o pro-
blema se pode repetir.
Se não for possível restabelecer a
transmissão, é necessário consultar os
serviços de um concessionário autori-
zado.
Funcionamento do Selector
Electrónico do Ponto (ERS)
O controlo de mudanças do Selector
Electrónico do Ponto (ERS) permite
ao condutor limitar a mudança mais
elevada disponível quando a alavanca
das mudanças está na posição DRIVE
(conduzir). Por exemplo, se mudar a
transmissão para 3.ª (terceira), a
transmissão nunca ultrapassará esta
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terceira velocidade (excepto para evi-
tar um excesso de rotações no motor),
mas mudará normalmente para se-
gunda e primeira.
Pode alternar entre os modos DRIVE
(conduzir) e ERS a qualquer veloci-
dade do veículo. Quando a alavanca
das mudanças está na posição DRIVE
(conduzir), a transmissão funcionará
automaticamente, mudando entre to-
das as mudanças disponíveis. Se bater
levemente na alavanca das mudanças
para a esquerda (-), o modo ERS éactivado, a mudança actual é apre-
sentada no painel de instrumentos e
essa mudança é mantida como a velo-
cidade máxima disponível. No modo
ERS, bata levemente na alavanca das
mudanças para a esquerda (-) ou para
a direita (+) para alterar a velocidade
máxima disponível.
Para sair do modo ERS, basta premir
e manter a alavanca das mudanças
para a direita (+) até o indicador da
posição da alavanca das mudanças no
painel de instrumentos apresentar no-
vamente "D".AVISO!
Não reduza a mudança para travar
com o motor numa superfície escor-
regadia. As rodas motrizes podem
perder aderência e o veículo pode
derrapar, provocando uma colisão
ou ferimentos.
Ecrã de posição das mudanças
123456D
Mudança(s) Permitida(s) 1 1–2 1–3 1–4 1–5 1–6 1–6
NOTA: Para seleccionar a mu-
dança correcta para uma redução
máxima da velocidade (travagem
com o motor), bata leve e repetida-
mente na alavanca das mudanças
para a esquerda (-) enquanto o ve-
ículo abranda. A transmissão
muda para o ponto que propor-
ciona o melhor abrandamento do
veículo.
Funcionamento da Overdrive
A transmissão automática inclui
Overdrive controlada electronica-
mente (sexta mudança). A transmis-
são muda automaticamente para
Overdrive nas seguintes condições:
A alavanca das mudanças encontra-se na posição DRIVE
(Conduzir). O fluido de transmissão atingiu a
temperatura adequada.
O líquido de refrigeração do motor atingiu a temperatura adequada.
A velocidade do veículo é suficien- temente elevada.
O condutor não está a pressionar o acelerador com firmeza.
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Embraiagem do Conversor de Binário
Uma função concebida para melhorar
a economia de combustível foi adicio-
nada à transmissão automática do seu
veículo. Uma embraiagem, dentro do
conversor de binário, activa-se auto-
maticamente às velocidades calibra-
das. Esta acção pode originar uma
sensação ou uma resposta ligeira-
mente diferente, durante o funciona-
mento normal com mudanças altas.
Quando a velocidade do veículo é re-
duzida ou durante algumas acelera-
ções, a embraiagem desengata-se au-
tomaticamente.
NOTA: A embraiagem do conver-
sor de binário não engata en-
quanto o fluido da transmissão e o
líquido de refrigeração não estive-
rem quentes [normalmente, após
uma deslocação de2a5km]. Dado
que a velocidade do motor é supe-
rior quando a embraiagem do con-
versor de binário não está enga-
tada, poderá parecer que a
transmissão não está a mudar
para Overdrive quando está fria.
Isto é normal. Se utilizar a função
do Selector Electrónico do Ponto(ERS), quando a transmissão esti-
ver suficientemente quente, verá
que a transmissão consegue mu-
dar para a Overdrive e sair dela.
CONDUÇÃO EM
SUPERFÍCIES
ESCORREGADIAS
ACELERAÇÃO
A aceleração rápida sobre superfícies
cobertas de neve, água ou outras super-
fícies escorregadias pode provocar a
deslocação rápida e errática das rodas
motoras para a esquerda ou para a di-
reita. Este fenómeno ocorre quando
existe uma diferença de atrito com o
solo das rodas da frente (motoras).
AVISO!
A aceleração rápida em superfícies
escorregadias é perigosa. A capaci-
dade de tracção desigual pode provo-
car o desvio repentino das rodas da
frente. Pode perder o controlo do ve-
ículo e ter uma colisão. Acelere lenta-
mente e com cuidado quando existe a
possibilidade de fraca tracção (gelo,
neve, lama, areia solta, etc.).
TRACÇÃO
Ao conduzir por estradas molhadas
ou lamacentas, é possível
estabelecer-se uma camada de água
entre o pneu e a superfície da estrada.
O comportamento do veículo nestas
condições é designado por hidropla-
nagem e pode provocar a perda par-
cial ou total de controlo do veículo e
da possibilidade de o parar. Para re-
duzir esta possibilidade, devem ser
tomadas as seguintes precauções:
1. Circule devagar durante tempo de
chuva ou quando as estradas estão
lamacentas.
2. Reduza a velocidade se a estrada
apresentar água espalhada ou poças.
3. Substitua os pneus assim que os
indicadores de desgaste se tornem vi-
síveis.
4. Mantenha os pneus à pressão cor-
recta.
5. Mantenha uma distância sufi-
ciente entre o seu veículoeodafr
ente
para evitar uma colisão no caso de
paragem súbita.
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CONDUZIR ATRAVÉS DE
ÁGUA
Conduzir através de água com mais
de alguns centímetros de profundi-
dade exige cuidados especiais para se
ter a certeza da segurança e evitar
danos no veículo.
ÁGUAS CORRENTES/A
SUBIR
AVISO!
Não conduza por uma estrada ou
caminho onde haja água a fluir
e/ou a subir (como no caso de inun-
dações ou fluxos de tempestades).
A água corrente pode desgastar a
superfície da estrada ou do cami-
nho e fazer com que o seu veículo se
afunde mais na água. Além disso, a
água corrente e/ou a subir pode
arrastar rapidamente o seu veículo.
A não observância deste aviso pode
resultar em ferimentos graves ou
fatais para si, para os seus pas-
sageiros e para outras pessoas nas
imediações.
ÁGUAS PARADAS POUCO
PROFUNDAS
Embora o seu veículo seja capaz de
passar por águas paradas pouco pro-
fundas, considere a seguinte Precau-
ção e o seguinte Aviso antes de o fazer.
CUIDADO!
Verifique sempre a profundidadedas águas paradas, antes de pas-
sar por elas. Nunca passe por
águas paradas cuja profundidade
seja superior à parte inferior das
jantes dos pneus montadas no ve-
ículo.
Determine o estado da estrada ou do caminho que está debaixo de
água e se há obstáculos pelo ca-
minho, antes de conduzir pelas
águas paradas.
Ao conduzir através de águas pa- radas, não exceda os 8 km/h.
Deste modo, minimiza os efeitos
de onda.
(Continuação)
CUIDADO!(Continuação)
A condução através de águas pa-radas pode causar danos nos
componentes do eixo de transmis-
são do seu veículo. Inspeccione
sempre os fluidos do veículo (i.e.,
óleo do motor, transmissão, eixo,
etc.) para detectar eventuais si-
nais de contaminação (i.e., fluido
com aspecto leitoso ou espumoso)
depois de conduzir através de
águas paradas. Não continue a
utilizar o veículo, se um dos flui-
dos parecer estar contaminado,
pois pode causar mais danos. Es-
ses danos não estão cobertos pela
Garantia Limitada de Veículo
Novo.
Se entrar água no motor do veí- culo, o motor pode ficar bloque-
ado e estrangulado, causando
graves danos internos no motor.
Esses danos não estão cobertos
pela Garantia Limitada de Veí-
culo Novo.
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AVISO!
A condução através de águas pa-radas limita as capacidades de
tracção do seu veículo. Ao condu-
zir através de águas paradas, não
exceda os 8 km/h.
A condução através de águas pa- radas limita as capacidades de
travagem do seu veículo, o que
aumenta as distâncias de para-
gem. Portanto, depois de condu-
zir através de águas paradas, con-
duza devagar e carregue
levemente no pedal dos travões
várias vezes para secar os travões.
Se entrar água no motor do veí- culo, o motor pode ficar bloque-
ado e estrangulado, deixando-o
sem veículo para conduzir.
A não observância destes avisos pode resultar em ferimentos gra-
ves ou fatais para si, para os seus
passageiros e para outras pessoas
nas imediações.
DIRECÇÃO ASSISTIDA
O sistema de direcção assistida stan-
dard permite uma boa resposta por
parte do veículo e uma maior facili-
dade de manobra em espaços aperta-
dos. O sistema proporciona capaci-
dade de direcção mecânica no caso de
perda da direcção assistida.
Se, por qualquer razão, a direcção
assistida for interrompida, ainda é
possível dirigir o veículo. Nestas con-
dições, verificará um aumento subs-
tancial no peso da direcção, especial-
mente em velocidades muito
reduzidas e em manobras de estacio-
namento.
NOTA:
Maiores níveis de ruído no final do curso do volante são conside-
rados normais e não indicam a
existência de qualquer pro-
blema com o sistema de direc-
ção assistida.
No arranque inicial em tempo frio, a bomba da direcção assis-
tida poderá fazer ruído durante
um curto período de tempo. Isto deve-se à existência de fluido
espesso e frio no sistema de di-
recção. Este ruído deve ser con-
siderado normal e não danifica,
de modo algum, o sistema de di-
recção.
AVISO!
A persistência na condução com di-
recção assistida reduzida pode re-
presentar um risco para a sua segu-
rança e dos outros. Deve obter
assistência logo que possível.
CUIDADO!
Um funcionamento prolongado do
sistema de direcção no final do
curso do volante aumentará a tem-
peratura do fluido da direcção e
deve ser evitado quando possível.
Podem ocorrer danos na bomba da
direcção assistida.
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VERIFICAÇÃO DO FLUIDO
DA DIRECÇÃO ASSISTIDA
Não é necessário verificar o nível do
fluido da direcção assistida a um de-
terminado intervalo de manutenção.
O fluido só deve ser verificado se hou-
ver suspeita de fuga, se se ouvir um
ruído anormal e/ou se o sistema não
estiver a funcionar como previsto. Co-
ordene os esforços de inspecção atra-
vés do concessionário autorizado.
CUIDADO!
Não deve utilizar lavagens quími-
cas no sistema de direcção assis-
tida, uma vez que os produtos quí-
micos podem danificar os
respectivos componentes. Esses da-
nos não estão cobertos pela Garan-
tia Limitada de Veículo Novo.
AVISO!
O nível de fluido deve ser verificado
numa superfície nivelada e com o
motor desligado para evitar feri-
mentos causados por peças móveis
e para assegurar a leitura precisa do
nível do fluido. Não encha dema-
siado. Utilize apenas o fluido de
direcção assistida recomendado
pelo fabricante.
Se necessário, acrescente fluido para
restabelecer o nível correcto indicado.
Com um pano limpo, limpe o fluido
que possa ter derramado em qualquer
superfície. Para mais informações,
consulte "Fluidos, Lubrificantes e Pe-
ças Genuínas" na secção "Manuten-
ção do Veículo".
TRAVÃO DE
ESTACIONAMENTO
Antes de abandonar o veículo,
certifique-se de que o travão de esta-
cionamento está aplicado a fundo e
coloque a alavanca das mudanças na
posição PARK (Estacionar). O travão de estacionamento operado
com o pé está posicionado por baixo
do canto inferior esquerdo do painel
de instrumentos. Para aplicar o tra-
vão de estacionamento, carregue
firme e totalmente no pedal do travão
de estacionamento. Para libertar o
travão de estacionamento, carregue
no pedal do travão de emergência
uma segunda vez e comece a deixar o
pé subir à medida que vai sentindo o
travão desengatar-se.
Quando o travão de estacionamento
está aplicado com a ignição ligada,
acende-se a "Luz de Aviso dos Tra-
vões" no grupo de instrumentos.
Travão de estacionamento
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NOTA:
Quando o travão de estaciona-mento é aplicado e a transmis-
são automática está engatada
com uma mudança, a “Luz de
Aviso dos Travões” ficará a pis-
car. Se for detectada a veloci-
dade do veículo, soará um sinal
de aviso para alertar o condutor.
Liberte completamente o travão
de estacionamento antes de ten-
tar deslocar o veículo.
Esta luz indica apenas que o tra- vão de estacionamento está ac-
cionado. Não indica o grau de
accionamento do travão.
Quando estacionar num declive, vire
os pneus da frente para o passeio
numa descida e na direcção contrária
ao passeio numa subida. Em veículos
equipados com transmissão automá-
tica, accione o travão de estaciona-
mento antes de colocar a alavanca das
mudanças em PARK (Estacionar),
caso contrário, o peso sobre o meca-
nismo de bloqueio da transmissão
pode dificultar a saída da alavanca da posição de PARK (Estacionar). O tra-
vão de estacionamento deve estar
sempre accionado quando o condutor
não estiver no veículo.
AVISO!
Nunca use a posição PARK (Esta-
cionar) como substituto do travão
de estacionamento. Quando esta-
cionado, puxe sempre o travão de
estacionamento para evitar o mo-
vimento do veículo e possíveis da-
nos materiais ou físicos.
Quando sair do veículo, retire sempre a Chave Inteligente da ig-
nição e tranque o veículo.
Nunca deixe crianças sozinhas num veículo ou com acesso a um
veículo destrancado. Deixar
crianças não vigiadas num veí-
culo é perigoso por diversas ra-
zões. Uma criança ou outras pes-
soas podem sofrer ferimentos
graves ou fatais. As crianças de-
vem ser advertidas de que não
devem tocar no travão de estaci-
onamento, pedal dos travões ou
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
na alavanca das mudanças.
Não deixe a chave inteligente no interior ou perto do veículo (ou
num local acessível a crianças), e
não deixe a ignição de um veículo
equipado com a função Keyless
Enter-N-Go™ (Entrar e arrancar
sem chave) nos modos ACC
(Acessórios) ou ON/RUN
(Ligado/A trabalhar). A criança
pode fazer funcionar o comando
dos vidros, outros comandos ou
deslocar o veículo.
CUIDADO!
Se a Luz de Aviso do Sistema de
Travões continuar acesa com o tra-
vão de estacionamento desacti-
vado, indica uma avaria no sistema
de travagem. Faça com que o sis-
tema de travões seja imediatamente
inspeccionado e reparado por um
concessionário autorizado.
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SISTEMA
ANTIBLOQUEIO DOS
TRAVÕES (ABS)
O Sistema Antibloqueio dos Travões
(ABS) proporciona uma maior estabi-
lidade do veículo e uma travagem
mais eficiente, sob a maioria das con-
dições de travagem. O sistema fun-
ciona com um computador separado
para modular a pressão hidráulica, a
fim de evitar o bloqueio das rodas e
ajudar a evitar as derrapagens
quando se efectuam travagens em su-
perfícies escorregadias.
O ABS é activado durante as trava-
gens sob certas condições das estradas
ou das paragens. As condições que
provocam a activação do ABS in-
cluem o gelo, a neve, a gravilha, as
lombas, os carris de caminho-de-
-ferro, os detritos espalhados na es-
trada ou as travagens bruscas.
Quando o sistema de travões entra em
Antibloqueio, poderá sentir o se-
guinte: O trabalhar do motor do ABS (po-
derá continuar a trabalhar durante
algum tempo após a paragem).
O clique das válvulas de comando electromagnético.
Pulsações do pedal dos travões.
Um ligeiro abaixamento do pedal dos travões no final da paragem.
AVISO!
O Sistema Antibloqueio dos Tra-vões contém sofisticado equipa-
mento electrónico que pode ser
susceptível à interferência cau-
sada por uma instalação incor-
recta do equipamento de trans-
missão rádio ou por uma saída
elevada do mesmo. Esta interfe-
rência pode causar uma possível
perda das capacidades de trava-
gem antibloqueio. A instalação
deste equipamento deve ser efec-
tuada por profissionais qualifica-
dos.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
O bombeamento dos Travões An-tibloqueio (carregar repetida-
mente no travão) diminuirá a sua
eficiência e poderá provocar uma
colisão. O bombeamento au-
menta a distância da paragem.
Quando desejar abrandar ou pa-
rar, pressione de uma só vez, e
com firmeza, o pedal dos travões.
O Sistema Antibloqueio dos Tra- vões não pode impedir os colisões,
incluindo aquelas que resultam
da velocidade excessiva nas cur-
vas, da excessiva proximidade ao
veículo da frente ou da hidropla-
nagem.
As capacidades de um veículo equipado com o sistema ABS
nunca devem ser exploradas de
uma forma descuidada ou peri-
gosa que possa pôr em perigo a
segurança do utilizador ou de ter-
ceiros.
(Continuação)
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AVISO!(Continuação)
O ABS não consegue impedir asleis naturais da física de agirem
sobre o veículo, nem consegue au-
mentar a eficiência da travagem
ou da condução para além da-
quela permitida pelas condições
dos travões e pneus do veículo ou
pela tracção possível.
Todas as rodas e pneus do veículo
devem ser do mesmo tamanho e tipo,
e os pneus devem ter a pressão cor-
recta para fornecerem os sinais preci-
sos ao computador.
LUZ DE AVISO DO
SISTEMA DE ANTI-
BLOQUEIO DE TRAVÕES
A “Luz de Aviso do Sistema
de Anti-bloqueio de Tra-
vões” monitoriza o sistema
anti-bloqueio dos travões.
A luz acende-se quando o interruptor
da ignição é rodado para a posição ON
(Ligado) e pode continuar acesa du-
rante quatro segundos. Se a "Luz de Aviso do Sistema de
Anti-bloqueio de Travões" continuar
acesa ou se acender enquanto conduz,
isto significa que a parte Antibloqueio
do sistema de travões não está a fun-
cionar e que é necessária assistência
técnica. No entanto, o sistema de tra-
vões convencional continuará a fun-
cionar normalmente se a "Luz de
Aviso dos Travões" não estiver acesa.
Se a "Luz de Aviso do Sistema de
Anti-bloqueio de Travões" estiver
acesa, o sistema de travões deve ser
verificado logo que possível para res-
tabelecer as vantagens dos travões an-
tibloqueio. Se a "Luz de Aviso do Sis-
tema de Anti-bloqueio de Travões"
não se acender quando a chave da
ignição for rodada até à posição ON
(Ligado), mande substituir a lâm-
pada assim que possível.
Se a “Luz de Aviso dos Travões” e a
“Luz de Aviso do Sistema de Anti-
-bloqueio de Travões” permanecerem
acesas, o sistema ABS e o sistema de
Distribuição Electrónica da Força de
Travagem (EBD) não estão a funcio-
nar. É necessária a reparação ime-
diata do sistema ABS. Consulte o seu
concessionário autorizado o mais de-
pressa possível.
SISTEMA ELECTRÓNICO
DE CONTROLO DOS
TRAVÕES (para
versões/mercados onde
esteja disponível)
O seu veículo está equipado com um
sistema electrónico de controlo dos
travões avançado que inclui o Sistema
de Controlo da Tracção (TCS), Sis-
tema Auxiliar de Travagem (BAS) e
Controlo Electrónico de Estabilidade
(ESC), Controlo de Oscilação do Atre-
lado (TSC) e Assistência ao Arranque
em Subida (HSA). Estes sistemas
complementam o ABS (Sistema Anti-
bloqueio dos Travões) optimizando a
capacidade de travagem do veículo
durante manobras de travagem de
emergência.
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SISTEMA DE CONTROLO
DA TRACÇÃO (TCS) (para
versões/mercados onde
esteja disponível)
O Sistema de Controlo da Tracção
(TCS) monitoriza a quantidade de
derrapagem em cada uma das rodas
motrizes. Se for detectada uma derra-
pagem, é aplicada pressão de trava-
gem na(s) roda(s) derrapante(s) e a
potência do motor é reduzida para
proporcionar melhor aceleração e es-
tabilidade. Uma opção do TCS fun-
ciona de forma semelhante a um dife-
rencial de patinagem limitada e
controla a derrapagem das rodas num
eixo. Se uma roda num dos eixos esti-
ver a rodar mais depressa do que a
outra, o sistema aplica o travão da
roda em derrapagem. Isto permitirá a
aplicação de mais binário do motor na
roda que não está a rodar. Esta função
permanece activa mesmo quando o
ESC estiver no modo “Partial Off”
(Parcialmente desligado).
A “Luz Indicadora de Avaria/
Activação do ESC” (localizada nopainel de instrumentos) começa a pis-
car assim que os pneus perdem trac-
ção e as rodas começam a girar. Isto
indica que o TCS está activo. Se a luz
indicadora começar a piscar durante
a aceleração, solte o acelerador deva-
gar e aplique o mínimo de aceleração
possível. Adapte a sua velocidade e
condução às condições da estrada e
não desligue o ESC nem o TCS.
AVISO!
O TCS não impede as leis natu-
rais da física de agir sobre o veí-
culo, nem pode aumentar a trac-
ção permitida.
O TCS não evita colisões, in- cluindo as resultantes de veloci-
dade excessiva ou de hidroplana-
gem.
As capacidades de um veículo equipado com o sistema TCS
nunca devem ser exploradas de
uma forma descuidada ou peri-
gosa que possa pôr em perigo a
segurança do utilizador ou de ter-
ceiros.
SISTEMA AUXILIAR DE
TRAVAGEM (BAS) (para
versões/mercados onde
esteja disponível)
O Sistema Auxiliar de Travagem
(BAS) está concebido para optimizar
a capacidade de travagem do veículo
durante as manobras de travagem de
emergência. O sistema detecta uma
situação de travagem de emergência
ao controlar a velocidade e a quanti-
dade da aplicação dos travões e depois
aplica a pressão mais adequada aos
travões. Isto pode ajudar a reduzir as
distâncias de travagem. O BAS com-
plementa o ABS. A aplicação muito
rápida dos travões resulta na melhor
assistência do BAS. Para tirar partido
do sistema, tem de aplicar pressão
contínua nos travões durante a se-
quência de travagem. Não reduza a
pressão no pedal dos travões, a menos
que já não queira travar. Quando o
pedal dos travões for libertado, o BAS
fica desactivado.
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