FIAT 500L LIVING 2018 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: FIAT, Model Year: 2018, Model line: 500L LIVING, Model: FIAT 500L LIVING 2018Pages: 284, PDF Size: 4.77 MB
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59)O sistema Hill Holder não é um travão
de mão, portanto não abandonar o veículo
sem ter acionado o travão de mão,
desligado o motor e engatado a primeira
velocidade estacionando o veículo em
condições de segurança (para mais
informações, consultar o parágrafo
“Estacionamento” no capítulo “Arranque e
condução”).
60)Podem existir situações em pequenas
inclinações (inferiores a 5%), em condições
de veículo carregado, em que o sistema
Hill Holder pode não se activar,
provocando um ligeiro recuo, e
aumentando o risco de uma colisão com
um outro veículo ou objecto. A
responsabilidade pela a segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
61)O DST constitui um auxílio à condução
e não substitui o condutor na
responsabilidade da condução do veículo
62)As prestações de um veículo equipado
com ERM nunca devem ser postas à
prova de modo incauto e perigoso,
podendo colocar em perigo a segurança
do condutor e de outras pessoas.
63)O sistema constitui uma ajuda à
condução: o condutor nunca deve reduzir
a atenção durante a condução. A
responsabilidade da condução está
sempre confiada ao condutor, que deve ter
em consideração as condições do tráfego
para conduzir em completa segurança.
O condutor deve manter sempre uma
distância de segurança relativamente ao
veículo que o precede.SISTEMAS DE
AUXÍLIO À
CONDUÇÃO
No veículo podem estar presentes os
seguintes sistemas de auxílio à
condução:
Sistema City Brake Control –
“Collision Mitigation”
Sistema iTPMS
Para o funcionamento dos sistemas,
consultar as páginas seguintes.
SISTEMA CITY BRAKE
CONTROL – “Collision
Mitigation”
(para versões/mercados, onde previsto)
64) 65) 66) 67) 68)
35) 36) 37) 38) 39) 40) 41) 42)
É um sistema de auxílio à condução,
constituído por um sensor laser situado
na parte superior do para-brisas fig.
62, capaz de detetar a presença de
veículos à frente do veículo a uma
distância aproximada.
Em caso de colisão iminente, o sistema
intervém travando automaticamente
para evitar o embate ou reduzir os seus
efeitos.O sistema só está ativo se:
a chave de ignição for rodada
para a posição MAR,
a velocidade do veículo está
compreendida entre5e30km/h;
for engatada uma marcha a
frente;
os cintos de segurança dos
lugares dianteiros estão apertados;
o dispositivo “Mode Selector”
está no modo “Normal”.
Ativação/desativação
É possível desativar (e depois reativar) o
sistema atuando no Menu
Configuração do visor (consultar o
parágrafo “Visor” no capítulo
“Conhecimento do quadro de
instrumentos”).
62F0Y0200C
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Funcionamento
O sistema intervém nas situações em
que há risco de colisão iminente e o
condutor não carrega atempadamente
no pedal do travão.
Se o sistema detetar a possibilidade de
colisão contra o veículo que precede,
pode preparar o veículo para uma
possível travagem de emergência.
Se o condutor não efetuar qualquer
intervenção para evitar a colisão, o
sistema pode abrandar
automaticamente o veículo de modo a
prepará-lo para a possível colisão.
Em situações de risco de colisão, se a
ação no pedal do travão por parte
do condutor não for suficiente, o
sistema pode intervir de modo
a otimizar a resposta do sistema de
travagem, reduzindo ainda mais a
velocidade do veículo.
No caso de percursos de estrada em
subida com variação de inclinação
acentuada, o sistema pode intervir com
consequente ação no sistema de
travagem.
Versões equipadas com sistema
Start&Stop: no final da intervenção de
travagem automática, o sistema
Start&Stop ativar-se-á segundo os
modos descritos no parágrafo “Sistema
Start&Stop” no capítulo “Arranque e
condução”.Versões equipadas com caixa de
velocidades manual: no final da
intervenção de travagem automática, o
motor pode bloquear e desligar-se, a
menos que não se carregue no pedal
da embraiagem.
Versões equipadas com caixa de
velocidades Dualogic: após a
travagem fica ativada a última
velocidade memorizada.
ATENÇÃO Após a paragem do veículo,
as pinças dos travões podem
permanecer bloqueadas durante cerca
de 2 segundos por motivos de
segurança. Certificar-se de que se
carrega no pedal do travão caso o
veículo avance ligeiramente.
Condução em condições especiais
Em determinadas condições de
condução, tais como, por exemplo:
condução nas proximidades de uma
curva (consultar fig. 63)/veículos de
pequenas dimensões e/ou não
alinhados com a faixa de rodagem
(consultar fig. 64)/outros veículos que
mudam de faixa (consultar fig. 65) a
intervenção do sistema pode ser
inesperada ou atrasada. Assim, prestar
muita atenção, mantendo o controlo
do veículo para conduzir em condições
de total segurança.
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64F0Y0321C
65F0Y0322C
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SEGURANÇA
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SISTEMA iTPMS (indirect
Tyre Pressure
Monitoring System)
(para versões/mercados, onde previsto)
43) 44) 45) 46) 47)
Descrição
O veículo pode estar equipado com o
sistema de monitorização da pressão
dos pneus denominado iTPMS (Indirect
Tyre Pressure Monitoring System),
que é capaz, através dos sensores de
velocidade da roda, de monitorizar o
estado de enchimento dos pneus.
Pressão correta dos pneus
Se não for detetado nenhum pneu com
enchimento insuficiente, no visor é
exibida a figura do veículo.
Pressão insuficiente dos pneus
O sistema avisa o condutor no caso de
um ou mais pneus furados, através
do acendimento da luz avisadora
no
quadro de instrumentos e da
apresentação, no visor, de uma
mensagem de aviso, juntamente com
uma sinalização sonora.
Neste caso, no visor do quadro de
instrumentos é apresentado o perfil do
veículo com os dois símbolos
.Esta sinalização é apresentada também
a seguir a uma desativação e posterior
arranque do motor, enquanto não for
executado o procedimento de “Reset”.
Em caso de sinalização de
“subenchimento”, recomenda-se
controlar sempre a pressão nos quatro
pneus e, em seguida, efetuar o
procedimento de “Reset”.
Procedimento de “Reset”
O sistema iTPMS necessita de uma
fase inicial de “autoaprendizagem” (cuja
duração depende do estilo de
condução e das condições da estrada:
a condição ideal é a condução em
linha reta a 80 km/h durante pelo
menos 20 minutos), que tem início
executando manualmente o
procedimento de “Reset”.
O procedimento de “Reset” deve ser
efetuado:
sempre que é modificada a pressão
dos pneus;
quando se substitui mesmo só um
pneu;
quando se rodam/invertem os
pneus;
quando se monta a roda
sobresselente.Antes de efetuar o “Reset”, encher os
pneus aos valores nominais de pressão
indicados na tabela das pressões de
enchimento (consultar o parágrafo
“Rodas” no capítulo “Dados técnicos”).
Se não for efetuado o "Reset", em
todos os casos acima citados, a luz
avisadora
pode fornecer falsas
sinalizações sobre um ou mais pneus.
Para executar o “Reset”, com o veículo
parado e a chave de ignição rodada
para a posição MAR, atuar no menu
Configuração do visor, procedendo do
seguinte modo:
aceder à opção “Info veículo” e, em
seguida, ao “Reset pneus”;
premir a tecla “OK” no volante
(consultar a figura) durante mais de 2
segundos;
o visor apresenta o avanço do
procedimento, até o “Reset” estar
concluído.
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Efetuado o procedimento de “Reset”, o
visor apresenta a mensagem
específica, indicando que a
autoaprendizagem foi iniciada. Sempre
que a autoaprendizagem do sistema
iTPMS não seja realizada corretamente,
não será apresentada nenhuma
mensagem no visor.
Condições de funcionamento
O sistema está activo para velocidades
superiores a 15 km/h.
Em algumas situações, como no caso
de condução desportiva, condições
particulares do piso da estrada (por ex.,
gelo, neve, terra batida…), a sinalização
pode tardar a aparecer ou revelar-se
parcial na deteção do esvaziamento
simultâneo de vários pneus.
Em condições particulares (por ex.,
veículo carregado de forma assimétrica
num só lado, reboque com um
atrelado, pneu danificado ou gasto,
utilização da roda sobresselente,
utilização do kit “Fix&Go Automatic”,
utilização de correntes de neve, uso de
pneus diferentes por eixo), o sistema
pode fornecer falsas sinalizações ou
desativar-se temporariamente.No caso de sistema desativado
temporariamente, a luz avisadora
piscará durante 75 segundos e
depois permanecerá acesa com luz
fixa; ao mesmo tempo, o visor
apresenta uma mensagem específica e
a figura do veículo com os símbolos
“– –” ao lado de cada pneu.
Esta sinalização é visualizada também
após uma desactivação e posterior
activação do motor, se não forem
restabelecidas as condições de
correcto funcionamento.
Em caso de sinalizações anómalas, é
aconselhável efetuar o procedimento
de “Reset”. Se com o “Reset”
concluído com sucesso, as
sinalizações voltarem, verificar se os
tipos de pneus utilizados são iguais nas
quatro rodas e se os pneus não estão
danificados. Voltar a montar, logo
que possível, a roda com um pneu de
dimensões normais em vez da roda
sobresselente, remover, se possível, as
correntes de neve, verificar a correta
distribuição da carga e repetir o
procedimento de “Reset”, procedendo
em condições de piso de estrada
limpo e asfaltado. Se as sinalizações
persistirem, dirigir-se à Rede de
Assistência Fiat.AVISO
64)O sistema constitui uma ajuda à
condução: o condutor nunca deve reduzir
a atenção durante a condução. A
responsabilidade da condução está
sempre confiada ao condutor, que deve ter
em consideração as condições do tráfego
para conduzir em completa segurança.
O condutor deve manter sempre uma
distância de segurança relativamente ao
veículo que o precede.
65)Se, durante a intervenção do sistema,
o condutor carregar a fundo no pedal
do acelerador ou efetuar uma viragem
rápida, é possível que a função de
travagem automática se interrompa (por
exemplo, para permitir uma eventual
manobra evasiva do obstáculo).
66)O feixe laser não é visível a olho nu.
Não olhar diretamente, ou utilizando
instrumentos óticos (por exemplo lentes),
para o feixe laser a uma distância inferior a
10 cm: pode provocar danos na vista. O
feixe laser está também presente quando a
chave está na posição MAR mas a função
está apagada, não disponível ou foi
desativada manualmente através do menu
Configuração do visor.
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SEGURANÇA
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67)O sistema intervém em veículos que
viajam na própria faixa de rodagem. No
entanto, não são tidos em consideração
veículos de pequenas dimensões (por
exemplo, bicicletas, motos) ou pessoas e
animais e objetos (por exemplo, carrinhos
de bebé) e, em geral, todos os obstáculos
que apresentam uma baixa reflexão à luz
emitida pelo laser (por ex., veículos sujos
de lama).
68)Caso o veículo, para intervenções de
manutenção, tenha de ser colocado num
banco de rolos (a uma velocidade
compreendida entre5e30km/h) ou caso
seja submetido a uma lavagem automática
de rolos, tendo um obstáculo na parte
dianteira (por ex., um outro veículo, uma
parede ou outro obstáculo), o sistema
pode detetar a presença e intervir. Neste
caso, é, portanto, necessário desativar
o sistema atuando no Menu de Setup do
display.
AVISO
35)O sensor laser pode ter funcionalidade
limitada ou ausente devido às condições
atmosféricas, tais como chuva forte,
granizo, presença de nevoeiro cerrado,
neve abundante, formação de camadas de
gelo no para-brisas.
36)O funcionamento do sensor pode
também ficar comprometido pela presença
de pó, condensação, sujidade ou gelo no
para-brisas, pelas condições do trânsito
(por ex., veículos em marcha não alinhados
com o próprio veículo, veículos em
marcha no sentido transversal ou emdireção oposta na mesma faixa, curva com
raio de curvatura pequeno), pelas
condições do piso da estrada e pelas
condições de condução (por ex.,
condução em todo o terreno). Por isso,
certificar-se de que se mantém o
para-brisas sempre limpo. Para evitar
riscar o para-brisas, utilizar detergentes
específicos e panos bem limpos. Além
disso, o funcionamento do sensor pode
ser limitado ou ausente em algumas
condições de condução, trânsito e piso da
estrada.
37)Cargas salientes posicionadas no
tejadilho do veículo podem interferir com o
correto funcionamento do sensor. Por
isso, antes de arrancar, certificar-se de que
a carga está bem arrumada, para não
tapar o campo de ação do sensor.
38)Se, a seguir a riscos, mossas, rutura
do para-brisas, for necessário efetuar
a substituição do mesmo, dirigir-se
exclusivamente à Rede de Assistência Fiat.
Não efetuar a substituição do para-brisas
autonomamente, perigo de avaria! De
qualquer forma, é recomendável efetuar a
substituição do para-brisas caso este
esteja danificado na zona do sensor laser.
39)Não alterar nem efetuar qualquer
intervenção no sensor laser. Não obstruir
as aberturas presentes na cobertura
estética localizada no espelho retrovisor
interno. Em caso de avaria do sensor,
é necessário dirigir-se à Rede de
Assistência Fiat.
40)No caso de deslocação em estradas
nas proximidades de árvores com ramos
salientes, convém desativar o sistema para
evitar que a presença de ramos à alturado capô ou do para-brisas interfira com o
sistema.
41)Não cobrir o campo de ação do sensor
com adesivos ou outros objetos. Prestar
atenção também a objetos presentes
no capot do veículo (por exemplo, camada
de neve) e certificar-se de que não
interferem com a luz emitida pelo laser.
42)Em caso de reboque de atrelados ou
veículo rebocado, é necessário desativar o
sistema atuando no Menu de Setup do
display.
43)Se o sistema assinalar a perda de
pressão num pneu específico,
recomenda-se controlar a pressão nos
quatro pneus.
44)O sistema iTPMS não exime o
condutor da obrigação de controlar a
pressão dos pneus todos os meses; não
deve ser considerado como um sistema
substitutivo da manutenção ou de
segurança.
45)O sistema iTPMS não é capaz de
assinalar perdas imprevistas da pressão
dos pneus (por ex. o rebentamento de um
pneu). Neste caso, parar o veículo
travando com cuidado e sem efectuar
viragens bruscas.
46)O sistema iTPMS fornece apenas um
aviso de baixa pressão dos pneus: não
é capaz de os encher.
47)O enchimento insuficiente dos pneus
aumenta os consumos de combustível,
reduz a duração da faixa de rolamento
e pode influir na capacidade de conduzir o
veículo de modo seguro.
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SISTEMAS DE
PROTECÇÃO DOS
OCUPANTES
Um dos mais importantes acessórios
de segurança do veículo está
representado pelos seguintes sistemas
de proteção:
cintos de segurança;
sistema SBR (Seat Belt Reminder);
apoio da cabeça;
sistemas de retenção para crianças;
Air-bags frontais e laterais.
Prestar a máxima atenção às
informações fornecidas nas páginas
seguintes. De facto, é de fundamental
importância que os sistemas de
proteção sejam utilizados do modo
correto para garantir a máxima
segurança possível ao condutor e aos
passageiros.
Para a descrição sobre a regulação dos
apoios de cabeça, consultar o capítulo
“Apoios de cabeça” no capítulo
“Conhecimento do veículo”.
CINTOS DE
SEGURANÇA
69) 70)
Todos os lugares nos bancos do
veículo estão equipados com cintos de
segurança com três pontos de
ancoragem, com respetivo enrolador.
O mecanismo do enrolador intervém
bloqueando a fita em caso de travagem
brusca ou de forte desaceleração
devido a um embate. Esta
característica permite, em condições
normais, o livre deslizamento da fita do
cinto de segurança, de modo a
adaptar-se perfeitamente ao corpo do
ocupante. Em caso de acidente, o
cinto de segurança bloqueia reduzindo
o risco de impacto no interior do
habitáculo ou de projeção para o
exterior do veículo.
O condutor deve respeitar (e fazer
respeitar a todos os passageiros) as
disposições legislativas locais relativas
à obrigação e modos de utilização
dos cintos de segurança.
Apertar sempre os cintos de segurança
antes de iniciar a viagem.UTILIZAÇÃO DOS
CINTOS DE SEGURANÇA
Colocar o cinto de segurança
mantendo o tronco ereto e apoiado
contra o encosto.
Para apertar os cintos de segurança,
segurar na lingueta de engate A fig. 67
e introduzi-la na fivela B, até ouvir um
estalido de bloqueio.
Se durante a extração do cinto este se
bloquear deixá-lo enrolar por um breve
troço e puxá-lo novamente evitando
manobras bruscas.
Para desapertar o cinto, premir o botão
C e acompanhar o cinto durante a
sua recolha de modo a evitar que fique
torcido.
67F0Y0085C
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SEGURANÇA
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Com o veículo estacionado em
estradas com inclinação acentuada, o
enrolador pode bloquear, o que é
normal. Além disso, o mecanismo do
enrolador bloqueia o cinto a cada
extração rápida ou em caso de
travagens bruscas, embates ou curvas
a velocidade elevada.
O banco traseiro está equipado com
cintos de segurança de inércia com
três pontos de ancoragem com
enrolador. Colocar os cintos de
segurança dos lugares traseiros como
ilustrado na fig. 68.
ATENÇÃO Ao voltar a colocar o banco
posterior da posição rebatida para a
de utilização normal, prestar atenção à
reposição correta do cinto de
segurança, de modo a garantir uma
imediata disponibilidade.Versões 500L WAGON (7 lugares)
Também os bancos posteriores da
terceira fila estão equipados com cintos
de segurança de inércia com três
pontos de fixação e com enrolador.
Colocar os cintos de segurança dos
lugares traseiros como ilustrado na fig.
69.
ATENÇÃO Ao repor, após o
rebatimento, o banco posterior em
condições de uso normal, prestar
atenção à reposição correcta do cinto
de segurança de modo a evitar o
estrangulamento (e, por conseguinte,
danificá-lo).
Versões PRO
O veículo está equipado com banco
traseiro homologado para apenas dois
lugares (consultar fig. 70), com cintos
de segurança de três pontos com
enrolador.
AVISO
69)Não premir o botão C fig. 67com o
veículo em andamento.
70)Lembrar-se que, em caso de colisão
violenta, os passageiros dos bancos
posteriores que não colocarem os cintos
de segurança, além de se expor
pessoalmente a um grave risco,
constituem um perigo também para os
ocupantes dos lugares anteriores.
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70F0Y0665C
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SISTEMA SBR (Seat
Belt Reminder)
É constituído por um dispositivo que,
através do acendimento da luz
avisadora
no quadro de
instrumentos fig. 71, informa o
condutor da falta de colocação do seu
cinto de segurança.
Rodando a chave de ignição para a
posição MAR, a luz avisadora
acende-se durante alguns segundos
para verificar o funcionamento correto
da luz avisadora.
A luz avisadora apaga-se se o cinto de
segurança do condutor e do
passageiro (se presente) estiver
corretamente apertado.
Para a desactivação de modo fixo do
avisador acústico, dirigir-se à Rede
de Assistência Fiat. É possível reativar a
qualquer momento o avisador sonoro
através do menu Configuração do visor.CONDUTOR
Se no veículo estiver presente só o
condutor e o seu cinto de segurança
estiver desapertado, ultrapassando os
20 km/h ou permanecendo a uma
velocidade compreendida entre os 10
km/h e os 20 km/h por um período
superior a 5 segundos, tem início um
ciclo de sinalizações sonoras relativo
aos lugares dianteiros (sinalização
sonora intermitente de cerca de 105
segundos) e a intermitência da luz
avisadora
.
Terminado o ciclo, a luz avisadora
permanece acesa de modo fixo até que
o motor seja desligado. A sinalização
sonora interrompe-se imediatamente
após o condutor apertar o cinto de
segurança e a luz avisadora apaga-se.
Se o cinto de segurança for novamente
desapertado durante a marcha do
veículo, a sinalização sonora e a
intermitência da luz avisadora
recomeçam como descrito
anteriormente.
PASSAGEIRO
Para o passageiro, a situação é
análoga, com a diferença que
a sinalização também se interrompe
quando o passageiro abandona o
veículo.Caso ambos os cintos de segurança
dos bancos anteriores sejam
desapertados com o veículo em
andamento e com um intervalo de
poucos segundos entre ambos, a
sinalização acústica e o acendimento
da luz avisadora referir-se-ão ao evento
mais recente.
71F0Y0612C
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SEGURANÇA
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PRÉ-TENSORES
71) 72) 73) 74)48)
O veículo está equipado com
pré-tensores para os cintos de
segurança dianteiros que, em caso de
colisão frontal violenta, recolhem alguns
centímetros da fita dos cintos de
segurança, garantindo assim a perfeita
aderência dos cintos ao corpo dos
ocupantes, antes de iniciar a ação de
retenção.
A ativação efetiva dos pré-tensores é
reconhecida pelo recuo da fita em
direção ao enrolador.
Para além disso, o veículo possui um
segundo dispositivo de pré-tensão
(instalado na zona do friso)easua
ativação é reconhecível pelo
encurtamento do cabo metálico.
Durante a intervenção do pré-tensor
pode-se verificar uma ligeira emissão
de fumo; este fumo não é nocivo e não
indica um princípio de incêndio.
O pré-tensor não necessita de qualquer
manutenção ou lubrificação: qualquer
intervenção de modificação das suas
condições originais invalida a sua
eficiência.Se, devido a eventos naturais
excecionais (por ex.: inundações,
marés cheias, etc.), o dispositivo tiver
sido atingido por água e/ou lama, é
necessário dirigir-se à Rede de
Assistência Fiat para proceder à sua
substituição.
ATENÇÃO Para ter a máxima proteção
da ação do pré-tensor, utilizar o cinto
de segurança mantendo-o bem
aderente ao tronco e à bacia.
LIMITADORES DE CARGA
Para aumentar a proteção em caso de
acidente, os enroladores dos cintos
de segurança dianteiros estão
equipados, no seu interior, com um
dispositivo que permite dosear
adequadamente a força que atua no
tórax e nos ombros durante a ação de
retenção dos cintos em caso de colisão
frontal.
INSTRUÇÕES GERAIS
PARA A UTILIZAÇÃO DOS
CINTOS DE SEGURANÇA
O uso dos cintos é necessário também
para as mulheres grávidas: para elas
e para o nascituro o risco de lesões,
em caso de colisão, é menor se tiverem
os cintos colocados.As grávidas devem posicionar a parte
inferior do cinto muito em baixo, de
modo que passe sobre a bacia e sob a
barriga fig. 72. À medida que a
gravidez prossegue, a condutora deve
regular o banco e o volante de modo
a ter o pleno controlo do automóvel (os
pedais e o volante devem ser de fácil
acessibilidade). Todavia, é necessário
manter a máxima distância possível
entre o ventre e o volante.
A fita do cinto de segurança não deve
estar torcida. A parte superior deve
passar no ombro e atravessar
diagonalmente o tórax fig. 73. A parte
inferior deve aderir à bacia e não ao
abdómen do ocupante. Não utilizar
dispositivos (molas, fechos, etc.) que
impeçam o contacto dos cintos de
segurança com o corpo dos
ocupantes.
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Cada cinto de segurança deve ser
utilizado só por uma pessoa: não
transportar crianças ao colo dos
ocupantes utilizando os cintos de
segurança para a proteção de ambos
fig. 74. De modo geral, não apertar
nenhum objeto à pessoa.MANUTENÇÃO DOS
CINTOS DE SEGURANÇA
Para a correta manutenção dos cintos
de segurança, observar atentamente as
seguintes advertências:
utilizar sempre os cintos de
segurança bem esticados, não
torcidos; certificar-se de que estes
deslizam livremente sem impedimentos;
verificar o funcionamento do cinto
de segurança do seguinte modo:
engatar o cinto e puxá-lo
energicamente;
após um acidente de uma certa
gravidade, substituir o cinto de
segurança usado, mesmo que
aparentemente não esteja danificado.
Substituir também o cinto de
segurança em caso de ativação dos
pré-tensores;
evite que os enroladores sejam
molhados: o seu correto
funcionamento é garantido só se não
sofrerem infiltrações de água;
substituir o cinto de segurança
quando estiverem presentes sinais de
desgaste ou cortes.
AVISO
71)O pré-tensor só pode ser utilizado
uma vez. Após a sua ativação, dirigir-se à
Rede de Assistência Fiat para o mandar
substituir.
72)É expressamente proibido desmontar
ou alterar os componentes do pré-tensor e
do cinto de segurança. Qualquer tipo de
intervenção deve ser executado por
pessoal qualificado e autorizado. Dirija-se
sempre à Rede de Assistência Fiat.
73)Para ter a máxima proteção, manter o
encosto na posição ereta, apoiar bem
as costas e manter o cinto de segurança
bem aderente ao tronco e à bacia. Apertar
sempre os cintos de segurança, seja dos
lugares dianteiros seja dos traseiros! Viajar
sem o cinto de segurança apertado
aumenta o risco de lesões graves ou de
morte em caso de colisão.
74)Se o cinto foi submetido a uma forte
solicitação, por exemplo, após um
acidente, é necessário proceder à sua
completa substituição juntamente com as
ancoragens, os parafusos de fixação
das ancoragens e com o pré-tensor. De
facto, mesmo que não apresente defeitos
visíveis, o cinto pode ter perdido as suas
propriedades de resistência.
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SEGURANÇA