Lancia Thema 2013 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)

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Aviso de Manutenção do TPMS
Se for detectada uma avaria no sis-
tema, a Luz de Aviso do TPM irá
piscar durante 75 segundos e depois
permanecerá acesa. A avaria no sis-
tema também fará soar um sinal so-
noro. Além disso, o EVIC apresenta a
mensagem "SERVICE TPM SYS-
TEM" (Verificar o sistema TPM) du-
rante, pelo menos, cinco segundos e
depois traços (- -) em vez do valor da
pressão para indicar o sensor que não
está a ser recebido.
Se a chave da ignição for desligada e
novamente ligada, esta sequência
repete-se, desde que a avaria no sis-
tema ainda exista. Se a avaria no sis-
tema já não existir, a Luz de Aviso
TPM deixa de piscar, a mensagem
"SERVICE TPM SYSTEM" (Verifi-
car o sistema TPM) desaparece e é
apresentado um valor de pressão emvez dos traços. Uma avaria no sistema
pode ocorrer em qualquer dos seguin-
tes cenários:
1. Interferência de sinal devido a dis-
positivos electrónicos ou condução
próximo de instalações que emitam as
mesmas radiofrequências que os sen-
sores do TPM.
2. Instalação de matizes de vidros
não originais que contenham mate-
riais que podem bloquear os sinais das
ondas de rádio.
3. Acumulação de neve ou gelo à
volta das rodas ou dos encaixes das
rodas.
4. Utilização de correntes de pneus
no veículo.
5. Utilização de rodas/pneus não
equipados com sensores do TPM.
O EVIC apresenta também uma men-
sagem "SERVICE TPM SYSTEM"
(Verificar o sistema TPM) durante, no
mínimo, cinco segundos, quando for
detectada uma avaria do sistema rela-
cionada com uma avaria de localiza-
ção incorrecta de sensor. Neste caso, amensagem "SERVICE TPM SYS-
TEM" (Verificar o sistema TPM) é
seguida por um gráfico com os valores
de pressão ainda apresentados. Isto
indica que os valores de pressão ainda
são recebidos pelos sensores TPM,
mas estes podem não estar localizados
na posição correcta do veículo. O sis-
tema continua a precisar de ser veri-
ficado enquanto a mensagem "SER-
VICE TPM SYSTEM" (Verificar o
sistema TPM) for apresentada.
Veículos com Pneu Sobresselente
Compacto
1. O pneu sobresselente compacto
não possui um sensor do TPM. Por-
tanto, o TPMS não verifica a pressão
do pneu sobresselente compacto.
2. Se instalar o pneu sobresselente
compacto no lugar de um pneu de
estrada que tenha uma pressão abaixo
do limite de aviso de pressão baixa, no
próximo ciclo do interruptor da igni-
ção, a Luz de Aviso TPM permanece
acesa e um sinal sonoro soa. Para
além disso, o gráfico no EVIC irá
apresentar ainda um valor de pressão
a piscar.
275

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3.
Depois de conduzir o veículo du-
rante um máximo de 20 minutos
acima dos 24 km/h, a Luz de Aviso
TPM pisca durante 75 segundos e de-
pois permanece continuamente acesa.
Além disso, o EVIC apresenta a men-
sagem "SERVICE TPM SYSTEM"
(Verificar o sistema TPM) durante,
pelo menos, cinco segundos e depois
traços (- -) em vez do valor da pressão.
4. Em cada ciclo subsequente do in-
terruptor da ignição, é emitido um
sinal sonoro, a Luz de Aviso TPM
acende-se e apaga-se durante 75 se-
gundos e depois fica acesa continua-
mente, e o EVIC apresenta uma men-
sagem "SERVICE TPM SYSTEM"
(Verificar o sistema TPM) durante, no
mínimo, cinco segundos; depois, o
ecrã apresenta (- -) no lugar do valor
da pressão.
5. Depois de reparar ou substituir o
pneu de estrada original e de o voltar
a instalar no veículo em vez do pneu
sobresselente compacto, o TPMS será
automaticamente actualizado. Além
disso, a Luz de Aviso TPM apaga-se e
o gráfico no EVIC apresenta um novo valor de pressão em vez de traços (- -),
desde que nenhuma pressão dos qua-
tro pneus de estrada activos esteja
abaixo do limite de aviso de baixa
pressão. Poderá ser necessário condu-
zir o veículo durante 20 minutos
acima dos 24 km/h para o TPMS re-
ceber esta informação.
DESACTIVAÇÃO DO TPMS
O TPMS pode ser desactivado se mu-
dar todas as rodas (pneus de estrada)
por rodas que não tenham sensores
TPMS, como, por exemplo, quando
instalar pneus de Inverno no veículo.
Para desactivar o TPMS, comece por
substituir as quatro rodas (pneus de
estrada) por rodas que não tenham
Sensores de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPM). Depois, conduza o
veículo durante 20 minutos acima de
24 km/h. O TPMS irá emitir um sinal
sonoro e a "Luz de Aviso TPM"
acende-se e apaga-se durante 75 se-
gundos e depois permanece continua-
mente acesa, e o Centro Electrónico
de Informações do Veículo (EVIC)
apresenta uma mensagem "SERVICE
TPM SYSTEM" (Verificar o sistemaTPM); depois, o ecrã apresenta (--) no
lugar do valor da pressão. No próximo
ciclo do interruptor da ignição, o
TPMS deixa de soar ou apresentar a
mensagem "SERVICE TPM SYS-
TEM" (Verificar o sistema TPM) no
EVIC, mas os traços (--) continuam a
ser apresentados no lugar do valor da
pressão.
Para reactivar o TPMS, mude pri-
meiro todas as rodas (pneus de es-
trada) por rodas que tenham sensores
TPM. Depois, conduza o veículo até
20 minutos acima de 24 km/h. O
TPMS irá emitir um sinal sonoro, a
Luz de Aviso TPM pisca durante
75 segundos e depois apaga-se, e o
Centro Electrónico de Informações do
Veículo (EVIC) apresenta a mensa-
gem "SERVICE TPM SYSTEM" (Ve-
rificar o sistema TPM). O EVIC apre-
senta também os valores da pressão
em vez dos traços. No próximo ciclo
do interruptor da ignição, a mensa-
gem "SERVICE TPM SYSTEM" (Ve-
rificar o sistema TPM) desaparece
desde que não haja nenhuma anoma-
lia no sistema.
276

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REQUISITOS DE
COMBUSTÍVEL —
MOTORES A GASOLINA
MOTOR DE 3,6L
Todos os motores foram concebidos
para cumprir todos os regulamentos
de emissão de gases e proporcionar
uma excelente economia de combus-
tível, sempre que utilizar gasolina sem
chumbo de alta qualidade, com um
teor mínimo de 91 octanas. Não se
recomenda a utilização de gasolina
premium, pois não traz quaisquer be-
nefícios em relação à gasolina normal
nestes motores.
Uma leve detonação da faísca, a bai-
xas velocidades, não é prejudicial
para o veículo. Contudo, uma perma-
nente detonação pesada da faísca, a
altas velocidades, pode causar danos,
sendo necessário proceder de ime-
diato à reparação. Uma gasolina de
má qualidade pode causar problemas,
tais como um arranque difícil, perda
de potência e hesitações. Se tiver estesproblemas, tente outra marca de ga-
solina antes de efectuar a revisão do
veículo.
Mais de 40 fabricantes de automóveis
em todo o mundo publicaram e apro-
varam especificações consistentes so-
bre a gasolina (a World Wide Fuel
Charter, WWFC) que definem as pro-
priedades do combustível necessárias
para obter melhores emissões, desem-
penho do motor e durabilidade para o
seu veículo. O fabricante recomenda o
uso de gasolinas que cumpram as es-
pecificações do WWFC, se estiverem
disponíveis.
Além de utilizar gasolina sem chumbo
com a taxa adequada de octanas,
aconselham-se as gasolinas que con-
têm detergentes e aditivos de estabili-
dade e contra a corrosão. A utilização
de gasolinas que contêm estes aditivos
poderá ajudar a melhorar a economia
do combustível, reduzir as emissões
de gases e manter o bom desempenho
do veículo.
Uma gasolina de má qualidade pode
causar problemas, tais como um ar-
ranque difícil, perda de potência e
falhas. Se tiver estes problemas, tente
outra marca de gasolina antes de efec-
tuar a revisão do veículo.
Metanol
O Álcool Metílico ou de Madeira é
utilizado numa variedade de concen-
trações, quando misturado com a ga-
solina sem chumbo. Poderá encontrar
combustíveis contendo 3% ou mais de
metanol, juntamente com outros álco­
ois chamados co-solventes. Os proble-
mas que resultem da utilização de
metanol/gasolina ou misturas de eta-
nol E-85 não são da responsabilidade
do fabricante. Embora o MTBE seja
um oxigenado feito de Metanol, não
tem os efeitos negativos do Metanol.
277

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CUIDADO!
Não utilize gasolina que contenha
Metanol ou Etanol E-85. A utiliza-
ção destas misturas pode dar ori-
gem a problemas no arranque e de
condução e danificar componentes
críticos do sistema de combustível.
Etanol
O fabricante recomenda que o seu
veículo seja utilizado com um com-
bustível que contenha no máximo de
10% de etanol. Se comprar o seu com-
bustível num fornecedor de con-
fiança, poderá reduzir o risco de exce-
der este limite de 10% e/ou de utilizar
combustível com propriedades anor-
mais. Tenha em atenção, também,
que é de esperar um aumento do con-
sumo de combustível quando utilizar
combustíveis com misturas de etanol
devido ao teor de energia mais baixo
do etanol. Os problemas que resultem da utiliza-
ção de metanol/gasolina ou misturas
de etanol E-85 não são da responsa-
bilidade do fabricante. Embora o
MTBE seja um oxigenado feito de Me-
tanol, não tem os efeitos negativos do
Metanol.
CUIDADO!
A utilização de combustível que
contenha mais de 10% de Etanol
pode originar avarias do motor,
problemas no arranque e de funcio-
namento, para além de degradação
de materiais. Estes efeitos adversos
podem originar danos permanentes
no veículo.
Gasolina para um ar mais limpo
Muitas das gasolinas que estão agora
a ser misturadas contribuem para um
ar mais puro, especialmente nas áreas
onde os níveis de poluição do ar são
elevados. Estas novas misturas pro-
porcionam um combustível mais
limpo e algumas são referidas como
"gasolinas reformuladas". O fabricante apoia estes esforços para
a obtenção de um ar mais puro. Po-
derá ajudar utilizando estas misturas
à medida que vão estando disponí­
veis.
MMT na Gasolina
O MMT é um manganésio que contém
um aditivo metálico e que é misturado
nalgumas gasolinas para aumentar as
octanas. A gasolina misturada com o
MMT não proporciona qualquer van-
tagem em termos de desempenho em
relação à gasolina com o mesmo nú­
mero de octanas sem MMT. A gasolina
misturada com MMT reduz a vida útil
das velas e reduz o desempenho do
sistema de controlo de emissões nal-
guns veículos. O fabricante reco-
menda a utilização de gasolina sem
MMT no seu veículo. O teor de MMT
da gasolina poderá não estar indicado
na bomba de gasolina, portanto, deve
perguntar ao vendedor se a gasolina
contém MMT.
278

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Materiais Adicionados ao
Combustível
Além de utilizar gasolina sem chumbo
com a taxa adequada de octanas,
aconselham-se as gasolinas que con-
têm detergentes e aditivos de estabili-
dade e contra a corrosão. A utilização
de gasolinas que contenham estes adi-
tivos ajudará a melhorar a economia
do combustível, a reduzir as emissões
de gases e a manter o bom desempe-
nho do veículo.
Deve evitar-se a utilização indiscrimi-
nada dos agentes de limpeza do sis-
tema de combustível. Muitos destes
materiais, indicados para a remoção
de gomas e de vernizes, podem conter
solventes activos ou ingredientes simi-
lares. Estes poderão prejudicar os ma-
teriais das juntas e dos diafragmas do
sistema de combustível.
AVISO!
O monóxido de carbono (CO) nos
gases de escape é mortal. Observe
as precauções abaixo para evitar a
intoxicação por monóxido de car-
bono:
 Não inale os gases de escape.Contêm monóxido de carbono
(CO), um gás incolor e inodoro
que pode ser fatal. Não mantenha
o motor ligado numa área fe-
chada, como uma garagem, e
nunca permaneça num veículo
estacionado com o motor ligado
durante muito tempo. Se o veí­
culo estiver parado numa área
aberta com o motor ligado du-
rante um período longo, ajuste o
sistema de ventilação para forçar
a entrada de ar fresco do exterior.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
 Proteja-se contra o monóxido de carbono através de uma manu-
tenção apropriada. Mande ins-
peccionar o sistema de escape
sempre que o veículo for levan-
tado. Mande reparar imediata-
mente quaisquer condições anor-
mais. Enquanto não estiver
reparado, conduza com todos os
vidros laterais completamente
abertos.
 Mantenha a bagageira fechada quando conduzir o seu veículo
para evitar a entrada de monó­
xido de carbono e de outros gases
de escape tóxicos.
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REQUISITOS DE
COMBUSTÍVEL —
MOTORES A DIESEL
Este veículo apenas deve utilizar
diesel premium, conforme os re-
quisitos da EN 590. Também é pos-
sível utilizar misturas de biodiesel
conforme a EN 590.CUIDADO!
O fabricante requer que este veí­
culo seja abastecido com Diesel
com Teor de Enxofre Ultra Baixo
(15 ppm de enxofre, no máximo) e
proíbe a utilização de Diesel com
Teor de Enxofre Baixo (500 ppm de
enxofre, no máximo), para evitar
danos ao sistema de controlo de
emissões.
AVISO!
Não utilize álcool ou gasolina como
agente de mistura do combustível.
Estes produtos podem ser instáveis
em determinadas condições e peri-
gosos ou explosivos quando mistu-
rados com diesel.
É raro o diesel estar completamente
isento de água. Para evitar problemas
com o sistema de combustível, drene a
água acumulada no separador água/
combustível com o dreno do separa-
dor água/combustível. Se abastecer
com combustível de boa qualidade e
seguir o conselho sobre tempo frio
indicado anteriormente, o seu veículo
não precisará de aditivos para com-
bustível. Se estiver disponível na sua
zona, o diesel "premium" com ele-
vado índice de cetano pode proporcio-
nar um melhor desempenho no arran-
que a frio e no aquecimento. ADICIONAR
COMBUSTÍVEL
1. Prima o interruptor de abertura da
porta do bujão de enchimento (locali-
zado na bolsa para mapas da porta do
condutor).
2. Abra a porta do bujão de enchi-
mento.
Interruptor de Abertura da Porta do
Bujão de EnchimentoPorta de Enchimento de Combustível
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3. O bujão de enchimento não tem
tampa. Uma válvula no interior do
tubo veda o sistema.
4. Introduza a pistola do combustível
totalmente dentro do tubo de enchi-
mento - a pistola abre e mantém a
válvula aberta durante o abasteci-
mento.
NOTA: Apenas uma pistola de
tamanho adequado abre os trin-
cos, permitindo a abertura da vál­
vula.
5. Ateste o veículo de combustível -
quando a pistola "disparar" ou o
fluxo parar, é sinal de que o depósito
de combustível está cheio.
6. Retire a pistola e feche a porta do
bujão de enchimento.
NOTA: Para permitir o abasteci-
mento de emergência com um jer-
ricã de combustível, está disponí­
vel um funil (dentro da área do
pneu sobresselente na bagageira)
para abrir a válvula.
CUIDADO!
Para evitar o derramamento de
combustível e o enchimento em ex-
cesso do depósito, não ateste o de-
pósito do combustível depois de o
encher.AVISO!
 Nunca permita cigarros ou outrotipo de tabaco acesos no interior
ou perto do veículo enquanto re-
tira o tampão do depósito de com-
bustível ou enche o depósito.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
 Nunca adicione combustível com o motor a funcionar. Essa acção
viola a legislação relativa a incên­
dios na maioria dos locais e pode
fazer com que a Luz Indicadora
de Avaria se acenda.
 Pode causar um incêndio se bom- bear gasolina para dentro de um
recipiente portátil que esteja den-
tro de um veículo. Pode ficar com
queimaduras. Enquanto estiver a
proceder ao seu enchimento, co-
loque sempre os recipientes de ga-
solina no piso.
ABERTURA DE
EMERGÊNCIA DA PORTA
DO BUJÃO DE
ENCHIMENTO
Se não conseguir abrir a porta do bu-
jão de enchimento, utilize a abertura
de emergência da porta do bujão de
enchimento.
1. Abra a bagageira.
Funil para Combustível
281

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2. Retire a tampa de acesso (locali-
zada no painel de revestimento inte-
rior do lado esquerdo).
3. Puxe o cabo de abertura.
REBOQUE DE
ATRELADO
Nesta secção, encontra sugestões de
segurança e informações sobre as li-
mitações aos tipos de reboque que
pode efectuar com o veículo. Antes derebocar um atrelado, releia cuidado-
samente estas informações para rebo-
car a carga de uma forma tão eficiente
e segura quanto possível.
A fim de manter a cobertura da ga-
rantia, siga os requisitos e as reco-
mendações contidas neste manual,
respeitantes aos veículos utilizados
para reboque de atrelados.
DEFINIÇÕES DE REBOQUE
COMUNS
As seguintes definições relacionadas
com o reboque de atrelados ajudam-no
a compreender a informação que se se-
gue:Peso bruto nominal do veículo
(GVWR)
O GVWR é o peso total permitido do
seu veículo. Isto inclui o condutor, os
passageiros, a carga e o peso da lin-
gueta. A carga total deve ser limitada
de forma a não exceder o GVWR.
Para mais informações, consulte "Eti-
queta de Certificação do Veículo/
Carga do Veículo", em "Arranque e
funcionamento".
Peso Bruto do Atrelado (GTW)
O GTW é o peso do atrelado mais o
peso de toda a carga, consumíveis e
equipamento (permanente ou tempo-
rário) colocados no atrelado quando
este está carregado e pronto para fun-
cionar. A forma recomendada para
medir o GTW é a de colocar o atrelado
totalmente carregado numa balança
para veículos. Todo o peso do atrelado
tem de estar apoiado na balança.
Peso Bruto Combinado (GCWR)
O GCWR é o peso total admissível do
seu veículo e atrelado quando pesados
em conjunto.
NOTA: O GCWR considera um
valor de 68 kg para o peso do con-
dutor.
Peso de carga máxima sobre os
eixos (GAWR)
O GAWR é a capacidade máxima dos
eixos frontal e traseiro. Distribua a
carga de forma equilibrada entre os
eixos frontal e traseiro. Certifique-se
de que não excede o GAWR frontal e
Tampa de AcessoCabo de Abertura
282

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traseiro. Para mais informações, con-
sulte "Etiqueta de Certificação do
Veículo/Carga do Veículo", em "Ar-
ranque e funcionamento".AVISO!
É importante não exceder o GAWR
máximo frontal e traseiro. Se o va-
lor máximo for excedido, poderá
resultar daí uma condição de con-
dução perigosa. Pode perder o con-
trolo do veículo e ter uma colisão.
Peso da lingueta (TW)
O peso da lingueta é a força descen-
dente exercida na bola de reboque
pelo atrelado. Na maioria dos casos,
não deve ser inferior a 7% ou mais de
10% da carga do atrelado. O peso da
lingueta não deve exceder o valor de
certificação do engate ou o valor do
chassis da lingueta do reboque, o que
for menor. Nunca deve ser inferior a
4% da carga do atrelado nem inferior
a 25 kg. Tem de considerar a carga da
lingueta como parte da carga no seu
veículo e o respectivo GAWR. Área da Frente
A área da frente é composta pela al-
tura máxima multiplicada pela lar-
gura máxima da frente de um atre-
lado.
Controlo de Oscilação do
Atrelado
O controlo de oscilação do atrelado
pode ser uma união telescópica mecâ­
nica que pode ser instalada entre o
receptor de engate e a lingueta do
atrelado, e que normalmente propor-
ciona uma fricção ajustável associada
ao movimento telescópico para amor-
tecer quaisquer movimentos de osci-
lação indesejados do atrelado durante
o transporte.
Se equipado, o Controlo de Oscilação
do Atrelado (TSC) electrónico reco-
nhece a oscilação do atrelado e aplica
automaticamente os travões das rodas
individuais e/ou reduz a potência do
motor para tentar eliminar a oscilação
do atrelado.
Engate de Suporte do Peso
Um engate de suporte do peso sustém
o peso da lingueta do atrelado, como
se fosse bagagem situada numa bola
de reboque ou noutro ponto de ligação
do veículo. Estes tipos de engates são
os mais populares do mercado actual
e são habitualmente utilizados para
rebocar atrelados de pequenas e mé­
dias dimensões.
Engate de Distribuição do Peso
Um sistema de distribuição de peso
funciona aplicando alavancagem
através de barras de molas. Estas são
habitualmente utilizadas em cargas
mais pesadas para distribuir o peso da
lingueta entre o eixo dianteiro do ca-
mião e os eixos do reboque. Quando
utilizado em conformidade com as
instruções dos fabricantes, propor-
ciona uma condução mais estável,
uma direcção mais consistente e o
controlo da travagem, melhorando
assim a segurança dos reboques. Para
além do controlo de oscilação
hidráulica/fricção também amortece
a oscilação causada pelo trânsito e
pelos ventos cruzados e contribui de
283

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modo positivo para a estabilidade do
camião e do reboque. Recomenda-se o
controlo de oscilação do atrelado e um
engate de distribuição de peso (equa-
lização da carga) para pesos de lin-
gueta (TW) mais pesados, e poderá
depender da configuração/carga do
veículo e atrelado para cumprir os
requisitos do Peso Bruto Máximo por
Eixo (GAWR).AVISO!
Um sistema de Engate de Distri-
buição de Peso mal ajustado pode
reduzir o manuseamento, a estabi-
lidade, o desempenho dos travões
e pode resultar numa colisão. Os Sistemas de Distribuição dePeso podem não ser compatíveis
com Acopladores de Travagem.
Consulte o fabricante do engate e
do reboque ou um reconhecido
concessionário de Reboques para
obter mais informações. FIXAÇÃO DE CABO DE
RUPTURA
As regulamentações europeias de tra-
vões relativas a reboques com travões
até 3500 kg exigem que os reboques
disponham de um acoplamento se-
cundário ou um cabo de ruptura.
A localização recomendada para a fi-
xação do cabo de ruptura normal do
reboque é a ranhura localizada na
parede lateral do receptor de engate.
Com Ponto de Fixação
 No caso das barras de reboque des-
tacáveis, passe o cabo através do
ponto de fixação, dê a volta e
prenda-o a ele próprio.  No caso das barras de reboque com
bola fixas, prenda o gancho direc-
tamente ao ponto designado. Esta
alternativa deve ser especifica-
mente permitida pelo fabricante do
reboque, pois o clipe pode não ser
suficientemente forte para ser utili-
zado.
Sem Pontos de Fixação
 No caso das barras de reboque com bola destacáveis, deve seguir o pro-
cedimento recomendado pelo fabri-
cante ou pelo fornecedor.
Método do Laço na Bola Destacável
Método do Gancho na Bola Destacável
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