YAMAHA FZS SVHO 2013 Manual de utilização (in Portuguese)

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●É conveniente decidir sobre o uso de capa-
cete de protecção durante a prática de des-
portos aquáticos. É importante saber que o
capacete de protecção pode conferir pro-
tecção nalguns tipos de acidentes, mas
que pode também provocar lesões noutros.
O capacete de protecção destina-se a con-
ferir alguma protecção à cabeça. Apesar de
os capacetes de protecção não protegerem
a cabeça contra todo o tipo de impactos, a
sua utilização pode reduzir a gravidade das
lesões em caso de colisão com outras em-
barcações ou obstáculos.
Os capacetes de protecção podem tam-
bém conduzir a riscos de segurança. As
quedas na água podem provocar a “reten-
ção da água no capacete”, pelo que a força
aplicada no pescoço pode provocar asfixia,
lesões cervicais graves e permanentes, ou
mesmo a morte. O capacete pode também
aumentar o risco de acidente, se reduzir a
capacidade de visão ou audição, ou se dis-
trair ou fatigar excessivamente o seu utili-
zador.
Como se deve determinar se os benefícios
do capacete são superiores aos seus ris-
cos potenciais? Considerar as condições
particulares de condução do veículo. Con-
siderar também outros factores, como o
ambiente de utilização, o estilo pessoal de
condução e a aptidão pessoal do operador.
Considerar ainda a possibilidade de grande
acumulação de tráfego de embarcações e
o estado de ondulação da água.
Se a decisão for favorável ao uso de capa-
cete, este deve ser seleccionado cuidado-
samente. Sempre que possível,
seleccionar um capacete especialmente
concebido para veículos aquáticos. Em
caso de participação em competições
aquáticas, observar as recomendações re-lativas a capacetes, emitidas pela organi-
zação da prova.
●Nunca operar o veículo aquático após a in-
gestão de álcool ou quaisquer medicamen-
tos.
●Por razões de segurança e para uma ade-
quada conservação do veículo aquático,
efectuar sempre as verificações pré-opera-
ção mencionadas na página 58, antes de
operar o veículo.
●Durante a marcha do veículo aquático, o
operador e os passageiros devem manter
sempre os pés no espaço adequado. O fac-
to de levantar os pés aumenta o risco de
perda de equilíbrio ou de bater com os pés
em objectos junto ao veículo aquático. Não
transportar crianças, se não puderem che-
gar ao piso do espaço para os pés.
●Os passageiros devem segurar-se bem à
pessoa situada à sua frente ou à pega exis-
tente.
●Nunca permitir o transporte de um passa-
geiro à frente do operador.
●As mulheres grávidas ou as pessoas com
problemas de saúde devem consultar o seu
médico assistente, antes de utilizar este
tipo de veículos.
●Não efectuar modificações no veículo.
As modificações efectuadas ao veículo po-
dem reduzir a segurança e fiabilidade do
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mesmo, tornando a sua utilização insegura
ou ilegal.
●Fixar o cabo de paragem de emergência ao
pulso esquerdo e impedir o seu enrolamen-
to no guiador, de modo a que o motor pare,
em caso de queda do operador à água.
Após a utilização, retirar o cabo de para-
gem de emergência do veículo, de modo a
impedir o arranque acidental do motor ou a
utilização do veículo por crianças ou pesso-
as estranhas.
●Manter-se permanentemente alerta em re-
lação a banhistas e não utilizar o veículo
em zonas de banho. Os banhistas podem
ser difíceis de observar, pelo que existe
sempre o risco de colisão do veículo com
pessoas presentes na água.
●Evitar a colisão do veículo por outras em-
barcações. O operador é sempre respon-
sável pela observação constante de todo o
tráfego de embarcações presentes na
área; os outros navegantes poderão não
ter o mesmo cuidado! Se os outros nave-
gantes não puderem ver o veículo ou se as
manobras deste forem mais rápidas do que
os outros possam esperar, poderá verificar-
se o risco de colisão.
●Manter sempre uma distância de seguran-
ça em relação a outras embarcações e ve-
ículos aquáticos, mantendo ainda uma
constante atenção em relação a cabos dereboque de esquis e linhas de canas de
pesca. Obedecer às “Regras de segurança
na navegação” e olhar para trás antes de
efectuar uma viragem. (Ver “Regras de se-
gurança na navegação” na página 20.)
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Equipamento recomendado
A bordo do veículo aquático devem constar
os itens que se seguem:
●Avisador sonoro
Deve-se transportar um assobio ou um avi-
sador sonoro que possa ser utilizado para
avisar outras embarcações.
●Sinais visuais de socorro
Recomenda-se que um dispositivo pirotéc-
nico, aprovado pelas autoridades adequa-
das, esteja guardado num recipiente
estanque a bordo do veículo aquático.
Também é possível utilizar um espelho
como sinal de emergência. Para mais infor-
mações, contactar um Concessionário
Yamaha.
●Relógio
O uso de relógio é útil para que o operador
saiba há quanto tempo o veículo aquático
se encontra em operação.
●Cabo de reboque
Pode ser utilizado um cabo de reboque
para rebocar um veículo aquático avariado
em caso de emergência.
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Informações de perigo
●Nunca colocar o motor em funcionamento
nem deixá-lo a funcionar em zonas sem
ventilação. Os gases de escape contêm
monóxido de carbono, um gás incolor (i.e.,
sem cor) e inodoro (i.e., sem cheiro), que
pode provocar perdas de consciência ou
mesmo a morte num curto espaço de tem-
po. Utilizar sempre o veículo em áreas
abertas.
●Não tocar no silenciador de escape nem no
motor quando estes estão quentes, durante
ou imediatamente após o funcionamento
do motor; estes podem provocar queima-
duras graves.
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Características do veículo
●O governo do veículo na água é efectuado
através do impulso do jacto. A libertação
completa do comando do acelerador pro-
duz apenas o impulso mínimo. A velocida-
des superiores à velocidade mínima de
governo, a capacidade de governo sem
aceleração do motor diminui rapidamente.
Este modelo está equipado com o Sistema
de Gestão do Motor Yamaha (YEMS) que
inclui um sistema de direcção sem acelera-
ção (OTS). Este accionar-se-á a velocida-
des de passo caso se tente o governo do
veículo depois de se libertar o comando do
acelerador. O sistema OTS ajuda a efectu-
ar viragens através do fornecimento conti-
nuado de algum impulso enquanto o
veículo desacelera, sendo possível virar
mais rapidamente se se acelerar ao mes-
mo tempo que se vira o guiador.
O sistema OTS não funciona a velocidades
abaixo da velocidade de passo ou com o
motor desligado. Logo que o motor reduz
de velocidade, o veículo deixa de virar em
resposta às acções do guiador, até o acele-
rador ser novamente accionado ou até se
atingir a velocidade mínima de governo.
Praticar a execução de viragens numa
zona livre de obstáculos, até se obter uma
boa sensação desta manobra.
●Este veículo aquático é propulsionado por
um jacto de água. A bomba de jacto está di-
rectamente ligada ao motor. Isto significa
que o impulso do jacto provoca sempre al-
gum movimento, sempre que o motor esti-
ver em movimento. Não existe posição de
“ponto-morto”. O veículo está em posição
de “marcha avante” ou de “marcha à ré”,
conforme a posição da alavanca do selec-
tor do sentido de marcha.
●Não utilizar a marcha à ré para reduzir a ve-
locidade ou parar o veículo; esta manobra
pode provocar a perda de controlo do veí-
culo, a ejecção dos ocupantes ou o seu im-
pacto com o guiador.
Estes efeitos podem aumentar o risco de
lesões nas costas/medula espinal (parali-
sia), lesões faciais e fractura das pernas,
tornozelos ou de outros ossos do corpo.
Pode ainda ser danificado o sistema de se-
lecção do sentido de marcha.
●A marcha à ré pode ser utilizada para redu-
zir a velocidade ou parar o veículo em ma-
nobras a baixa velocidade, como durante a
atracação do veículo. Com o motor ao ra-
lenti, seleccionar a marcha à ré e aumentar
gradualmente a velocidade do motor. Veri-
ficar se existem obstáculos ou pessoas
atrás, antes de seleccionar a marcha à ré.
●Manter uma distância segura da grelha de
admissão sempre que o motor esteja em
funcionamento. Os cabelos longos, o ves-
tuário solto ou as correias do colete de sal-
vação podem ficar aprisionados pelas
peças móveis, o que pode provocar lesões
corporais graves ou afogamento.
●Nunca introduzir quaisquer objectos na tu-
beira do jacto durante o funcionamento do
motor. O contacto com as peças rotativas
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da bomba de jacto pode provocar lesões
corporais graves ou mesmo a morte.
●Desligar o motor e remover a chave de se-
gurança do interruptor de paragem de
emergência antes da remoção de quais-
quer detritos ou algas, que se possam ter
acumulado em torno da tomada do jacto.
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Esqui aquático
O veículo pode ser utilizado para esqui aquá-
tico caso a sua capacidade permita o trans-
porte do operador, de um observador virado
para a ré e do esquiador aquático, quando
este não se encontra a esquiar.
O veículo aquático deve também possuir um
cunho concebido para puxar cabos de rebo-
que de esquis; não fixar o cabo em nenhum
outro local.
É da responsabilidade do operador do veícu-
lo aquático estar alerta à segurança do esqui-
ador aquático e de terceiros. O operador deve
tomar conhecimento e cumprir todos os regu-
lamentos locais relativos a esqui aquático em
vigor para as águas onde irá utilizar o veículo.
O operador deve-se sentir à vontade a trans-
portar passageiros antes de tentar puxar um
esquiador.
Seguem-se algumas considerações impor-
tantes para a redução de riscos durante a
prática de esqui aquático.
●O esquiador deve usar um colete de salva-
ção homologado, preferencialmente de cor
viva, para que os operadores de embarca-
ções o possam avistar.
●O esquiador deve usar vestuário de protec-
ção. A entrada de água nos orifícios do cor-
po, devido a quedas na água, pode
provocar graves lesões internas. O fato de
1Grelha de admissão
2Tubeira do jacto
1Chave de segurança
2Interruptor de paragem de emergência
1
2
2
1
1Cunho
1
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banho normal não confere protecção ade-
quada contra a entrada de água no recto ou
na vagina. O esquiador deve usar calças
de fato de mergulho ou outro vestuário com
um grau de protecção equivalente.
●Deve haver a bordo uma segunda pessoa
como observador para vigiar o esquiador;
em alguns locais é obrigatório por lei. Deve
ser permitido ao esquiador indicar ao ope-
rador o controlo da velocidade e a direcção
por meio de sinais gestuais.
O observador deve sentar-se na traseira do
banco, com uma perna para cada lado e
segurando-se na pega manual, firmando os
pés no piso do espaço para os pés para
manter o equilíbrio, enquanto está voltado
para trás para observar os sinais gestuais e
a condição do esquiador.
●O controlo do veículo por parte do operador
durante o reboque de um esquiador aquáti-
co é afectado pela destreza do esquiador e
pelo estado da água e condições meteoro-
lógicas.
●Antes de se começar a puxar um esquia-
dor, o veículo aquático deve ser operado à
velocidade mínima possível, até que o veí-
culo esteja bem afastado do esquiador e o
cabo de reboque fique esticado. Certificar-
se de que o cabo de reboque não se en-
contra aprisionado em algum objecto.
Depois de se verificar que o esquiador está
pronto, que não há tráfego nem outros obs-
táculos, acelerar o suficiente para levantar
o esquiador da água.
●Efectuar as viragens suavemente e com
raios de curvatura longos. O veículo aquá-
tico pode efectuar viragens muito aperta-
das, que podem exceder as capacidades
do esquiador. Manter o esquiador a pelo
menos 50 m (164 ft), cerca de duas vezes
o comprimento de um cabo de esqui nor-
mal, de qualquer perigo potencial.
●Ter em atenção que a pega do cabo de re-
boque pode ser projectada contra o veículo
aquático quando o esquiador cai ou se não
tiver sido capaz de se levantar da água.
●O reboque de objectos pesados ou volumo-
sos que não os esquiadores, tal como outra
embarcação ou veículo aquático, pode ori-
ginar a perda de controlo da direcção e cri-
ar uma situação perigosa. Se for
necessário rebocar outra embarcação
numa situação de emergência, operar len-
tamente e com muito cuidado.1Pega manual
1Pega manual
1
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Regras de segurança na
navegação
Legalmente, este veículo aquático Yamaha é
considerado uma embarcação a motor. O ve-
ículo aquático deve ser operado em conformi-
dade com as regras e regulamentos
aplicáveis à via de navegação em que é utili-
zado.
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Utilização responsável do
veículo
O prazer de utilização do veículo e o desfrutar
dos espaços naturais devem ser responsa-
velmente partilhados com os outros utilizado-
res. O prazer de desfrutar do veículo inclui
também a responsabilidade de tratar as ou-
tras pessoas, os terrenos, as águas, as plan-
tas e os animais com respeito e civismo.
Sempre que o operador utilizar o veículo, in-
dependentemente do seu local de utilização,
deve considerar-se sempre como um hóspe-
de das outras pessoas. Não esquecer que,
por exemplo, o ruído emitido pelo veículo
pode ser muito agradável para os ouvidos do
seu proprietário, mas apenas ruído desagra-
dável para os outros. E que a esteira de água
provocada pelo veículo pode produzir ondas
que os outros não apreciam.
Evitar a utilização do veículo junto de habita-
ções na linha da costa e áreas de nidificação
ou legalmente protegidas e manter uma dis-
tância respeitosa em relação a pescadores,
outras embarcações, banhistas e praias den-
samente ocupadas. Se a navegação nestas
zonas for inevitável, conduzir a baixa veloci-
dade e respeitar todas as regras de circula-
ção.
É necessário efectuar uma manutenção ade-
quada para garantir que os gases de escape
e os níveis de ruído do veículo aquático per-
manecem dentro dos limites determinados. O
operador é responsável pela realização da
manutenção recomendada neste manual do
proprietário/operador.
Não esquecer que a poluição pode ser nociva
para o ambiente. Não abastecer o veículo
com combustível ou óleo em locais em que o
risco de derrame possa prejudicar o meio am-
biente. Retirar o veículo da água e afastá-lo
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da linha da costa antes do abastecimento de
combustível. Eliminar a água e eventuais re-
síduos de combustível ou óleo do comparti-
mento do motor de acordo com os
regulamentos locais em vigor. Manter as zo-
nas circundantes aprazíveis para as pessoas
e a vida selvagem que partilham as vias de
navegação: não fazer lixo.
A utilização do veículo de forma responsável,
com respeito e civismo para com os outros,
ajuda também a preservar as vias de navega-
ção e a possibilidade de serem desfrutadas
para variadas actividades de lazer e recreio.
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Descrição
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Glossário do veículo aquático
Velocidade mínima de governo
A “Velocidade mínima de governo” é a velocidade mais reduzida para manobras. O acelerador
é mantido no mínimo ou não é aplicado. O veículo aquático está bem dentro de água e não há
esteira.
Velocidade inferior à mínima de governo
A “Velocidade inferior à mínima de governo” é uma velocidade média. A proa do veículo está
ligeiramente acima da superfície da água, mas há deslocação do veículo na água. É produzida
esteira.
Velocidade de passo
A “Velocidade de passo” é uma velocidade mais rápida. O veículo fica mais nivelado e desliza
pela superfície da água. É produzida esteira.
Proa
Extremidade frontal do veículo.
Popa
Extremidade traseira do veículo.
Estibordo
Lado direito do veículo quando virado para a frente.
Bombordo
Lado esquerdo do veículo quando virado para a frente.
Água do porão
Água acumulada no compartimento do motor.
Sistema de Gestão do Motor Yamaha (YEMS)
O YEMS é um sistema de gestão computorizado integrado que controla e ajusta o ponto de
ignição, a injecção de combustível, o diagnóstico do motor e o sistema de direcção sem ace-
leração (OTS).
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Descrição
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PJU31011
Localização dos componentes principais
Exterior
1
23
4
5
6
10
9
8
7
1Tampão do combustível (página 51)
2Capot
3Guiador
4Banco traseiro (página 43)
5Banco dianteiro (página 43)
6Espaço para os pés
7Olhal da proa
8Saída piloto da água de refrigeração (pági-
na 32)
9Alcatrate10Flutuador
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