Lancia Voyager 2011 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)

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5. Ligue o motor do veículo com a
bateria auxiliar, deixe-o ao ralenti por
alguns minutos e, em seguida, ligue o
motor do veículo com a bateria des-
carregada. Quando o motor estiver
ligado, retire os cabos auxiliares na
sequência inversa:
6. Desligue o cabo auxiliar negativo (-)do terminal negativo (-)do veículo
com a bateria descarregada.
7. Desligue o terminal negativo (-)do
cabo auxiliar do terminal negativo (-)
da bateria de apoio.
8. Desligue o lado oposto do cabo au-
xiliar positivo (+)do terminal positivo
(+) da bateria de apoio.
9. Desligue o terminal positivo (+)do
cabo auxiliar do terminal positivo (+)
do veículo sem bateria.
Se precisar de efectuar um arranque
forçado com frequência, deve pedir a
um concessionário autorizado que
inspeccione a bateria e o sistema de
carregamento.
CUIDADO!
Os acessórios que podem ser ligados
às tomadas eléctricas do veículo ex-
traem energia da bateria do veículo,
mesmo quando não estiverem a ser
utilizados (por exemplo, telemóveis,
etc.). Se tais acessórios estiverem li-
gados durante muito tempo, a bate-
ria do veículo pode descarregar o
suficiente para degradar a respec-
tiva vida útil e/ou impedir o arran-
que do motor.
LIBERTAR UM VEÍCULO
ATASCADO
Se o veículo ficar atascado na lama,
areia ou neve pode, frequentemente,
ser libertado com um movimento de
vaivém. Rode a direcção para a es-
querda e para a direita para limpar a
zona junto aos pneus da frente. Em
seguida, desloque a alavanca das mu-
danças para a frente e para trás, entre
a posição DRIVE (Marcha à frente) e
REVERSE (Marcha­atrás). A utiliza-
ção do mínimo de pressão no pedal do
acelerador para manter o movimento
de deslocação, sem rodar as rodas, é o
mais eficaz.
CUIDADO!
Acelerar o motor ou fazer patinar as
rodas muito rapidamente pode con-
duzir ao sobreaquecimento da trans-
missão e a avarias. Deixe o motor
trabalhar ao ralenti com a alavanca
das mudanças em NEUTRAL
(PONTO MORTO) durante, pelo
menos, um minuto após cinco ciclos
de vaivém. Isto diminuirá o sobrea-
quecimento e reduzirá o risco de fa-
lha da transmissão durante os esfor-
ços prolongados para libertar um
veículo atascado.
NOTA:
Para melhorar a tracção do veí­
culo quando arrancar num piso
com muita neve, areia ou gravilha,
pode ser conveniente passar o Pro-
grama Electrónico de Estabilidade
(ESP) para o modo “Partial Off”
(Parcialmente desligado). Para
obter mais informações, consulte
“Sistema Electrónico de Controlo
dos Travões” em “Arranque e Fun-cionamento”.
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CUIDADO!
 Ao “desatascar” um veículo mu-dando entre DRIVE (Marcha à
frente) e REVERSE (Marcha-
­atrás), não faça andar as rodas a
mais de 24 km/h, pois podem
ocorrer danos no eixo de transmis-são.
 Acelerar o motor ou fazer patinar
as rodas muito rapidamente pode
conduzir ao sobreaquecimento da
transmissão e a avarias. Também
pode danificar os pneus. Não faça
girar as rodas a mais de 48 km/h
com mudança engrenada (sem
ocorrência de passagem de caixa).
AVISO!
A rotação elevada dos pneus pode
ser perigosa. As forças geradas por
velocidades excessivas das rodas po-
dem causar danos ou até mesmo
avarias no eixo e nos pneus. Um
pneu pode rebentar e ferir alguém.
Não faça rodar as rodas do veículo a
mais de 48 km/h ou durante mais de
30 segundos continuamente quando
o veículo estiver preso e não deixe
ninguém aproximar-se de uma roda
em rotação, independentemente davelocidade.
SOBREPOSIÇÃO DA
ALAVANCA DAS MUDAN-ÇAS
Se ocorrer uma falha e a alavanca das
mudanças não sair da posição PARK
(Estacionar), pode recorrer ao se-
guinte procedimento para mover a
alavanca temporariamente:
1. Aplique firmemente o travão de estacionamento.
2. Retire a cobertura da alavanca das
mudanças, situada perto do canto su-
perior direito da alavanca das mu-
danças no painel de instrumentos. 3. Ponha a ignição na posição ON/
RUN sem ligar o motor (motor desli-gado).
4. Pressione e mantenha bem pres-
sionado o pedal do travão.
5. Introduza uma chave de parafusos
ou ferramenta semelhante no orifício
e prima e mantenha premido o meca-
nismo de sobreposição da alavanca
das mudanças para a frente. 6.
Coloque a alavanca das mudanças
na posição NEUTRAL (Ponto-Morto).
7. É possível então arrancar o veículo
em NEUTRAL (Ponto-Morto).
8. Reponha a cobertura do meca-
nismo de sobreposição da alavanca
das mudanças.
Cobertura do Mecanismo de
Sobreposição da Alavanca das Mudanças
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REBOQUE DE UM VEÍCULO AVARIADO
Condição de Reboque Rodas SEM contacto com o chão TODOS OS MODELOSReboque Horizontal NENHUMA Se a transmissão for operável:
 Transmissão em NEUTRAL(Ponto-
-Morto)
 40 km/h velocidade máx
 24 km distância máx
Elevação das rodas
Traseira
Dianteira OK
Plataforma TODAS MELHOR MÉTODO
Para evitar danificar o veículo, deve
usar o equipamento de reboque cor-
recto. Use somente barras de reboque
e outro equipamento concebido para
esse fim e siga as instruções do fabri-
cante. É obrigatório utilizar correias
de segurança. Ligue a barra de rebo-
que ou outro dispositivo de reboque à
estrutura principal do veículo, não
aos amortecedores ou ganchos asso-
ciados. A legislação estatal e local
deve ser respeitada.
Se for necessário utilizar acessórios
(limpa pára­brisas, descongeladores,
etc.) durante o reboque, a ignição
deve estar na posição ON/RUN e não
na posição ACC.
CUIDADO!
 Não utilize equipamento de rebo- que tipo cabo de suspensão. O
painel vai ficar danificado.
 Não fixe o veículo ao camião de
reboque por meio dos elementos
da suspensão dianteira ou tra-
seira. Procedimentos de reboque
incorrectos poderão danificar oveículo.
 Não empurre ou reboque este veí­
culo com outro veículo pois pode
danificar o painel frontal do pára­
-choques e a transmissão.
(Continuação)
CUIDADO!(Continuação)
 Se o veículo a rebocar exige co-
mando da direcção, a ignição deve
estar na posição ON/RUN
(Ligado/A trabalhar) e não nas
posições LOCK/OFF (Trancar/
Desligar) ou ACC (Acessórios).
O fabricante recomenda o reboque do
seu veículo com todas as quatro rodas
SEM contacto com o chão utilizando
uma plataforma. Se não estiver dispo-
nível uma plataforma e a transmissão
estiver operável, o veículo pode ser
rebocado com todas as rodas no chão,
nas seguintes condições:
 A alavanca de mudanças deve estar em NEUTRAL (Ponto-Morto).
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 A distância da deslocação não deveexceder os 24 km.
 A velocidade de reboque não deve exceder os 40 km/h.
Se a transmissão não estiver ope-
rável, ou for preciso rebocar o ve-
ículo a mais de 40 km/h ou numa
distância superior a 24 km, o veí­
culo deve ser rebocado com as ro-
das SEM contacto com o chão (uti-
lizando uma plataforma ou um
equipamento de elevação das ro-
das com as rodas dianteiras subi-das).CUIDADO!
Rebocar a uma velocidade superior
a 40 km/h ou numa distância supe-
rior a 24 km com as rodas em con-
tacto com o chão pode causar danos
graves à transmissão. Esses danos
não estão cobertos pela nova garan-
tia limitada do veículo. REBOQUE SEM CHAVE DE IGNIÇÃO
Devem ser tomadas precauções espe-
ciais quando o veículo é rebocado com
a ignição na posição LOCK/OFF
(Trancar/Desligar). O reboque sem as
rodas na estrada é o método de rebo-
que preferencial. Contudo, se não
houver disponível um camião de re-
boque, poderá ser utilizado um veí­
culo de reboque com as rodas diantei-
ras levantadas. O reboque traseiro
(com as rodas dianteiras no chão) não
é permitido, pois podem ocorrer da-
nos na transmissão. Se o reboque tra-
seiro for a única alternativa, as rodas
dianteiras devem ser colocadas num
carrinho de reboque. É necessário
equipamento de reboque adequado
para impedir danos ao veículo.
CUIDADO!
Se estes métodos de reboque não
forem cumpridos, a transmissão
pode ficar seriamente danificada.
Esses danos não estão cobertos pela
nova garantia limitada do veículo.
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
 COMPARTIMENTO DO MOTOR — 3,6L . . . . . . . 322
 COMPARTIMENTO DO MOTOR — DIESEL DE 2,8L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323
 SISTEMA DE DIAGNÓSTICO A BORDO — OBD II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324
 PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 324
 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO . . . . . . . 324  ÓLEO DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325
 FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR . . . . . . . . . . . . 326
 FILTRO DE LIMPEZA DO AR DO MOTOR . . . 326
 ESTRATÉGIA DE REGENERAÇÃO DEINTERVENÇÃO – MOTORES A DIESEL
DE 2,8L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326
 SISTEMA DE ESCAPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 327
 BATERIA ISENTA DE MANUTENÇÃO . . . . . . 328
 MANUTENÇÃO DO AR CONDICIONADO . . . . 329
 LUBRIFICAÇÃO DA CARROÇARIA . . . . . . . . 330
 ESCOVAS DOS LIMPA­PÁRA­BRISAS . . . . . . 331
 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO . . . . . . . . . . . 332
 TRAVÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336
 TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA . . . . . . . . . . . 337
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 CUIDADOS COM A APARÊNCIA E PROTEC-ÇÃO CONTRA A CORROSÃO . . . . . . . . . . . . . 338
 LIMPEZA DOS SUPORTES PARA COPOS DO PAINEL DE INSTRUMENTOS . . . . . . . . . 341
 FUSÍVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342  MÓDULO TOTALMENTE INTEGRADO DEENERGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342
 ARMAZENAMENTO DO VEÍCULO . . . . . . . . . . . 346
 LÂMPADAS DE SUBSTITUIÇÃO . . . . . . . . . . . . 347
 SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS . . . . . . . . . . . 347  FARÓIS DE DESCARGA DE ALTA INTENSI-DADE (HID) (para versões/mercados onde
esteja disponível) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347
 FARÓIS INDIVIDUAIS (para versões/ mercados onde esteja disponível) . . . . . . . . . . 348
 LUZ DE MUDANÇA DE DIRECÇÃO DIAN- TEIRA E SINALIZADORES LATERAIS
DIANTEIROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 348
 PISCAS LATERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 348
 FARÓIS DE NEVOEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
 INDICADOR DE MUDANÇA DE DIRECÇÃO TRASEIRO E LUZ DE MARCHA-ATRÁS . . . . 349
 LUZ DE TRAVAGEM ELEVADA MONTADA NO CENTRO (CHMSL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
 LUZ DA MATRÍCULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
 CAPACIDADES DE FLUIDOS . . . . . . . . . . . . . . . 350
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 FLUIDOS, LUBRIFICANTES E PEÇAS DEORIGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
 MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
 CHASSIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 352
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COMPARTIMENTO DO MOTOR — 3,6L1 — Filtro do Ar6 — Reservatório do Líquido de Refrigeração do Motor
2 — Reservatório do Fluido da Direcção Assistida 7 — Vareta de Nível do Óleo do Motor
3 — Reservatório do Fluido dos Travões 8 — Bocal de Enchimento de Óleo do Motor
4 — Bateria 9 — Tampão de Pressão do Líquido de Refrigeração
5 — Módulo Totalmente Integrado de Energia (Fusíveis) 10 — Reservatório do Fluido do Limpa Pára­Brisas
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COMPARTIMENTO DO MOTOR — DIESEL DE 2,8L1 — Filtro de Limpeza do Ar 5 — Módulo Totalmente Integrado de Energia (Fusíveis)
2 — Bocal de Enchimento de Óleo do Motor 6 — Reservatório do Líquido de Refrigeração do Motor
3 — Cilindro Principal dos Travões 7 — Vareta de Nível do Óleo do Motor
4 — Bateria8 — Reservatório do Fluido do Limpa Pára­Brisas
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SISTEMA DE DIAGNÓS­
TICO A BORDO — OBD II
O veículo está equipado com um so-
fisticado sistema de diagnóstico a
bordo, designado OBD II. Este sis-
tema controla o desempenho das
emissões, do motor e dos sistemas de
controlo da transmissão automática.
Quando estes sistemas estão a traba-
lhar correctamente, o veículo propor-
ciona um desempenho e uma econo-
mia de combustível excelentes, assim
como emissões do motor que respei-
tam as normas governamentais em
vigor.
Se algum destes sistemas exigir assis-
tência, o sistema OBD II acende a
“Luz Indicadora de Avaria (MIL)”.
Também guarda códigos de diagnós­
tico e outras informações para ajudar
o técnico nas reparações. Apesar de o
veículo estar normalmente em condi-
ções de ser conduzido e não precisar
de ser rebocado, consulte o seu
concessionário autorizado para obter
assistência logo que possível.
CUIDADO!
 A condução prolongada com estaluz de aviso (MIL) acesa pode
provocar mais danos no sistema
de controlo de emissões. Pode
também afectar o consumo de
combustível e o comportamento
do veículo. O veículo deve ser re-
parado antes da realização de
quaisquer testes de emissões.
 Se a MIL estiver a piscar enquanto
o motor estiver a funcionar, isso
significa que ocorrerão, em breve,
danos graves no conversor catalí­
tico e perda de potência. É neces-
sária a assistência imediata.
PEÇAS DE SUBSTITUI- ÇÃO
Aconselha-se a utilização de peças ge-
nuínas para a manutenção normal/
programada e para as reparações, a
fim de garantir o desempenho pre-
visto. Danos ou falhas causados pela
utilização de peças que não sejam ge-
nuínas nas manutenções e nas repara-
ções não serão cobertas pela garantia
do fabricante. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO
As páginas que se seguem contêm os
serviços de manutenção
necessários
determinados pelos engenheiros que
conceberam o seu veículo.
Para além dos itens de manutenção
especificados no plano de manuten-
ção fixo, existem outros componentes
que podem necessitar de manutenção
ou substituição no futuro.
CUIDADO!
 Se não proceder à manutenção adequada do veículo ou não efec-
tuar reparações quando neces-
sário, pode levar a reparações
mais dispendiosas e provocar da-
nos em outros componentes ou ter
um impacto negativo no desempe-
nho do veículo. Mande de ime-
diato verificar as potenciais ava-
rias num concessionário
autorizado ou num centro de re-
paração qualificado.
(Continuação)
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