ESP JEEP WRANGLER UNLIMITED 2021 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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MANUTENÇÃO AGENDADA
A realização de uma manutenção correta é
essencial para garantir uma longa vida útil
do veículo nas melhores condições. Por este
motivo, a Jeep planeou uma série de verifica-
ções e serviços em intervalos de distância
fixos e, quando disponíveis, em intervalos de
tempo fixos, conforme descrito no plano de
manutenção programada. Para manter a
eficiência do veículo nas melhores condi-
ções, as seguintes páginas do plano de
manutenção programada fornecem algumas
verificações adicionais que devem ser reali-
zadas com maior frequência no que diz
respeito ao plano de resgate de cupões
normal. A manutenção programada é ofere-
cida por todos os concessionários autori-
zados, de acordo com intervalos de tempo ou
quilometragem fixos. Se, durante cada
operação, surgir a necessidade de realizar
outras substituições ou reparações além das
agendadas, estas apenas podem ser reali-
zadas com o acordo explícito do proprietário.
Os técnicos no concessionário autorizado
conhecem melhor o seu veículo e têm acesso
a informações da fábrica, a peças Mopar
genuínas e a ferramentas eletrónicas e
mecânicas especialmente concebidas quepodem ajudar a evitar futuras reparações
dispendiosas. Se o veículo for utilizado
frequentemente para rebocar, o intervalo
entre a operação de manutenção agendada e
a próxima deve ser reduzido. Poderá ser
necessária uma manutenção mais frequente
para veículos em condições de funciona-
mento difíceis, como áreas poeirentas, e
para a condução de viagens muito curtas.
NOTA:
Os intervalos de manutenção programada
são definidos pelo fabricante. O seu incum-
primento pode anular a garantia. Reco-
menda-se que um concessionário autorizado
seja informado relativamente a quaisquer
pequenas irregularidades operacionais sem
ter que aguardar pela próxima manutenção.
Manutenção programada — Motor a
gasolina
O sistema de indicação de mudança de óleo
(se equipado) lembra-lhe que chegou a
altura de levar o seu veículo para realizar a
mudança do óleo do motor.
Nos veículos equipados com um visor do
painel de instrumentos, é apresentada a
mensagem "Oil Change Required" (Mudança
de óleo necessária) e é emitido um sinal
sonoro a indicar que é necessário efetuar
uma mudança de óleo.
Nos veículos não equipados com um visor do
painel de instrumentos, a mensagem
"Change Oil" (Mudança de óleo) é apresen-
tada a piscar no conta-quilómetros do painel
de instrumentos e é emitido um sinal sonoro
a indicar que é necessário efetuar uma
mudança de óleo.
A mensagem de indicação de mudança de
óleo acender-se-á aproximadamente
11 200 km (7000 milhas) após a realização
da última mudança de óleo. Leve o seu
veículo para o serviço de manutenção assim
que for possível, no máximo após 800 km
(500 milhas). No entanto, poderá ser neces-
sária uma mudança de óleo mais cedo, aos
7500 km (4500 milhas), se o veículo estiver
sujeito a "Utilização em condições duras",
conforme indicado mais à frente nesta
secção.
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Com base nas condições de funcionamento
do motor, a mensagem de indicação de
mudança de óleo irá acender-se. Isto signi-
fica que o seu veículo precisa de manu-
tenção. As condições de funcionamento,
como viagens breves e frequentes, reboque
de atrelados, temperatura ambiente extre-
mamente quente ou fria, influencia o
momento de apresentação da mensagem
"Oil Change Required" (Mudança de óleo
necessária). Condições de funcionamento
difíceis podem fazer com que a mensagem
de mudança de óleo se acenda mais cedo
do que o especificado. Leve o seu veículo
para o serviço de manutenção assim que
for possível, dentro dos próximos 805 km
(500 milhas).
NOTA:
O intervalo real de mudança do óleo do
motor e do filtro do óleo do motor depende
das condições de utilização do veículo e é
indicado pela luz de aviso ou por uma
mensagem no painel de instrumentos. Em
todo o caso, nunca deve ultrapassar os
20 000 km (12 500 milhas) ou 1 ano
Drene e substitua o líquido de refrigeração
do motor aos 120 meses ou 240 000 km(150 000 milhas), consoante o que ocorrer
primeiro.
A quilometragem máxima é 120 000 km
(75 000 milhas). A correia tem de ser
substituída a cada 5 anos, independente-
mente da distância percorrida. A correia
de distribuição e a correia auxiliar devem
ser substituídas a cada 60 000 km
(37 500 milhas) ou 3 anos em utilizações
especialmente exigentes (áreas poei-
rentas, condições meteorológicas
adversas, temperaturas muito baixas ou
muito altas durante longos períodos,
condução na cidade, períodos prolon-
gados ao ralenti). Estes intervalos não
devem ser excedidos em nenhuma circuns-
tância.
Uma vez por mês ou antes de uma viagem longa
Verifique o nível do óleo do motor.
Verifique o nível de líquido do lava
para-brisas.
Verifique a pressão dos pneus e a exis-
tência de desgastes irregulares ou danos.
Faça a rotação dos pneus aos primeiros sinais de desgaste irregular, mesmo que
este ocorra antes de o sistema de indi-
cação de óleo se acionar.
Verifique o nível dos fluidos do reserva-
tório do líquido de refrigeração e do
cilindro principal dos travões, e encha
conforme necessário.
Verifique o funcionamento de todas as
luzes interiores e exteriores.
Utilização intensiva do veículo
Reponha o nível do aditivo AdBlue® de
emissões de diesel (UREIA) (se equipado)
quando a luz se acender ou a mensagem
for apresentada no painel de instru-
mentos.
ATENÇÃO!
A não realização das condições de
manutenção necessárias pode originar
danos no veículo.
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(*) O intervalo real de mudança do óleo e do
filtro do óleo do motor depende das condi-
ções de utilização do veículo e é indicado
pela luz de aviso ou por uma mensagem no
painel de instrumentos. Em todo o caso,
nunca deve ultrapassar os 20 000 km
(12 500 milhas) ou 1 ano.
(**) O intervalo de mudança de fluido dos
travões baseia-se apenas no tempo, os inter-
valos de quilometragem não se aplicam.(***) A quilometragem máxima é de
120 000 km (75 000 milhas). A correia tem
de ser substituída a cada 5 anos, indepen-
dentemente da distância percorrida. A
correia de distribuição e a correia auxiliar
devem ser substituídas a cada 60 000 km
(37 500 milhas) ou 3 anos em utilizações
especialmente exigentes (áreas poeirentas,
condições meteorológicas adversas, tempe-
raturas muito baixas ou muito altas durante
longos períodos, condução na cidade,
períodos prolongados ao ralenti). Em
circunstância alguma devem estes intervalos
ser excedidos.
(°) O consumo de aditivo AdBlue® (UREIA)
depende do estado de utilização do veículo e
é indicado pelo LED e/ou por uma mensagem
no painel de instrumentos. AVISO!
Pode sofrer ferimentos graves ao traba-
lhar com um veículo a motor ou perto
dele. Efetue apenas trabalhos de manu-
tenção para que disponha de conheci-
mentos e do equipamento adequados.
Se tiver qualquer dúvida sobre a sua
capacidade para realizar determinada
tarefa de assistência, leve o veículo a um
mecânico competente.
Não inspecionar e não efetuar uma
manutenção adequada do veículo pode
resultar na avaria de componentes e
afetar a condução e o desempenho do
veículo. Isso pode causar acidentes.
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Lavagem à pressão
ASSISTÊNCIA DO
CONCESSIONÁRIO
Um concessionário autorizado dispõe de
pessoal de assistência qualificado, de ferra-
mentas especiais e do equipamento
adequado para realizar todas as operações
de assistência de modo conhecedor. Existem
manuais de assistência técnica, que incluem
informações detalhadas de assistência
técnica relativas ao seu veículo. Consulte
esses manuais de assistência antes de
efetuar qualquer procedimento.NOTA:
A adulteração intencional dos sistemas de
controlo de emissões pode anular a garantia
e pode resultar em penalizações cíveis.Escovas dos limpa-para-brisas
Limpe as extremidades de borracha das
escovas dos limpa-para-brisas e o para-brisas
periodicamente com uma esponja e um
líquido de limpeza suave e não abrasivo.
Retirará assim todos os resíduos de sal e
impurezas da estrada.
O funcionamento das escovas sobre o vidro
seco, durante longos períodos, pode causar a
deterioração das escovas de borracha dos
limpa-para-brisas. Utilize sempre líquido do
lava-para-brisas quando utilizar as escovas
para remover o sal e a sujidade do
para-brisas seco.
Evite utilizar as escovas dos
limpa-para-brisas para retirar a geada ou o
gelo do para-brisas. Evite o contacto da
borracha das lâminas com produtos petrolí-
feros como, por exemplo, óleo do motor,
gasolina, etc.
NOTA:
A vida útil das escovas dos limpa-para-brisas
varia dependendo da zona geográfica e
frequência de utilização. Pode verificar-se
um fraco desempenho das escovas mediante
vibrações, marcas, riscas ou manchas de
água. Se alguma destas condições estiver
presente, limpe as escovas dos
limpa-para-brisas ou substitua-as se neces-
sário.
ATENÇÃO!
Não se recomenda a limpeza do
compartimento do motor com uma
lavadora de alta pressão. Foram tomadas
precauções para salvaguardar todas as
peças e ligações, no entanto, as pressões
geradas por esse tipo de máquinas é tal
que não é possível garantir a proteção total
contra a entrada de água.
AVISO!
Pode sofrer ferimentos graves ao trabalhar
com um veículo a motor ou perto dele.
Efetue apenas trabalhos de manutenção
para os quais disponha de conhecimentos
e do equipamento adequado. Se tiver
qualquer dúvida sobre a sua capacidade
para realizar determinada tarefa de
assistência, leve o veículo a um mecânico
competente.
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ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO
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Sistema de escape
A melhor proteção contra a entrada de monó-
xido de carbono no interior do veículo é um
sistema de escape com uma manutenção
correta.
Se notar uma mudança do som do sistema
de escape, ou quando detetar gases de
escape no interior do veículo, ou ainda
quando a parte de baixo ou traseira for dani-
ficada, peça a um técnico autorizado para
examinar todo o sistema de escape e as áreas
adjacentes da carroçaria, para verificar se
existem peças partidas, danificadas, deterio-
radas ou mal colocadas. As costuras abertas
e as ligações desapertadas podem permitir
que os gases de escape penetrem no
compartimento dos passageiros. Além disso,
inspecione o sistema de escape, sempre que
o veículo for colocado em posição que o
permita, como para lubrificação ou mudança
de óleo. Substitua o que for necessário.
AVISO!
Os gases emitidos pelo escape podem
ser prejudiciais ou provocar a morte.
Eles contêm monóxido de carbono (CO),
que é incolor e inodoro. Se o respirar,
pode ficar inconsciente ou até mesmo
envenenado. Para evitar respirar o CO,
consulte “Conselhos de segurança”, em
“Segurança” para mais informações.
O sistema de escape quente pode iniciar
um fogo se estacionar sobre materiais
inflamáveis. Tais materiais podem ser
simplesmente relva ou folhas que
entrem em contacto com o sistema de
escape. Não estacione nem trabalhe
com o veículo em zonas onde o sistema
de escape possa entrar em contacto com
qualquer coisa que possa arder.
ATENÇÃO!
O conversor catalítico exige o uso exclu-
sivo de combustível sem chumbo. A
gasolina com chumbo destruirá a
eficácia do agente catalítico como dispo-
sitivo de controlo das emissões e pode
reduzir substancialmente o desempenho
do motor e provocar danos graves no
motor.
Se o veículo não for mantido em
perfeitas condições de funcionamento,
poderão daí resultar danos no conversor
catalítico. No caso de avaria no motor,
particularmente no caso de desafinação
da ignição ou outra redução notória do
desempenho, proceda rapidamente à
revisão do veículo. Se continuar a
conduzir o veículo com um funciona-
mento incorreto grave no motor, poderá
provocar o sobreaquecimento do
conversor, o que resultará em possíveis
danos para o conversor e para o veículo.
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(Continuação)
Em condições normais de funcionamento, o
conversor catalítico não exige qualquer
manutenção. No entanto, é importante
manter o motor corretamente afinado para
assegurar o funcionamento correto do catali-
sador e impedir danos no mesmo.
NOTA:
A adulteração intencional dos sistemas de
controlo das emissões poderá resultar na
tomada de medidas legais contra si.
Em situações extremas, com o motor a
funcionar em muito más condições, um
cheiro a queimado pode indicar um elevado
e anormal sobreaquecimento do catalisador.
Se isto se verificar, pare o veículo, desligue o
motor e deixe-o arrefecer. Deve realizar de
imediato uma revisão que inclua uma
afinação de acordo com as especificações do
fabricante.
Para diminuir a possibilidade de danos no
conversor catalítico:
Não interrompa a ignição quando a trans-
missão estiver engatada e o veículo em
movimento.
Não tente arrancar o veículo empurrando-o
ou rebocando-o.
Não ponha o motor ao ralenti com quais-
quer dos componentes da ignição desli-
gados nem removidos, como em testes de
diagnóstico, nem por períodos prolon-
gados em condições de ralenti muito duro
ou más condições de funcionamento.
Sistema de refrigeraçãoVerificações do líquido de refrigeração
Verifique a proteção do líquido de refrige-
ração (anticongelante) do motor e do permu-
tador intermédio (se equipado) a cada
12 meses (antes da chegada do tempo frio,
quando aplicável). Se o motor e o permu-
tador intermédio (se equipado) estiverem
sujos ou com ferrugem, o sistema deve ser
drenado, irrigado e enchido com líquido de
refrigeração OAT novo (em conformidade
com a norma MS.90032) por um concessio-
nário autorizado. Verifique a parte da frente
do condensador do ar condicionado (se equi-
pado) ou o radiador quanto a acumulação de
insetos, folhas, etc. Se estiver sujo, limpe
borrifando suavemente com água de uma
mangueira de jardim na vertical para a face
do condensador (se equipado) ou para as
traseiras do núcleo do radiador.
AVISO!
O líquido de refrigeração do motor
quente (anticongelante) ou o vapor do
radiador podem provocar queimaduras
graves. Se vir ou ouvir vapor debaixo do
capô, não o abra até que o radiador
tenha tempo de arrefecer. Nunca abra o
tampão de pressão do sistema de refrige-
ração quando o radiador ou o reservatório
do líquido de refrigeração estiver quente.
Mantenha as mãos, as ferramentas, a
roupa e as joias afastadas da ventoinha
de refrigeração do radiador quando o
capô estiver levantado. A ventoinha
começa a trabalhar automaticamente e
pode começar a qualquer altura, quer o
motor esteja a funcionar ou não.
Ao trabalhar perto da ventoinha de refri-
geração do radiador, rode a ignição para
o modo OFF (Desligado). A ventoinha é
controlada pela temperatura e pode ser
iniciada em qualquer momento se a
ignição estiver no modo ON (Ligado).
AVISO! (Continuação)
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(Continuação)
Verifique as mangueiras do sistema de refri-
geração do motor e do permutador inter-
médio (se equipado) quanto a fragilidade da
borracha, fissuras, rasgões, cortes e aperto
da ligação no reservatório de recuperação do
líquido de refrigeração e no radiador. Veri-
fique se existem fugas em qualquer parte do
sistema. NÃO RETIRE A TAMPA DE
PRESSÃO DO LÍQUIDO DE REFRIGERAÇÃO
QUANDO O SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
ESTÁ QUENTE.
Sistema de travões
De modo a assegurar o desempenho correto
do sistema de travões, todos os componentes
do sistema devem ser examinados periodica-
mente. Consulte "Plano de manutenção"
nesta secção para obter informações sobre os
intervalos apropriados de manutenção.
Verificação do nível de fluido — Cilindro
principal dos travões
O nível de fluido do cilindro principal deve
ser verificado sempre que o veículo for alvo
de trabalhos de manutenção, ou imediata-
mente se a luz de aviso do sistema de travões
acender. Se necessário, adicione fluido para
repor o nível nas marcas designadas no lado
do reservatório do cilindro principal dos
travões. Limpe a parte superior do cilindro
principal antes de remover a tampa. Com os
travões de disco, é de esperar a descida donível de fluido devido ao desgaste do revesti-
mento dos travões. O nível de fluido dos
travões deve ser verificado sempre que as
pastilhas forem substituídas. Se o fluido dos
travões for anormalmente baixo, verifique a
existência de fugas no sistema.
Para mais informações, consulte "Fluidos e
lubrificantes" na secção "Especificações
técnicas".
AVISO!
Conduzir com o pé no travão pode causar
falhas de travões e possivelmente uma
colisão. A condução com o pé em cima do
pedal dos travões pode resultar em
temperaturas dos travões anormalmente
elevadas, em desgaste excessivo do
revestimento e em possíveis danos dos
travões. Numa emergência, pode não estar
disponível toda a capacidade de travagem.
AVISO!
Use apenas o fluido dos travões reco-
mendado pelo fabricante. Para mais
informações, consulte "Fluidos e lubrifi-
cantes" na secção "Especificações
técnicas". A utilização de tipos de fluido
dos travões inadequados pode danificar
substancialmente o sistema de travões e/
ou prejudicar o seu desempenho. O tipo
correto de fluido dos travões para o seu
veículo está também assinalado no
reservatório do cilindro principal hidráu-
lico instalado de fábrica.
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(Continuação)
Transmissão automática
Seleção do lubrificante
É importante usar o fluido da transmissão
correto para garantir o melhor desempenho e
vida útil da transmissão. Utilize apenas o
fluido da transmissão especificado pelo
fabricante. Para ver as especificações dos
fluidos, consulte "Fluidos e lubrificantes" na
secção "Especificações técnicas". É impor-
tante que se mantenha o fluido da trans-
missão ao nível correto através da utilização
do fluido recomendado.
NOTA:
Não deve utilizar lavagens químicas em
qualquer transmissão; deve usar-se apenas o
lubrificante aprovado.
Aditivos especiais
O fabricante recomenda vivamente a não
utilização de aditivos especiais na trans-
missão. O fluido da transmissão automática
(ATF) é um produto de engenharia e o seu
desempenho pode ser reduzido por aditivos
suplementares. Por isso, não adicione
aditivos de fluido à transmissão. Evite
utilizar selantes de transmissão, pois podem
afetar adversamente os vedantes.
Para evitar a contaminação com mate-
riais estranhos ou humidade, utilize
apenas fluido de travões novo retirado de
um recipiente bem fechado. Mantenha
sempre a tampa do reservatório do
cilindro principal bem fechada. O fluido
dos travões num recipiente aberto
absorve a humidade do ar, resultando
num ponto de ebulição mais baixo. Isto
pode fazer com que atinja o ponto de
ebulição de forma inesperada durante
travagens bruscas ou prolongadas,
provocando a falha repentina dos
travões. Tal pode resultar numa colisão.
O enchimento excessivo do reservatório
do fluido dos travões pode resultar no
derrame do fluido dos travões sobre
componentes quentes do motor e na
consequente inflamação do fluido. O
fluido dos travões também pode dani-
ficar superfícies pintadas e de vinil, e
deve ter-se cuidado para evitar o
contacto com estas superfícies.
AVISO! (Continuação)
Não permita que um fluido à base de
petróleo contamine o fluido dos travões.
Os componentes vedantes dos travões
podem ficar danificados, causando a
falha parcial ou total dos mesmos. Tal
pode resultar numa colisão.
AVISO! (Continuação) ATENÇÃO!
A utilização de um fluido de transmissão
diferente do recomendado pelo fabricante
pode provocar a deterioração da qualidade
das mudanças da transmissão e/ou fazer
estremecer o conversor de binário. Para
ver as especificações dos fluidos, consulte
"Fluidos e lubrificantes" na secção
"Especificações técnicas".
ATENÇÃO!
Não deve utilizar lavagens químicas na
transmissão, uma vez que os produtos químicos
podem danificar os respetivos componentes.
Esses danos não estão cobertos pela Garantia
Limitada de Veículo Novo.
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ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO
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(Continuação)
Verificação do nível de fluido
O nível de fluido vem atestado de fábrica,
não sendo preciso regulá-lo em condições
normais de funcionamento. Não são neces-
sárias verificações rotineiras do nível de
fluido, logo a transmissão não tem nenhuma
vareta de nível. O concessionário autorizado
pode verificar o nível de fluido da trans-
missão utilizando ferramentas especiais. Se
notar uma fuga de fluido ou avaria na trans-
missão, mande imediatamente verificar o
nível de fluido da transmissão num conces-
sionário autorizado. A utilização do veículo
com um nível de fluido incorreto pode causar
danos graves à transmissão.
LEVANTAR O VEÍCULO
Caso seja necessário levantar o veículo,
dirija-se a um concessionário autorizado ou a
uma estação de serviço.
PNEUS
Pneus — Informação geral
Pressão dos pneus
É essencial manter uma pressão correta dos
pneus para obter um funcionamento seguro
e satisfatório do veículo. Uma pressão dos
pneus incorreta afeta quatro áreas princi-
pais:
Segurança
Consumo de combustível
Desgaste do piso dos pneus
Conforto da condução e estabilidade do
veículoSegurança
ATENÇÃO!
Se ocorrer uma fuga no fluido da
transmissão, visite de imediato um
concessionário autorizado. Podem ocorrer
danos graves na transmissão. O
concessionário autorizado dispõe das
ferramentas adequadas para ajustar o nível
de fluido com precisão.
AVISO!
Os pneus com pressão incorreta consti-
tuem um perigo e podem causar coli-
sões.
Uma pressão baixa aumenta a flexão dos
pneus e pode resultar em sobreaqueci-
mento e falha dos pneus.
Uma pressão excessiva reduz a capaci-
dade de os pneus absorverem impactos.
Objetos ou buracos no meio da estrada
podem causar danos que provoquem a
falha dos pneus.
Pneus com pressões demasiado elevadas
ou baixas podem afetar o manuseamento
do veículo e resultar em falhas inespe-
radas dos pneus e, consequentemente,
na perda de controlo do veículo.
Uma pressão desigual dos pneus pode
causar problemas na direção. Pode
perder o controlo do veículo.
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Tanto a pressão baixa como a excessiva
afetam a estabilidade do veículo e podem
causar uma sensação de resposta lenta ou de
resposta demasiado rápida na direção.
NOTA:
A pressão dos pneus desigual de um lado
para o outro pode causar uma resposta
errática e imprevisível da direção.
A pressão dos pneus desigual de um lado
para o outro pode fazer que o veículo
tenha tendência para ir para a esquerda ou
direita.
Consumo de combustível
Os pneus com pressão baixa aumentam a
resistência ao normal rolamento dos pneus,
dando origem a um maior consumo de
combustível. Desgaste do piso dos pneus
A pressão dos pneus a frio incorreta pode
provocar zonas de desgaste anormal e tempo
de vida dos trilhos reduzido, obrigando a
uma substituição mais rápida dos pneus.
Conforto da condução e estabilidade do veículo
Uma pressão correta dos pneus contribui
para uma condução confortável. Uma
pressão demasiado alta provoca uma
condução com vibração desagradável e
desconfortável.
Pressão dos pneus
A pressão de enchimento apropriada dos
pneus a frio está indicada no pilar B da porta
do condutor ou na extremidade traseira da
porta do condutor.
Placa de informação sobre pneus e carga Esta placa fornece informações importantes
sobre:
1. O número de pessoas que o veículo pode
transportar.
2. O tamanho de pneus concebido para o seu veículo.
3. A pressão dos pneus a frio para os pneus dianteiros, traseiros e sobresselente.
Pelo menos uma vez por mês:
Verifique e ajuste a pressão dos pneus
com um manómetro de bolso de boa quali-
dade. Não determine se os pneus estão
devidamente cheios apenas por uma veri-
ficação visual. Poderá parecer que os
pneus estão devidamente cheios, mesmo
quando não estão.
Inspecione os pneus quanto a indícios de
desgaste ou danos visíveis.
Pressões de pneu diferentes de um lado
do veículo e de outro podem fazer com
que o veículo tenha tendência para ir
para a esquerda ou direita.
Guie sempre com todos os pneus à
pressão dos pneus a frio.
AVISO! (Continuação)
ATENÇÃO!
Depois de inspecionar ou ajustar a pressão
dos pneus, reinstale sempre o tampão da
haste da válvula. Isto evitará que a
humidade e a sujidade entrem na haste da
válvula, o que poderia danificar a haste da
válvula.
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