Lancia Flavia 2013 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: LANCIA, Model Year: 2013, Model line: Flavia, Model: Lancia Flavia 2013Pages: 268, PDF Size: 2.83 MB
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também aumenta a resistência dos
pneus à rotação e resulta num maior
consumo de combustível.
Conforto da Condução e
Estabilidade do Veículo
Uma pressão correcta dos pneus con-
tribui para uma condução confortá
vel. Uma pressão demasiado alta pro-
voca uma condução com vibração
desagradável e desconfortável.
PRESSÃO DOS PNEUS
A pressão de enchimento apropriada
dos pneus a frio está indicada no pilar
B da porta do condutor ou na extre-
midade traseira da porta do condutor.
Alguns veículos poderão ter informa-
ções suplementares sobre a pressão
dos pneus para cargas inferiores à
carga máxima. Essas condições de
pressão poderão ser consultadas na
secção "Informações Suplementares
Sobre a Pressão dos Pneus" deste ma-
nual.
A pressão deve ser verificada e ajus-
tada e, uma vez por mês, os pneus
devem ser inspeccionados para detec-
tar eventuais sinais de desgaste oudanos visíveis. Utilize um manómetro
de bolso de boa qualidade para veri-
ficar a pressão dos pneus. Não deter-
mine se os pneus estão devidamente
cheios apenas por uma verificação vi-
sual. Os pneus radiais poderão pare-
cer que estão devidamente cheios,
mesmo quando não estão.
CUIDADO!
Depois de inspeccionar ou ajustar a
pressão dos pneus, reinstale sempre
o tampão da haste da válvula. Isto
evitará que a humidade e a sujidade
entrem na haste da válvula, o que
poderia danificar a haste da vál
vula.
As pressões dos pneus especificadas
na placa referem-se sempre à "Pres-
são de Enchimento a Frio". A pressão
dos pneus a frio é definida como a
pressão dos pneus depois de o veículo
ter estado desligado durante pelo me-
nos três horas ou ter sido conduzido
menos de 1,6 quilómetros após um
período de três horas. A pressão dos pneus a frio não deve exceder os valo-
res máximos gravados na parede late-
ral do pneu.
Se o veículo estiver sujeito a grandes
diferenças da temperatura exterior,
verifique a pressão com mais frequên
cia, dado que as pressões dos pneus
variam com as mudanças de tempera-
tura.
A pressão dos pneus muda em cerca
de 7 kPa por cada 7 °C de variação na
temperatura do ar. Não se esqueça
disso quando verificar a pressão dos
pneus dentro de uma garagem, sobre-
tudo no Inverno.
Exemplo: Se a temperatura da gara-
gem = 20 °C e a temperatura exterior
= 0 °C, então a pressão dos pneus a
frio deve ser aumentada em 21 kPa, o
que equivale a 7 kPa por cada 7 °C
para esta temperatura exterior.
A pressão dos pneus pode aumentar
dos 13 para os 40 kPa em andamento.
NÃO reduza esta acumulação de pres-
são normal; caso contrário, a pressão
dos seus pneus será demasiado baixa.
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Pressões dos Pneus para
Condução a Alta Velocidade
O fabricante aconselha a conduzir a
velocidades seguras e dentro dos limi-
tes de velocidade afixados. Nos locais
onde os limites de velocidade ou as
condições permitam que o veículo seja
conduzido a altas velocidades, é
muito importante manter a pressão
correcta dos pneus. Para o funciona-
mento do veículo a alta velocidade,
poderá ser necessário aumentar a
pressão dos pneus e reduzir a carga do
veículo. Consulte o equipamento ori-
ginal ou um revendedor de pneus au-
torizado para obter as velocidades se-
guras recomendadas, cargas e
pressões dos pneus a frio.
AVISO!
É perigoso conduzir o veículo car-
regado até ao máximo a altas velo-
cidades. O esforço adicional sobre
os pneus do veículo pode causar a
respectiva falha. Pode sofrer uma
colisão grave. Não conduza um ve-
ículo carregado até à capacidade
máxima a velocidades contínuas
superiores a 120 km/h.
PNEUS RADIAISAVISO!
A combinação de pneus radiais com
outro tipo de pneus agrava o com-
portamento do veículo. A instabili-
dade pode causar uma colisão. Uti-
lize sempre os pneus radiais em
conjuntos de quatro. Não os com-
bine nunca com outros tipos de
pneus.
Os cortes e os furos nos pneus radiais
só podem ser reparados na área do
piso, devido à curvatura das paredes
laterais. Consulte um revendedor de pneus autorizado para informações
sobre reparações nos pneus radiais.
PATINAGEM DOS PNEUS
Quando o veículo estiver preso em
lama, areia, neve ou condições de
gelo, não faça girar as rodas do veí
culo a mais de 48 km/h ou mais de 30
segundos sem parar.
Para mais informações, consulte "Li-
bertar um Veículo Atascado", em
"Em Caso de Emergência".
AVISO!
A rotação elevada dos pneus pode
ser perigosa. As forças geradas pela
rotação excessiva dos pneus podem
causar danos ou falha dos mesmos.
Um pneu pode rebentar e ferir al-
guém. Não faça rodar as rodas do
veículo a mais de 48 km/h ou du-
rante mais de 30 segundos conti-
nuamente quando o veículo estiver
preso e não deixe ninguém
aproximar-se de uma roda em rota-
ção, independentemente da veloci-
dade.
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INDICADORES DO
DESGASTE DO PISO DOS
PNEUS
Os indicadores do desgaste dos pneus
estão incorporados nos pneus origi-
nais para o ajudar a determinar a
altura em que os deve substituir.
Estes indicadores estão moldados no
fundo das ranhuras do piso dos pneus.
Surgem como bandas quando a pro-
fundidade do piso alcançar os 2 mm.
Quando o piso do pneu estiver gasto
até ao indicador de desgaste do piso, o
pneu precisa de ser substituído.VIDA ÚTIL DO PNEU
A vida útil de um pneu depende de
vários factores, incluindo, entre ou-
tros:
Tipo de condução
Pressão dos pneus
Distância percorrida
AVISO!
Os pneus e o pneu sobresselente
devem ser substituídos após seis
anos, independentemente do estado
do piso. O não cumprimento deste
aviso pode resultar em falhas re-
pentinas nos pneus. Poderá perder
o controlo e ter uma colisão resul-
tando em ferimentos graves ou
morte.
Mantenha os pneus não montados
num local fresco e seco, com o mínimo
possível de exposição à luz. Proteja os
pneus do contacto com óleo, lubrifi-
cante e gasolina. PNEUS DE SUBSTITUIÇÃO
Os pneus do veículo proporcionam um
equilíbrio de muitas características. De-
vem ser verificados regularmente, no
que diz respeito ao desgaste e à correcta
pressão a frio. O fabricante aconselha a
utilização de pneus equivalentes aos
originais, em tamanho, qualidade e de-
sempenho, quando for necessária a sua
substituição (consulte a secção "Indica-
dores do Desgaste do Piso dos Pneus").
Consulte a placa de informação sobre
pneus e cargas para saber a designação
do pneu em termos de tamanho. O sím
bolo de Capacidade de Carga e Veloci-
dade dos seus pneus encontram-se no
documento/livro de registo.Recomenda-se substituir os dois
pneus dianteiros ou os dois pneus tra-
seiros como um conjunto. Substituir
apenas um pneu pode afectar seria-
mente a condução do veículo. Se al-
guma vez mudar um pneu,
certifique-se de que as especificações
correspondem às dos pneus originais.
Recomenda-se que contacte o conces-
sionário do equipamento original ou
outro concessionário autorizado para
1 — Pneu Desgastado
2 — Pneu Novo
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esclarecer quaisquer dúvidas que
possa ter sobre as características ou as
capacidades dos pneus. A não utiliza-
ção de pneus de substituição equiva-
lentes poderá afectar desfavoravel-
mente a segurança, o comportamento
e a marcha do veículo.AVISO!
Não use pneus ou rodas com tama-
nhos ou especificações diferentes
dos especificados para o seu veí
culo. Algumas combinações de
pneus e rodas não aprovados po-
dem alterar as dimensões da sus-
pensão e as características de de-
sempenho, resultando em
alterações na direcção, comporta-
mento e travagem do veículo. Isto
pode causar um comportamento
imprevisível e esforço adicional nos
componentes da direcção e da sus-
pensão. Poderá perder o controlo e
ter uma colisão resultando em feri-
mentos graves ou morte. Use so-
mente os tamanhos de pneus e de
rodas com capacidades de carga
aprovados para o veículo.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
Nunca utilize um pneu com um índice ou capacidade de carga in-
ferior àquele que foi original-
mente instalado no seu veículo. A
utilização de um pneu com menor
capacidade de carga pode causar
a sobrecarga do pneu e o seu mau
funcionamento. Poderá perder o
controlo e ter um acidente.
Não dotar o veículo com pneus que tenham as capacidades ade-
quadas de velocidade pode resul-
tar numa inesperada falha dos
pneus e na perda do controlo do
veículo.CUIDADO!
A substituição dos pneus originais
por outros com um tamanho dife-
rente pode resultar em leituras in-
correctas do velocímetro e do
contaquilómetros. CORRENTES PARA OS
PNEUS
Recomenda-se a utilização de cabos
Security Chain Company (SCC) Su-
per Z6 de baixo perfil (P/N SZ-139)
ou equivalentes, com os pneus 215/55
R18 95H com jantes x 7,0, desvio de
40 mm.
CUIDADO!
Para evitar danificar os pneus ou o
veículo, observe as seguintes pre-
cauções:
Devido à folga, reduzida pelas
correntes, entre os pneus e os ou-
tros componentes da suspensão, é
importante que só sejam utiliza-
das correntes em bom estado.
Correntes partidas podem causar
danos graves. Pare imediata-
mente se ouvir algum ruído que
possa indicar a quebra das cor-
rentes. Retire as partes danifica-
das da corrente antes de voltar a
utilizála.
Não ultrapasse os 70 km/h.
(Continuação)
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CUIDADO!(Continuação)
Conduza com cuidado e evite cur- vas apertadas e lombas, especial-
mente se o veículo estiver carre-
gado.
Instale as correntes nas rodas dianteiras tão apertadas quanto
possível e, em seguida, volte a
apertálas após ter conduzido
cerca de 0,8 km.
Não conduza por um período longo em pavimento seco.
Observe as instruções do fabri- cante das correntes relativas ao
método de instalação, velocidade
e condições de utilização. Utilize
sempre a velocidade mais baixa
sugerida pelo fabricante das cor-
rentes, caso difira da velocidade
recomendada pelo fabricante do
veículo.
Esta indicação aplica-se a todos os
dispositivos de tracção por correntes,
incluindo as correntes articuladas e de
cabo (radial). RECOMENDAÇÕES
SOBRE A ROTAÇÃO DOS
PNEUS
Os pneus dos eixos dianteiros e trasei-
ros dos veículos funcionam com car-
gas diferentes e executam diferentes
trabalhos de direcção, condução e tra-
vagem. Por estas razões, a taxa de
desgaste é desigual.
Podem reduzir-se estes efeitos através
da rotação periódica dos pneus. Os
benefícios da rotação são especial-
mente significativos nos tipos de pisos
agressivos, tais como os dos pneus
tipo todas as estações. A rotação au-
mentará a duração dos pisos, ajudará
a manter os níveis de tracção na lama,
na neve e na água e contribui para
uma marcha suave e tranquila.
Consulte o "Programa de Manuten-
ção" para obter informações acerca
dos intervalos de manutenção apro-
priados. As causas de desgaste irregu-
lar ou rápido devem ser corrigidas
antes de ser efectuada a rotação.SISTEMA DE
VERIFICAÇÃO DA
PRESSÃO DOS PNEUS
(TPMS)
O Sistema de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPMS) avisa o condutor
de uma baixa pressão nos pneus com
base no valor recomendado e indicado
na placa de indicação da pressão dos
pneus a frio do veículo.
A pressão dos pneus varia com a tem-
peratura em cerca de 7 kPa por cada
7°C. Isto significa que quando a tem-
peratura exterior desce, a pressão dos
pneus baixa. A pressão dos pneus
deve ser sempre definida com base no
valor de enchimento dos pneus a frio.
É definida como a pressão dos pneus
depois de o veículo ter estado parado
durante, pelo menos, três horas ou ter
sido conduzido menos de 1,6 km após
um período de três horas. A pressão
dos pneus a frio não deve exceder os
valores máximos gravados na parede
lateral do pneu. Para obter informa-
ções sobre como encher os pneus cor-
rectamente, consulte "Pneus – Infor-
mação Geral" na secção "Arranque e
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Funcionamento". A pressão dos
pneus também aumenta à medida que
o veículo vai sendo conduzido. Isto é
normal, pelo que não deverá haver
qualquer ajuste para este aumento de
pressão.
O sistema TPMS irá avisar o condutor
de uma baixa pressão nos pneus, se a
pressão descer abaixo do limite de
aviso de baixa pressão por qualquer
razão, incluindo efeitos de baixas
temperaturas e perda natural de pres-
são através do pneu.
O sistema TPMS continua a avisar o
condutor de uma baixa pressão nos
pneus, desde que a condição exista, e
não se desliga enquanto a pressão nos
pneus não for igual ou superior à pres-
são recomendada na placa de indica-
ção da pressão dos pneus a frio.
Quando o aviso de baixa pressão nos
pneus (Luz de Aviso da Verificação da
Pressão dos Pneus) se acender, tem de
aumentar a pressão dos pneus até à
pressão recomendada na placa para
que a "Luz de Aviso da Verificação daPressão dos Pneus" se apague. O sis-
tema será automaticamente actuali-
zado e a "Luz de Aviso da Verificação
da Pressão dos Pneus" apaga-se após
a recepção das pressões dos pneus ac-
tualizadas. Poderá ser necessário con-
duzir o veículo durante 20 minutos
acima dos 24 km/h para o TPMS re-
ceber esta informação.
Por exemplo, o seu veículo poderá ter
um valor recomendado para a pressão
dos pneus a frio (estacionado há mais
de três horas) de 207 kPa. Se a tem-
peratura ambiente for de 20 °C e a
pressão dos pneus medida for de 186
kPa, uma queda de temperatura até
-7 °C irá diminuir a pressão dos pneus
até aproximadamente 158 kPa. Esta
pressão é suficientemente baixa para
acender a "Luz de Aviso da Verifica-
ção da Pressão dos Pneus". Conduzir
o veículo poderá dar origem a um
aumento da pressão dos pneus para
cerca de 186 kPa, mas a "Luz de
Aviso da Verificação da Pressão dos
Pneus" continuará acesa. Nesta situ-
ação, a "Luz de Aviso da Verificação
da Pressão dos Pneus" só se apagadepois de os pneus terem sido enchi-
dos com a pressão recomendada na
placa de indicação da pressão dos
pneus a frio.
CUIDADO!
O sistema TPMS foi optimizado
para os pneus e rodas do equipa-
mento original. As pressões e o
aviso do TPMS foram estabeleci-
dos para a dimensão dos pneus de
origem do veículo. Quando se uti-
liza equipamento de substituição
que não seja das mesmas dimen-
sões, tipo e/ou estilo, pode ocorrer
um funcionamento indesejável ou
danos nos sensores. As rodas em
segunda mão podem originar da-
nos no sensor. Não utilize vedan-
tes de pneus ou contas de equilí
brio não originais se o seu veículo
estiver equipado com um TPMS,
pois pode causar danos nos senso-
res.
(Continuação)
180
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CUIDADO!(Continuação)
Depois de inspeccionar ou ajustar a pressão dos pneus, reinstale
sempre o tampão da haste da vál
vula. Isto irá impedir que a humi-
dade e a sujidade entrem na base
da válvula, o que pode danificar o
Sensor de Verificação da Pressão
dos Pneus.
NOTA:
O TPMS não foi concebido para substituir os cuidados e a manu-
tenção normais, nem para pro-
porcionar avisos relativos a uma
falha dos pneus.
O TPMS não deve ser utilizado como manómetro de pressão dos
pneus enquanto se ajusta a pres-
são dos pneus.
Conduzir com um pneu signifi- cativamente vazio leva a que o
pneu aqueça em demasia e pode
originar uma falha do pneu. O
esvaziamento em demasia tam-
bém reduz a eficiência no con-
sumo de combustível e a vida útil do pneu, podendo afectar a
condução do veículo e a capaci-
dade de travagem.
O TPMS não é um substituto para a devida manutenção dos
pneus e é responsabilidade do
condutor manter a correcta
pressão dos pneus utilizando
um manómetro exacto, mesmo
que o esvaziamento excessivo
ainda não tenha atingido o nível
para despoletar o acendimento
da "Luz de Aviso de Verificação
da Pressão dos Pneus".
As alterações sazonais da tem- peratura irão afectar a pressão
dos pneus e o sistema TPMS irá
verificar a pressão efectiva dos
pneus.
SISTEMA PREMIUM
O Sistema de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPMS) utiliza tecnologia
sem fios com sensores electrónicos
montados nas jantes para verificar os
níveis de pressão dos pneus. Os senso-
res, montados em cada roda como parte da haste da válvula, transmitem
as leituras de pressão ao Módulo Re-
ceptor.
NOTA: É particularmente impor-
tante verificar a pressão de todos
os pneus do veículo todos os meses
e manter a pressão correcta.
O TPMS é constituído pelos seguintes
componentes:
1. Módulo Receptor
2. Quatro Sensores de Verificação da
Pressão dos Pneus
3. Três módulos de activação (mon-
tados em três dos quatro poços das
rodas)
4. Várias Mensagens do Sistema de
Verificação da Pressão dos Pneus, que
são apresentadas no Centro Electró
nico de Informações do Veículo
(EVIC)
5. Luz de Aviso da Verificação da
Pressão dos Pneus
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Avisos de Baixa Pressão nos
PneusA "Luz de Aviso da Verificação
da Pressão dos Pneus"
acende-se no painel de instru-
mentos e ouve-se um sinal sonoro
quando um ou mais dos quatro pneus
de estrada activos tiverem a pressão
baixa. Além disso, o Centro Electró
nico de Informações do Veículo
(EVIC) apresenta a mensagem "En-
cher Pneu até XX" durante, pelo me-
nos, cinco segundos e apresenta um
gráfico dos valores da pressão dos
pneus com os valores dos pneus em
baixo a piscarem. A pressão recomen-
dada na placa de indicação da pressão
dos pneus a frio é o valor de pressão
apresentado na mensagem "Encher
Pneu até XX" no EVIC.
Se tal ocorrer, deve parar assim que
for possível e encher os pneus com
pressão baixa (os que estão a piscar no
gráfico do EVIC) de acordo com a
pressão recomendada na placa de in-
dicação da pressão dos pneus a frio.
Após a recepção das pressões dos pneus actualizadas, o sistema será au-
tomaticamente actualizado, a mensa-
gem "Encher Pneu até XX" desapa-
rece, o gráfico do EVIC pára de piscar
e a "Luz de Aviso de Verificação da
Pressão dos Pneus" apaga-se. Poderá
ser necessário conduzir o veículo du-
rante 20 minutos acima dos 24 km/h
para o TPMS receber esta informa-
ção.
Verificar o Aviso TPMS
Quando for detectada uma falha no
sistema, soará um sinal sonoro e a
"Luz de Aviso de Verificação da Pres-
são dos Pneus" pisca durante 75 se-
gundos e depois permanece continua-
mente acesa. Além disso, o EVIC
apresenta a mensagem "CHECK
TPM SYSTEM" (Verificar sistema
TPM) durante, pelo menos, cinco se-
gundos e depois traços (- -) em vez do
valor da pressão para indicar o sensor
que não está a ser recebido.
Se a chave da ignição for desligada e
novamente ligada, esta sequência
repete-se, desde que a avaria no sis-
tema ainda exista. Se a avaria no sis-
tema já não existir, a "Luz de Aviso daVerificação da Pressão dos Pneus"
deixa de piscar, a mensagem
"CHECK TPM SYSTEM" (Verificar
sistema TPM) desaparece e é apresen-
tado um valor de pressão em vez dos
traços. Uma avaria no sistema pode
ocorrer em qualquer dos seguintes ce-
nários:
1. Perturbação devido a dispositivos
electrónicos ou condução próximo de
instalações que emitam as mesmas ra-
diofrequências que os sensores do
TPM.
2. Instalação de alguma forma de
matizes de vidros não originais que
afectem os sinais das ondas de rádio.
3. Muita neve ou gelo à volta das
rodas ou dos encaixes das rodas.
4. Utilização de correntes de pneus
no veículo.
5. Utilização de rodas/pneus não
equipados com sensores do TPM.
O EVIC apresenta também uma men-
sagem "CHECK TPM SYSTEM" (Ve-
rificar sistema TPM) durante, no mí
nimo, cinco segundos, quando for182
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detectada uma avaria do sistema rela-
cionada com uma avaria de localiza-
ção incorrecta de sensor. Neste caso, a
mensagem "CHECK TPM SYSTEM"
(Verificar sistema TPM) é seguida de
um gráfico com os valores de pressão
ainda apresentados. Isto indica que os
valores de pressão ainda são recebidos
pelos sensores TPM, mas estes podem
não estar localizados na posição cor-
recta do veículo. O sistema continua a
precisar de ser verificado enquanto a
mensagem "CHECK TPM SYSTEM"
(Verificar sistema TPM) for apresen-
tada.
REQUISITOS DE
COMBUSTÍVEL
Todos os motores foram concebidos
para cumprir todos os regulamentos
de emissão de gases e proporcionar
uma excelente economia de combus-
tível, sempre que utilizar gasolina sem
chumbo de alta qualidade, com um
teor mínimo de 91 octanas.
Uma leve detonação da faísca, a bai-
xas velocidades, não é prejudicialpara o veículo. Contudo, uma perma-
nente detonação pesada da faísca, a
altas velocidades, pode causar danos,
sendo necessário proceder de ime-
diato à reparação. Uma gasolina de
má qualidade pode causar problemas,
tais como um arranque difícil, perda
de potência e hesitações. Se tiver estes
problemas, tente outra marca de ga-
solina antes de efectuar a revisão do
veículo.
Mais de 40 fabricantes de automóveis
em todo o mundo publicaram e apro-
varam especificações consistentes so-
bre a gasolina (a World Wide Fuel
Charter, WWFC) que definem as pro-
priedades do combustível necessárias
para obter melhores emissões, desem-
penho do motor e durabilidade para o
seu veículo. O fabricante recomenda o
uso de gasolinas que cumpram as es-
pecificações do WWFC, se estiverem
disponíveis.
METANOL
O Álcool Metílico ou de Madeira é
utilizado numa variedade de concen-
trações, quando misturado com a ga-
solina sem chumbo. Poderá encontrarcombustíveis contendo 3% ou mais de
metanol, juntamente com outros álco
ois chamados co-solventes. Os proble-
mas que resultem da utilização de
metanol/gasolina ou misturas de eta-
nol E-85 não são da responsabilidade
do fabricante. Embora o MTBE seja
um oxigenado feito de Metanol, não
tem os efeitos negativos do Metanol.
CUIDADO!
Não utilize gasolina que contenha
Metanol ou Etanol E-85. A utiliza-
ção destas misturas pode dar ori-
gem a problemas no arranque e de
condução e danificar componentes
críticos do sistema de combustível.
ETANOL
O fabricante recomenda que o seu
veículo seja utilizado com um com-
bustível que contenha no máximo de
10% de etanol. Se comprar o seu com-
bustível num fornecedor de con-
fiança, poderá reduzir o risco de exce-
der este limite de 10% e/ou de utilizar
combustível com propriedades anor-
mais. Tenha também em atenção que
183
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é de esperar um aumento do consumo
de combustível quando utilizar com-
bustíveis com misturas de etanol de-
vido ao teor de energia mais baixo do
etanol. Os problemas que resultem da
utilização de metanol/gasolina ou
misturas de etanol E-85 não são da
responsabilidade do fabricante. Em-
bora o MTBE seja um oxigenado feito
de Metanol, não tem os efeitos negati-
vos do Metanol.CUIDADO!
A utilização de combustível que
contenha mais de 10% de Etanol
pode originar avarias do motor,
problemas no arranque e de funcio-
namento, para além de degradação
de materiais. Estes efeitos adversos
podem originar danos permanentes
no veículo.
GASOLINA VERDE
Muitas gasolinas estão agora a ser
misturadas para contribuírem para
um ar mais puro, especialmente nas
áreas onde os níveis de poluição do ar
são elevados. Estas novas misturas proporcionam um combustível mais
limpo e algumas são referidas como
"gasolinas reformuladas".
O fabricante apoia estes esforços para a
obtenção de um ar mais puro. Poderá
ajudar utilizando estas misturas à me-
dida que vão estando disponíveis.AVISO!O monóxido de carbono (CO) nos
gases de escape é mortal. Observe as
precauções abaixo para evitar a into-
xicação por monóxido de carbono: Não inale os gases de escape.
Contêm monóxido de carbono,
um gás incolor e inodoro que
pode ser fatal. Não mantenha o
motor ligado numa área fechada,
como uma garagem, e nunca per-
maneça num veículo estacionado
com o motor ligado durante
muito tempo. Se o veículo estiver
parado numa área aberta com o
motor ligado durante um período
longo, ajuste o sistema de ventila-
ção para forçar a entrada de ar
fresco do exterior.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
Proteja-se contra o monóxido de carbono através de uma manu-
tenção apropriada. Mande ins-
peccionar o sistema de escape
sempre que o veículo for levan-
tado. Mande reparar imediata-
mente quaisquer condições anor-
mais. Enquanto não estiver
reparado, conduza com todos os
vidros laterais completamente
abertos.
MMT NA GASOLINA
O MMT é um manganésio que contém
um aditivo metálico e que é misturado
nalgumas gasolinas para aumentar as
octanas. A gasolina misturada com o
MMT não proporciona qualquer van-
tagem em termos de desempenho em
relação à gasolina com o mesmo nú
mero de octanas sem MMT. A gasolina
misturada com MMT reduz a vida útil
das velas e reduz o desempenho do
sistema de controlo de emissões nal-
guns veículos. O fabricante reco-
menda a utilização de gasolina sem
MMT no seu veículo. O teor de MMT
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