Alfa Romeo 156 2004 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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PROCEDIMENTO DE
ARRANQUE PARA AS VERSÕES
A GASOLINAADVERTÊNCIAÉ importante que o ace-
lerador não seja carregado até quando o mo-
tor não é ligado.
1) Assegurar-se que o travão de mão es-
teja puxado.
2)Pôr a alavanca da caixa de velocidades
em ponto-morto.
3)Pisar a fundo no pedal da embraiagem,
evitando que o motor de arranque deva
arrastar os dispositivos de rotação da caixa
de velocidades.
4)Certificar-se que os sistemas e os utili-
zadores eléctricos, especialmente se de alta
absorção (ex. vidro traseiro térmico), estão
desactivados.
5)Rodar a chave de arranque para a po-
sição AV Ve soltá-la tão logo o motor tenha
partido.
6)Em caso de não arranque, reposicionar
a chave na posição de STOPe em seguida
repetir o procedimento. O dispositivo de arranque é equipado de
um dispositivo de segurança que obriga, em
caso de não arranque do motor, a levar a
chave para a posição de STOPantes de re-
petir a manobra de arranque.
Analogamente, quando o motor está li-
gado, o dispositivo impede a passagem da
posição MARpara a posição AV V.
ARRANQUE
DO MOTORADVERTÊNCIAO veículo é equipado de
um dispositivo electrónico de bloqueio do
motor. Em caso de não arranque ver “O sis-
tema Alfa Romeo CODE”.
U U
S S
O O

C C
O O
R R
R R
E E
C C
T T
O O

D D
O O

V V
E E
Í Í
C C
U U
L L
O O
Aconselha-se, no primeiro
período de uso, de não
forçar o veículo ao rendi-
mento máximo (por exemplo, for-
tes acelerações, percursos exces-
sivamente prolongados nos regi-
mes máximos, travagens excessi-
vamente intensas, etc...).
Com o motor desligado,
não deixar a chave de
arranque na posição MAR,
para evitar que uma inútil absorção
de corrente descarregue a bateria.
É extremamente perigoso
fazer funcionar o motor em
locais fechados. O motor consuma
oxigénio e produz óxido de car-
bono, gás altamente tóxico e letal.
AVISO

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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ADVERTÊNCIASe o arranque está di-
fícil não insistir com prolongadas tentativas,
para não danificar o catalisador, mas dirigir-
se aos Serviços Autorizados Alfa Romeo.
ADVERTÊNCIANa versão 2.0 JTS Se-
lespeed manter premido o pedal do travão
durante o arranque do motor. Porque o pe-
dal do travão se endurece quando é premido
repetidamente com motor desligado, nesta
situação, para consentir o arranque do mo-
tor, é necessário aumentar a pressão exer-
citada no próprio pedal.PROCEDIMENTO DE ARRANQUE
PARA AS VERSÕES JTD1)Assegurar-se que o travão de mão es-
teja engatado.
2)Pôr a alavanca da caixa de velocidades
em ponto-morto.
3)Rodar a chave de arranque para a po-
sição MAR. No quadro de instrumentos ilu-
mina-se a luz avisadora
m
.
4)Esperar o apagamento da luz avisadora
m
, que ocorre mais rapidamente quanto
mais quente estiver o motor. Com o motor
muito quente, o tempo de acendimento da
luz avisadora pode ser tão rápido que não
percebe-se.5)Carregar a fundo no pedal da embraia-
gem.
6)Rodar a chave de arranque para a po-
sição AV Vnos primeiros instantes após o
apagamento da luz avisadora
m
. Esperar
muito significa tornar inútil o trabalho de
aquecimento das velas.
ADVERTÊNCIAOs dispositivos eléctri-
cos que absorvem muita energia (climati-
zador, vidro traseiro térmico, etc...) são de-
sactivados automaticamente durante a fase
de arranque.
Se o motor não arranca na primeira ten-
tativa, é necessário levar a chave de arran-
que para a posição STOPantes de repetir
o arranque.
Se o arranque estiver difícil (com o sistema
Alfa Romeo CODE eficiente), não insistir com
tentativas prolongadas.
Servir-se exclusivamente de uma bateria au-
xiliar, se por acaso se detecta que a causa é
a insuficiente carga daquela de bordo. Nunca
usar um carregador de bateria para ligar o
motor (ver o parágrafo “Arranque com ba-
teria auxiliar” no capítulo “Em emergência”).
AQUECIMENTO DO MOTOR– Pôr o carro em movimento lentamente,
fazendo rodar o motor com o regime mé-
dio, sem aceleradas bruscas.
– Evitar de solicitar já a partir dos primei-
ros quilómetros o máxio dos rendimentos,
mas esperar que a temperatura da água de
refrigeração atinja os 50-60 °C.DESLIGAMENTO DO MOTOR– Soltar o pedal do acelerador e esperar
que o motor atinja o regime mínimo.
– Rodar a chave de arranque para a po-
sição STOPe desligar o motor.
ADVERTÊNCIAApós um percurso des-
gastante, é melhor deixar o motor “tomar
fôlego” antes de desligá-lo, fazendo-o rodar
no mínimo, para permitir que a temperatura
dentro do compartimento do motor se
abaixe.

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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ARRANQUE DE EMERGÊNCIASe o sistema Alfa Romeo CODE não re-
conhece o código transmitido pela chave de
arranque (luz avisadora Alfa Romeo CODEY
no quadro de instrumentos acesa com
a luz fixa) é possível realizar o arranque
de emergência utilizando o código do CODE
card.
Para o procedimento correcto, ver quanto
ilustrado no capítulo “Em emergência”.
ESTACIONADODevendo deixar o veículo em estaciona-
mento, operar como indicado a seguir:
– Desligar o motor.
– Puxar o travão de mão.
– Engatar a primeira velocidade se o veí-
culo estiver numa subida ou a marcha-atrás
se o veículo estiver em descida.
– Virar as rodas dianteiras de modo a ga-
rantir a parada imediata do veículo em caso
de desengate acidental do travão de mão. Deve ser completamente
evitado o arranque com
empurrão, reboque ou
usando descidas. Estas manobras
poderiam causar o afluxo de com-
bustível no conversor catalítico e
danificá-lo irremediavelmente.
Com o motor desligado
não deixar a chave de
arranque na posição MAR
para evitar que uma inútil absorção
de corrente descarregue a bateria.
Em particular para os ve-
ículos equipados de turbo-
compressor, mas em geral
para qualquer veículo, recomenda-
se evitar acelerações bruscas ime-
diatamente antes de desligar o mo-
tor. A “pisada no acelerador” an-
tes de desligar o motor não serve
a nada, causa um consumo inútil de
combustível e pode causar sérios
danos às chumaceiras do turbo-
compressor.
ADVERTÊNCIANo caso de eventual
desligamento do motor com o veículo em
movimento, pode verificar-se, ao sucessivo
arranque, o acendimento da luz avisadora
Alfa Romeo CODE
Y
. Neste caso verificar
que, desligando e ligando o motor com o
veículo parado a luz avisadora se apague.
Em caso contrário, dirigir-se aos Serviços Au-
torizados Alfa Romeo.
Lembrar-se de que, en-
quanto o motor não fun-
cionar, o servo-freio e a direcção
assistida não são activados, sendo
necessário exercer um esforço
muito maior que o normal, quer no
pedal do travão, quer no volante.
AVISO
Nunca deixar crianças so-
zinhas no veículo; afas-
tando-se do veículo remover sem-
pre as chaves do dispositivo de
arranque e carregá-las consigo.
AVISO

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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CONDUÇÃO SEGURAProjectando o Alfa 156, a Alfa Romeo
trabalhou a fundo para obter um veículo ca-
paz de garantir a máxima segurança dos
passageiros. Contudo, o comportamento de
quem conduz é sempre um factor decisivo
para a segurança na estrada.
A seguir encontrá algumas regras simples
para viajar em segurança em diferentes con-
dições. Seguramente muitas serão já fami-
liares mas, de qualquer maneira, será útil
ler tudo com muita atenção.ANTES DE COLOCAR-SE
AO VOLANTE– Certificar-se do funcionamento correcto
das luzes e dos faróis.
– Regular bem, a posição do banco, do
volante e dos espelhos retrovisores, para ob-
ter a melhor posição de condução.
– Regular o encosto do banco de modo da
ter o busto erecto e a cabeça mais próxima
possível ao apoio para a cabeça.– Regular com cuidado os apoios para a
cabeça de modo que a cabeça, e não o pes-
coço, apoie nos mesmos. Certificar-se que
nada (tapetes, etc.) obstrua o livre curso
dos pedais.
– Certificar-se que eventuais sistemas de
retenção das crianças (cadeirinhas, berços,
etc.) sejam fixados correctamente no banco
traseiro.
– Posicionar com cuidado eventuais ob-
jectos na bagageira, para evitar que uma
brusca travagem possa jogá-los para frente.
– Evitar comidade pesadas antes de uma
viagem. Uma comida leve contribuirá a man-
ter os reflexos prontos. Evitar principalmente
o abuso de álcool.
Periodicamente, lembrar-se de controlar:
– pressão e condições dos pneumáticos;
– nível do óleo do motor;
– nível do líquido de refrigeração do mo-
tor e condições do sistema;
– nível do líquido dos travões;
– nível da direcção assistida;
– nível do líquido lava-pára-brisas.
EM VIAGEM– A primeira regra para uma condução se-
gura é a prudência.
– Conduzir com prudência significa tam-
bém ter condições de prever um comporta-
mento errado ou imprudente dos outros.
– Respeitar as normas de circulação viá-
ria em cada país e principalmente respeitar
os limites de velocidade.
– Certificar-se sempre que, além de você,
todos os ocupantes do veículo estejam com
os cintos engatados, que as crianças sejam
transportadas com os cadeirinhas apropria-
das e que eventuais animais estejam nos
respectivos compartimentos.
– Viagens longas devem ser feitas em
boas condições físicas.
Conduzir em estado de em-
briaguês, sobre o efeito de
drogas ou de determinados medi-
cinais é perigoso para si e para os
outros.
AVISO

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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– Não conduzir por muitas horas conse-
cutivas, mas efectuar pequenas paragens
periódicas para movimentar-se um pouco e
revigorar o físico.
– Providenciar uma troca constante de ar
no habitáculo.
– Nunca percorrer descidas com o motor
desligado: não tendo o auxílio do travão mo-
tor, do servo-freio e da direcção assistida,
a acção de travagem requer maior esforço
no pedal e a acção de viragem com maior
esforço no volante.
CONDUZIR À NOITEEis aqui as principais indicações a seguir
quando se deve viajar à noite.
– Conduzir com especial atenção: à noite
as condições para conduzir são mais com-
prometedoras.
– Reduzir a velocidade, principalmente nas
estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sintomas de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para si pró-
prio e para os outros. Retomar o andamento
somente após um suficiente repouso.
– Manter uma distância de segurança,
com relação aos veículos que antecedem,
mais que durante o dia: é difícil avaliar a ve-
locidade dos outros veículos quando se vêem
somente as luzes.
– Assegurar-se da correcta orientação dos
faróis: se forem muito baixos, reduzem a vi-
sibilidade e cansam a visão. Se forem muito
altos, podem incomodar os condutores das
outros veículos.
– Usar os faróis de máximos somente fora
da cidade e quando tiver certeza de não
estar a incomodar os outros condutores.
– Ao cruzar um outro veículo, se activa-
dos, retirar os faróis de máximos e passar
aos faróis de médios.
Apertar sempre os cintos,
seja aqueles dos lugares
dianteiros, seja dos traseiros com-
preendidas as eventuais cadeirinhas
para crianças. Viajar sem os cintos
apertados aumenta o risco de lesões
graves ou de morte em caso de im-
pacto.
AVISO
Prestar atenção na monta-
gem de spoiler adicionais,
rodas em liga e tampões da roda
não de série: poderiam reduzir a
ventilação dos travões e portanto
a sua eficiência em condições de
travadas violentas e repetidas, ou
de longas descidas.
AVISO
Não viajar com objectos no
pavimento na frente do
banco do condutor: em caso de tra-
vada poderia enroscar-se nos pe-
dais rendendo impossível acelerar
ou travar.
AVISO
Atenção as dimensões de
eventuais tapetes: um in-
conveniente mesmo modesto no
sistema travagem poderia solicitar
um maior curso do pedal em re-
lação ao normal.
AVISO
Água, gelo e sal anti-gelo
deitado nas estradas po-
dem depositar-se nos discos do
travão, reduzindo a eficácia do tra-
vamento na primeira travada.
AVISO

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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– Manter as luzes e os faróis limpos.
– Fora da cidade, cuidado à travessia de
animais.CONDUZIR COM A CHUVAA chuva e as estradas molhadas significam
perigo.
Numa estrada molhada todas as manobras
são mais difíceis, dado que o atrito das ro-
das sobre o asfalto é notavelmente redu-
zido. Por conseguinte os intervalos de tra-
vagem se alongam notavelmente e a es-
tanquidade da estrada diminui.
Eis aqui alguns conselhos a seguir em caso
de chuva:
– Reduzir a velocidade e manter uma
maior distância de segurança dos veículos
que antecedem.
– Se chove muito forte, reduz-se também
a visibilidade. Nestes casos, também se for
dia, acender os faróis de médios, para ren-
der-se mais visíveis aos outros.
– Não atravessar em alta velocidade as
poças e segurar com força o volante: uma
poça pega em alta velocidade pode fazer
perder o controlo do veículo (“aquapla-
ning”).– Colocar os comandos de ventilação na
função de desembaciamento (como indi-
cado no capítulo “Conhecimento do veí-
culo”), para não ter problemas de visibili-
dade.
– Verificar periodicamente as condições
das escovas dos limpa-pára-brisas.
CONDUZIR NO NEVOEIRO– Se o nevoeiro for denso, evitar, o mais
possível, de viajar. Em caso de condução
com névoa, nevoeiro uniforme ou possibili-
dade de paredes de nevoeiro.
– Manter uma velocidade moderada.
– Acender, mesmo durante o dia, os fa-
róis de médios, ou o farol traseiro de nevo-
eiro e os eventuais faróis de nevoeiro dian-
teiros. Não usar os faróis de máximos.
ADVERTÊNCIANos troços com boa vi-
sibilidade, desligar o farol traseiro de nevo-
eiro; a alta intesidade luminosa, atrapalha
os passageiros dos veículos que vêm atrás.
– Lembre-se que a presença de nevoeiro
implica também em humidade sobre o as-
falto e portanto maior dificuldade em cada
tipo de manobra e alongamento dos inter-
valos de travagem.
– Conservar uma ampla distância de se-
gurança do veículo que antecede.– Evitar ao máximo variações improvisas
de velocidade.
– Evitar possivelmente a ultrapassagem
de outros veículos.
– Em caso de paragem forçada do veículo
(avarias, impossibilidade de prosseguir por
dificuldade de visibilidade, etc...), procurar
primeiramente parar fora das faixas. Em se-
guida acender as luzes de emergência e, se
possível, os faróis de médios. Tocar a buzina
ritmicamente se perceber que outro veículo
está se aproximando.
CONDUZIR NA MONTANHA– Em estradas em descida, usar o travão
do motor, engatando velocidades baixas,
para não sobreaquecer os travões.
– Não efectuar descidas com motor des-
ligado ou em ponto-morto, e muito menos
com a chave de arranque extraída.
– Conduzir com velocidade moderada, evi-
tando de “cortar” as curvas.
– Lembre-se que a ultrapassagem em su-
bida é mais lenta e portanto exige mais es-
trada livre. Se for ultrapassado em subida,
facilitar a ultrapassagem ao outro veículo.

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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CONDUZIR NA NEVE
E NO GELOEis aqui alguns conselhos para conduzir
em tais condições:
– Manter uma velocidade muito mode-
rada.
– Em estrada com neve, montar os pneu-
máticos invernais ou as correntes de neve;
consultar os parágrafos respectivos existen-
tes neste capítulo.
– Usar prevalentemente o travão do mo-
tor e evitar travagens bruscas.
– Evitar acelerações improvisas e mu-
danças bruscas de direcção.
– Durante os períodos invernais, mesmo
as estradas aparentemente secas podem
apresentar troços congelados. Cuidado por-
tanto ao percorrer troços na estrada pouco
expostos ao sol, rodeado por árvores e ro-
chas, sobre os quais pode ter ficado gelo.
– Manter uma distância de segurança dos
veículos que antecedem.
CONDUZIR COM O ABSO ABS é um equipamento do sistema de
travagem que fornece essencialmente 2 van-
tagens:
1)evita o bloqueio e a conseguinte de-
rrapagem das rodas nas travagens de
emergência e, principalmente, em condições
de pouca aderência;
2)permite travar e virar ao mesmo
tempo, para evitar eventuais obstáculos re-
pentinos ou para dirigir com veículo para
onde quiser durante a travagem; isto com-
pactivelmente com os limites físicos de
aderência lateral do pneumático.
Para desfrutar melhor o ABS:
– Nas travagens de emergência ou em
baixa aderência se adverte uma leve pul-
sação no pedal do travão: é sinal que o ABS
está em acção. Não soltar o pedal, mas con-
tinuar a premê-lo para dar continuidade à
acção do sistema de travões.
– O ABS impede o bloqueio das rodas,
mas não aumenta os limites físicos de
aderência entre pneumáticos e estrada. As-
sim, mesmo com veículo equipado de ABS,
respeitar a distância de segurança dos veí-
culos da frente e diminuir a velocidade no
começo das curvas.
O ABS serve à aumentar o controlo do ve-
ículo, e não para conduzir mais veloz.
CONTENÇÃO
DAS DESPESAS
DE MANUTENÇÃO
E DA POLUIÇÃO
AMBIENTALAqui em seguida são relacionados alguns
úteis sugerimentos que consentem de obter
uma economia nas despesas de manu-
tenção do veículo e uma contenção das
emissões nocivas.CONSIDERAÇÕES GERAISManutenção do veículo
As condições do veículo representam um
factor importante que influi não só no con-
sumo de combustível, mas também na tran-
quilidade da viagem e na própria vida do ve-
ículo. Por este motivo, é bom fazer uma ma-
nutenção cuidadosa, mandando efectuar
controlos e afinações segundo o previsto no
“Plano de Manutenção Programada” (ver
os artigos... velas, filtro do ar, ajustes em
fase).

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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Pneumáticos
Controlar periodicamente a pressão dos
pneumáticos com um intervalo não superior
as 4 semanas: se a pressão é muito baixa
os consumos aumentam, enquanto maior é
a resistência ao rolamento. Sublinha-se que
em tais condições aumenta o desgaste dos
pneumáticos e piora o comportamento do
veículo em andamento e então a sua se-
gurança.
Cargas inúteis
Não viajar com sobrecarga na bagageira.
O peso do veículo (principalmente no trá-
fego urbano), e a sua regulação influenciam
fortemente os consumos e a estabilidade.
Porta-bagagens/porta-esquis
Retirar o porta-bagagens ou o porta-esquis
do tecto após a utilização. Estes acessórios
diminuem a penetração aerodinâmica do ve-
ículo influindo negativamente nos consu-
mos. Em caso de transporte de objectos par-
ticularmente volumosos utilizar de pre-
ferência, um reboque.Equipamentos eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos somente
pelo tempo necessário. O vidro traseiro tér-
mico, os projectores suplementares, os
limpa-pára-brisas, a ventoinha do sistema
de aquecimento têm um necessidade de
energia notável que, aumentando a solici-
tação de corrente, aumenta o consumo de
combustível (até a +25% no ciclo urbano).
O climatizador
O climatizador representa uma carga a
mais, que agrava sensivelmente no motor
induzindo-o a consumos mais elevados (até
a +20% em média). Quando a temperatura
externa o consentir, utilizar de preferência
os aeradores.
Acessórios aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos, não
certificados para tal fim, pode prejudicar a
aerodinâmica e os consumos.
ESTILO DE CONDUÇÃOArranque
Não deixar esquentar o motor com o veí-
culo parado nem com regime mínimo, nem
elevado: nestas condições o motor esquenta-
se muito mais lentamente, aumentando con-
sumos e emissões. É aconselhável portanto,
partir logo e lentamente, evitando regimes
elevados, de tal modo o motor esquentar-
se-á mais rapidamente.
Manobras inúteis
Evitar aceleragens quando se está parado
ao semáforo ou antes de desligar o motor.
Esta última manobra como também a “du-
pla embraiagem” são absolutamente inú-
teis nos veículos actuais. Tais operações au-
mentam consumos e poluição.
Engate das velocidades
Assim que as condições do tráfego e o per-
curso da estrada o consentirem, utilizar uma
velocidade mais alta. Utilizar uma veloci-
dade baixa para obter uma aceleração bril-
hante, comporta um aumento dos consu-
mos. Do mesmo modo, a utilização impró-
pria de uma velocidade alta aumenta con-
sumos, emissões, desgaste do motor.

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
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Velocidade máxima
O consumo de combustível aumenta de
maneira notável com o crescimento da ve-
locidade: é útil observar que passando de
90 a 120 km/h se obtém um aumento nos
consumos de cerca +30%. Manter uma ve-
locidade o mais possível uniforme, evitando
travadas e retomadas supérfluas, que cus-
tam combustível e aumentam ao mesmo
tempo as emissões. Aconselha-se portanto
de adoptar um estilo de condução “macio”
procurando antecipar as manobras para evi-
tar perigos eminentes e de respeitar as
distâncias de segurança com a finalidade de
evitar bruscas desacelerações.
Aceleração
Acelerar violentemente portando o motor
a número de rotações elevados, penaliza
notavelmente os consumos e as emissões;
convém acelerar com gradualidade e não ul-
trapassar o regime de máximo binário.
CONDIÇÕES DE USOArranque a frio
Percursos muito breves e frequentes arran-
ques a frio não consentem ao motor de al-
cançar a melhor temperatura de exercício.
Se consegue um significativo aumento, quer
dos consumos (de +15 até a +30% no ci-
clo urbano), quer das emissões de substân-
cias nocivas.
Situações de tráfego
e condições de estrada
Consumos mais elevados são ligados a si-
tuações de tráfego intenso, por exemplo
quando se procede dispostos em coluna com
uso frequente das relações inferiores da
caixa de velocidades ou em grandes cida-
des onde existem numerosos semáforos.
Percursos tortuosos, estradas de montanha
e superfícies de estrada desconexas influem
negativamente nos consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paradas prolongados (ex.: pas-
sagens de comboio) é aconselhável desligar
o motor.
CONDUZIR COM
ECONOMICA
E RESPEITANDO
O MEIO AMBIENTEA protecção do meio ambiente é um dos
princípios que conduziram a realização do
Alfa 156.
Não por acaso os seus dispositivos de anti-
poluição obtêm resultados além da norma-
tiva vigente.
Contudo, o ambiente merece o repeito de
cada um de nós.
O condutor, seguindo poucas regras sim-
ples, pode evitar danos ao meio ambiente
e, ao mesmo tempo, diminuir os consumos.
A este respeito, são citadas, a seguir, mui-
tas indicações úteis que se unem àquelas
assinaladas pelo símbolo
#, presentes em
várias partes do manual.
Sugere-se pois lê-las com muita atenção.

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USO CORRECTO DO VEÍCULO
198
PROTECÇÃO DOS
DISPOSITIVOS QUE REDUZEM
AS EMISSÕESO funcionamento correcto dos dispositivos
de anti-poluição garante não somente o res-
peito pelo meio ambiente mas influi tam-
bém no rendimento do veículo. Manter em
boas condições tais dispositivos é portanto
a primeira regra para uma condução ao
mesmo tempo ecológica e económica.
A primeira precaução é seguir cuidadosa-
mente o “Plano de Manutenção Progra-
mada”. Para os motores a gasolina, usar só
gasolina sem chumbo (95 RON) (específica
EN228), para os motores a gasóleo usar só
gasóleo para auto-tracção (específica
EN590).
Se o arranque é dificultoso, não insistir
com tentativas prolongadas. Evitar princi-
palmente as manobras por impulsão, o re-
boque ou desfrutar estradas em descida: são
todas manobras que podem danificar a pa-
nela catalítica. Usar exclusivamente uma ba-
teria auxiliar.Se, durante o andamento o motor “gira
mal”, prosseguir reduzindo ao mínimo in-
dispensável a solicitação de rendimento do
motor e, dirigir-se o quanto antes aos Ser-
viços Autorizados Alfa Romeo.
Quando se acende a luz avisadora da re-
serva providenciar, tão logo possível, o abas-
tecimento. Um nível baixo do combustível
poderia causar uma alimentação irregular
do motor com inevitável aumento da tem-
peratura dos gases de escape; provocariam
sérios danos à panela catalítica.
Não pôr a funcionar o motor, mesmo que
só por prova, com uma ou mais velas des-
ligadas. Não aquecer o motor ao mínimo an-
tes de pôr em movimento o veículo, a não
ser que a temperatura externa estiver muito
baixa e, mesmo nesse caso, não por mais
de 30 segundos.
Não instalar outros repa-
ros de calor e não remover
aqueles existentes situados na pa-
nela catalítica e no condotto de es-
cape.
AVISO
Não borrifar nada na pa-
nela catalítica, na sonda
Lambda e no conduto de escape.
AVISO
No seu normal funciona-
mento, a panela catalítica
desenvolve elevadas temperatu-
ras. Portanto, não estacionar o ve-
ículo sobre materiais inflamáveis
(relva, folhas secas, agulhas de
pinhos, etc.): perigo de incêndio.
AVISO
A inobservância destas
normas pode criar riscos de
incêndio.
AVISO

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