FIAT PANDA 2018 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
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SISTEMA GRAVITY
CONTROL
(versões Panda Cross 4x4)
ATENÇÃO Esta funcionalidade só pode
ser ativada com o modo “Off Road”
ativado.
É parte integrante do sistema ESC e
tem como objetivo manter o veículo a
uma velocidade constante durante uma
descida, atuando de forma autónoma
e diferenciada nos travões. Deste
modo, a função “Gravity Control”
suporta o condutor, ajudando-o a
enfrentar fortes inclinações em
condições de baixa aderência e/ou piso
da estrada acidentado.
É normal ouvir ruído e vibrações
provenientes dos lados da roda
(travões) quando o sistema Gravity
Control está ativo.
ATENÇÃO! O sistema não exime o
condutor da gestão do veículo e não
substitui a sua atenção. O condutor do
veículo assume a total responsabilidade
pelas consequências das suas ações
e pela utilização não adequada e
responsável do veículo.Habilitação do sistema
Para preparar o sistema Gravity Control
para o respetivo funcionamento, é
necessário rodar o aro fig. 51, com o
LED 2 aceso, para a direita
mantendo-o nesta posição até que o
LED 3 no seletor se acenda. No quadro
de instrumentos acende-se a luz
avisadora
e o visor apresenta uma
mensagem específica.
ATENÇÃO A preparação para a
intervenção do sistema só pode ser
ativada com o modo “Off Road”
ativado.Intervenção do sistema
Até que o sistema se ative, é
necessário colocar-se a uma
velocidade inferior a 25 km/h. Uma vez
atingida a velocidade desejada, soltar
completamente os pedais do
acelerador e do travão. Caso se
pretenda aumentar/diminuir a
velocidade, carregar novamente nos
pedais do acelerador/travão.
ATENÇÃO O sistema está também
disponível para velocidades muito
baixas entre 5 km/h e 9 km/h mas,
neste intervalo, é pedida a utilização da
caixa de velocidades em ponto morto
para evitar o bloqueio do motor.
ATENÇÃO Para velocidades superiores
a 9 km/h, o sistema Gravity Control
deve ser utilizado com uma mudança
adequada à velocidade definida para
evitar um possível bloqueio do motor.
Mesmo durante o funcionamento
do sistema Gravity Control, é possível
retomar o controlo do veículo
carregando nos pedais do travão e do
acelerador. Se, durante a ativação
da preparação para a intervenção do
sistema, o Gravity Control não estiver
disponível, poderá ser devido à
excessiva temperatura dos travões.
Neste caso, aguardar alguns minutos.
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ATENÇÃO O sistema Gravity Control
está disponível para velocidades
compreendidas entre 5 km/h e 25
km/h. É aconselhável usar o sistema
com velocidades baixas (primeira,
segunda e terceira).
ATENÇÃO Em percursos citadinos em
terreno plano, é aconselhável desativar
a predisposição para a intervenção
do sistema Gravity Control uma vez
que, para velocidades inferiores a 25
km/h, em condições de utilizações
específicas como, por exemplo,
arranque, mudança de velocidade e
passagens em lombas sem utilizar
o pedal do acelerador, o sistema pode
ativar-se.
Desabilitação do sistema
Para desabilitar o sistema, rodar o aro
fig. 51 para a esquerda, mantendo-o
nesta posição até que o LED 3 no
seletor se apague.ATENÇÃO Em caso de
sobreaquecimento do sistema de
travagem, o sistema desativar-se-á
através de uma libertação gradual da
pressão de travagem, deixando ao
condutor o controlo do veículo. A
desativação do sistema Gravity Control
é acompanhada pela intermitência da
luz avisadora
, de uma mensagem
específica no visor e de um sinal
sonoro. Para reativar a predisposição
para a intervenção do sistema, é
necessário aguardar que o sistema
arrefeça e atuar novamente no aro.
ATENÇÃO Caso se ultrapasse os 25
km/h e para velocidades inferiores a 50
km/h, a predisposição para a
intervenção do sistema Gravity Control
é desativada permanecendo habilitada
a retomar o funcionamento quando a
velocidade volta a ser inferior a 25
km/h. Neste caso, a indicação
no quadro de instrumentos apaga-se e
o LED no aro permanece aceso. Se a
velocidade do veículo ultrapassar os 50
km/h, o sistema Gravity Control
desativa-se completamente e cada
ação autónoma desenvolvida pelo
sistema nos travões é inibida. Para a
reactivação será necessário rodar
novamente o aro, uma vez que a
velocidade é novamente colocada
abaixo dos 25 km/h.SISTEMA T+ (Traction
Plus)
(para versões/mercados, se previsto)
O Traction Plus é um auxílio à
condução e ao arranque em percursos
com fraca aderência (neve, gelo, lama,
etc.), que permite distribuir a força
motriz de modo ideal no eixo dianteiro
quando uma roda tende a patinar.
O Traction Plus atua travando as rodas
que perdem aderência (ou patinam
mais que as outras), transferindo assim
a força motriz para as que têm maior
aderência ao terreno.
Ativação/desativação
No arranque, o sistema está
desativado. Para ativar o sistema
Traction Plus premir o botão T+ fig. 52:
o LED no botão acende-se e o visor
apresenta uma mensagem específica.
Para desativar o sistema, premir
novamente o botão T+.
52F1D0039
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SEGURANÇA
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Funcionamento
Esta função atua abaixo o limite de 30
km/h. Ao ultrapassar esta velocidade,
desativa-se automaticamente (o LED
no botão permanece aceso) e
reativa-se assim que a velocidade
descer abaixo do limite dos 30 km/h.
A ativação do sistema Traction Plus
provoca o efeito de bloqueio do
diferencial no eixo dianteiro, através do
sistema de travagem, para otimizar a
tração nos pisos não homogéneos.
Em caso de anomalia do sistema
Traction Plus, no quadro de
instrumentos acende-se a luz avisadora
ESCde modo fixo.
AVISO
44)O ABS aproveita da melhor forma a
aderência disponível, mas não é capaz de
a aumentar; é necessário ter sempre
cuidado nos pisos escorregadios, sem
correr riscos injustificados.
45)Quando o ABS intervém, e se sentirem
as pulsações do pedal do travão, não
libertar a pressão, mas manter o pedal
totalmente carregado; desta forma, o
veículo será imobilizado no menor espaço
possível em relação às condições do piso.
46)Se o ABS intervém, é sinal que se
está a atingir o limite de aderência entre os
pneus e o piso da estrada: é necessário
reduzir a velocidade para adaptar a marcha
à aderência disponível.47)Para ter a máxima eficiência do
sistema de travagem, é necessário um
período de assentamento de aprox. 500
km: durante este período, é aconselhável
não efetuar travagens demasiado bruscas,
repetidas e prolongadas.
48)O sistema ABS não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência que se pode obter das
condições da estrada.
49)O sistema ABS não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
50)As capacidades do sistema ABS
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a própria segurançaeados
outros.
51)Para o funcionamento correto do
sistema ABS é indispensável que os pneus
sejam da mesma marca e do mesmo tipo
em todas as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e dimensões
prescritas.
52)Quando o Mechanical Brake Assist
intervém, é possível ouvir ruídos
provenientes do sistema. Este
comportamento deve ser considerado
normal. Durante a travagem manter, de
qualquer forma, o pedal do travão bem
premido.
53)Para o correto funcionamento do
sistema ESC, é indispensável que os
pneus sejam da mesma marca e do
mesmo tipo em todas as rodas,
em perfeitas condições e principalmente
do tipo e das dimensões prescritas.54)Durante a eventual utilização da roda
sobresselente, o sistema ESC continua
a funcionar. Ter em conta que a roda
sobresselente, tendo dimensões inferiores
ao pneu normal, apresenta uma aderência
menor em relação aos outros pneus.
55)O desempenho do sistema ESC não
deve induzir o condutor a correr riscos
inúteis e injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às condições
do piso, à visibilidade e ao trânsito. A
responsabilidade pela segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
56)O sistema ESC não pode modificar as
leis naturais da física e não pode aumentar
a aderência dependente das condições
da estrada.
57)O sistema ESC não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva e
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning.
58)As capacidades do sistema ESC nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
própria segurançaeadeterceiros.
59)Para o funcionamento correto do
sistema ASR, é indispensável que os
pneus sejam da mesma marca e do
mesmo tipo em todas as rodas,
em perfeitas condições e principalmente
do tipo e dimensões prescritas.
60)O desempenho do sistema ASR não
deve induzir o condutor a correr riscos
inúteis e injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às condições
do piso, à visibilidade e ao trânsito. A
responsabilidade pela segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
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61)O sistema ASR não consegue
contrariar as leis naturais da física e não
consegue aumentar a aderência obtenível
das condições da estrada.
62)O sistema ASR não consegue evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
63)As capacidades do sistema ASR nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
própria segurançaeadeterceiros.
64)O sistema HBA não é capaz de
aumentar a aderência dos pneus à estrada
além dos limites impostos pelas leis da
física: conduzir sempre com cuidado em
função das condições do piso.
65)O sistema HBA não é capaz de evitar
acidentes, incluindo os devidos a
excessiva velocidade em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
66)O sistema HBA constitui uma ajuda à
condução: o condutor nunca deve reduzir
a atenção durante a marcha. A
responsabilidade da condução é sempre
confiada ao condutor. As capacidades
do sistema HBA nunca devem ser testadas
de forma irresponsável e perigosa que
possa comprometer a segurança do
próprio condutor, dos outros ocupantes
presentes a bordo do veículo e de todos
os outros utilizadores da estrada.SISTEMAS DE
AUXÍLIO À
CONDUÇÃO
SISTEMA CBC (City
Brake Control)
(para versões/mercados, onde previsto)
67) 68) 69) 70) 71)
30) 31) 32) 33) 34) 35) 36)
É um sistema de auxílio à condução,
constituído por um sensor laser,
localizado na parte superior do
para-brisas fig. 53, capaz de detetar a
presença de veículos à frente a uma
distância aproximada e, em caso de
colisão iminente, intervém travando
automaticamente o veículo para evitar a
colisão ou reduzir os efeitos.
O sistema só está ativo se:
a chave de ignição está na posição
MAR,
a velocidade do veículo está
compreendida entre5e30km/h;
os cintos de segurança dos lugares
dianteiros estão apertados.
Todavia, é possível desactivá-lo (e
depois reactivar) actuando no Menu de
Configuração do display.
O sistema intervém nas situações em
que há risco de colisão iminente e o
condutor não carrega atempadamente
no pedal do travão.
Se o sistema detetar a possibilidade de
colisão contra o veículo que precede,
pode preparar o veículo para uma
possível travagem de emergência.
Se o condutor não efectuar qualquer
intervenção para evitar o choque, o
sistema pode abrandar
automaticamente o veículo de modo a
prepará-lo para uma possível colisão.
Em situações de risco de colisão,
se a acção no pedal do travão por
parte do condutor não for suficiente, o
sistema pode intervir de modo a
optimizar a resposta do sistema de
travagem, reduzindo ainda mais a
velocidade do veículo.
No caso de percursos de estrada em
subida com inclinação acentuada, o
sistema pode intervir com consequente
acção no sistema de travagem.
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SEGURANÇA
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Versões equipadas com sistema
Start&Stop: no final da intervenção de
travagem automática, o sistema
Start&Stop ativar-se-á segundo os
modos descritos no parágrafo “Sistema
Start&Stop” no capítulo “Arranque e
condução”.
Versões equipadas com caixa de
velocidades manual: no final da
intervenção de travagem automática, o
motor pode bloquear e desligar-se, a
menos que o condutor carregue no
pedal da embraiagem.
Versões equipadas com caixa de
velocidades “Dualogic”(para
versões/mercados, onde previsto):
após a travagem, permanece engatada
a última mudança memorizada.
ATENÇÃO Quer nas versões equipadas
com caixa de velocidades manual,
quer nas versões equipadas com caixa
de velocidades Dualogic (para
versões/mercados, onde previsto),
após a paragem do veículo, as pinças
do travão podem permanecer
bloqueadas durante 2 segundos por
motivos de segurança. Certificar-se de
que se carrega no pedal do travão
caso o veículo avance ligeiramente.ATENÇÃO O sistemaNÃOse ativa
ligando a marcha-atrás. O sistema
NÃOse ativa se os cintos de
segurança dos lugares dianteiros não
estiverem apertados.
Ativação/desativação
É possível desativar (e depois reativar) o
sistema no menu Configuração do
visor.
Condução em condições especiais
Em determinadas condições de
condução, tais como, por exemplo:
condução nas proximidades de uma
curva (consultar fig. 54);
veículos de pequenas dimensões
e/ou não alinhados com a faixa de
rodagem (consultar fig. 55);
outros veículos que mudam de faixa
(consultar fig. 56);
a intervenção do sistema pode ser
inesperada ou retardada. Portanto, o
condutor deve prestar sempre muita
atenção, mantendo o controlo do
veículo para conduzir em condições de
total segurança.
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ATENÇÃO No caso de deslocação em
estradas nas proximidades de árvores
com ramos salientes, convém
desactivar o sistema para evitar que a
presença de ramos à altura do capot
ou do pára-brisas interfira com o
sistema.
SISTEMA iTPMS (indirect
Tyre Pressure
Monitoring System)
(para versões/mercados, onde previsto)
72) 73) 74) 75) 76) 77)
O veículo pode estar equipado com o
sistema de monitorização da pressão
dos pneus denominado iTPMS (indirect
Tire Pressure Monitoring System), que
é capaz, através dos sensores de
velocidade da roda, de monitorizar o
estado de enchimento dos pneus.
O sistema avisa o condutor no caso de
um ou mais pneus furados, através
do acendimento com luz fixa da luz
avisadora
no quadro de
instrumentos e da apresentação, no
visor, de uma mensagem específica de
aviso.
Caso se trate de um único pneu furado,
o sistema pode ser capaz de indicar a
sua posição: de qualquer forma,
recomenda-se controlar sempre a
pressão nos quatro pneus.Esta sinalização é apresentada também
no caso de uma desativação e
sucessivo arranque do motor, enquanto
não for executado o procedimento de
RESET.
Procedimento de reset
O sistema iTPMS necessita de uma
fase inicial de “autoaprendizagem” (cuja
duração depende do estilo de
condução e das condições da estrada:
a condição ideal é a condução em
linha reta a 80 km/h durante pelo
menos 20 min), que inicia executando o
procedimento de Rese.
O procedimento de Reset deve ser
efetuado:
sempre que é modificada a pressão
dos pneus;
quando se substitui mesmo só um
pneu;
quando se rodam/invertem os
pneus;
quando se monta a roda
sobresselente.
Antes de efetuar o “Reset”, encher os
pneus aos valores nominais de pressão
indicados na tabela das pressões de
enchimento (consultar o parágrafo
“Rodas” no capítulo “Dados técnicos”).Se não for efetuado o Reset, em todos
os casos acima citados, a luz avisadora
pode dar falsas sinalizações sobre
um ou mais pneus.
Para executar o RESET, com o veículo
parado e o dispositivo de arranque
na posição MAR, aceder ao menu
Principal, e proceder do seguinte
modo:
premir brevemente o botão:o
visor apresenta a indicação Reset;
premir o botãooupara
efetuar a escolha (“Sim” ou “Não”);
premir brevemente o botão:o
visor apresenta a indicação
“Confirmar”;
premir o botãooupara
efetuar a escolha (“Sim” para efetuar o
Reset ou “Não” para sair do ecrã);
premir novamente o botãode
forma prolongada para regressar ao
ecrã standard ou ao menu principal,
dependendo do ponto em que se
encontra no menu.
Efetuado o procedimento de Reset, o
visor apresenta a mensagem “Reset
guardado”, que indica que a
autoaprendizagem foi iniciada.
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SEGURANÇA
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Condições de funcionamento
O sistema está activo para velocidades
superiores a 15 km/h.
Em algumas situações, como no caso
de condução desportiva, condições
particulares do piso da estrada (por ex.:
gelo, neve, terra batida…), a sinalização
pode tardar a aparecer ou revelar-se
parcial na deteção do esvaziamento
simultâneo de vários pneus.
Em condições particulares (por ex.
veículo carregado de forma assimétrica
num só lado, reboque com um
atrelado, pneu danificado ou gasto,
utilização da roda sobresselente,
utilização do kit “Fix&Go”, utilização de
correntes de neve, uso de pneus
diferentes por eixo), o sistema pode dar
falsas sinalizações ou desativar-se
temporariamente.
No caso de sistema desativado
temporariamente, a luz avisadora
piscará durante 75 segundos e, em
seguida, permanecerá acesa com luz
fixa; simultaneamente, o visor
apresenta uma mensagem específica.
Esta sinalização é apresentada também
após uma desativação e posterior
arranque do motor, se não forem
restabelecidas as condições de
funcionamento correto.
AVISO
67)O sistema constitui uma ajuda à
condução: o condutor nunca deve reduzir
a atenção durante a condução. A
responsabilidade da condução está
sempre confiada ao condutor, que deve ter
em consideração as condições do tráfego
para conduzir em completa segurança.
O condutor deve manter sempre uma
distância de segurança relativamente ao
veículo que o precede.
68)Se, durante a intervenção do sistema,
o condutor carregar a fundo no pedal
do acelerador ou efetuar uma viragem
rápida, é possível que a função de
travagem automática se interrompa (por
exemplo, para permitir uma eventual
manobra evasiva do obstáculo).
69)O feixe laser não é visível a olho nu.
Não olhar diretamente, ou utilizando
instrumentos óticos (por exemplo lentes),
para o feixe laser a uma distância inferior a
10 cm: pode provocar danos na vista. O
feixe laser está também presente quando a
chave está na posição MAR mas a função
está apagada, não disponível ou foi
desativada manualmente através do Menu
de Setup do display.70)O sistema intervém em veículos que
viajam na própria faixa de rodagem. No
entanto, não são tidos em consideração
veículos de pequenas dimensões (por
exemplo, bicicletas, motos) ou pessoas e
animais e objetos (por exemplo, carrinhos
de bebé) e, em geral, todos os obstáculos
que apresentam uma baixa reflexão à luz
emitida pelo laser (por exemplo, veículos
sujos de lama).
71)Caso o veículo, para intervenções de
manutenção, tenha de ser colocado num
banco de rolos (a uma velocidade
compreendida entre5e30km/h) ou caso
seja submetido a uma lavagem automática
de rolos, tendo um obstáculo na parte
dianteira (por exemplo, um outro veículo,
uma parede ou outro obstáculo), o sistema
pode detetar a presença e intervir. Neste
caso, é, portanto, necessário desativar
o sistema atuando no Menu de Setup do
display.
72)Se o sistema assinalar a perda de
pressão num pneu específico,
recomenda-se controlar a pressão nos
quatro pneus.
73)O iTPMS não isenta o condutor da
obrigação de controlar a pressão dos
pneus todos os meses; não deve ser
considerado como um sistema substitutivo
da manutenção ou de segurança.
74)A pressão dos pneus deve ser
verificada com os pneus frios. A pressão
dos pneus deve ser verificada com pneus
repousados e frios; se, por qualquer
motivo, for controlada a pressão com os
pneus quentes, não reduzir a pressão
mesmo se é superior ao valor previsto,
mas repetir o controlo quando os pneus
estiverem frios.
75
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75)O sistema iTPMS não é capaz de
assinalar perdas imprevistas da pressão
dos pneus (por ex. o rebentamento de um
pneu). Neste caso parar o veículo travando
com cautela e sem efetuar viragens
bruscas.
76)O sistema fornece apenas um aviso
de baixa pressão dos pneus: não é capaz
de os encher.
77)O enchimento insuficiente dos pneus
aumenta os consumos de combustível,
reduz a duração da faixa de rolamento
e pode influir na capacidade de conduzir o
veículo de modo seguro.
AVISO
30)O sensor laser pode ter funcionalidade
limitada ou ausente devido às condições
atmosféricas, tais como chuva forte,
granizo, presença de nevoeiro cerrado,
neve abundante, formação de camadas de
gelo no para-brisas.31)O funcionamento do sensor pode
também ficar comprometido pela presença
de pó, condensação, sujidade ou gelo no
pára-brisas, pelas condições do trânsito
(por exemplo, veículos em andamento não
alinhados com o próprio veículo, veículos
em andamento no sentido transversal
ou em direcção oposta na mesma faixa,
curva com raio de curvatura pequeno),
pelas condições do piso da estrada e
pelas condições de condução (por
exemplo, condução em todo o terreno).
Por isso, certificar-se de que se mantém o
para-brisas sempre limpo. Para evitar
riscar o para-brisas, utilizar detergentes
específicos e panos bem limpos. Além
disso, o funcionamento do sensor pode
ser limitado ou ausente em algumas
condições de condução, tráfego e piso da
estrada.
32)Cargas salientes posicionadas no
tejadilho do veículo podem interferir com o
correto funcionamento do sensor. Por
isso, antes de arrancar, certificar-se de que
a carga está bem arrumada, para não
tapar o campo de ação do sensor.
33)Se, a seguir a riscos, mossas, rutura
do para-brisas, for necessário efetuar
a substituição do mesmo, dirigir-se
exclusivamente à Rede de Assistência Fiat.
Não efetuar a substituição do para-brisas
autonomamente, perigo de avaria! De
qualquer forma, é recomendável efetuar a
substituição do para-brisas caso este
esteja danificado na zona do sensor laser.34)Não alterar nem efetuar qualquer
intervenção no sensor laser. Não obstruir
as aberturas presentes na cobertura
estética localizada no espelho retrovisor
interno. Em caso de avaria do sensor,
é necessário dirigir-se à Rede de
Assistência Fiat.
35)Não cobrir o campo de ação do sensor
com adesivos ou outros objetos. Prestar
atenção também a objectos presentes no
capot do veículo (por exemplo, camada
de neve) e certificar-se de que não
interferem com a luz emitida pelo laser.
36)Em caso de reboque de atrelados ou
veículo rebocado, é necessário desativar o
sistema atuando no Menu de Setup do
display.
76
SEGURANÇA
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SISTEMAS DE
PROTECÇÃO DOS
OCUPANTES
Um dos mais importantes acessórios
de segurança do veículo está
representado pelos seguintes sistemas
de protecção:
cintos de segurança;
sistema SBR (Seat Belt Reminder);
apoio da cabeça;
sistemas de retenção para crianças;
Airbags frontais e laterais.
Prestar a máxima atenção às
informações fornecidas nas páginas
seguintes. De facto, é de fundamental
importância que os sistemas de
protecção sejam utilizados do modo
correto para garantir a máxima
segurança possível ao condutor e aos
passageiros.
Para a descrição sobre a regulação dos
apoios de cabeça, consultar o capítulo
“Apoios de cabeça” no capítulo
“Conhecimento do veículo”.
CINTOS DE
SEGURANÇA
UTILIZAÇÃO DOS
CINTOS DE SEGURANÇA
Todos os lugares nos bancos do
veículo estão equipados com cintos de
segurança com três pontos de
ancoragem, com respetivo enrolador. O
mecanismo do enrolador intervém
bloqueando a fita em caso de travagem
brusca ou de forte desaceleração
devido a colisão. Esta característica
permite, em condições normais, o livre
deslizamento da fita do cinto, de modo
a adaptar-se perfeitamente ao corpo
do ocupante. Em caso de acidente,
o cinto de segurança bloqueia
reduzindo o risco de impacto no interior
do habitáculo ou de projeção para o
exterior do veículo.
O condutor deve respeitar (e fazer
respeitar a todos os passageiros) as
disposições legislativas locais relativas
à obrigação e modos de utilização
dos cintos de segurança.
Apertar sempre os cintos de segurança
antes de iniciar a viagem
Colocar o cinto mantendo o busto
ereto e apoiado contra o encosto do
banco.Para apertar os cintos, segurar na
lingueta de engate A fig. 57 e
introduzi-la no local para o efeito da
fivela B, até ouvir um estalido de
bloqueio. Se durante a extração do
cinto este se bloquear deixá-lo enrolar
por um breve troço e puxá-lo
novamente evitando manobras
bruscas. Para desapertar o cinto,
premir o botão C. Acompanhar o cinto
durante a sua retração, para evitar
que fique torcido. O cinto, através do
enrolador, adapta-se automaticamente
ao corpo do passageiro que o coloca,
permitindo liberdade de movimento.
78)
Com o veículo estacionado numa
inclinação acentuada, o enrolador pode
bloquear; o que é normal. Além disso,
o mecanismo do enrolador bloqueia
o cinto a cada extração rápida ou em
caso de travagens bruscas, colisões ou
curvas a velocidade elevada.
O banco traseiro está equipado com
cintos de segurança de inércia com
três pontos de ancoragem com
enrolador. Colocar os cintos de
segurança dos lugares traseiros como
apresentado na fig. 58 (versões com
4 lugares) ou fig. 59 (versões com
5 lugares).
77
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79) 80) 81)
ATENÇÃO Ao repor, depois do
rebatimento, o banco traseiro em
condições de uso normal, prestar
atenção à reposição correta do cinto
de segurança de modo a permitir a sua
pronta disponibilidade.
REGULAÇÃO EM ALTURA
DOS CINTOS DE
SEGURANÇA
(para versões/mercados, onde previsto)
82) 83)
É possível efetuar a regulação em altura
em 4 posições diferentes. Para fazer a
regulação, premir o botão A fig. 60 e
levantar ou baixar o punho B.
Regular sempre a altura dos cintos,
adaptando-as ao corpo dos
passageiros: esta precaução pode
reduzir consideravelmente o risco de
lesões em caso de colisão.
A regulação correta obtém-se quando
o cinto passa cerca de metade entre
a extremidade do ombro e o pescoço.Para algumas versões, os cintos de
segurança dianteiros preveem um
único ponto de ancoragem fixo
localizado no montante da porta.
AVISO
78)Não premir o botão C fig. 57durante a
marcha.
79)Recordar-se de que, em caso de
colisão violenta, os passageiros dos
bancos traseiros que não colocarem os
cintos, além de se expor pessoalmente a
um risco grave, constituem um perigo
também para os ocupantes dos lugares
dianteiros.
57F1D0050
58F1D0051
59F1D005260F1D0053
61F1D0777
78
SEGURANÇA