Lancia Lybra 2004 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: LANCIA, Model Year: 2004, Model line: Lybra, Model: Lancia Lybra 2004Pages: 298, PDF Size: 4.75 MB
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O conversor catalítico ine-
ficiente causa emissões no-
civas no escape com conse-
quente poluição do meio ambiente.
Nunca introduzir, nem me-
smo em casos de emergên-
cia, a mínima quantidade de
gasolina com chumbo no depósito.
Danificaria irremediavelmente o
conversor catalítico.
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ESTACIONADO
Desligar o motor, puxar o travão de
mão, engatar a velocidade (a 1ª em
subida ou a marcha atrás em descida)
e deixar as rodas viradas para garan-
tir a paragem imediata do veículo em
caso de desengate acidental do travão
de mão.
Se o veículo estiver estacionado
numa ladeira íngreme, aconselha-se
também a travar as rodas com uma
cunha ou com uma pedra.
Não deixar a chave de arranque na
posiçãoMARporque descarrega a ba-
teria.
Ao descer do veículo, tirar sempre a
chave.VERSÕES A GASOLINA
Os dispositivos antipoluição do veí-
culo exigem o uso exclusivo de gaso-
lina sem chumbo.
Em todo o caso, para evitar erros, o
diâmetro do bocal do depósito é de ta-
manho muito pequeno para introdu-
zir as bombas de gasolina com
chumbo.
O número de octanas da gasolina
(R.O.N.) utilizada não deve ser infe-
rior a 95.
Capacidade do depósito: 60 litros,
incluída uma reserva de cerca de 8 li-
tros.
Nunca deixar crianças
sozinhas no veículo.
fig. 1
P4T0246
NO POSTO DE ABASTECIMENTO
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ÓLEO DO MOTOR
Controlo do nível: remetemos ao ca-
pítulo Manutenção do veículo.
O espaço entre as referências MINe
MAXna vareta de controlo corres-
ponde a cerca de 1 litro de óleo.
Usar óleo SAE 10W-40 ou SAE 5W-
30 para motores a gasolina.
Usar óleo SAE 10W-40 ou SAE 5W-
40 para motores diesel.
Para outros dados, remetemos ao ca-
pítulo “Características técnicas”.
LÍQUIDO DE REFRIGERAÇÃO
DO MOTOR
Atestar com uma mistura, na propor-
ção de 50%, de água desmineralizada
ePARAFLU UP. Para outros dados,
remetemos ao capítulo “Característi-
cas técnicas”. VERSÕES jtd
O veículo deve ser abas-
tecido exclusivamente com
gasóleo para automóveis,
conforme à especificação Europeia
EN590. O uso de outros produtos
ou misturas pode danificar irre-
mediavelmente o motor com con-
sequente perda da garantia para
os danos causados. Em caso de
abastecimento acidental com ou-
tros tipos de combustível, não li-
gar o motor e esvaziar o depósito.
Se, ao contrário, o motor tiver fun-
cionado mesmo que por um tempo
muito curto, é indispensável esva-
ziar, além do depósito, todo o cir-
cuito de alimentação.
Com baixas temperaturas, o grau de
fluidez do gasóleo pode tornar-se in-
suficiente devido à formação de para-
finas com consequente perigo de en-
tupimento do filtro do gasóleo.
Por isso, para evitar problemas de
funcionamento, são normalmente dis-
tribuídos, consoante a estação do ano,
gasóleos de tipo estival e de tipo in-
vernal.Entretanto, na meia-estação, carac-
terizada por temperaturas externas
com grande amplitude (de 0°C a
+15ºC), a qualidade do gasóleo distri-
buído nas bombas pode não ser ade-
quada.
Neste caso, e principalmente se a
utilização do veículo prevê paragens
e arranques sucessivos com baixa
temperatura (ex. montanha), certifi-
car-se de abastecer o próprio veículo
com gasóleo de tipo invernal; em caso
contrário, aconselha-se a misturar o
gasóleo com um aditivo específico nas
proporções indicadas no recipiente do
próprio produto, deitando primeiro o
anticongelante no depósito e, depois,
o gasóleo.
O aditivo deve ser misturado com o
gasóleo antes que aconteçam as rea-
ções devidas ao frio. Uma adição tar-
dia não surte algum efeito.
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VELAS
LANCIA RC10YCC
1.6LANCIA BKR5EZChampion RC10YCC
NGK BKR5EZ
LANCIA RC10YCC
1.8LANCIA BKR6EZChampion RC10YCC
NGK BKR6EZ
2.0LANCIA RC8BYC
Champion RC8BYC
H7
H7
D2R
H6W
PY21W
PY5W
PY21W
H1
R10W
P21W
2.3W
H21W
P21W
P21W
C5W
W5W
C10W
C10W
C5W
C5W
C10W
W5W55W
55W
35W
6W
21W
5W
21W
55W
10W
21W
2.3W
21W
21W
21W
5W
5W
10W
10W
5W
5W
10W
5W
LÂMPADAS TIPO POTÊNCIA
Médios
Máximos
Médios – máximos de descarga de gás
Mínimos dianteiros
Piscas dianteiros
Piscas laterais
Piscas traseiros
Faróis de nevoeiro dianteiros
Mínimos traseiros
Stop (luzes dos travões)
Terceiro stop (berlina)
Terceiro stop (SW)
Marcha atrás
Faróis de nevoeiro traseiros
Matrícula
Plafonier dianteiro
Plafonieres de cortesia
Plafonieres traseiros
Porta-luvas (se previsto)
Mala (berlina)
Mala (SW)
Portas
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PRESSÃO DE ENCHIMENTO DOS PNEUS A FRIO (bar)
Berlina Pneu Com carga média Com carga completa RodaDiant. Tras. Diant. Tras. sobresselente
1.6 195/65 R15 91H 2,0 2,0 2,2 2,4 4,2
205/60 R15 91V (■) 2,0 2,0 2,2 2,4 4,2
1.8 195/65 R15 91V 2,0 2,0 2,2 2,4 4,2
205/60 R15 91V (■) 2,0 2,0 2,2 2,4 4,2
2.0195/65 R15 91V 2,2 2,2 2,2 2,4 4,2205/60 R15 91V (■) 2,2 2,2 2,2 2,4 4,2
205/55 R16 91V (■) 2,3 2,3 2,5 2,5 4,2
1.9 jtd195/65 R15 91H 2,2 2,2 2,2 2,4 4,2205/60 R15 91V (■) 2,2 2,2 2,2 2,4 4,2
2.4 jtd195/65 R15 91V 2,2 2,2 2,2 2,4 4,2205/60 R15 91V (■) 2,2 2,2 2,2 2,4 4,2
205/55 R16 91V (■) 2,3 2,3 2,5 2,5 4,2
Station Wagon
1.6 195/65 R15 91H 2,0 2,0 2,2 2,4 (2,7*) 4,2205/60 R15 91V (■) 2,0 2,0 2,2 2,4 (2,7*) 4,21.8 195/65 R15 91V 2,0 2,0 2,2 2,4 (2,7*) 4,2205/60 R15 91V (■) 2,0 2,0 2,2 2,4 (2,7*) 4,2
2.0195/65 R15 91V 2,2 2,2 2,2 2,4 (2,7*) 4,2205/60 R15 91V (■) 2,2 2,2 2,2 2,4 (2,7*) 4,2
205/55 R16 91V (■) 2,3 2,3 2,5 2,5 (2,8*) 4,2
1.9 jtd195/65 R15 91H 2,2 2,2 2,2 2,4 (2,7*) 4,2205/60 R15 91V (■) 2,2 2,2 2,2 2,4 (2,7*) 4,2
2.4 jtd195/65 R15 91V 2,2 2,2 2,2 2,4 (2,7*) 4,2205/60 R15 91V (■) 2,2 2,2 2,2 2,4 (2,7*) 4,2
205/55 R16 91V (■) 2,3 2,3 2,5 2,5 (2,8*) 4,2
(■) A pedido (*) Nas condições de carga máxima distribuída na parte traseira do veículo com bancos abaixados + 1 pessoa + 350 kg.
Com pneu quente, o valor da pressão deve ser aumentado de 0,3 bar em relação ao valor prescrito.
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GUIAR COM
SEGURANÇA
Ao projectar o Lybra, a LANCIA
trabalhou a fundo para obter um veí-
culo capaz de garantir a máxima se-
gurança dos passageiros. Todavia, o
comportamento de quem guia é sem-
pre um factor decisivo para a segu-
rança nas estradas.
A seguir, encontrarão algumas re-
gras simples para viajar com segu-
rança em diversas condições. Com
certeza, muitas serão já conhecidas,
mas, de qualquer forma, será útil ler
tudo com atenção.
ANTES DE SENTAR-SE
AO VOLANTE
– Verificar o correcto funcionamento
das luzes e dos faróis.
– Regular bem a posição do banco,
do volante e dos espelhos retrovisores,
para obter uma posição melhor para
guiar.
– Regular com cuidado os apoios
para a cabeça de modo que a cabeça,
e não o pescoço, seja apoiada neles.– Certificar-se de que nada (tapetes,
etc.) impeça o movimento dos pedais.
– Regular com cuidado a altura dos
cintos de segurança, adaptando-os à
própria estatura (ver as indicações ci-
tadas no capítulo “Conhecimento do
veículo - cintos de segurança”).
– Verificar se os eventuais sistemas
de protecção das crianças (cadeiri-
nhas, berços, etc.) estão bem fixados.
– Colocar com cuidado eventuais ob-
jectos na mala, para evitar que uma
travagem brusca possa jogá-los para
a frente.
– Não colocar no tablier objectos cla-
ros ou folhas de papel que se reflec-
tem no pára-brisas.
– Evitar comidas pesadas antes de
enfrentar uma viagem. Uma alimen-
tação leve ajuda a manter os reflexos
prontos. Evitar, principalmente, bebi-
das alcoólicas. O uso de determinados
medicamentos pode reduzir a capaci-
dade de condução: leia atentamente as
respectivas precauções de uso.– De tempos em tempos, lembrar-se
de fazer os controlos citados no pará-
grafo “Controlos frequentes e antes de
viagens longas” neste capítulo.
EM VIAGEM
– A primeira regra para guiar com
segurança a prudência.
– Prudência também significa estar
em condições de prever um compor-
tamento errado ou imprudente dos
outros.
– Seguir rigorosamente as normas de
circulação rodoviária de cada País e,
principalmente, respeitar os limites de
velocidade.
– Verificar sempre se, além de si, to-
dos os passageiros do veículo também
estão a usar os cintos, se as crianças
são transportadas com as cadeirinhas
adequadas e se eventuais animais es-
tão em compartimentos especiais.
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– Manter uma distância de segu-
rança maior em relação aos veículos
da frente do que durante o dia: é di-
fícil avaliar a velocidade dos outros
veículos quando só as luzes são visí-
veis.
– Verificar a correcta orientação dos
faróis: se estiverem baixos demais, re-
duzem a visibilidade e cansam a vista.
Se estiverem altos demais, podem
atrapalhar os motoristas dos outros
veículos.
– Usar os máximos somente fora das
cidades e quando tiver a certeza de
que não atrapalha os outros motoris-
tas.
– Cruzando com um outro veículo,
passar dos máximos (se estiverem
acesos) aos médios com bastante an-
tecedência.
– Manter luzes e faróis limpos.
– Fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais. – Viagens longas devem ser feitas em
boas condições físicas.
– Não guiar por muitas horas conse-
cutivas, mas efectuar paragens perió-
dicas para fazer um pouco de movi-
mento e revigorar o físico.– Fazer com que o ar seja trocado
constantemente no veículo.
– Nunca percorrer descidas com o
motor desligado: não tendo o auxílio
do freio motor, do servofreio e da di-
recção assistida, a acção de travagem
requer um esforço maior do pedal e a
acção de viragem um esforço maior
do volante.
– Nunca percorrer descidas com a
caixa de velocidades em ponto morto:
não se tem o auxílio do freio motor.
GUIAR DE NOITE
Aqui estão as principais indicações
a seguir quando viajar de noite.
– Guiar com prudência especial: de
noite as condições de condução são
mais difíceis.
– Reduzir a velocidade, principal-
mente em estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para
si e para os outros. Continuar a via-
gem só depois de ter descansado bas-
tante. Apertem sempre os cintos,
tanto os dianteiros como os
traseiros, inclusive as even-
tuais cadeirinhas para crianças.
Viajar sem os cintos apertados au-
menta o risco de lesões graves ou de
morte em caso de choque.Guiar em estado de em-
briaguez, sob o efeito de
estupefacientes ou de de-
terminados remédios é muito pe-
rigoso para si e para os outros.
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GUIAR COM CHUVA
A chuva e as estradas molhadas sig-
nifican perigo.
Numa estrada molhada, todas as
manobras são mais difíceis, pois o
atrito das rodas no asfalto é reduzido
consideravelmente. Consequente-
mente, os espaços de travagem au-
mentam muito e a aderência na es-
trada diminui.
Aqui estão alguns conselhos a seguir
em caso de chuva:
– Reduzir a velocidade e manter
uma distância de segurança maior dos
veículos da frente.
– Se estiver a chover muito forte, a
visibilidade também é reduzida. Nes-
tes casos, mesmo se for dia, acender
os faróis médios para tornar-se mais
visíveis aos outros.
– Não atravessar as poças em alta
velocidade e segurar o volante com
firmeza: uma poça atravessada em
alta velocidade pode provocar a perda
de controlo do veículo (“aquapla-
ning”);– Colocar os comandos de ventilação
na função de desembaciamento (ver
capítulo “Conhecimento do veículo”),
para não ter problemas de visibili-
dade.
– Verificar, de vez em quando, as
condições das palhetas dos limpa-
pára-brisas.
GUIAR NO NEVOEIRO
– Se o nevoeiro for denso, evitar, o
mais possível, viajar.
Em caso de condução com névoa,
nevoeiro uniforme ou possibilidade de
banco de nevoeiro:
– Manter uma velocidade moderada.
– Acender, mesmo de dia, os faróis
médios, os de nevoeiro traseiros e os
eventuais faróis de nevoeiro diantei-
ros. Não usar os máximos.AVISONos troços de boa visibili-
dade, apagar os faróis de nevoeiro tra-
seiros; a alta intensidade luminosa
emitida pelas luzes atrapalha os pas-
sageiros dos veículos que estão atrás.
– Lembrar-se que a presença de ne-
voeiro também causa humidade no
asfalto, o que dificulta qualquer ma-
nobra e aumenta a distância dos es-
paços de travagem.
– Manter uma grande distância de
segurança do veículo da frente.
– Evitar, se possível, variações re-
pentinas de velocidade.
– Evitar, se possível, ultrapassar ou-
tros veículos.
– Em caso de paragem forçada do
veículo (avarias, impossibilidade de
proceder por causa de visibilidade di-
fícil, etc.), antes de mais nada, tentar
parar fora das faixas de rodagem. Em
seguida, acender as luzes de emergên-
cia e, se possível, os faróis médios. To-
car a buzina ritmicamente se aperce-
ber a aproximação de um outro veí-
culo.
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GUIAR NA MONTANHA
– Em estradas em descida, usar o
freio motor, engatando velocidades
baixas, para não sobreaquecer os tra-
vões.
– Não percorrer, de maneira alguma,
descidas com o motor desligado ou em
ponto morto e muito menos com a
chave de arranque removida.
– Guiar com velocidade moderada,
evitando “cortar” as curvas.
– Recordar que a ultrapassagem em
subida é mais lenta e, por isso, requer
mais estrada livre. Ao serem ultrapas-
sados em subida, facilitar a ultrapas-
sagem do outro veículo.
GUIAR NA NEVE OU NO GELO
Aqui estão alguns conselhos para
guiar nestas condições:
– Manter uma velocidade muito mo-
derada.
– Em estradas com neve, montar as
correntes; seguir as instruções do pa-
rágrafo “Correntes para neve” neste
capítulo.– Usar, predominantemente, o freio
motor e evitar travagens bruscas.
– Travando com um veículo sem
ABS, evitar bloquear as rodas, modu-
lando a pressão no pedal do travão.
– Evitar aceleradas repentinas e mu-
danças bruscas de direcção.
– Durante o período de inverno,
mesmo as estradas que parecem se-
cas, podem ter partes com gelo. As-
sim, atenção ao percorrer troços de es-
trada pouco expostos ao sol, com ár-
vores e rochas nas margens, nos quais
pode ter ficado gelo.
– Manter uma grande distância de
segurança dos veículos da frente.
GUIAR COM O ABS
O ABS um equipamento do sistema
de travagem que dá, essencialmente,
duas vantagens:
1) Evita o bloqueio e o consequente
deslizamento das rodas nas travagens
de emergência e, principalmente, em
condições de pouca aderência.2) Permite travar e virar ao mesmo
tempo, para evitar eventuais obstácu-
los repentinos ou para dirigir o veículo
para onde quiser durante a travagem;
isto compativelmente com os limites
físicos de aderência lateral do pneu.
Para usufruir do ABS da melhor ma-
neira:
– Nas travagens de emergência ou
com pouca aderência, percebe-se uma
leve pulsação no pedal do travão: é si-
nal que o ABS está a funcionar. Não
soltar o pedal, mas continuar a carre-
gar para que a acção de travagem
continue.
– O ABS impede o bloqueio das ro-
das, mas não aumenta os limites físi-
cos de aderência entre pneus e es-
trada. Assim, mesmo com veículo
equipado com ABS, respeitar a dis-
tância de segurança dos veículos da
frente e diminuir a velocidade no co-
meço das curvas.
– O ABS serve para aumentar o con-
trolo do veículo, não para ir mais rá-
pido.
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A seguir, apresentamos algumas su-
gestões úteis que permitem poupar
nas despesas de manutenção do veí-
culo e conter as emissões nocivas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manutenção do veículo
As condições do veículo representam
um factor importante que influi não
só no consumo de combustível, mas
também na tranquilidade de viagem
e na própria vida do veículo. Por este
motivo, é bom fazer uma manutenção
cuidadosa, mandando efectuar con-
trolos e afinações segundo o previsto
no Plano de Manutenção Programada
(vide artigos: velas, ralenti, filtro do
ar/gasóleo, ajustes da fase).Pneus
Controlar periodicamente a pressão
dos pneus no máximo a cada 4 sema-
nas: se a pressão estiver demasiado
baixa, os consumos aumentam, pois é
maior a resistência ao rolamento. Fri-
samos que, em tais condições, au-
menta o desgaste dos pneus e piora o
comportamento do veículo em anda-
mento e, consequentemente, a sua se-
gurança.
Cargas inúteis
Não viajar com sobrecarga na mala.
O peso do veículo (sobretudo no trân-
sito urbano) e a sua posição influen-
ciam muito os consumos e a estabili-
dade.Porta-bagagens/porta-esquis
Remover o porta-bagagens ou o
porta-esquis do tejadilho se não são
utilizados. Estes acessórios diminuem
a penetração aerodinâmica do veículo
influindo negativamente nos consu-
mos. Em caso de transporte de objec-
tos particularmente volumosos, utili-
zar, de preferência, um atrelado.
Equipamentos eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos so-
mente pelo tempo necessário. O de-
sembaciador do vidro traseiro, os fa-
róis adicionais, os limpa-pára-brisas,
a ventoinha do sistema de aqueci-
mento têm uma necessidade de ener-
gia considerável; por isso, aumen-
tando a exigência de corrente, au-
menta o consumo de combustível (até
a +25% no percurso urbano).
O climatizador
O climatizador representa uma
carga adicional que pesa sensivel-
mente sobre o motor, induzindo-o a
consumos mais elevados (até a +20%
em média). Quando a temperatura
exterior o permitir, utilizar, preferi-
velmente, os difusores de ar.
CONTENÇÃO DAS DESPESAS DE
MANUTENÇÃO E DA POLUIÇÃO
AMBIENTAL
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Acessórios aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos,
não certificados para tal fim, pode
prejudicar a aerodinâmica e os consu-
mos.
ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não aquecer o motor com o veículo
parado nem ao ralenti, nem ao regime
elevado: nestas condições, o motor
aquece-se muito mais lentamente, au-
mentando consumos e emissões. É
aconselhável, portanto, partir logo e
devagar, evitando regimes elevados, o
que faz com que o motor se aqueça
mais rapidamente.
Manobras inúteis
Evitar pisadas no acelerador ao es-
tar parado num semáforo ou antes de
desligar o motor. Esta última mano-
bra, bem como a dupla embraiagem
são absolutamente inúteis nos veícu-
los modernos. Estas operações au-
mentam os consumos e a poluição.Engate das velocidades
Assim que as condições de trânsito e
a estrada o permitirem, utilizar uma
velocidade mais alta. Utilizar uma ve-
locidade baixa para obter uma acele-
ração brilhante provoca um aumento
dos consumos. Da mesma forma, o
uso inadequado de uma velocidade
alta, aumenta consumos, emissões,
desgaste do motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível cresce
consideravelmente com o aumento da
velocidade: é útil observar que, pas-
sando de 90 para 120 km/h, ocorre
um incremento nos consumos de
cerca de +30%. Para além disso,
manter uma velocidade o mais uni-
forme possível, evitando travadas e
recuperações supérfluas que conso-
mem combustível e, ao mesmo tempo,
aumentam as emissões. Por isso, é
aconselhável adoptar um estilo de
condução “suave”, procurando prever
as manobras para evitar perigos imi-
nentes e respeitar as distâncias de se-
gurança para evitar abrandamentos
bruscos.Aceleração
Acelerar violentamente levando o
motor a um número de rotações ele-
vado prejudica consideravelmente os
consumos e as emissões; convém ace-
lerar gradualmente e não ultrapassar
o regime de binário máximo.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque com motor frio
Percursos muito curtos e frequentes
arranques com o motor frio não per-
mitem que este último alcance a tem-
peratura ideal de funcionamento.
Tem-se, como resultado, um signifi-
cativo aumento quer dos consumos
(de +15 até a +30% no trajecto ur-
bano), quer das emissões de substân-
cias nocivas.