Lancia Thesis 2007 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: LANCIA, Model Year: 2007, Model line: Thesis, Model: Lancia Thesis 2007Pages: 386, PDF Size: 9.72 MB
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acontecer que o veículo não mantenha
a trajectória estabelecida (virada ex-
cessiva/insuficiente da direcção).
Quando os sensores detectam as
condições que poderiam causar a de-
rrapagem do veículo, o sistema ESP
intervém no motor e nos travões ge-
rando um torque que coloca o veículo
na trajectoria correcta.
Os rendimentos do sis-
tema, em termos de segu-
rança activa, não devem
fazer o condutor correr riscos inú-
teis e não justificados. O compor-
tamento de condução, deve ser
sempre adequada as condições da
estrada, da visibilidade e do trá-
fego. A responsabilidade, para a
segurança na estrada, é sempre do
condutor do veículo.
O sistema ESP ajuda o condutor a
manter o controlo do veículo, no
caso de perda de aderência dos
pneumáticos, mas as forças man-
dadas pelo sistema, para controlar
a perda de estabilidade do veículo,
são sempre limitadas à aderência,
entre o pneumático e a estrada.FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA ESP
O sistema ESP se activa automati-
camente ao arranque do veículo e não
pode ser desactivado. É possível, ao
contrário, excluir a acção do sistema
ASR carregando o relativo botão si-
tuado na consola central.
Os componentes fundamentais do
sistema ESP são:
– uma unidade electro-hidráulica de
controlo electrónico que, elabora os si-
nais recebidos dos vários sensores e
actua a estratégia mais adequada,
agindo nas suas válvulas de solenóide
e na unidade central do motor;
– um sensor que detecta o ângulo de
rotação do volante;
– quatro sensores que detectam a ve-
locidade de rotação de cada roda;
– um sensor que detecta a rotação do
veículo ao redor do eixo vertical;
– um sensor que detecta a aceleração
lateral (força centrífuga).O coração do sistema ESP, é um
sensor de origem aeronáutica, que de-
tecta as rotações do veículo ao redor
do próprio eixo vertical. As forças
centrífugas, geradas, quando o veículo
percorre uma curva, são ao contrário,
detectadas por um sensor de acele-
ração lateral de alta sensibilidade.
A acção estabilizante do sistema
ESP, é baseada nos cálculos efectua-
dos pela unidade electrónica do sis-
tema, que elabora os sinais recebidos
pelos sensores de rotação do volante,
de aceleração lateral, da velocidade de
rotação de cada roda e reconhece a
trajectória que o condutor quer reali-
zar quando vira o volante.
A unidade elabora as informações
recebidas pelos sensores, e é portanto,
capaz de conhecer, instante por ins-
tante, a posição do veículo e de con-
frontá-la com a trajectória que o con-
dutor gostaria de realizar. Em caso de
divergência, numa fracção de se-
gundo, a unidade escolhe e comanda
as intervenções mais oportunas para
reposicionar imediatamente o veículo
em trajectória: trava com força, de in-
tensidade diferente, uma ou mais ro-
das e, se necessário, reduz a potência
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Para o correcto funciona-
mento dos sistemas ESP,
ASR e ABS é indispensável
que os pneumáticos sejam da
mesma marca e do mesmo tipo em
todas as rodas, estejam em perfei-
tas condições e principalmente,
sejam do tipo, marca e dimensões
prescritos. transmitida pelo motor. As inter-
venções de correcção são modificadas
e comandadas continuamente na ten-
tativa de manter o veículo na trajec-
tória desejada pelo condutor.
A acção do sistema ESP aumenta
fortemente a segurança activa do ve-
ículo em muitas situações critícas, e
resulta útil, em especial, nas mano-
bras de ultrapassagem e quando mu-
dam-se as condições de aderência da
estrada.FUNÇÃO ASR
(ANTISLIP REGULATION)
Generalidades
A função ASR é parte complemen-
tar do sistema ESP e controla a
tracção do veículo, intervindo auto-
maticamente, cada vez que, verifica-
se a derrapagem de uma ou ambas as
rodas motrizes, evitando assim, insta-
bilidades na tracção e o desgaste dos
pneumáticos.
De acordo com as condições de de-
rrapagem, são activados dois diferen-
tes sistemas de controlo:
– se a derrapagem interessa ambas
as rodas motrizes, porque causada
pela excessiva potência transmitida, a
função ASR intervém reduzindo a
potência transmitida pelo motor;
– se a derrapagem concerne somente
uma das rodas motrizes, a função
ASR intervém, travando automatica-
mente a roda que desliza, com um
efeito semelhante aquele de um dife-
rencial de auto-travamento.A acção da função ASR, resulta útil,
em particular, nas seguintes con-
dições:
– derrapagem em curva da roda in-
terna, por efeito das variações dinâ-
micas da carga ou da aceleração ex-
cessiva;
– potência excessiva transmitida
para as rodas, mesmo em relação as
condições da estrada;
– aceleração nos fundos escorrega-
dios, com neve ou congelados;
– em caso de perda de aderência no
fundo molhado (aquaplaning).
Activação da função ASR
A função ASR se activa automatica-
mente a cada arranque do motor.
Durante o andamento, é possível de-
sactivar e reactivar a função carre-
gando no botão A(fig. 142) na con-
sola central.
Quando a função ASR está activada,
no mostrador multifuncional se
acende o símbolo Vjunto com a
mensagem “ASR LIGADO”.
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Quando a função ASR está desacti-
vada, no mostrador multifuncional se
acende o símbolo Vjunto com a
mensagem “ASR DESLIGADOS”.
A desactivação da função é, eviden-
ciada pelo acendimento da respectiva
luz avisadora Bno botão. Se a função
é desactivada durante o andamento,
ao sucessivo arranque se reactivará
automaticamente.
AVISODurante o andamento em
estrada com neve e com as correntes
para neve montadas, pode ser útil de-
sactivar a função ASR: nestas con-
dições, a derrapagem das rodas mo-
trizes, em fase de arranque, permite
de obter uma maior tracção.SISTEMA MSR
(REGULAÇÃO DO
ARRASTAMENTO DO MOTOR)
O veículo está equipado de um sis-
tema, parte integrante do ASR, que
em caso de troca inesperada de anda-
mento durante a escala da velocidade,
o mesmo intervém, dando torque ao
motor, e evitando deste modo o arras-
tamento excessivo das rodas motrizes
que, principalmente, em condições de
baixa aderência, podem levar à perda
da estabilidade do veículo.
INTERVENÇÃO DO
SISTEMA ESP
A intervenção do sistema ESP é si-
nalizada pelo lampejo da luz avisa-
doraáno quadro de instrumentos,
para informar o condutor que o veí-
culo está em condições critícas de es-
tabilidade e aderência.
SINALIZAÇÃO DE ANOMALIAS
DOS SISTEMAS ESP E ASR
Em caso de anomalias, os sistemas
ESP e ASR se desactivam automati-
camente e se acendem com luz fixa osímboloájunto com a mensagem
“ANOMALIA NO SISTEMA ESP” no
mostrador multifuncional e a luz avi-
sadoraBno botão ASR.
Se a anomalia interessa somente o
sistema ESP, se acende o símbolo á
junto com a mensagem “ANOMALIA
NO SISTEMA ESP” no mostrador
multifuncional, enquanto a luz avisa-
dora no botão Bpermanece apagada
e continua a ser habilitado o funcio-
namento do sistema ASR.
Se, ao contrário, a anomalia inte-
ressa, somente o ASR, são desabilita-
dos ambos os sistemas e se acendem
com luz fixa o símbolo ájunto com a
mensagem “ANOMALIA NO SIS-
TEMA ESP” no mostrador multifun-
cional e a luz avisadora Bno botão
ASR.
Em caso de anomalia do funciona-
mento dos sistemas ESP ou ASR, o
veículo comporta-se como se não fosse
equipado com tais sistemas: reco-
menda-se sempre de dirigir-se, o
quanto antes, à Rede de Assistência
Lancia.
fig. 142
L0A0243b
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A tabela ilustrada de seguito, recapitula, nas diversas condições de funcionamento, as indicações fornecidas pelas luzez
avisadoras.
Condições de uso ou de avaria
Arranque do motor
(rotação da chave para MAR)
Andamento em
condições
normais
Andamento emcondições que
poderiam levar
à derrapagem
Anomalia no sistema ASR
Anomalia no sistema ESP
Estado do sistema
Controlo das luzez avisadoras
(check)
ASR habilitado
ESP habilitado
ASR desabilitado
ESP habilitado
ASR ligado
ESP desligado
ASR desligados
ESP ligado
ASR e ESP desligados
ASR habilitado
ESP desligados ASR ligado
ASR desligados
manualmente
ASR ligado
ASR desligados
manualmenteLuz avisadora ASR
no botão
Acesa por cerca de 3
segundos
Apagada
Acesa
Apagada
Acesa
Acesa
ApagadaLuz avisadora ESP no
quadro de instrumentos
Acesa por cerca de 4
segundos
Apagada
Apagada
Intermitente
Intermitente
Acesa
Acesa
INICIALIZAÇÃO DA UNIDADE DO SISTEMA ESP
Cada vez que se conecta electricamente a bateria ou a se recarrega depois que a mesma se descarregou totalmente ou de-
pois da substituição de um dos fusíveis de protecção, para restabelecer o correcto funcionamento do sistema ESP, da tranca-
portas e da climatização se devem realizar as operações de inicialização indicadas no parágrafo “Quando se deve desligar a
bateria” do capítulo “Em emergência”.
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REGULADOR DE
VELOCIDADE
CONSTANTE
(CRUISE CONTROL)
GENERALIDADES
O regulador de velocidade, com con-
trolo electrónico, permite conduzir o
veículo com a velocidade desejada,
sem carregar no pedal do acelerador.
Isso permite reduzir o cansaço da con-
dução em auto-estradas, principal-
mente em viagenslongas, pois a ve-
locidade memorizada é mantida au-
tomaticamente.
AVISOO dispositivo pode ser acti-
vado somente com velocidade supe-
rior aos 30 km/h (para a versão 2.4
JTD 20V CAE, compreendida entre
40 e 180 km/h).O regulador de veloci-
dade deve ser activado so-
mente quando o trânsito e
o percurso permitem manter, por
um troço suficientemente longo,
uma velocidade constante, com to-
tal segurança.COMANDOS (fig. 143)
O regulador de velocidade é coman-
dado pelo interruptor A, pela virola B
e pelo botão C(RCL).
O interruptor Atem duas posições:
–OFFnesta posição o dispositivo
está desactivado
–ONé a posição de funcionamento
normal do dispositivo. Quando o dis-
positivo começa a intervir no motor,
se acende no mostrador multifuncio-
nal o símbolo Üjunto com a mensa-
gem “CRUISE CONTROL ACTI-
VADO”.
A virola Bserve para memorizar e
manter a velocidade do veículo ou
para aumentar o diminuir a veloci-
dade memorizada.
O dispositivo é automaticamente
desligado num dos seguintes casos:
– carregando no pedal do travão
– carregando no pedal da embraia-
gem
– deslocando involuntariamente, a
alavanca da caixa de velocidades au-
tomática para a posição N.
Nas versões com caixa de
velocidades automática,
nunca pôr a alavanca na
posição N quando o veículo estiver
em movimento.
fig. 143
L0A0208b
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Rodar a virola Bpara a posição (+)
para memorizar a velocidade al-
cançada ou para aumentar a veloci-
dade memorizada.
Rodar a virola Bpara a posição (–)
para diminuir a velocidade memori-
zada.
A cada accionamento da virola B, a
velocidade aumenta ou diminui de
cerca de 1 km/h. Mantendo a virola
rodada, a velocidade varia de modo
contínuo. A nova velocidade atingida
será mantida automaticamente.
O botão C(RCL) permite restabele-
cer a velocidade memorizada.
AVISORodando a chave de arran-
que para a posição STOPou o inte-
rruptorApara a posição OFF, a ve-
locidade memorizada é cancelada e o
sistema desligado.Para memorizar a velocidade
Deslocar o interruptor Apara a po-
siçãoONe levar normalmente o veí-
culo à velocidade desejada. Rodar a
virolaBpara (+), por pelo menos três
segundos, e depois soltá-la. A veloci-
dade do veículo fica memorizada e é
possível, portanto, soltar o pedal do
acelerador.
O veículo prosseguirá o andamento
com a velocidade constante memori-
zada, até ao verificar-se de uma das
seguintes condições:
– pressão no pedal do travão
– pressão no pedal da embraiagem
– deslocando involuntariamente a
alavanca da caixa de velocidades au-
tomática para a posição N.
AVISOEm caso de necessidade (por
exemplo; uma ultrapassagem), é pos-
sível acelerar simplesmente, carre-
gando no pedal do acelerador; em se-
guida, soltando o pedal do acelerador,
o veículo se reposicionará na veloci-
dade precedentemente memorizada.Para restabelecer a velocidade
memorizada
Se o dispositivo foi desactivado, por
exemplo, carregando no pedal do
travão ou da embraiagem, é possível
restabelecer a velocidade memorizada
como indicado a seguir:
– acelerar progressivamente, até
atingir uma velocidade próxima da-
quela memorizada
– engatar a velocidade seleccionada
no momento da memorização da ve-
locidade (4a, 5a ou 6a velocidade)
– carregar no botão C(RCL).
Para aumentar a velocidade
memorizada
A velocidade memorizada pode ser
aumentata de dois modos:
– carregando no acelerador e, me-
morizando a nova velocidade atingida
(rodando a virola Bmantida por mais
de três segundos)
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ou
– rotação momentânea da virola B
para a posição (+): a cada impulso da
virola corresponderá um pequeno au-
mento da velocidade (cerca de 1
km/h), enquanto a uma pressão con-
tínua corresponderá a um aumento
contínuo da velocidade. Soltando a vi-
rolaB, a nova velocidade será memo-
rizada automaticamente.
Para diminuir a velocidade
memorizada
A velocidade memorizada pode ser
diminuida de dois modos:
– desactivando o dispositivo (por
exemplo; carregando no pedal do
travão) e memorizando, sucessiva-
mente, a nova velocidade (rotação do
virolaBpara a posição (+) por pelo
menos, três segundos)
ou
– mantendo rodada a virola Bna
posição (–) até al alcance da nova ve-
locidade, que restará memorizada au-
tomaticamente.Ajuste a zero da velocidade
memorizada
A velocidade memorizada é ajustada
a zero automaticamente:
– desligando o motor
ou
– deslocando o interruptor Apara a
posiçãoOFF.
Durante o andamento
com o regulador de veloci-
dade activado, não colocar
a alavanca da caixa de velocida-
des no ponto morto. Aconselha-se
ligar o regulador de velocidade
constante somente se as condições
do tráfego e da estrada o permiti-
rem, em total segurança, ou seja:
estradas rectas e secas, auto-es-
tradas ou vias rápidas, trânsito
bom e asfalto liso. Não activar o
dispositivo na cidade ou em con-
dições de tráfego intenso.O regulador de veloci-
dade pode ser activado so-
mente com velocidade
acima de 30 km/h (para a versão
2.4 JTD 20V CAE, compreendida
entre 40 e 180 km/h).
O dispositivo deve ser activado so-
mente na 4a, 5a ou 6a velocidade,
consoante a velocidade do veículo.
Nas versões com caixa de veloci-
dades automática, o dispositivo
deve ser activado somente com a
alavanca da caixa de velocidades
na posição D e com o funciona-
mento automático sem deslocar a
alavanca, ou com a 3° ou 4° re-
lação activada no funcionamento
manual sequencial.
Em descidas, com o dispositivo ac-
tivado, a velocidade do veículo
pode aumentar levemente, com re-
lação aquela memorizada, devido
à variação de carga do motor.
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RADAR CRUISE
CONTROL (RCC)
GENERALIDADES
O Radar Cruise Control (RCC)
ajuda o condutor, controlando, quer
a velocidade moderada, quer a distân-
cia do veículo que precede sua trajec-
tória de andamento, e permite de con-
duzir o veículo com a velocidade de-
sejada, sem carregar no pedal do ace-
lerador.
O sistema permite de reduzir o can-
saço da condução nos percursos em
auto-estradas, especialmente, nas via-
gens longas, porque a velocidade me-
morizada é mantida automatica-
mente, contribuindo a manter, entre
os limites adequados, a distância do
veículo que precede. A condução com
uma velocidade constante pode con-
tribuir à redução do consumo de com-
bustível e melhorar o escorrimento do
tráfego.O Radar Cruise Control
não é um “piloto automá-
tico” mas um sistema de
auxílio ao condutor durante a con-
dução. Portanto, o condutor é
sempre e totalmente responsável
pelas manobras que efectua no
tráfego durante a condução do ve-
ículo e pelo respeito das normas
do código da estrada, e também
das outras disposições em matéria
de circulação rodoviária.
O sistema detecta so-
mente veículos em movi-
mento e ignora todos os
obstáculos parados.O Radar Cruise Control
não é um sistema anti-co-
lisão: não é em grau de de-
tectar veículos que procedem em
sentido oposto de andamento, nem
de detectar e sinalizar obstáculos
na própria faixa de rodagem, ou
de parar o veículo na presença de
obstáculos. Qualquer intervenção
do condutor no travão ou no ace-
lerador é prevalente no sistema de
controlo da velocidade e portanto
a responsabilidade pela segurança
na estrada é sempre e somente do
condutor do veículo.
O sistema, de controlo electrónico, é
autónomo e não pede, portanto, a co-
municação entre os veículos, ou que,
outros veículos sejam equipados com
um sistema análogo.
O sistema não actua tra-
vadas intensas ou de
emergência: a máxima de-
saceleração actuada automatica-
mente pelo sistema é limitada com
relação às reais capacidades do
sistema de travamento do veículo
e, portanto, uma eventual travada
de emergência pode e deve ser
efectuada exclusivamente pelo
condutor.
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O Radar Cruise Control
deve ser activado somente
quando o tráfego e o per-
curso permitem de manter, por um
troço suficientemente longo, uma
velocidade constante na total se-
gurança. Até quando o veículo continuar a
viajar com uma velocidade superior
aos 160 km/h, uma das seguintes re-AVISOO sistema pode ser activado
somente quando a velocidade do veí-
culo estiver compreendida entre os 30
e 160 km/h e é automaticamente de-
sactivado premendo o pedal do
travão. Se, com o sistema activado, a
velocidade desce abaixo dos 30 km/h
um sinal acústico e um visual, avisam
o condutor para que o mesmo retome
o controlo da velocidade. Mesmo
quando a velocidade ultrapassa os
160 km/h após uma temporária ace-
leração por parte do usuário (moda-
lidade “override”), um sinal acústico
e um visual, avisam o condutor da de-
sactivação do sistema.
AVISOO Radar Cruise Control não
pode ser activado quando o sistema
ASR foi desactivado pelo condutor.COMANDOS (fig. 144)
O Radar Cruise Control é controlado
por três comandos, além do acelera-
dor para o aumento da velocidade e
do travão para a desactivação do sis-
tema.
Os comandos são os seguintes:
– virola Apara a activação/desacti-
vação do sistema e para estabelecer a
distância do veículo que precede, de
acordo com a sua velocidade
– virola Bpara o aumento/dimi-
nuição da velocidade programada
– botão Cpara restabelecer a velo-
cidade memorizada.
fig. 144
L0A0020b
198
presentações indicarão ao condutor
que se está fora do limite máximo de
velocidade controlado pelo próprio
sistema.
Se de frente ao veículo equipado de
Radar Cruise Control a estrada esti-
ver livre.
Se de frente ao veículo equipado de
Radar Cruise Control foi reconhecido
um outro veículo.
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A virola Ahá quatro posições:
OFFque corresponde à desactivação
do sistema
xcorrespondente à distância mais
elevada do veículo que precede
xcorrespondente a uma distância
intermédia do veículo que precede
xcorrespondente à distância mais
reduzida do veículo que precede.
A distância entre os dois veículos au-
menta progressivamente ao aumentar
da velocidade, com igualdade de ní-
vel programado.
AVISORodando a chave de arran-
que para a posição de STOPou a vi-
rolaApara a posição de OFF, a velo-
cidade memorizada é cancelada e o
sistema desactivado. Para programar
o funcionamento do sistema é neces-
sário clocar a virola Aem posição
OFFe repetir as operações de pro-
gramação.
199
Quando o sistema é activado, isto é,
a virola Aestiver numa posição dife-
rente de OFF, no mostrador multi-
funcional, se acende o símbolo ú
acompanhado da mensagem “RA-
DAR CRUISE CONTROL ON (RA-
DAR CRUISE CONTROL ACTI-
VADA)”. A luz avisadora permane-
cerá acesa até quando, se desactiva o
sistema, rodando a virola Apara a po-
siçãoOFF.
A virola Bserve para memorizar e
manter a velocidade do veículo ou
para aumentar ou diminuir a veloci-
dade memorizada.
Rodar a virola Bpara a posição (+)
para memorizar a velocidade atingida
ou para aumentar a velocidade me-
morizada.
Rodar a virola Bpara a posição (–)
para diminuir a velocidade memori-
zada. A redução de velocidade é ob-
tida também com a intervenção auto-
mática do sistema de travagem,
quando for necessário.A cada accionamento da virola B, a
velocidade aumenta ou diminui de 10
km/h. Mantendo rodada a virola, a
velocidade memorizada varia de
modo contínuo a intervalos de 10
km/h. A nova velocidade atingida
será mantida automaticamente.
Quando se roda a virola B, a veloci-
dade actual do veículo é considerada
como velocidade de referência (velo-
cidade moderada). Esta velocidade
pode diminuir automaticamente de
acordo com as condições do tráfego, e
o sistema pode passar do estado de
controlo da velocidade, para o estado
de controlo da distância. A indicação
sobre o estado de funcionamento do
sistema, é fornecida ao condutor pelo
mostrador no quadro de instrumen-
tos.
O botão C(RCL) permite de, resta-
belecer a velocidade memorizada. De
facto, durante a condução com o sis-
tema activado, o condutor pode desa-
bilitá-lo simplesmente travando.
Neste caso, a velocidade moderada,
precedentemente programada, é man-
tida na memória e pode ser reactivada
a qualquer momento carregando no
botãoRCL.