Lancia Voyager 2012 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: LANCIA, Model Year: 2012, Model line: Voyager, Model: Lancia Voyager 2012Pages: 384, PDF Size: 4.32 MB
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3. Substitua os pneus assim que os
indicadores de desgaste se tornaremvisíveis.
4. Mantenha os pneus à pressão cor-
recta.
5. Mantenha uma distância sufi-
ciente entre o seu veículo e o da frente
para evitar uma colisão no caso de
paragem súbita.
CONDUZIR ATRAVÉS DE ÁGUA
Conduzir através de água com mais
de alguns centímetros de profundi-
dade exige cuidados especiais para se
ter a certeza da segurança e evitar
danos no veículo.ÁGUAS CORRENTES/A SU- BIR
AVISO!
Não conduza por uma estrada ou
caminho onde haja água a fluir e/ou
a subir (como no caso de inundações
ou fluxos de tempestades). A água
corrente pode desgastar a superfície
da estrada ou do caminho e fazer
com que o seu veículo se afunde mais
na água. Além disso, a água corrente
e/ou a subir pode arrastar rapida-
mente o seu veículo. A não obser-
vância deste aviso pode resultar em
lesões graves ou fatais para si, para
os seus passageiros e para outras
pessoas nas imediações.
ÁGUAS PARADAS POUCO PROFUNDAS
Embora o seu veículo seja capaz de
passar por águas paradas pouco pro-
fundas, considere a seguinte Precau-
ção e o seguinte Aviso antes de o fazer.
CUIDADO!
Verifique sempre a profundidade das águas paradas, antes de pas-
sar por elas. Nunca passe por
águas paradas cuja profundidade
seja superior à parte inferior das
jantes dos pneus montadas no ve-ículo.
Determine o estado da estrada ou
do caminho que está debaixo de
água e se há obstáculos pelo cami-
nho, antes de conduzir pelas
águas paradas.
Ao conduzir através de águas pa-
radas, não exceda os 8 km/h.
Deste modo, minimiza os efeitos
de onda.
(Continuação)
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CUIDADO!(Continuação)
A condução através de águas pa-
radas pode causar danos nos com-
ponentes do eixo de transmissão
do seu veículo. Inspeccione sem-
pre os fluidos do veículo (i.e., óleo
do motor, transmissão, eixo, etc.)
para detectar eventuais sinais de
contaminação (i.e., fluido com as-
pecto leitoso ou espumoso) depois
de conduzir através de águas pa-
radas. Não continue a utilizar o
veículo, se um dos fluidos parecer
estar contaminado, pois pode cau-
sar mais danos. Esses danos não
estão cobertos pela nova garantia
limitada do veículo.
Se entrar água no motor do veí
culo, o motor pode ficar bloque-
ado e estrangulado, causando gra-
ves danos internos no motor. Esses
danos não estão cobertos pela
nova garantia limitada do veículo.
AVISO!
A condução através de águas pa-radas limita as capacidades de
tracção do seu veículo. Ao condu-
zir através de águas paradas, não
exceda os 8 km/h.
A condução através de águas pa-
radas limita as capacidades de
travagem do seu veículo, o que
aumenta as distâncias de para-
gem. Portanto, depois de conduzir
através de águas paradas, con-
duza devagar e carregue leve-
mente no pedal de travagem vá
rias vezes para secar os travões.
Se entrar água no motor do veí
culo, o motor pode ficar bloque-
ado e estrangulado, deixando-o
sem veículo para conduzir.
A não observância destes avisos
pode resultar em lesões graves ou
fatais para si, para os seus pas-
sageiros e para outras pessoas nasimediações.
DIRECÇÃO ASSISTIDA
O sistema standard de direcção assis-
tida permite uma boa resposta por
parte do veículo e uma maior facili- dade de manobra em espaços aperta-
dos. O sistema proporciona capaci-
dade de direcção mecânica no caso de
perda da direcção assistida.
Se, por qualquer razão, a direcção
assistida for interrompida, ainda é
possível dirigir o veículo. Nestas con-
dições, verificará um aumento subs-
tancial no peso da direcção, especial-
mente em velocidades muito
reduzidas e em manobras de estacio-namento.
NOTA:
Maiores níveis de ruído no final
do curso do volante são conside-
rados normais e não indicam
que existe algum problema com
o sistema da direcção assistida.
No arranque inicial em tempo frio, a bomba da direcção assis-
tida poderá fazer ruído durante
um curto período de tempo. Isto
deve-se à existência de fluido
espesso e frio no sistema de di-
recção. Este ruído deve ser con-
siderado normal e não danifica
de modo algum o sistema de di-recção.
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AVISO!
A persistência na condução com di-
recção assistida reduzida pode re-
presentar um risco para a sua segu-
rança e dos outros. Deve obter
assistência logo que possível.CUIDADO!
Um funcionamento prolongado do
sistema da direcção no final do curso
do volante aumentará a temperatura
do fluido da direcção e deve ser evi-
tado quando possível. Podem ocor-
rer danos na bomba da direcção as-sistida.
VERIFICAÇÃO DO FLUIDO
DA DIRECÇÃO ASSISTIDA
Não é necessário verificar o nível do
fluido da direcção assistida a um de-
terminado intervalo de manutenção.
O fluido só deve ser verificado se hou-
ver suspeita de fuga, se se ouvir um
ruído anormal e/ou se o sistema não
estiver a funcionar como previsto. Co-
ordene os esforços de inspecção atra-
vés do concessionário autorizado.
CUIDADO!
Não deve utilizar lavagens químicas
no sistema de direcção assistida,
uma vez que os produtos químicos
podem danificar os respectivos com-
ponentes. Esses danos não estão co-
bertos pela nova garantia limitada
do veículo.AVISO!
O nível do fluido deve ser verificado
numa superfície nivelada e com o
motor desligado para evitar feri-
mentos causados por peças móveis e
para assegurar a leitura precisa do
nível do fluido. Não encha dema-
siado. Utilize apenas o fluido de di-
recção assistida recomendado pelofabricante.
Se necessário, acrescente fluido para
restabelecer o nível correcto indicado.
Com um pano limpo, limpe o fluido
que possa ter derramado em qualquer
superfície. Para mais informações,
consulte “Fluidos, Lubrificantes e Pe-
ças Genuínas” na secção “Manuten-
ção do Veículo”. TRAVÃO DE ESTACIONA- MENTO
Antes de abandonar o veículo,
certifique-se de que o travão de esta-
cionamento está aplicado a fundo e
coloque a alavanca das mudanças na
posição PARK (Estacionar).
O travão de estacionamento operado
com o pé está posicionado por baixo
do canto inferior esquerdo do painel
de instrumentos. Para aplicar o tra-
vão de estacionamento, carregue
firme e totalmente no pedal do travão
de estacionamento. Para libertar o
travão de estacionamento, carregue
no pedal do travão de emergência
uma segunda vez e comece a deixar o
pé subir à medida que vai sentindo o
travão desengatar-se.
Travão de estacionamento
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Quando o travão de estacionamento
está aplicado com a ignição ligada,
acende-se a “Luz de Aviso dos Tra-
vões” no grupo de instrumentos.
NOTA:
Quando o travão de estaciona-mento é aplicado e a transmis-
são automática está engatada
com uma mudança, a “Luz de
Aviso dos Travões” ficará a pis-
car. Se for detectada a veloci-
dade do veículo, soará um sinal
de aviso para alertar o condutor.
Liberte completamente o travão
de estacionamento antes de ten-
tar deslocar o veículo.
Esta luz indica apenas que o tra- vão de estacionamento está ac-
cionado. Não indica o grau de
accionamento do travão.
Quando estacionar numa rampa, vire
os pneus da frente para o passeio
numa descida e na direcção contrária
ao passeio numa subida. Em veículos
equipados com transmissão automá
tica, accione o travão de estaciona-
mento antes de colocar a alavanca das
mudanças em PARK (Estacionar), caso contrário, o peso sobre o meca-
nismo de bloqueio da transmissão
pode dificultar a saída da alavanca da
posição de PARK (Estacionar). O tra-
vão de estacionamento deve estar
sempre accionado quando o condutor
não estiver no veículo.
AVISO!
Nunca use a posição PARK (Esta-
cionar) como substituto do travão
de estacionamento. Quando esta-
cionado, puxe sempre o travão de
estacionamento para evitar o mo-
vimento do veículo e possíveis da-
nos materiais ou físicos.
Quando sair do veículo, retire
sempre a Chave Inteligente da ig-
nição e tranque o veículo.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
Nunca deixe crianças sozinhas
num veículo ou com acesso a um
veículo destrancado. Deixar
crianças não vigiadas num veículo
é perigoso por diversas razões.
Uma criança ou outras pessoas
podem sofrer ferimentos graves
ou fatais. As crianças devem ser
advertidas de que não devem to-
car no travão de mão, pedal do
travão ou na alavanca das mu-danças.
Não deixe a chave inteligente na
ignição ou nas suas imediações e
não deixe um veículo equipado
com Keyless Enter-N-Go (Entrar
e arrancar sem chave) nos modos
ACC (Acessórios) ou ON/RUN
(Ligado/A Trabalhar). A criança
pode fazer funcionar o comando
dos vidros, outros comandos ou
deslocar o veículo.
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CUIDADO!
Se a Luz de Aviso do Sistema de
Travões continuar acesa com o tra-
vão de estacionamento desactivado,
indica uma avaria no sistema de tra-
vagem. Faça com que o veículo seja
imediatamente inspeccionado e re-
parado por um concessionário auto-rizado.
SISTEMA ANTIBLO-
QUEIO DOS TRAVÕES(ABS)
O Sistema Antibloqueio dos Travões
(ABS) proporciona uma maior estabi-
lidade ao veículo e uma travagem
mais eficiente, sob a maioria das con-
dições de travagem. O sistema fun-
ciona com um computador separado
para modular a pressão hidráulica, a
fim de evitar o bloqueio das rodas e
ajudar a evitar as derrapagens
quando se efectuam travagens em su-
perfícies escorregadias. O ABS é activado durante as trava-
gens sob certas condições das estradas
ou das paragens. As condições que
provocam a activação do ABS in-
cluem o gelo, a neve, a gravilha, as
lombas, os carris de caminho-de-
-ferro, os detritos espalhados na es-
trada ou as travagens bruscas.
Quando o sistema de travões entra em
Antibloqueio, poderá sentir o se-guinte:
O trabalhar do motor do ABS (po-
derá continuar a trabalhar durante
algum tempo após a paragem)
O clique das válvulas de comando electromagnético
Pulsações do pedal dos travões
Um ligeiro abaixamento do pedal dos travões no final da paragem
AVISO!
O Sistema Anti-Bloqueio dos Tra-vões contém sofisticado equipa-
mento electrónico que pode ser
susceptível à interferência cau-
sada por uma instalação incor-
recta do equipamento de trans-
missão rádio ou por uma saída
elevada do mesmo. Esta interfe-
rência pode causar uma possível
perda das capacidades de trava-
gem antibloqueio. A instalação
deste equipamento deve ser efec-
tuada por profissionais qualifica-dos.
O bombeamento dos Travões An-
tibloqueio (carregar repetida-
mente no travão) diminuirá a sua
eficiência e poderá provocar um
acidente. O bombeamento au-
menta a distância da paragem.
Quando desejar abrandar ou pa-
rar, pressione de uma só vez, e
com firmeza, o pedal dos travões.
(Continuação)
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AVISO!(Continuação)
O Sistema Antibloqueio dos Tra-
vões não pode impedir os colisões,
incluindo aquelas que resultam da
velocidade excessiva nas curvas,
da excessiva proximidade ao veí
culo da frente ou da hidroplana-gem.
As capacidades de um veículo
equipado com o sistema ABS
nunca devem ser exploradas de
uma forma descuidada ou peri-
gosa que possa pôr em perigo a
segurança do utilizador ou de ter-
ceiros.
Todas as rodas e pneus do veículo
devem ser do mesmo tamanho e tipo e
os pneus devem ter a pressão correcta
para fornecerem os sinais necessários
ao computador.
LUZ DE AVISO DO SIS-
TEMA DE ANTI-BLOQUEIO
DE TRAVÕES A “Luz de Aviso do Sistema
de Anti-bloqueio de Tra-
vões” monitoriza o sistema
anti-bloqueio dos travões. A luz acende-se quando o interruptor
da ignição é rodado para a posição ON
(Ligar) e pode continuar acesa du-
rante 4 segundos.
Se a “Luz de Aviso do Sistema de
Anti-bloqueio de Travões” continuar
acesa ou se acender enquanto conduz,
isto significa que a parte Antibloqueio
do sistema de travões não está a fun-
cionar e que é necessária assistência
técnica. No entanto, o sistema de tra-
vões convencional continuará a fun-
cionar normalmente se a luz de aviso
BRAKE (Travão) não estiver acesa.
Se a “Luz de Aviso do Sistema de
Anti-bloqueio de Travões” estiver
acesa, o sistema de travões deve ser
verificado logo que possível para res-
tabelecer as vantagens dos travões an-
tibloqueio. Se a “Luz de Aviso do Sis-
tema de Anti-bloqueio de Travões”
não se acender quando a chave da
ignição for rodada até à posição ON
(Ligar), mande substituir a lâmpada
assim que for possível.
Se a “Luz de Aviso dos Travões” e a
“Luz de Aviso do Sistema de Anti-
-bloqueio de Travões” permanecerem
acesas, o sistema ABS e o sistema de
Distribuição Electrónica da Força de
Travagem (EBD) não estão a funcio-
nar. É necessária a reparação ime-
diata do sistema ABS. Consulte o seu
concessionário autorizado o mais de-
pressa possível.
SISTEMA ELECTRÓNICO
DE CONTROLO DOS
TRAVÕES
O seu veículo está equipado com sis-
tema electrónico de controlo dos tra-
vões avançado que inclui o Sistema de
Controlo da Tracção (TCS), Sistema
Auxiliar de Travagem (BAS) e Con-
trolo Electrónico da Estabilidade
(ESC). Estes sistemas complementam
o ABS (Sistema Anti-bloqueio dos
Travões) optimizando a capacidade
de travagem do veículo durante ma-
nobras de travagem de emergência.
SISTEMA DE CONTROLO
DA TRACÇÃO (TCS)
O Sistema de Controlo da Tracção
(TCS) monitoriza a quantidade de
derrapagem em cada uma das rodas
motrizes. Se for detectada uma derra-
pagem, é aplicada pressão dos travões270
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na(s) roda(s) derrapante(s) e a potên
cia do motor é reduzida para propor-
cionar melhor aceleração e estabili-
dade. Uma opção do TCS funciona de
forma semelhante a um diferencial de
patinagem limitada e controla a der-
rapagem das rodas num eixo. Se uma
roda num dos eixos estiver a rodar
mais depressa do que a outra, o sis-
tema aplica o travão da roda em der-
rapagem. Isto permitirá a aplicação
de mais binário do motor na roda que
não está a rodar. Esta função perma-
nece activa mesmo quando o ESC es-
tiver no modo “Partial Off” (Parcial-
mente desligado).
A “Luz Indicadora do ESC/Avaria”
(localizada no painel de instrumen-
tos) começa a piscar assim que os
pneus perdem tracção e as rodas co-
meçam a girar. Isto indica que o TCS
está activo. Se a luz indicadora come-
çar a piscar durante a aceleração,
solte o acelerador devagar e aplique o
mínimo de aceleração possível.
Adapte a sua velocidade e condução
às condições da estrada e não desligue
o ESC nem o TCS.
AVISO!
O TCS não impede as leis naturaisda física de agir sobre o veículo,
nem pode aumentar a tracção per-mitida.
O TCS não evita colisões, in-
cluindo as resultantes de veloci-
dade excessiva ou de hidroplana-gem.
As capacidades de um veículo
equipado com o sistema TCS
nunca devem ser exploradas de
uma forma descuidada ou peri-
gosa que possa pôr em perigo a
segurança do utilizador ou de ter-
ceiros.
SISTEMA AUXILIAR DE
TRAVAGEM (BAS)
O Sistema Auxiliar de Travagem
(BAS) está concebido para optimizar
a capacidade de travagem do veículo
durante as manobras de travagem de
emergência. O sistema detecta uma
situação de travagem de emergência
ao controlar a velocidade e a quanti-
dade da aplicação dos travões e depois
aplica a pressão mais adequada aos
travões. Isto pode ajudar a reduzir as distâncias de travagem. O BAS com-
plementa o ABS. A aplicação muito
rápida dos travões resulta na melhor
assistência do BAS. Para tirar partido
do sistema, tem de aplicar pressão
contínua nos travões durante a se-
quência de travagem. Não reduza a
pressão no pedal de travagem, a me-
nos que já não queira travar. Quando
o pedal de travagem for libertado, o
BAS fica desactivado.
AVISO!
O BAS não impede as leis naturais
da física de actuarem sobre o veí
culo, nem pode aumentar a trac-
ção permitida pelas condições daestrada.
O BAS não evita colisões, in-
cluindo as resultantes de veloci-
dade excessiva nas curvas, da
condução em superfícies muito es-
corregadias ou de hidroplanagem.
(Continuação)
271
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AVISO!(Continuação)
As capacidades de um veículo
equipado com o sistema BAS
nunca devem ser exploradas de
uma forma descuidada ou peri-
gosa que possa pôr em perigo a
segurança do utilizador ou de ter-
ceiros.
CONTROLO ELECTRÓNICO
DA ESTABILIDADE (ESC)
O Controlo Electrónico da Estabili-
dade (ESC) melhora o controlo direc-
cional e a estabilidade do veículo em
diversas condições de condução. O
ESC corrige o excesso ou a insuficiên
cia de direcção do veículo aplicando o
travão da roda apropriada para aju-
dar a contrariar a condição de excesso
ou insuficiência de direcção. A potên
cia do motor também pode ser redu-
zida para ajudar o veículo a manter o
percurso pretendido.
O ESC utiliza sensores no veículo para
determinar o percurso do veículo pre-
tendido pelo condutor e compara-o
com o percurso real do veículo.
Quando o percurso real não corres-
ponde ao percurso pretendido, o ESC aplica o travão da roda apropriada
para ajudar a contrariar a condição de
excesso de direcção ou de insuficiên
cia de direcção.
Excesso de direcção - quando o ve-
ículo estiver a virar mais do que o
apropriado para a posição do vo-lante.
Insuficiência de direcção - quando o veículo estiver a virar menos do
que o apropriado para a posição dovolante.
AVISO!
O ESC (Electronic Stability Con-trol - Controlo Electrónico da Es-
tabilidade) não impede as leis na-
turais da física de agirem sobre o
veículo, nem pode aumentar a
tracção permitida pelas condições
da estrada.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
O ESC não pode impedir aciden-
tes, incluindo os resultantes de ve-
locidade excessiva nas curvas, da
condução em superfícies muito es-
corregadias ou de hidroplanagem.
O ESC também não pode impedir
acidentes resultantes da perda do
controlo do veículo devido a uma
condução incorrecta do condutor
para as condições existentes. Ape-
nas um condutor seguro, atento e
hábil pode evitar acidentes.
As capacidades de um veículo
equipado com o sistema ESC
nunca devem ser exploradas de
uma forma descuidada ou peri-
gosa, que possa pôr em perigo a
segurança do utilizador ou de ter-
ceiros.
Modos de Funcionamento do ESC O interruptor “ESC Off”
(ESC desligado) está situ-
ado no grupo de interrupto-
res central ao lado do botão
dos piscas de emergência.
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ESC Ligado
Este é o modo de funcionamento nor-
mal do ESC nos veículos de duas ro-
das. Sempre que o veículo for ligado, o
sistema ESC estará neste modo. Este
modo deve ser usado para a maior
parte das situações de condução. O
ESC só deve ser desligado por razões
específicas, indicadas a seguir.
ESC Partial Off (ESC parcialmente desligado)
Este modo é activado ao pressionar-se
momentaneamente o interruptor
“ESC Off” (ESC desligado).
No modo “Partial Off”(Parcialmente
desligado), a parte TCS do ESC, com
excepção da característica da “pati-
nagem limitada” descrita na secção
do TCS, está desactivada e a “Luz
Indicadora do ESC/Avaria” acende-
-se. No modo “Partial Off”(Parcial-
mente desligado), o ESC funciona
sem gestão do binário do motor. Este
modo destina-se a ser utilizado se o
veículo estiver enterrado em neve,
areia ou gravilha, exigindo mais rota-
ção das rodas do que aquela que o
ESC normalmente permitiria, para
obter tracção. Para activar nova-mente o ESC, pressione momentane-
amente o interruptor “ESC Off” (ESC
desligado). Isto irá restaurar o modo
de funcionamento “ESC On” (ESP
Ligado) normal.
NOTA:
Para melhorar a tracção do veí
culo quando conduzir com cor-
rentes de neve, ou quando arran-
car num piso com muita neve,
areia ou gravilha, pode ser conve-
niente passar para o modo “Par-
tial Off” (Parcialmente desligado)
premindo o interruptor “ESC Off”
(ESC desligado). Uma vez ultra-
passada a situação que exige a
mudança do ESC para o modo
“Partial Off” (Parcialmente desli-
gado), volte a activar o ESC pre-
mindo momentaneamente o inter-
ruptor “ESC Off” (ESC desligado).
Pode fazêlo com o veículo em an-damento.
AVISO!
No modo ESC parcial, a função do
ESC de redução da potência do mo-
tor está desactivada. Portanto, a es-
tabilidade acrescida do veículo pro-
porcionada pelo sistema ESC é
reduzida.
Luz Indicadora de ESC/Avaria e
Luz Indicadora ESC OFF A “Luz Indicadora do ESC/
Avaria”, no painel de ins-
trumentos, acenderseá
quando o interruptor da ig-
nição é ligado (ON). Deve apagar-se
com o motor em funcionamento. Se
“Luz Indicadora do ESC/Avaria” es-
tiver continuamente acesa com o mo-
tor a trabalhar, foi detectado um pro-
blema no sistema ESC. Se esta luz
permanecer acesa após vários ciclos
de ignição, e o veículo tiver sido con-
duzido vários quilómetros a velocida-
des superiores a 48 km/h, consulte o
seu concessionário autorizado assim
que for possível para diagnosticar e
corrigir o problema.
A "Luz Indicadora do ESC/Avaria",
(localizada no painel de instrumen-
273
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tos), fica intermitente assim que os
pneus perdem tracção e o sistema
ESC é activado. A “Luz Indicadora do
ESC/Avaria” também fica intermi-
tente quando o TCS está activo. Se a
“Luz Indicadora do ESC/Avaria” co-
meçar a piscar durante a aceleração,
solte o acelerador devagar e aplique o
mínimo de aceleração possível.
Certifique-se de que adapta a sua ve-
locidade e condução às condições daestrada.
NOTA:
A “Luz Indicadora do ESC/Avaria” e a “Luz Indicadora do
ESC OFF” acendem momenta-
neamente sempre que a ignição
é ligada.
Sempre que a ignição for ligada, o sistema ESC estará ligado,
mesmo que tenha sido previa-
mente desligado.
O sistema ESC emitirá zumbidos ou estalidos enquanto estiver
activado. Isto é normal; os sons
deixarão de ser ouvidos quando
o ESC se tornar inactivo após a
manobra que suscitou a activa-
ção do ESC. A “Luz Indicadora ESC
OFF” indica que o sistema
de Controlo Electrónico da
Estabilidade (ESC) está
desligado.
PNEUS — INFORMAÇÃO GERAL
PRESSÃO DOS PNEUS
É essencial manter uma pressão cor-
recta dos pneus para obter um funcio-
namento seguro e satisfatório do veí
culo. Uma pressão de pneus
incorrecta afecta três áreas principais. Segurança
AVISO!
Os pneus com pressão incorrecta constituem um perigo e podem
causar colisões.
Uma pressão baixa aumenta a fle-
xão dos pneus e pode resultar em
sobreaquecimento e falha dospneus.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
Uma pressão excessiva reduz a ca-
pacidade dos pneus absorverem
os choques. Objectos ou buracos
no meio da estrada podem causar
danos que provoquem a falha dospneus.
Equipar o veículo com pneus que
tenham pressões demasiado ele-
vadas ou baixas pode resultar
numa inesperada falha dos pneus
e na perda do controlo do veículo.
Uma pressão desigual dos pneus
pode causar problemas na direc-
ção. Pode perder o controlo doveículo.
Pressões desiguais de um lado do
veículo e de outro pode fazer com
que o veículo tenha tendência
para ir para a esquerda ou direita.
Guie sempre com todos os pneus à
pressão recomendada a frio.
Economia
As pressões de pneus incorrectas po-
dem causar o aparecimento de zonas
desiguais de desgaste nos trilhos dos
pneus. Estas zonas de desgaste anor-
mal reduzem o tempo de vida dos
trilhos e obrigam a uma substituição
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