Lancia Ypsilon 2001 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: LANCIA, Model Year: 2001, Model line: Ypsilon, Model: Lancia Ypsilon 2001Pages: 191, PDF Size: 2.49 MB
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Aqui estão alguns conselhos a seguir
em caso de chuva:
– Reduzir a velocidade e manter
uma distância de segurança maior dos
veículos da frente.
– Se estiver a chover muito forte, a
visibilidade também é reduzida. Nes-
tes casos, mesmo se for dia, acender
os faróis médios para tornar-se mais
visíveis aos outros.
– Não atravessar poças em alta ve-
locidade e segurar bem o volante:
uma poça atravessada em alta veloci-
dade pode provocar a perda de con-
trolo do veículo (“aquaplaning”).
– Colocar os comandos de ventilação
na função de desembaciamento (ver
capítulo “Conhecimento do veículo”),
para não ter problemas de visibilidade.
– Verificar, de vez em quando, as
condições das palhetas dos limpa-
pára-brisas.GUIAR NO NEVOEIRO
– Se o nevoeiro for denso, evitar, o
mais possível, viajar.
Em caso de condução com névoa,
nevoeiro uniforme ou possibilidade de
banco de nevoeiro:
– Manter uma velocidade moderada.
– Acender, mesmo de dia, os faróis
médios, os de nevoeiro traseiros e os
eventuais faróis de nevoeiro diantei-
ros. Não usar os máximos.
– Lembrar-se de que a presença de
nevoeiro também causa humidade no
asfalto, o que dificulta qualquer ma-
nobra e aumenta a distância dos es-
paços de travagem.
– Manter uma grande distância de
segurança do veículo da frente.
– Evitar, ao máximo, variações re-
pentinas de velocidade.
– Evitar, se possível, ultrapassar ou-
tros veículos.– Em caso de paragem forçada do
veículo (avarias, impossibilidade de
proceder por causa de visibilidade di-
fícil, etc.), antes de mais nada, tentar
parar fora das faixas de rodagem. Em
seguida, acender as luzes de emer-
gência e, se possível, os faróis médios.
Tocar a buzina ritmicamente se aper-
ceber a aproximação de um outro
veículo.
AVISONos troços com boa visibili-
dade, desligar os faróis de nevoeiro
traseiros; a alta intensidade luminosa
emitida pelas luzes atrapalha os pas-
sageiros dos veículos que vêm atrás.
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GUIAR NA MONTANHA
– Em estradas em descida, usar a ac-
ção do freio motor, engatando veloci-
dades baixas, para não sobreaquecer
os travões.
– Não percorrer, de maneira alguma,
descidas com o motor desligado ou em
ponto morto e muito menos com a
chave de arranque removida.
– Guiar com velocidade moderada,
evitando “cortar” as curvas.
– Recordar que a ultrapassagem em
subida é mais lenta e, por isso, requer
mais estrada livre. Ao ser ultrapas-
sado em subida, facilitar a ultrapas-
sagem do outro veículo.GUIAR NA NEVE E NO GELO
Aqui estão alguns conselhos para
guiar nestas condições.
– Antes de começar a conduzir, con-
trolar se as escovas dos limpa-pára-
brisas não estão “coladas” no pára-
brisas.
– Remover a neve da entrada de ar
do sistema de climatização.
– Manter uma velocidade muito mo-
derada.
– Em estradas com neve, montar as
correntes ou os pneus de inverno; ver
os parágrafos respectivos neste capí-
tulo.
– Não ficar parado por muito tempo
sobre a neve alta com o motor em mo-
vimento: a neve poderia desviar os ga-
ses de escape para o habitáculo.– Usar, predominantemente, a acção
do freio motor e evitar travagens
bruscas.
– Travando com um veículo sem
ABS, evitar bloquear as rodas, modu-
lando a pressão no pedal do travão.
– Evitar aceleradas repentinas e mu-
danças bruscas de direcção.
– Durante o período de inverno,
mesmo as estradas que parecem se-
cas, podem ter partes com gelo. As-
sim, atenção ao percorrer troços de es-
trada pouco expostos ao sol, com ár-
vores e rochas nas margens, nos quais
pode ter ficado gelo.
– Manter uma grande distância de
segurança dos veículos da frente.
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GUIAR COM O ABS
O veículo pode estar equipado com
o sistema antibloqueio das rodas
(ABS) e com corrector de travagem
electrónico (EBD).
O ABS é um equipamento do sis-
tema de travagem que dá, essencial-
mente, 2 vantagens:
1)Evita o bloqueio e o consequente
deslizamento das rodas nas travagens
de emergência e, principalmente, em
condições de pouca aderência.
2)Permite travar e virar ao mesmo
tempo, para evitar eventuais obstácu-
los repentinos ou para dirigir o veículo
para onde quiser durante a travagem;
isto compativelmente com os limites
físicos de aderência lateral do pneu.Para usufruir do ABS da melhor ma-
neira:
– Nas travagens de emergência ou
com pouca aderência, a percebe-se
uma leve pulsação no pedal do travão:
é sinal que o ABS está a funcionar.
Não soltar o pedal, mas continuar a
carregar para que a acção de trava-
gem continue.
– O ABS impede o bloqueio das ro-
das, mas não aumenta os limites físi-
cos de aderência entre pneus e es-
trada. Assim, mesmo com veículo
equipado com ABS, respeitar a dis-
tância de segurança dos veículos da
frente e diminuir a velocidade no co-
meço das curvas.
– O ABS serve para aumentar o con-
trolo do veículo, não para ir mais rá-
pido.Se a luz avisadora >se
acender, com motor em
movimento, significa nor-
malmente uma anomalia só no sis-
tema ABS. Neste caso, o sistema de
travagem mantém a sua eficácia,
mesmo sem desfrutar do disposi-
tivo anti-bloqueio. Nessas con-
dições, mesmo o funcionamento
do sistema EBD pode ser afectado.
Neste caso também, ir imediata-
mente para a Rede de Assistência
LANCIA mais próxima, evitando
travadas bruscas durante a con-
dução, para mandar verificar o
sistema.
O veículo está equipado
com corrector electrónico
de travagem (EBD). O
acendimento simultâneo das luzes
avisadoras>excom motor em
movimento indica uma anomalia
no sistema EBD; neste caso, com
travagens violentas, é possível ocor-
rer um bloqueio precoce das ro-
das traseiras com possibilidade de
guinada. Conduzir com extrema
cautela o veículo até ao posto mais
próximo da Rede da Assistência
LANCIA para verificar o sistema.
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CONTENÇÃO
DAS DESPESAS
DE MANUTENÇÃO
E DA POLUIÇÃO
AMBIENTAL
A seguir, apresentamos algumas su-
gestões úteis a fim de que se possa pou-
par nas despesas de manutenção do
veículo e conter as emissões nocivas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manutenção do veículo
As condições do veículo representam
um factor importante que influi não
só no consumo de combustível mas
também na tranquilidade de viagem
e na própria vida do veículo. Por este
motivo, é bom fazer uma manutenção
cuidadosa, mandando efectuar con-
trolos e afinações segundo o previsto
no Plano de Manutenção Programada
(vide artigos: velas, ralenti, filtro do
ar, ajustes da fase).Pneus
Controlar periodicamente a pressão
dos pneus no máximo a cada 4 sema-
nas: se a pressão estiver demasiado
baixa, os consumos aumentam, pois é
maior a resistência ao rolamento. Fri-
samos que, em tais condições, au-
menta o desgaste dos pneus e piora o
comportamento do veículo em anda-
mento e, consequentemente, a sua se-
gurança.
Cargas úteis
Não viajar com sobrecarga na mala.
O peso do veículo e a sua posição in-
fluenciam muito os consumos e a es-
tabilidade.
Porta-bagagens/porta-esquis
Remover o porta-bagagens ou o
porta-esquis do tejadilho depois do
uso. Estes acessórios diminuem a pe-
netração aerodinâmica do veículo in-
fluindo negativamente nos consumos.
Em caso de transporte de objectos
particularmente volumosos, utilizar,
de preferência, um atrelado.Equipamentos eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos so-
mente pelo tempo necessário. O de-
sembaciador do vidro traseiro, os fa-
róis adicionais, os limpa-pára-brisas,
a ventoinha do sistema de aqueci-
mento têm uma necessidade de ener-
gia considerável; por isso, aumen-
tando a exigência de corrente, au-
menta o consumo de combustível (até
a +25% no percurso urbano).
O condicionador de ar
O condicionador de ar representa
uma carga adicional que pesa sensi-
velmente sobre o motor, induzindo-o
a consumos mais elevados (até a
+20% em média). Quando a tempe-
ratura exterior o permitir, utilizar,
preferivelmente, os difusores de ar.
Acessórios aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos,
não certificados para tal fim, pode
prejudicar a aerodinâmica e os consu-
mos.
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Engate das velocidades
Assim que as condições de trânsito e
a estrada o permitirem, utilizar uma
velocidade mais alta. Utilizar uma ve-
locidade baixa para obter uma acele-
ração brilhante provoca um aumento
dos consumos. Da mesma forma, o
uso inadequado de uma velocidade
alta, aumenta consumos, emissões,
desgaste do motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível cresce
consideravelmente com o aumento da
velocidade: é útil observar que, pas-
sando de 90 para 120 km/h, ocorre
um incremento nos consumos de
cerca de +30%. Para além disso,
manter uma velocidade o mais uni-
forme possível, evitando travadas e
recuperações supérfluas que conso-
mem combustível e, ao mesmo tempo,
aumentam as emissões. Por isso, é
aconselhável adoptar um estilo de
condução “suave”, procurando prever
as manobras para evitar perigos imi-
nentes e respeitar as distâncias de se-
gurança para evitar abrandamentos
bruscos.Aceleração
Acelerar violentamente levando o
motor a um número de rotações ele-
vado prejudica consideravelmente os
consumos e as emissões; convém ace-
lerar gradualmente e não ultrapassar
o regime de binário máximo.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque com motor frio
Frequentes arranques com o motor
frio não permitem que este último al-
cance a temperatura ideal de funcio-
namento. Tem-se, como resultado,
um significativo aumento quer dos
consumos (de +15 até a +30% no tra-
jecto urbano), quer das emissões de
substâncias nocivas. ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não aquecer o motor com o veículo
parado nem ao ralenti, nem ao regime
elevado: nestas condições, o motor
aquece-se muito mais lentamente, au-
mentando consumos e emissões. É
aconselhável, portanto, partir logo e
devagar, evitando regimes elevados, o
que faz com que o motor se aqueça
mais rapidamente.
Manobras inúteis
Evitar pisadas no acelerador ao es-
tar parado num semáforo ou antes de
desligar o motor. Esta última mano-
bra, bem como a dupla embraiagem
são absolutamente inúteis nos veícu-
los modernos. Estas operações au-
mentam os consumos e a poluição.
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Situações de trânsito
e condições da estrada
Consumos muito elevados estão li-
gados a situações de trânsito intenso,
por exemplo, quando estiver a guiar
em fila e a utilizar com frequência as
relações baixas da caixa de velocida-
des ou em grandes cidades onde há
muitos semáforos.
Outrossim, percursos tortuosos, es-
tradas de montanha e pisos de estra-
das irregulares influenciam negativa-
mente os consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas
(semáforos, passagens de nível), é
aconselhável desligar o motor.PROTECÇÃO
DOS DISPOSITIVOS
QUE REDUZEM AS EMISSÕES
O correcto funcionamento dos dis-
positivos antipoluentes não só garante
o respeito do meio ambiente, mas in-
flui também no rendimento do veí-
culo. Assim, manter em boas condi-
ções estes dispositivos é a primeira re-
gra para uma condução ao mesmo
tempo ecológica e económica.
A primeira precaução é seguir cui-
dadosamente o Plano de Manutenção
Programada.
Usar somente gasolina sem chumbo.
Se o arranque for difícil, não insistir
com tentativas prolongadas. Evitar,
principalmente, empurrar, rebocar ou
usar ladeira: são todas manobras que
podem danificar o conversor catalítico.
GUIAR
COM ECONOMIA
E RESPEITANDO
O MEIO AMBIENTE
A protecção do meio ambiente é um
dos princípios que conduziram a rea-
lização do Lancia Y; os seus disposi-
tivos antipoluentes dão resultados
muito além das normas vigentes.
Entretanto, o meio ambiente não
pode ficar sem o maior cuidado da
parte de cada um.
O motorista, seguindo poucas regras
simples, pode evitar danos ao meio
ambiente e, ao mesmo tempo, dimi-
nuir os consumos.
A este respeito, são citadas, a seguir,
muitas indicações úteis que unem-se
àquelas identificadas pelo símbolo
#,
presentes em várias partes do manual.
O conselho, para as primeiras como
para as últimas, é de ler tudo com
atenção.
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Para o arranque de emergência, usar
somente uma bateria auxiliar.
Se, durante o andamento, o motor
“rodar mal”, prosseguir reduzindo ao
mínimo indispensável a exigência de
rendimentos do motor e dirigir-se,
logo que puder, àRede de Assistên-
cia LANCIA.
Quando acender a luz avisadora de
reserva, abastecer mal for possível.
Um baixo nível do combustível pode-
ria causar uma alimentação irregular
do motor com inevitável aumento da
temperatura dos gases de escape; isso
poderia provocar sérios danos ao con-
versor catalítico.
Não deixar o motor funcionar,
mesmo que só para ensaiar, com uma
ou mais velas desligadas.
Não aquecer o motor ao ralenti an-
tes de arrancar, a não ser que a tem-
peratura externa esteja muito baixa e,
mesmo nesse caso, não por mais de
30 segundos.No funcionamento nor-
mal, o conversor catalítico
cria elevadas temperatu-
ras. Assim, não estacionar o veí-
culo sobre material inflamável
(relva, folhas secas, caruma, etc.):
perigo de incêndio.
A falta de respeito a essas
normas pode criar riscos
de incêndio.
Não instalar outras protecções de ca-
lor e não remover as existentes colo-
cadas sobre o conversor catalítico e o
tubo de escape.
Não borrifar nenhum produto sobre
o conversor catalítico, a sonda
Lambda e o tubo de escape.REBOQUE
DE ATRELADOS
AVISOPara rebocar atrelados, o
veículo deve estar equipado com gan-
cho de reboque homologado e com
sistema eléctrico adequado.
A instalação deve ser efectuada por
pessoal especializado, que deixa a res-
pectiva documentação para a circu-
lação na estrada.
Montar, se necessário, espelhos re-
trovisores específicos e/ou suplemen-
tares, respeitando as normas do Có-
digo de Circulação Viária.
Lembrar que rebocar um atrelado
reduz a possibilidade de superar as in-
clinações máximas, aumenta os es-
paços de paragem e o tempo de ultra-
passagem, sempre em relação ao peso
total do mesmo.
Nos percursos em descida, engatar
uma velocidade baixa em vez de usar
sempre o travão.
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O sistems ABS, com o
qual o veículo pode estar
equipado, não controla o
sistema de travagem do reboque.
Assim, é necessário ter um cui-
dado especial sobre pisos escorre-
gadios.
Não modificar, de ma-
neira alguma, o sistema de
travagem do veículo para o
comando do travão do atrelado. O
sistema de travagem do atrelado
deve ser totalmente independente
do sistema hidráulico do veículo.O peso que o atrelado exerce no gan-
cho de reboque do veículo reduz, da
mesma maneira, a capacidade de
carga do próprio veículo.
Para ter certeza de não superar o
peso máximo rebocável, é preciso ter
em conta o peso do atrelado com
carga completa, incluídos os acessó-
rios e as bagagens pessoais.
Respeitar os limites de velocidade es-
pecíficos de cada País, para os veícu-
los com reboque de atrelados. Em to-
dos os casos a velocidade máxima não
deve ultrapassar os 100 km/h.CORRENTES
PARA NEVE
O uso das correntes está subordinado
às normas vigentes em cada País.
As correntes devem ser aplicadas so-
mente nos pneus das rodas dianteiras
(rodas motrizes).
Usar somente correntes com dimen-
são reduzida (saliência máxima:
12 mm além do perfil do pneu).
Controlar a tensão das correntes
após ter percorrido uns dez metros.
AVISOComo a roda sobresselente é
de dimensões reduzidas, não é possí-
vel usá-la para montar as correntes de
neve. Se furar um pneu dianteiro, pôr
a roda sobresselente no lugar de uma
roda traseira e esta última no eixo
dianteiro. Assim, tendo na frente duas
rodas normais, podem ser montadas
as correntes.
Para esta operação, lembre-se de
manter sempre a roda no mesmo lado
do veículo; não efectuar a troca cru-
zada das rodas.
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Pneu Pneu
fornecido para neve
165/65 R14 78T
185/60 R14 82H165/65 R14 78Q (M + S) (*)
185/60 R14 82T185/60 R14 82Q (M + S) (*)
195/50 R15 82H195/50 R15 82H
(*) Ver o aviso sobre a velocidade máxima
na página seguinte.
PNEUS PARA NEVE
São pneus estudados especialmente
para a condução com neve e gelo, a
montar no lugar daqueles fornecidos
com o veículo.
Para o tipo de pneu a adoptar, seguir
escrupulosamente a tabela abaixo:ARede de Assistência LANCIA
fica feliz em fornecer conselhos sobre
a escolha do pneu mais adequado ao
tipo de uso desejado pelo Cliente.
Para as pressões de enchimento dos
pneus para neve, basear-se na pressão
dos pneus fornecidos do mesmo ta-
manho; vide “Pressão dos pneus” no
capítulo “Características técnicas”.
As características de inverno do
pneu para neve reduzem-se conside-
ravelmente quando a profundidade
do piso estiver abaixo de 4 mm. Neste
caso, é mais seguro substituí-los.
As características específicas dos
pneus para neve fazem com que, em
condições ambientais normais ou em
caso de longos percursos em auto-es-
tradas, as suas performances sejam
menores em relação à dos pneus de
uso normal. Com as correntes
montadas, mante-
nha uma veloci-
dade moderada, evite buracos, não
suba em degraus ou passeios e não
percorra troços longos em estradas
sem neve, para não danificar o
veículo e o piso da estrada.
O veículo 1.2 16VM Nver-
melho
está equipado com
pneus 195/50 R15 82H;
nesses pneus, não é possível mon-
tar as correntes para neve. Em al-
ternativa, podem ser pedidos os
pneus 185/60 R14 82H, nos quais
é possível montar as correntes
para neve. Para utilizar eventuais
pneus para neve, remeter-se ao
parágrafo “Pneus para neve”.
#
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A velocidade máxima do
pneu para neve com indi-
cação “Q” não deve ultra-
passar 160 km/h, respeitando, de
qualquer modo, as normas vigen-
tes do Código viário.Portanto, é necessário limitar o uso
para as finalidades para as quais fo-
ram aprovados: (a indicação “Q”
avisa que o pneu permite uma veloci-
dade máxima de 160 km/h).
AVISOQuando se usa pneus para
neve com índice de velocidade má-
xima abaixo da que pode alcançar o
veículo (aumentada de 5%), colocar
no habitáculo, num lugar bem visível,
uma sinalização de cuidado que indi-
que a velocidade máxima permitida
pelos pneus para neve (como previsto
pela Directriz CE).
Montar em todas as quatro rodas
pneus iguais (marca e perfil) para ga-
rantir maior segurança de condução e
na travagem e uma boa manobrabili-
dade.
Lembramos que não é oportuno in-
verter o sentido de rotação dos pneus.INACTIVIDADE
PROLONGADA
DO VEÍCULO
Se o veículo tiver de ficar parado por
muitos meses, tomar estas precauções:
– Pôr o veículo num lugar coberto,
seco e possivelmente arejado.
– Engatar uma velocidade.
– Desligar os bornes dos pólos da ba-
teria (retirar primeiro o borne nega-
tivo e controlar o estado de carga da
mesma). Durante o período em que o
veículo ficar parado, este controlo de-
verá ser repetido trimestralmente. Re-
carregar, se a tensão com veículo va-
zio estiver abaixo de 12,5V.
– Certificar-se de que o travão de
mão não esteja engatado.
– Limpar e proteger as partes pinta-
das aplicando ceras protectoras.
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