Alfa Romeo 4C 2013 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: ALFA ROMEO, Model Year: 2013, Model line: 4C, Model: Alfa Romeo 4C 2013Pages: 202, PDF Size: 7.88 MB
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AVISO
18) O isqueiro atinge elevadastemperaturas. Manuseá-lo com
cuidado e evitar que seja utilizado
por crianças: perigo de incêndio
e/ou queimaduras.
19) Não utilizar o cinzeiro como cesto para papéis: em contacto
com as beatas de cigarro poderia
incendiar-se.
PORTASBLOQUEIO/
DESBLOQUEIO
CENTRALIZADO DAS
PORTAS
Bloqueio das portas
pelo exterior
Com portas fechadas, premir o botãona chave ou inserir e rodar o corpo
metálico (presente no interior da chave)
na fechadura da porta.
O bloqueio efectivo das portas é
assinalado pelo acendimento do LED A
fig. 38 presente na posição
correspondente ao botão
situado
no tablier.
O bloqueio das portas é activado com
todas as portas fechadas,
independentemente do estado de
abertura/fecho da porta da bagageira. Desbloqueio das portas
pelo exterior
Premir o botão
na chave ou inserir e
rodar o corpo metálico (presente no
interior da chave) na fechadura da
porta do lado do condutor.
Bloqueio/desbloqueio
das portas pelo interior
Premir o botão. O botão tem
um LED que indica o estado (portas
bloqueadas ou desbloqueadas) do
veículo.
LED aceso:portas bloqueadas.
Premindo novamente o botão
obtém-se o desbloqueio
centralizado de todas as portas e o
apagamento do LED.
LED apagado: portas desbloqueadas.
Premindo novamente o botãoobtém-se o bloqueio centralizado
de todas as portas. O bloqueio das
portas é activado apenas se todas as
portas estiverem correctamente
fechadas.
Após um bloqueio de portas efectuado
através do telecomando ou do canhão
da porta, não será possível efectuar
o desbloqueio através do botão
.
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CONHECIMENTO DO VEÍCULO
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Em caso de falta de alimentação
eléctrica (fusível queimado, bateria
desligada, etc...), é sempre possível
efectuar o accionamento manual do
bloqueio das portas.
DISPOSITIVO DE
EMERGÊNCIA DE
BLOQUEIO DAS PORTAS
Porta do lado do
passageiro
A porta do lado do passageiro está
equipada com um dispositivo que
permite bloqueá-la na ausência de
corrente.
Para bloqueá-la, introduzir o corpo
metálico da chave de ignição na sede A
fig. 39 e rodá-lo no sentido dos
ponteiros do relógio.Para restabelecer a condição de
arranque das fechaduras das portas
(apenas se restabelecida a carga da
bateria), proceder do seguinte modo:
❒
premir o botão
no telecomando;
ou
❒ premir o botãode bloqueio/
desbloqueio das portas no painel de
instrumentos;
ou
❒ introduzir o corpo metálico da chave
de ignição no trinco da porta
anterior;
ou
❒ puxar o puxador interno da porta.
Inicialização do
mecanismo de abertura/
fecho das portas
Após uma eventual desactivação da
bateria ou interrupção do fusível de
protecção, é necessário "inicializar" o
mecanismo de abertura/fecho das
portas procedendo do seguinte modo:
❒ fechar todas as portas;
❒ premir o botãona chave ou o
botão
de bloqueio/desbloqueio
das portas no painel de
instrumentos; ❒
premir o botão
na chave ou o
botão
de bloqueio/desbloqueio
das portas no painel de
instrumentos.
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ELEVADORES DE
VIDROS
ELÉCTRICOS
EM BREVE
Funcionam com a chave de arranque
na posição MAR e durante cerca de
três minutos após a rotação da
chave na posição de STOP ou após
a extracção da mesma, a menos que
se abra uma das portas.
Os botões estão posicionados no
túnel central.
20)
Funcionamento
❒ A - Abertura/fecho do vidro
esquerdo;
❒ B - Abertura/fecho do vidro direito; Accionar os respectivos botões para
abrir/fechar o vidro desejado.
Accionando brevemente um dos dois
botões obtém-se o curso com
"interrupções" do vidro, enquanto que
um accionamento prolongado em
abertura activa o movimento "contínuo
automático".
O vidro pára na posição pretendida
accionando novamente o respectivo
botão de comando. Accionando botão
durante alguns segundos, o vidro
desce automaticamente (apenas com a
chave de ignição na posição MAR).
Accionamento contínuo automático
(para versões/mercados, onde
previsto)
Activa-se pressionando um dos dois
botões por mais de meio segundo.
O vidro pára quando chega ao fim de
curso ou accionando novamente o
botão.
Está disponível quer do lado do
condutor quer do lado do passageiro,
apenas para a descida do vidro. Inicialização do sistema
dos vidros eléctricos
Para versões/mercados onde previsto,
após falta de alimentação das
centralinas (substituição ou
desactivação da bateria e substituição
dos fusíveis de protecção das
centralinas dos elevadores dos vidros),
o automatismo dos vidros deve ser
restabelecido.
A operação de reinicialização é
realizada com as portas fechadas
procedendo do seguinte modo:
❒
baixar completamente o vidro da
porta do lado do condutor mantendo
premido o botão de accionamento
durante pelo menos 3 segundos
após o fim do curso (batida inferior);
❒ levantar completamente o vidro
da porta do lado do condutor
mantendo premido o botão de
accionamento durante pelo menos 3
segundos após o fim do curso
(batida superior);
❒ proceder como indicado nos pontos
1 e 2 também para a porta do lado
do passageiro;
❒ certificar-se da correcta reiniciação
verificando o funcionamento do
movimento em automático
dos vidros eléctricos.40
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AVISO
20) A utilização incorrecta doselevadores de vidros pode ser
perigosa. Antes e durante o
accionamento, certificar-se
sempre de que os passageiros
não estejam expostos a riscos de
lesões provocadas directamente
pelos vidros em movimento ou por
objectos pessoais arrastados ou
empurrados pelos mesmos. Ao
sair do veículo, retirar sempre
a chave do dispositivo de
arranque para evitar que os
vidros, accionados
involuntariamente, constituam um
perigo para quem permanece a
bordo.
BAGAGEIRA / CAPOT
DO MOTOR
21)
ABERTURA
ADVERTÊNCIA Durante o normal
funcionamento do veículo, o vão da
bagageira pode atingir temperaturas
superiores a 65°C. Prestar atenção ao
transportar objectos que possam
ficar danificados devido a estas
temperaturas. Não ter embalagens de
aerossóis no veículo: perigo de
explosão. Os aerossóis não devem ser
expostos a uma temperatura superior
a 50° C.
Procedimento
22) 23)
❒com a porta do lado do condutor
aberta, puxar a alavanca A fig. 41
localizada no ponto ilustrado na
figura; ❒
levantar a tampa da bagageira e,
consequentemente, libertar a haste
de suporte B fig. 42 do próprio
dispositivo de bloqueio C;
❒ inserir a extremidade da haste na
sede D fig. 43, certificando-se do
encaixe da haste no furo mais
pequeno da mola de retenção. É
necessário prestar atenção para
manter a tampa da bagageira
levantada até que a haste fique fixa
na posição correcta.
24)
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ADVERTÊNCIA Segurar firmemente na
tampa da bagageira durante o
levantamento, de modo a evitar que um
qualquer agente externo (por ex. uma
rabanada de vento) possa
repentinamente colocar a tampa da
bagageira no fim de curso de abertura.
Além disso, para evitar possíveis danos
no veículo e a ruptura do vidro, não
forçar a tampa da bagageira para além
da posição de abertura necessária
para fixar a haste de suporte B no furo
da mola de retenção.FECHO
Procedimento
25)
❒ manter a tampa da bagageira
levantada com uma mão e, com a
outra, retirar a vareta B fig. 42 da
sede D fig. 43 e reintroduzi-la no
respectivo dispositivo de bloqueio C
fig. 42;
❒ baixar a tampa da bagageira a cerca
de 20 centímetros do vão do motor
e, de seguida, deixá-la cair e
certificar-se, tentando levantá-la, de
que está completamente fechada
e não apenas engatada na posição
de segurança. Neste último caso,
não exercer pressão na tampa da
bagageira, mas voltar a levantá-la e
repetir o procedimento.
ATENÇÃO Verificar sempre o fecho
correcto da tampa da bagageira, para
evitar que se abra em andamento.
AVISO
21) A carga máxima permitida no vão da bagageira, disponível nos
kits fornecidos, é de 15 kg.
22) Acedendo ao vão da bagageira posterior, prestar atenção ao
contacto com possíveis partes
quentes, devido ao vão do motor
adjacente. Perigo de queimaduras
graves.
23) Executar as operações apenas com o veículo parado.
24) O posicionamento errado da vareta de suporte poderá
provocar a queda violenta da
tampa da bagageira.
25) Por motivos de segurança, a tampa da bagageira deve
manter-se sempre bem fechada
durante a marcha. Portanto,
verificar sempre o fecho correcto
da tampa de segurança,
certificando-se de que o bloqueio
está engatado. Se, durante a
marcha, se se aperceber que o
bloqueio não está perfeitamente
engatado, parar imediatamente
e fechar a tampa da bagageira
correctamente.
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FARÓISORIENTAÇÃO DO FEIXE
LUMINOSO
Uma correcta orientação dos faróis é
um factor determinante para o conforto
e a segurança, não só do condutor,
mas também dos outros utilizadores da
estrada. Além disso, constitui uma
norma precisa do código da Estrada.
Para garantir a si próprios e a outrém
as melhores condições de visibilidade,
ao viajar com os faróis acesos, é
necessário estabelecer uma focagem
correcta dos faróis. Para o controlo e a
eventual regulação, dirigir-se à Rede
de Assistência Alfa Romeo dedicada.
REGULAÇÃO DOS
FARÓIS NO
ESTRANGEIRO
Os médios estão orientados para a
circulação no país de primeira
comercialização. Ao viajar nos países
com circulação do lado oposto, para
não encandear os veículos que
circulam em direcção contrária, é
necessário modificar a orientação do
feixe luminoso procedendo do seguinte
modo:❒
abrir a tampa de protecção A fig. 44,
localizada no passa-roda interno e
acessível virando completamente
a roda;
❒ inserindo a mão através da abertura
libertada pela tampa, aceder ao
tampão de protecção B fig. 45
inserido à pressão e extraí-lo;
❒ aceder à chave de fenda fornecida
na bagageira e inseri-la no furo de
actuação;
❒ rodar o parafuso como indicado em
fig. 45 até perceber o estalido de
bloqueio;
❒ voltar a inserir o tampão de
protecção B.
O procedimento deve ser efectuado em
ambos os faróis.
Para os veículos equipados com faróis
Bi-LED (para versões/mercados, onde
previsto), para não encandear os
veículos que circulam em direcção
contrária, convém cobrir as zonas do
farol segundo o previsto pelo Código
da Estrada do país em que se circula.
Adaptar ambos os faróis segundo o
ilustrado na fig. 46.
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45 - Versões com volante à esquerda
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SISTEMA ESC
(Electronic Stability
Control)
EM BREVE
O sistema ESC melhora o controlo
direccional e a estabilidade do
veículo sob diversas condições de
condução.
O sistema ESC corrige a subviragem
e a sobreviragem do veículo,
repartindo a travagem nas rodas
apropriadas. Além disso, também o
binário distribuído pelo motor pode
ser reduzido de modo a manter o
controlo do veículo.
26) 27) 28) 29) 30)
O sistema ESC utiliza sensores
instalados no veículo para interpretar a
trajectória que o condutor pretende
seguir e compara-a com a trajectória
do veículo. Quando a trajectória
desejada e a trajectória real se
afastarem, o sistema ESC intervém
comparando a subviragem ou a
sobreviragem do veículo. ❒
Sobreviragem: verifica-se quando o
veículo está a rodar mais do que o
suposto relativamente ao ângulo do
volante programado.
❒ Subviragem: verifica-se quando o
veículo está a rodar menos do que
o suposto relativamente ao ângulo
do volante programado
O ESC inclui, por sua vez, os seguintes
sistemas:
❒ ABS
❒ EBD
❒ CBC
❒ DTC
❒ ASR
❒ HILL HOLDER
❒ HBA
❒ “ELECTRONIC Q2” (“E-Q2”)
❒ "PRE-FILL" (RAB - Ready Alert
Brake)
ACTIVAÇÃO DO SISTEMA
O ESC activa-se automaticamente
aquando do arranque do motor e só é
desactivado seleccionando a
modalidade "Race". Para mais
informações, consultar o parágrafo
"Sistema Alfa D.N.A.” neste capítulo.
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INTERVENÇÃO DO
SISTEMA
É assinalada pela intermitência da luz
avisadora
no quadro de
instrumentos, para informar o condutor
que o veículo está em condições
críticas de estabilidade e aderência.
SISTEMA ABS
Trata-se de um sistema, parte
integrante do sistema de travagem, que
evita, com quaisquer condições do
piso da estrada e de intensidade da
acção de travagem, o bloqueio e a
consequente patinagem de uma ou
mais rodas, garantindo, deste modo, o
controlo do veículo mesmo nas
travagens de emergência, otimizando
os espaços de travagem.
O sistema intervém na travagem,
quando as rodas estão próximas do
bloqueio, tipicamente em condições de
travagens de emergência ou em
condições de baixa aderência, onde os
bloqueios podem ser mais frequentes.
O sistema aumenta também a
controlabilidade e estabilidade do
veículo se a travagem se verificar numa
superfície com aderência diferenciada
entre as rodas do lado direito e do lado
esquerdo ou nas curvas.
31) 32) 33) 34) 35) 36) 37)
Intervenção do sistema
A intervenção do ABS é detectável
através de uma ligeira pulsação do
pedal do travão, acompanhada de
ruído: isto é um comportamento
perfeitamente normal do sistema em
fase de intervenção.
SISTEMA EBD
O sistema EBD é parte integrante do
sistema ABS e intervém durante as
travagens, repartindo de forma ideal a
força de travagem entre as rodas
anteriores e posteriores.
Deste modo garante-se uma maior
estabilidade do veículo nas travagens,
evitando um bloqueio improviso das
rodas posteriores e a consequente
instabilidade do veículo.
SISTEMA CBC
(Cornering Braking
Control)
O sistema actua durante manobras de
travagem em curva, optimizando a
distribuição da pressão de travagem às
quatro rodas: o sistema evita o
bloqueio das rodas internas à curva
(que se ressentem menos do peso do
veículo), garantindo uma melhor
estabilidade e direccionalidade do
veículo. SISTEMA DTC (Drag
Torque Control)
É parte integrante do sistema ABS e
intervém em caso de mudança brusca
de velocidade durante a redução, ou
durante uma travagem com
intervenção do ABS, devolvendo
binário ao motor e evitando, deste
modo, a patinagem excessiva das
rodas motrizes que, principalmente em
condições de baixa aderência, podem
levar ao bloqueio das rodas e à perda
da estabilidade do veículo.
SISTEMA ASR (AntiSlip
Regulation)
29) 30) 38) 39) 40)
É parte integrante do sistema ESC e
intervém automaticamente em caso de
patinagem, de uma ou ambas as rodas
motrizes, de perda de aderência em
piso molhado (aquaplaning), aceleração
em pisos escorregadios, com neve ou
gelo, etc...
Em função das condições de
patinagem, são activados dois
sistemas de controlo diferentes:
❒
se a patinagem interessar a ambas
as rodas motrizes, o sistema ASR
intervém reduzindo a potência
transmitida pelo motor;
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❒se a patinagem disser respeito
apenas a uma das rodas motrizes,
intervém também travando
automaticamente a roda que patina.
Intervenção do sistema
É assinalada pela intermitência da
luz avisadora
no quadro de
instrumentos, para informar o condutor
que o veículo está em condições
críticas de estabilidade e aderência.
SISTEMA HILL HOLDER
É parte integrante do sistema ESC e
facilita o arranque nas subidas,
ativando-se automaticamente nos
casos seguintes:
❒ nas subidas: veículo estacionado em
estrada com inclinação superior a
5%, motor ligado, travão premido e
caixa de velocidades em ponto
morto ou uma velocidade diferente
da marcha-atrás engatada;
❒ nas descidas: veículo estacionado
em estrada com pendência superior
a 5%, motor ligado, travão premido
e marcha-atrás engatada. Na fase de arranque, a centralina do
sistema ESC mantém a pressão de
travagem nas rodas até ao alcance do
binário do motor necessário à partida
ou, em todo o caso, por um tempo
máximo de 2 segundos, permitindo
deslocar facilmente o pé direito do
pedal do travão para o acelerador.
Passados os 2 segundos, mesmo que
não se tenha sido efectuado o
arranque, o sistema desactiva-se
automaticamente, libertando
gradualmente a pressão de travagem.
Durante esta fase de largada é possível
ouvir um ruído típico de desengate
mecânico dos travões, que indica
o movimento iminente do veículo.
ATENÇÃO O sistema Hill Holder não é
um travão de estacionamento, portanto
não abandonar o veículo sem ter
accionado o travão de mão, desligado
o motor e engatado a primeira
velocidade estacionando o veículo em
condições de segurança (para mais
informações, consultar o parágrafo
"Estacionamento" no capítulo
"Arranque e condução").
ATENÇÃO Podem existir situações em
pequenas inclinações (inferiores a
8%), em condições de veículo
carregado, em que o sistema Hill
Holder pode não se activar,
provocando um ligeiro recuo, e
aumentando o risco de uma colisão
com um outro veículo ou objecto.
A responsabilidade pela segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
SISTEMA HBA (Hydraulic
Brake Assist)
41) 42) 43)
O sistema HBA está projectado para
optimizar a capacidade de travagem do
veículo durante uma travagem de
emergência. O sistema reconhece a
travagem de emergência monitorizando
a velocidade e a força com que é
premido o pedal do travão e,
consequentemente, aplica a pressão
ideal aos travões. Isto pode ajudar
a reduzir os espaços de travagem: o
sistema HBA completa, portanto, o
sistema ABS.
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A assistência máxima do sistema HBA
obtém-se premindo muito depressa
o pedal do travão. Além disso, para
obter a máxima funcionalidade do
sistema, é necessário premir
continuamente o pedal do travão
durante a travagem, evitando premi-lo
intermitentemente.
Não reduzir a pressão no pedal do
travão até que a travagem já não seja
necessária.
O sistema HBA desactiva-se quando o
pedal do travão for largado.
SISTEMA “ELECTRONIC
Q2” (“E-Q2”)
O sistema "Electronic Q2" actua em
condições de aceleração em curva,
travando a roda motriz interna e
aumentando, assim, a motricidade da
roda externa (mais carregadado que
o peso do veículo): o binário é, assim,
repartindo de forma ideal entre as
rodas motrizes segundo as condições
de condução e do piso da estrada,
permitindo condições de condução
particularmente eficazes e desportivas.SISTEMA "PRE-FILL"
(RAB - Ready Alert
Brake)
(apenas com modalidade “Dynamic” ou
"Race" activadas)
É uma funcionalidade que se activa
automaticamente em caso de
libertação rápida do pedal do
acelerador, reduzindo o curso das
pastilhas de travão (quer anteriores
quer posteriores), com o objectivo de
preparar o sistema de travagem,
tornando-o mais imediato, reduzindo,
deste modo, os espaços de paragem
no caso de uma travagem posterior.
AVISO
26) O sistema ESC não pode
modificar as leis naturais da física
e não pode aumentar a aderência
dependente das condições da
estrada.
27) O sistema ESC não pode evitar acidentes, incluindo os devidos a
excessiva velocidade em curva,
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning. 28) As capacidades do sistema ESC
nunca devem ser testadas de
forma irresponsável e perigosa
que possa comprometer a própria
segurança e a dos outros.
29) Para o correcto funcionamento do sistema ASR, é indispensável
que os pneus sejam da mesma
marca e do mesmo tipo em todas
as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e
dimensões prescritas. .
30) As prestações do sistema ESC e ASR não devem levar o condutor a
correr riscos inúteis e
injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às
condições do piso da estrada, à
visibilidade e ao trânsito. A
responsabilidade pela segurança
na estrada pertence sempre ao
condutor.
31) Quando o ABS intervier, e se sentirem as pulsações do pedal
do travão, não aliviar a pressão,
mas manter o pedal totalmente
premido sem receio; desta forma,
obtém-se um espaço de travagem
ideal, compativelmente com as
condições do piso da estrada.
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