Lancia Flavia 2012 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)

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AVISO!(Continuação)
 As capacidades de um veículo
equipado com o sistema ABS
nunca devem ser exploradas de
uma forma descuidada ou peri-
gosa que possa pôr em perigo a
segurança do utilizador ou de ter-
ceiros.
A "Luz de Aviso do Sistema
de Anti-bloqueio de Tra-
vões" monitoriza o sistema
anti-bloqueio dos travões.
A luz acende-se quando o interruptor
da ignição é rodado para a posição ON
(Ligado) e pode continuar acesa du-
rante quatro segundos.
Se a "Luz de Aviso do Sistema de
Anti-bloqueio de Travões" continuar
acesa ou se acender enquanto conduz,
isto significa que a parte Antibloqueio
do sistema de travões não está a fun-
cionar e que é necessária assistência
técnica. No entanto, o sistema de tra-
vões convencional continuará a fun-
cionar normalmente se a "Luz de
Aviso dos Travões" não estiver acesa.
Se a "Luz de Aviso do Sistema de
Anti-bloqueio de Travões" estiver acesa, o sistema de travões deve ser
verificado logo que possível para res-
tabelecer as vantagens dos travões an-
tibloqueio. Se a "Luz de Aviso do Sis-
tema de Anti-bloqueio de Travões"
não se acender quando a chave da
ignição for rodada até à posição ON
(Ligado), mande substituir a lâm­
pada assim que possível.
Se tanto a "Luz de Aviso dos Travões"
como a "Luz de Aviso do Sistema de
Anti-bloqueio de Travões" permane-
cerem acesas, é porque os sistemas de
Anti-bloqueio dos Travões (ABS) e de
Distribuição Electrónica da Força de
Travagem (EBD) não estão a funcio-
nar. É necessária a reparação ime-
diata do sistema ABS. Consulte o seu
concessionário autorizado.
Quando conduzir o veículo acima dos
11 km/h, ouve-se um leve tilintar,
bem como alguns ruídos relacionados
no motor. Estes ruídos são provenien-
tes do próprio sistema, que efectua o
seu ciclo de autoverificação para asse-
gurar que o sistema ABS está a fun-
cionar correctamente. Esta autoveri-
ficação ocorre sempre que o veículo
arrancar e acelerar acima dos
11 km/h.
O ABS é activado durante as trava-
gens sob certas condições das estradas
ou das paragens. As condições que
provocam a activação do ABS in-
cluem o gelo, a neve, a gravilha, as
lombas, os carris de caminho-de-
-ferro, os detritos espalhados na es-
trada ou as travagens bruscas.
Quando o sistema de travões entra em
anti-bloqueio, poderá sentir o se-
guinte:
 O trabalhar do motor do ABS (po-
derá continuar a trabalhar durante
algum tempo após a paragem),
 o clique das válvulas de comando electromagnético,
 pulsações do pedal dos travões,
 um ligeiro abaixamento do pedal dos travões no final da paragem.
Estas são todas características nor-
mais do ABS.164

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AVISO!
O Sistema Anti-Bloqueio dos Tra-
vões contém equipamento electró­
nico sofisticado que pode ser suscep-
tível à interferência causada por
uma instalação incorrecta do equi-
pamento de transmissão rádio ou
por uma saída elevada do mesmo.
Esta interferência pode causar uma
possível perda das capacidades de
travagem antibloqueio. A instalação
deste equipamento deve ser efectu-
ada por profissionais qualificados.
Todas as rodas e pneus do veículo
devem ser do mesmo tamanho e tipo,
e os pneus devem ter a pressão cor-
recta para fornecerem os sinais preci-
sos ao computador.
SISTEMA ELECTRÓNICO
DE CONTROLO DOS
TRAVÕES
O seu veículo pode estar equipado
com o sistema electrónico avançado
de controlo dos travões opcional, que
inclui o Sistema Anti-bloqueio dos
Travões (ABS), o Sistema de Controlo
da Tracção (TCS), o Sistema Auxiliar de Travagem (BAS) e o Programa
Electrónico de Estabilidade (ESC).
Todos os sistemas funcionam em con-
junto para melhorar a estabilidade e o
controlo do veículo em várias condi-
ções de condução, sendo frequente-
mente referidos como ESC.
SISTEMA ANTIBLOQUEIO
DOS TRAVÕES (ABS)
Este sistema ajuda o condutor a man-
ter o controlo do veículo em condições
de travagem adversas. O sistema con-
trola a pressão dos travões hidráulicos
para evitar o bloqueio das rodas e
ajudar a evitar o deslizamento em su-
perfícies escorregadias durante a tra-
vagem. Para obter mais informações,
consulte "Sistema Antibloqueio dos
Travões" em "Arranque e Funciona-
mento".
SISTEMA DE CONTROLO
DA TRACÇÃO (TCS)
Este sistema controla a quantidade de
derrapagem em cada uma das rodas
motrizes. Se for detectada uma derra-
pagem, é aplicada pressão dos travões
na(s) roda(s) derrapante(s) e a potên­
cia do motor é reduzida para propor-cionar melhor aceleração e estabili-
dade. Uma opção do sistema TCS
funciona de forma semelhante a um
diferencial de patinagem limitada e
controla a derrapagem das rodas num
eixo. Se uma roda num dos eixos esti-
ver a rodar mais depressa do que a
outra, o sistema aplica o travão da
roda em derrapagem. Isto permitirá a
aplicação de mais binário do motor na
roda que não está a rodar. Esta função
permanece activa mesmo quando o
TCS e o ESC estiverem no modo "Par-
tial Off" (Parcialmente desligado).
Consulte "Controlo Electrónico da
Estabilidade (ESC)" nesta secção do
manual.
SISTEMA AUXILIAR DE
TRAVAGEM (BAS)
O sistema auxiliar de travagem (BAS)
está concebido para optimizar a capa-
cidade de travagem do veículo du-
rante as manobras de travagem de
emergência. O sistema detecta uma
situação de travagem de emergência
ao controlar a velocidade e a quanti-
dade da aplicação dos travões e depois
aplica a pressão mais adequada aos
travões. Isto pode ajudar a reduzir as
165

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distâncias de travagem. O BAS com-
plementa o sistema anti-bloqueio de
travagem (ABS). A aplicação muito
rápida dos travões resulta na melhor
assistência do BAS. Para tirar partido
do sistema, tem de aplicar pressão
contínua nos travões durante a se-
quência de travagem. Não reduza a
pressão no pedal de travagem, a me-
nos que já não queira travar. Quando
o pedal de travagem for libertado, o
BAS fica desactivado.AVISO!
 O BAS não consegue impedir asleis naturais da física de agirem
sobre o veículo, nem consegue au-
mentar a eficiência da travagem
ou da condução para além da-
quela permitida pelas condições
dos travões e pneus do veículo ou
pela tracção possível.
(Continua)
AVISO!(Continuação)
 O sistema BAS não pode impedir
as colisões, incluindo aquelas que
resultam da velocidade excessiva
nas curvas, da excessiva proximi-
dade ao veículo da frente ou da
hidroplanagem.
 As capacidades de um veículo
equipado com o sistema BAS
nunca devem ser exploradas de
uma forma descuidada ou peri-
gosa que possa pôr em perigo a
segurança do utilizador ou de ter-
ceiros.
CONTROLO ELECTRÓNICO
DA ESTABILIDADE (ESC)
Este sistema melhora o controlo direc-
cional e a estabilidade do veículo em
diversas condições de condução. O
ESC corrige o excesso ou a insuficiên­
cia de direcção do veículo aplicando o
travão da roda apropriada para aju- dar a contrariar a condição de excesso
ou insuficiência de direcção. A potên­
cia do motor também pode ser redu-
zida para ajudar o veículo a manter o
percurso pretendido. O ESC utiliza
sensores no veículo para determinar o
percurso do veículo pretendido pelo
condutor e compara-o com o percurso
real do veículo. Quando o percurso
real não corresponde ao percurso pre-
tendido, o ESC aplica o travão da
roda apropriada para ajudar a contra-
riar a condição de excesso de direcção
ou de insuficiência de direcção.
 Excesso de direcção - quando o ve-
ículo estiver a virar mais do que o
apropriado para a posição do vo-
lante.
 Insuficiência de direcção - quando o veículo estiver a virar menos do
que o apropriado para a posição do
volante.
166

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AVISO!
O ESC (Electronic Stability Control
- Controlo Electrónico da Estabili-
dade) não impede as leis naturais da
física de agirem sobre o veículo, nem
pode aumentar a tracção permitida
pelas condições da estrada. O ESC
não pode impedir acidentes, in-
cluindo os resultantes de velocidade
excessiva nas curvas, da condução
em superfícies muito escorregadias
ou de hidroplanagem. O ESC tam-
bém não pode impedir acidentes re-
sultantes da perda do controlo do
veículo devido a uma condução in-
correcta do condutor para as condi-
ções existentes. Apenas um condutor
seguro, atento e hábil pode evitar
acidentes. As capacidades de um ve-
ículo equipado com o sistema ESC
nunca devem ser exploradas de uma
forma descuidada ou perigosa, que
possa pôr em perigo a segurança do
utilizador ou de terceiros.
Modos de Funcionamento do ESC
Todos os veículos equipados com o
ESC podem escolher os seguintes mo-
dos de funcionamento do ESC: ESC Ligado
Este é o modo de funcionamento nor-
mal para o ESC. Sempre que o veículo
for ligado, o sistema ESC estará neste
modo. Este modo deve ser usado para
a maior parte das situações de condu-
ção. O ESC só deve ser colocado em
"Partial Off" (Parcialmente desli-
gado) por razões específicas, indica-
das a seguir.
Modo Partial ESC (ESC parcial)
É possível entrar momentaneamente
neste modo premindo o interruptor
"ESC Off" (ESC desligado) (locali-
zado no grupo de interruptores infe-
rior abaixo dos controlos de
aquecimento/ar condicionado). No
modo "Partial Off" (Parcialmente
desligado), a parte TCS do ESC, com
excepção da característica da "pati-
nagem limitada" descrita na secção
do TCS, está desactivada e a "Luz
Indicadora de Activação/Avaria do
ESC" acende-se. Todas as outras fun-
ções de estabilidade do ESC funcio-
nam normalmente, com excepção da
redução da potência do motor. Este
modo destina-se a ser utilizado se o
veículo estiver enterrado em neve,areia ou gravilha, exigindo mais rota-
ção das rodas do que aquela que o
ESC normalmente permitiria, para
obter tracção.
Para activar novamente o ESC, pres-
sione momentaneamente o interrup-
tor "ESC Off" (ESC desligado). Isto
irá restaurar o modo de funciona-
mento "ESC On" (ESC Ligado) nor-
mal.
AVISO!
No modo ESC parcial, a função do
ESC de redução da potência do mo-
tor está desactivada. Portanto, a es-
tabilidade acrescida do veículo pro-
porcionada pelo sistema ESC é
reduzida.Interruptor ESC Off (ESC desligado)
167

Page 175 of 265

NOTA:
Para melhorar a tracção do veí­
culo quando conduzir com cor-
rentes de neve, ou quando arran-
car num piso com muita neve,
areia ou gravilha, pode ser conve-
niente passar para o modo "Par-
tial Off" (Parcialmente desligado)
premindo o interruptor "ESC Off"
(ESC desligado). Uma vez ultra-
passada a situação que exige a
mudança do ESC para o modo
"Partial Off" (Parcialmente desli-
gado), volte a activar o ESC pre-
mindo momentaneamente o inter-
ruptor "ESC Off" (ESC desligado).
Pode fazê­lo com o veículo em an-
damento.
LUZ INDICADORA DE ESC/
AVARIA E LUZ INDICA-
DORA ESC OFFA "Luz Indicadora do ESC/
Avaria", no painel de ins-
trumentos, acender­se­á
quando o interruptor da ig-
nição é ligado (ON). Deve apagar-se
com o motor a funcionar. Se "Luz
Indicadora do ESC/Avaria" estiver continuamente acesa com o motor a
trabalhar, foi detectado um problema
no sistema ESC. Se esta luz permane-
cer acesa após vários ciclos de ignição,
e o veículo tiver sido conduzido vários
quilómetros a velocidades superiores
a 48 km/h, consulte o seu conces-
sionário autorizado assim que for pos-
sível para diagnosticar e corrigir o
problema.
A "Luz Indicadora do ESC/Avaria",
(localizada no painel de instrumen-
tos), fica intermitente assim que os
pneus perdem tracção e o sistema
ESC é activado. A "Luz Indicadora do
ESC/Avaria" também fica intermi-
tente quando o TCS está activo. Se a
"Luz Indicadora do ESC/Avaria" co-
meçar a piscar durante a aceleração,
solte o acelerador devagar e aplique o
mínimo de aceleração possível.
Certifique-se de que adapta a sua ve-
locidade e condução às condições da
estrada.
NOTA:
 A "Luz Indicadora do ESC/
Avaria" e a "Luz Indicadora do ESC OFF" acendem momenta-
neamente sempre que a ignição
é ligada.
 Sempre que a ignição for ligada, o sistema ESC estará ligado,
mesmo que tenha sido previa-
mente desligado.
 O sistema ESC emitirá zumbidos ou estalidos enquanto estiver
activado. Isto é normal; os sons
deixarão de ser ouvidos quando
o ESC se tornar inactivo após a
manobra que suscitou a activa-
ção do ESC.
A "Luz Indicadora ESC
OFF" indica que o sistema
de Controlo Electrónico da
Estabilidade (ESC) está
desligado.
PNEUS — INFORMAÇÃO
GERAL
PRESSÃO DOS PNEUS
É essencial manter uma pressão cor-
recta dos pneus para obter um funcio-
namento seguro e satisfatório do veí­
culo. Uma pressão de pneus
incorrecta afecta três áreas principais:168

Page 176 of 265

SegurançaAVISO!
 Os pneus com pressão incorrectaconstituem um perigo e podem
causar colisões.
 Uma pressão baixa aumenta a fle-
xão dos pneus e pode resultar em
sobreaquecimento e falha dos
pneus.
 Uma pressão excessiva reduz a ca-
pacidade dos pneus absorverem
os choques. Objectos ou buracos
no meio da estrada podem causar
danos que provoquem a falha dos
pneus.
 Equipar o veículo com pneus que
tenham pressões demasiado ele-
vadas ou baixas pode resultar
numa inesperada falha dos pneus
e na perda do controlo do veículo.
 Uma pressão desigual dos pneus
pode causar problemas na direc-
ção. Pode perder o controlo do
veículo.
(Continua)
AVISO!(Continuação)
 Pressões desiguais de um lado do
veículo e de outro podem fazer
com que o veículo tenha tendência
para ir para a esquerda ou direita.
 Guie sempre com todos os pneus à
pressão recomendada a frio.
Economia
As pressões de pneus incorrectas po-
dem causar o aparecimento de zonas
desiguais de desgaste nos trilhos dos
pneus. Estas zonas de desgaste anor-
mal reduzem o tempo de vida dos
trilhos e obrigam a uma substituição
mais rápida dos pneus. A pressão
baixa também aumenta a resistência
ao normal rolamento dos pneus e re-
sulta num maior consumo de combus-
tível.
Conforto da Condução e Estabili-
dade do Veículo
Uma pressão correcta dos pneus con-
tribui para uma condução confortá­
vel. Uma pressão demasiado alta pro-
voca uma condução com vibração
desagradável e desconfortável. PRESSÃO DOS PNEUS
A pressão de enchimento apropriada
dos pneus a frio está indicada no pilar
B da porta do condutor ou na extre-
midade traseira da porta do condutor.
Alguns veículos poderão ter informa-
ções suplementares sobre a pressão
dos pneus para cargas inferiores à
carga máxima. Essas condições de
pressão poderão ser consultadas na
secção "Informações Suplementares
Sobre a Pressão dos Pneus" deste ma-
nual.
A pressão deve ser verificada e ajus-
tada e, uma vez por mês, os pneus
devem ser inspeccionados para detec-
tar eventuais sinais de desgaste ou
danos visíveis. Utilize um manómetro
de bolso de boa qualidade para veri-
ficar a pressão dos pneus. Não deter-
mine se os pneus estão devidamente
cheios apenas por uma verificação vi-
sual. Os pneus radiais poderão pare-
cer que estão devidamente cheios,
mesmo quando não estão.
169

Page 177 of 265

CUIDADO!
Depois de inspeccionar ou ajustar a
pressão dos pneus, reinstale sempre
o tampão da haste da válvula. Isto
evitará que a humidade e a sujidade
entrem na haste da válvula, o que
poderia danificar a haste da válvula.
As pressões dos pneus especificadas
na placa referem-se sempre à "Pres-
são de Enchimento a Frio". A pressão
dos pneus a frio é definida como a
pressão dos pneus depois de o veículo
ter estado desligado durante pelo me-
nos três horas ou ter sido conduzido
menos de 1,6 quilómetros após um
período de três horas. A pressão dos
pneus a frio não deve exceder os valo-
res máximos gravados na parede late-
ral do pneu.
Se o veículo estiver sujeito a grandes
diferenças da temperatura exterior,
verifique a pressão com mais frequên­
cia, dado que as pressões dos pneus
variam com as mudanças de tempera-
tura.
A pressão dos pneus muda em cerca
de 7 kPa por cada 7 °C de variação na
temperatura do ar. Não se esqueça disso quando verificar a pressão dos
pneus dentro de uma garagem, sobre-
tudo no Inverno.
Exemplo: Se a temperatura da gara-
gem = 20 °C e a temperatura exterior
= 0 °C, então a pressão dos pneus a
frio deve ser aumentada em 21 kPa, o
que equivale a 7 kPa por cada 7 °C
para esta temperatura exterior.
A pressão dos pneus pode aumentar
dos 13 para os 40 kPa em andamento.
NÃO reduza esta acumulação de pres-
são normal; caso contrário, a pressão
dos seus pneus será demasiado baixa.
Pressões dos Pneus para Condu-
ção a Alta Velocidade
O fabricante aconselha a conduzir a
velocidades seguras e dentro dos limi-
tes de velocidade afixados. Nos locais
onde os limites de velocidade ou as
condições permitam que o veículo seja
conduzido a altas velocidades, é
muito importante manter a pressão
correcta dos pneus. Para o funciona-
mento do veículo a alta velocidade,
poderá ser necessário aumentar a
pressão dos pneus e reduzir a carga do
veículo. Consulte o equipamento ori-
ginal ou um revendedor de pneus au-
torizado para obter as velocidades se-
guras recomendadas, cargas e
pressões dos pneus a frio.
AVISO!
É perigoso conduzir o veículo carre-
gado até ao máximo a altas veloci-
dades. O esforço adicional sobre os
pneus do veículo pode causar a res-
pectiva falha. Pode sofrer uma coli-
são grave. Não conduza um veículo
carregado até à capacidade máxima
a velocidades contínuas superiores a
120 km/h.
PNEUS RADIAISAVISO!
A combinação de pneus radiais com
outro tipo de pneus agrava o com-
portamento do veículo. A instabili-
dade pode causar uma colisão. Uti-
lize sempre os pneus radiais em
conjuntos de quatro. Não os com-
bine nunca com outros tipos de
pneus.
Os cortes e os furos nos pneus radiais
só podem ser reparados na área do
170

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piso, devido à curvatura das paredes
laterais. Consulte um revendedor de
pneus autorizado para informações
sobre reparações nos pneus radiais.
PATINAGEM DOS PNEUS
Quando o veículo estiver preso em
lama, areia, neve ou condições de
gelo, não faça girar as rodas do veí­
culo a mais de 48 km/h ou mais de
30 segundos sem parar.
Para mais informações, consulte "Li-
bertar um Veículo Atascado", em
"Em Caso de Emergência".AVISO!
A rotação elevada dos pneus pode
ser perigosa. As forças geradas pela
rotação excessiva dos pneus podem
causar danos ou falha dos mesmos.
Um pneu pode rebentar e ferir al-
guém. Não faça rodar as rodas do
veículo a mais de 48 km/h ou du-
rante mais de 30 segundos continua-
mente quando o veículo estiver preso
e não deixe ninguém aproximar-se
de uma roda em rotação, indepen-
dentemente da velocidade.INDICADORES DO DES-
GASTE DO PISO DOS
PNEUS
Os indicadores do desgaste dos pneus
estão incorporados nos pneus origi-
nais para o ajudar a determinar a
altura em que os deve substituir.
Estes indicadores estão moldados no
fundo das ranhuras do piso dos pneus.
Surgem como bandas quando a pro-
fundidade do piso alcançar os 2 mm.
Quando o piso do pneu estiver gasto
até ao indicador de desgaste do piso, o
pneu precisa de ser substituído.
VIDA ÚTIL DO PNEU
A vida útil de um pneu depende de
vários factores, incluindo, entre ou-
tros:
 Tipo de condução
 Pressão dos pneus
 Distância percorrida
AVISO!
Os pneus e o pneu sobresselente de-
vem ser substituídos após seis anos,
independentemente do estado do
piso. O não cumprimento deste aviso
pode resultar em falhas repentinas
nos pneus. Poderá perder o controlo
e ter uma colisão resultando em fe-
rimentos graves ou morte.
Mantenha os pneus não montados
num local fresco e seco, com o mínimo
possível de exposição à luz. Proteja os
pneus do contacto com óleo, lubrifi-
cante e gasolina.
1 — Pneu Desgastado
2 — Pneu Novo
171

Page 179 of 265

PNEUS DE SUBSTITUIÇÃO
Os pneus do veículo proporcionam
um equilíbrio de muitas característi­
cas. Devem ser verificados regular-
mente, no que diz respeito ao desgaste
e à correcta pressão a frio. O fabri-
cante aconselha a utilização de pneus
equivalentes aos originais, em tama-
nho, qualidade e desempenho,
quando for necessária a sua substitui-
ção (consulte a secção "Indicadores
do Desgaste do Piso dos Pneus").
Consulte a placa de informação sobre
pneus e cargas para saber a designa-
ção do pneu em termos de tamanho. O
símbolo de Capacidade de Carga e
Velocidade dos seus pneus
encontram-se no documento/livro de
registo.Recomenda-se substituir os dois
pneus dianteiros ou os dois pneus tra-
seiros como um conjunto. Substituir
apenas um pneu pode afectar seria-
mente a condução do veículo. Se al-
guma vez mudar um pneu,
certifique-se de que as especificações
correspondem às dos pneus originais.
Recomenda-se que contacte o conces-
sionário do equipamento original ou
outro concessionário autorizado para
esclarecer quaisquer dúvidas que
possa ter sobre as características ou as
capacidades dos pneus. A não utiliza-
ção de pneus de substituição equiva-
lentes poderá afectar desfavoravel-
mente a segurança, o comportamento
e a marcha do veículo.
AVISO!
 Não use pneus ou rodas com ta-
manhos ou especificações diferen-
tes dos especificados para o seu
veículo. Algumas combinações de
pneus e rodas não aprovados po-
dem alterar as dimensões da sus-
pensão e as características de de-
sempenho, resultando em
alterações na direcção, comporta-
mento e travagem do veículo. Isto
pode causar um comportamento
imprevisível e esforço adicional
nos componentes da direcção e da
suspensão. Poderá perder o con-
trolo e ter uma colisão resultando
em ferimentos graves ou morte.
Use somente os tamanhos de
pneus e de rodas com capacidades
de carga aprovados para o veí­
culo.
(Continua)
172

Page 180 of 265

AVISO!(Continuação)
 Nunca utilize um pneu com um
índice ou capacidade de carga in-
ferior àquele que foi original-
mente instalado no seu veículo. A
utilização de um pneu com menor
capacidade de carga pode causar
a sobrecarga do pneu e o seu mau
funcionamento. Poderá perder o
controlo e ter um acidente.
 Não dotar o veículo com pneus
que tenham as capacidades ade-
quadas de velocidade pode resul-
tar numa inesperada falha dos
pneus e na perda do controlo do
veículo.CUIDADO!
A substituição dos pneus originais
por outros com um tamanho dife-
rente pode resultar em leituras in-
correctas do velocímetro e do conta-
­quilómetros. CORRENTES PARA OS
PNEUS
Recomenda-se a utilização de cabos
Security Chain Company (SCC) Su-
per Z6 de baixo perfil (P/N SZ-139)
ou equivalentes, com os pneus 215/55
R18 95H com jantes x 7,0, desvio de
40 mm.
CUIDADO!
Para evitar danificar os pneus ou o
veículo, observe as seguintes precau-
ções:
 Devido à folga, reduzida pelas
correntes, entre os pneus e os ou-
tros componentes da suspensão, é
importante que só sejam utiliza-
das correntes em bom estado.
Correntes partidas podem causar
danos graves. Pare imediata-
mente se ouvir algum ruído que
possa indicar a quebra das cor-
rentes. Retire as partes danifica-
das da corrente antes de voltar a
utilizá­la.
 Não ultrapasse os 70 km/h.
(Continua)
CUIDADO!(Continuação)
 Conduza com cuidado e evite cur-
vas apertadas e lombas, especial-
mente se o veículo estiver carre-
gado.
 Instale as correntes nas rodas
dianteiras tão apertadas quanto
possível e, em seguida, volte a
apertá­las após ter conduzido
cerca de 0,8 km.
 Não conduza por um período
longo em pavimento seco.
 Observe as instruções do fabri-
cante das correntes relativas ao
método de instalação, velocidade
e condições de utilização. Utilize
sempre a velocidade mais baixa
sugerida pelo fabricante das cor-
rentes, caso difira da velocidade
recomendada pelo fabricante do
veículo.
Esta indicação aplica-se a todos os
dispositivos de tracção por correntes,
incluindo as correntes articuladas e de
cabo (radial).
173

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