FIAT 500 2019 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: FIAT, Model Year: 2019, Model line: 500, Model: FIAT 500 2019Pages: 248, PDF Size: 6.25 MB
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AVISO
49)Quando o ABS intervier, e se sentirem
as pulsações do pedal do travão, não
aliviar a pressão, mas manter o pedal
totalmente premido sem receio; desta
forma, obtém-se um espaço de travagem
ideal, compativelmente com as condições
do piso da estrada.
50)Para obter a máxima eficiência do
sistema de travagem, é necessário um
período de rodagem de aprox. 500 km:
durante este período, é aconselhável não
efetuar travagens demasiado bruscas,
repetidas e prolongadas.
51)Se o ABS intervier, é sinal que se está
a atingir o limite de aderência entre os
pneus e o piso da estrada: é necessário
reduzir a velocidade para adaptar a marcha
à aderência disponível.
52)O sistema ABS não consegue
contrariar as leis naturais da física e não
consegue aumentar a aderência obtida
pelas condições da estrada.
53)O sistema ABS não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
54)As capacidades do sistema ABS
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a própria segurançaeados
outros.55)Para o funcionamento correto do
sistema ABS é indispensável que os pneus
sejam da mesma marca e do mesmo tipo
em todas as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e dimensões
prescritas.
56)Durante a eventual utilização da roda
sobresselente (onde previsto), o sistema
ABS continua a funcionar. Em todo o caso,
ter em conta que a roda sobresselente,
tendo dimensões inferiores ao pneu normal
apresenta uma aderência menor em
relação aos outros pneus.
57)O ABS aproveita da melhor forma a
aderência disponível, mas não é capaz de
a aumentar; é necessário ter sempre
cuidado nos pisos escorregadios, sem
correr riscos injustificados.
58)Para o correto funcionamento do
sistema ESC, é indispensável que
os pneus sejam da mesma marca e do
mesmo tipo em todas as rodas, em
perfeitas condições e principalmente do
tipo e das dimensões prescritas.
59)Durante a eventual utilização da roda
sobresselente, o sistema ESC continua
a funcionar. Ter em conta que a roda
sobresselente, tendo dimensões inferiores
ao pneu normal, apresenta uma aderência
menor em relação aos outros pneus.
60)O desempenho do sistema ESC não
deve induzir o condutor a correr riscos
inúteis e injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às condições
do piso, à visibilidade e ao trânsito. A
responsabilidade pela segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.61)O sistema ESC não consegue
modificar as leis naturais da física e não
consegue aumentar a aderência
dependente das condições da estrada.
62)O sistema ESC não consegue evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva e
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning.
63)As capacidades do sistema ESC nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
própria segurançaeadeterceiros.
64)O sistema HH não é um travão de
mão, portanto não abandonar o veículo
sem ter acionado o travão de mão,
desligado o motor e engatado a primeira
velocidade pondo o veículo em paragem
em condições de segurança.
65)Podem existir situações em pequenas
inclinações (inferiores a 8%), em condições
de veículo carregado ou com reboque
engatado (onde previsto), em que o
sistema HH pode não se ativar,
provocando um ligeiro recuo e
aumentando o risco de uma colisão com
um outro veículo ou objeto. A
responsabilidade pela a segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
66)Para o correto funcionamento do
sistema ABS, é indispensável que
os pneus sejam da mesma marca e do
mesmo tipo em todas as rodas, em
perfeitas condições e principalmente do
tipo e das dimensões prescritas.
79
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67)Durante a eventual utilização da roda
sobresselente (onde previsto), o sistema
ASR continua a funcionar. Em todo o caso,
ter em conta que a roda sobresselente,
tendo dimensões inferiores ao pneu normal
apresenta uma aderência menor em
relação aos outros pneus.
68)O sistema ASR não consegue
contrariar as leis naturais da física e não
consegue aumentar a aderência obtenível
das condições da estrada.
69)O sistema ASR não consegue evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
70)As capacidades do sistema ASR nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
própria segurançaeadeterceiros.
71)O desempenho do sistema ASR não
deve induzir o condutor a correr riscos
inúteis e injustificados. O tipo de condução
deve ser sempre adequado às condições
do piso, à visibilidade e ao trânsito. A
responsabilidade pela segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
72)O sistema HBA não é capaz de
aumentar a aderência dos pneus à estrada
além dos limites impostos pelas leis da
física: conduzir sempre com cuidado em
função das condições do piso da estrada.
73)O sistema HBA não é capaz de evitar
acidentes, incluindo os devidos a
excessiva velocidade em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.74)O sistema HBA constitui uma ajuda à
condução: o condutor nunca deve reduzir
a atenção durante a marcha. A
responsabilidade da condução é sempre
confiada ao condutor.
75)As capacidades do sistema HBA
nunca devem ser testadas de forma
irresponsável e perigosa que possa
comprometer a segurança do próprio
condutor, dos outros ocupantes presentes
a bordo do veículo e de todos os outros
utilizadores da estrada.
76)Quando o sistema HBA intervém, é
possível ouvir ruídos provenientes do
sistema. Este comportamento deve ser
considerado normal. Durante a travagem
manter, de qualquer forma, o pedal do
travão bem premido.SISTEMAS DE
AUXÍLIO À
CONDUÇÃO
SISTEMA iTPMS (indirect
Tyre Pressure
Monitoring System)
77) 78) 79) 80) 81) 82)
DESCRIÇÃO
O veículo pode estar equipado com o
sistema de monitorização da pressão
dos pneus denominado iTPMS (indirect
Tyre Pressure Monitoring System),
que é capaz, através dos sensores de
velocidade da roda, de monitorizar o
estado de enchimento dos pneus.
Para aceder aos ecrãs (fig. 51 - fig. 52)
Sistema ITPMS, premir o botão TRIP.
O ecrã fig. 52 será apresentado apenas
no caso de um ou mais pneus estarem
vazios.
Correta pressão dos pneus (versão
com visor a cores)
Caso a pressão de todos os pneus
corresponda ao valor correto, no visor
é apresentado o seguinte ecrã fig. 51.
80
SEGURANÇA
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Pressão insuficiente dos pneus
Caso um ou mais pneus estejam
vazios, o sistema avisa o condutor
através do acendimento da luz
avisadora
no quadro de
instrumentos. No visor é ainda
apresentada a indicação “KO” ao lado
dos pneus fig. 52 e aparece uma
mensagem de aviso.PROCEDIMENTO DE RESET
O sistema iTPMS necessita de uma
fase inicial de “autoaprendizagem” (cuja
duração depende do estilo de
condução e das condições da estrada:
a condição ideal é a condução em
linha reta a 80 km/h durante pelo
menos 20 min), que inicia executando o
procedimento de Reset.
O procedimento de Reset deve ser
efetuado:
sempre que é modificada a pressão
dos pneus;
quando se substitui mesmo só um
pneu;
quando se rodam/invertem os
pneus;
quando se monta a roda
sobresselente.
Antes de efetuar o “Reset”, encher os
pneus aos valores nominais de pressão
indicados na tabela das pressões de
enchimento (consultar o parágrafo
“Rodas” no capítulo “Dados técnicos”).
Se não for efetuado o RESET, em
todos os casos acima citados, a luz
avisadora
pode dar falsas
sinalizações sobre um ou mais pneus.
Para executar o RESET, com o veículo
parado e a chave de ignição na
posição MAR, operar no menu
Configuração (consultar o parágrafo
“Visor”).Efetuado o procedimento de Reset, o
visor apresenta a mensagem “Reset
guardado”, que indica que a
autoaprendizagem foi iniciada.
Se a autoaprendizagem do iTPMS não
for corretamente efetuada, a
mensagem não é apresentada.
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO
O sistema está ativo para velocidades
superiores a 15 km/h.
Em algumas situações, como no caso
de condução desportiva, condições
particulares do piso da estrada (por ex.:
gelo, neve, terra batida…), a sinalização
pode tardar a aparecer ou revelar-se
parcial na deteção do esvaziamento
simultâneo de vários pneus.
Em condições particulares (por ex.,
veículo carregado de forma assimétrica
num só lado, pneu danificado ou gasto,
utilização da roda sobresselente,
utilização de correntes de neve, uso de
pneus diferentes por eixo), o sistema
pode dar falsas sinalizações ou
desativar-se temporariamente.
No caso de sistema desativado
temporariamente, a luz avisadorapiscará durante 75 segundos e, em
seguida, permanecerá acesa com luz
fixa; simultaneamente, o visor
apresenta uma mensagem de aviso.
51F0S0496
52F0S0506
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Esta sinalização é apresentada também
após uma desativação e posterior
arranque do motor, se não forem
restabelecidas as condições de
funcionamento correto.
AVISO
77)Se o sistema assinalar a perda de
pressão num ou mais pneus, é
recomendável controlar sempre a pressão
nos quatro pneus.
78)O iTPMS não isenta o condutor da
obrigação de controlar a pressão dos
pneus todos os meses; não deve ser
considerado como um sistema substitutivo
da manutenção ou de segurança.
79)A pressão dos pneus deve ser
verificada com os pneus frios. A pressão
dos pneus deve ser verificada com pneus
repousados e frios; se, por qualquer
motivo, for verificada com os pneus
quentes, não reduzir a pressão mesmo se
for superior ao valor previsto, mas repetir
a verificação quando os pneus estiverem
frios.
80)O sistema iTPMS não é capaz de
assinalar perdas imprevistas da pressão
dos pneus (por ex. o rebentamento de um
pneu). Neste caso, parar o veículo
travando com cuidado e sem efetuar
viragens bruscas.
81)O sistema fornece apenas um aviso de
baixa pressão dos pneus: não é capaz
de os encher.82)O enchimento insuficiente dos pneus
aumenta os consumos de combustível,
reduz a duração da banda de rodagem e
pode influenciar a capacidade de conduzir
o veículo de modo seguro.
SISTEMAS DE
PROTECÇÃO DOS
OCUPANTES
Um dos mais importantes acessórios
de segurança do veículo está
representado pelos seguintes sistemas
de protecção:
cintos de segurança;
sistema SBR (Seat Belt Reminder);
apoio da cabeça;
sistemas de retenção para crianças;
Airbags frontais e laterais.
Prestar a máxima atenção às
informações fornecidas nas páginas
seguintes. De facto, é de fundamental
importância que os sistemas de
protecção sejam utilizados do modo
correcto para garantir a máxima
segurança possível ao condutor e aos
passageiros.
Para a descrição sobre a regulação dos
apoios de cabeça, consultar o capítulo
“Apoios de cabeça” no capítulo
“Conhecimento do veículo”.
82
SEGURANÇA
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CINTOS DE
SEGURANÇA
Todos os lugares nos bancos do
veículo estão equipados com cintos de
segurança com três pontos de
ancoragem, com respetivo enrolador.
O mecanismo do enrolador intervém
bloqueando a fita em caso de travagem
brusca ou de forte desaceleração
devido a um embate.
Esta característica permite, em
condições normais, o livre deslizamento
da fita no cinto, de modo a adaptar-se
perfeitamente ao corpo do ocupante.
Em caso de acidente ou de travagens
bruscas, objetos posicionados sobre
a cortina poderão ser projetados para o
interior do habitáculo, com o risco de
ferir os ocupantes.
O condutor deve respeitar (e fazer
respeitar a todos os passageiros) as
disposições legislativas locais relativas
à obrigação e formas de utilização
dos cintos de segurança.
Apertar sempre os cintos de segurança
antes de iniciar a viagem.UTILIZAÇÃO DOS
CINTOS DE SEGURANÇA
Colocar o cinto mantendo o busto
ereto e apoiado contra o encosto.
Para apertar os cintos, segurar
na lingueta de engate A fig. 53 e
introduzi-la no local para o efeito da
fivela B, até ouvir um estalido de
bloqueio.
Se durante a extração do cinto este se
bloquear deixá-lo enrolar por um breve
troço e puxá-lo novamente evitando
manobras bruscas.
Para desapertar os cintos, premir o
botão C fig. 53.
Acompanhar o cinto de segurança
durante a recolha, para evitar que fique
torcido. O cinto, através do enrolador,
adapta-se automaticamente ao corpo
do passageiro que o coloca,
permitindo-lhe liberdade de movimento.Com o veículo estacionado em
estradas com inclinação acentuada, o
enrolador pode bloquear, o que é
normal. Além disso, o mecanismo do
enrolador bloqueia o cinto a cada
extração rápida ou em caso de
travagens bruscas, colisões ou curvas
a velocidade elevada.
O banco traseiro está equipado com
cintos de segurança de inércia com
três pontos de ancoragem com
enrolador.
NOTA! Colocar os cintos de segurança
dos lugares traseiros como ilustrado
na fig. 54.
ATENÇÃO Ao repor, depois do
rebatimento, o banco traseiro em
condições de uso normal, prestar
atenção à reposição correta do cinto
de segurança de modo a permitir a sua
pronta disponibilidade.
83) 84)
53F0S0077
54F0S0565
83
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AVISO
83)Não premir o botão C fig. 53durante a
marcha.
84)Lembrar-se que, em caso de colisão
violenta, os passageiros dos bancos
traseiros que não colocarem os cintos,
além de se exporem pessoalmente a um
grave risco, constituem um perigo também
para os ocupantes dos lugares dianteiros.
SISTEMA S.B.R.
(Seat Belt
Reminder)
(para versões/mercados, onde previsto)
O sistema SBR avisa os passageiros
dos lugares dianteiros e traseiros (para
versões/mercados, onde previsto) da
falta de colocação do próprio cinto
de segurança.
O sistema assinala a falta de colocação
dos cintos de segurança através de
sinalizações visuais (acendimento
de luzes avisadoras no quadro
de instrumentos e de ícones no visor) e
através de uma sinalização sonora
(consultar os parágrafos seguintes).
NOTA! Para a desativação permanente
do avisador sonoro, dirigir-se à Rede
de Assistência Fiat. É possível reativar a
qualquer momento o avisador sonoro
através do menu Configuração do visor.
Comportamento da luz avisadora
dos cintos de segurança
O sistema avisa o condutor e o
passageiro dianteiro da falta de
colocação do próprio cinto de
segurança do seguinte modo:
acendimento da luz avisadora
intermitente e sinalização sonora
intermitente durante cerca de 100
segundos.
quando o ciclo estiver concluído, a
luz avisadora permanece acesa até
os cintos de segurança serem
apertados.
84
SEGURANÇA
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PRÉ-TENSORES
O veículo está equipado com
pré-tensores para os cintos de
segurança dianteiros que, em caso de
colisão frontal violenta, garantem uma
perfeita aderência dos cintos ao corpo
dos ocupantes, antes de iniciar a
ação de retenção.
A ativação dos pré-tensores é
reconhecida pelo recuo da fita em
direção ao enrolador. Para além disso,
o veículo possui um segundo
dispositivo de pré-tensão (instalado na
zona da embaladeira) e a sua ativação
é reconhecível pelo encurtamento do
cabo metálico.
Durante a intervenção do pré-tensor
pode-se verificar uma ligeira emissão
de fumo; este fumo não é nocivo e não
indica um princípio de incêndio.
O pré-tensor não necessita de
nenhuma manutenção nem
lubrificação: qualquer intervenção de
modificação das suas condições
originais invalida a sua eficiência.
Se, devido a eventos naturais
excecionais (por ex.: inundações,
marés cheias, etc.), o dispositivo tiver
sido atingido por água e lama,
proceder à sua substituição.ATENÇÃO Para ter a máxima
protecção da acção do pré-tensor,
utilizar o cinto de segurança
mantendo-o bem aderente ao tronco e
à bacia.
85) 86) 87)
35)
LIMITADORES DE CARGA
Para aumentar a proteção oferecida
aos ocupantes em caso de acidente,
os enroladores dos cintos de
segurança estão equipados, no seu
interior, com um dispositivo que
permite dosear adequadamente a força
que atua no tórax e nas costas
durante a ação de retenção dos cintos
de segurança em caso de colisão
frontal.
AVISOS GERAIS PARA O
USO DOS CINTOS DE
SEGURANÇA
88)
O uso dos cintos de segurança é
necessário também para as mulheres
grávidas: para elas e para o feto, o
risco de lesões em caso de colisão é
claramente menor se tiverem os cintos
de segurança colocados.As grávidas devem posicionar a parte
inferior do cinto muito em baixo, de
modo que passe sobre a bacia e sob a
barriga (como indicado na fig. 55).
À medida que a gravidez prossegue, a
condutora deve regular o banco e o
volante de modo a ter o pleno controlo
do automóvel (os pedais e o volante
devem ser de fácil acessibilidade).
Todavia, é necessário manter a máxima
distância possível entre o ventre e o
volante.
A fita do cinto de segurança não deve
estar torcida. A parte superior deve
passar no ombro e atravessar
diagonalmente o tórax. A parte inferior
deve aderir à bacia (como indicado
na fig. 56) e não ao abdómen do
passageiro. Não utilizar dispositivos
(molas, fechos, etc.) que impeçam
o contacto dos cintos de segurança
com o corpo dos ocupantes.
55F0S0415
85
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Cada cinto de segurança deve ser
utilizado só por uma pessoa: não
transportar crianças ao colo dos
ocupantes utilizando os cintos de
segurança para a proteção de ambos
fig. 57. De modo geral, não apertar
nenhum objeto à pessoa.MANUTENÇÃO DOS
CINTOS DE SEGURANÇA
Para a correta manutenção dos cintos
de segurança, observar atentamente as
seguintes advertências:
utilizar sempre os cintos de
segurança bem esticados, não
torcidos; certificar-se de que estes
deslizam livremente sem impedimentos;
verificar o funcionamento do cinto
de segurança do seguinte modo:
engatar o cinto e puxá-lo
energicamente;
após um acidente de uma certa
gravidade, substituir o cinto de
segurança usado, mesmo que
aparentemente não esteja danificado.
Substituir sempre o cinto de segurança
em caso de ativação dos pré-tensores;
evitar que os enroladores sejam
molhados: o seu correto
funcionamento é garantido só se não
sofrerem infiltrações de água
substituir o cinto de segurança
quando estiverem presentes sinais de
ligeiro desgaste ou cortes.
AVISO
85)O pré-tensor só pode ser utilizado uma
vez. Após a sua ativação, dirigir-se à
Rede de Assistência Fiat para o mandar
substituir.
86)Para ter a máxima proteção, manter o
encosto na posição ereta, apoiar bem
as costas e manter o cinto de segurança
bem aderente ao tronco e à bacia. Apertar
sempre os cintos de segurança, seja dos
lugares dianteiros, seja dos traseiros! Viajar
sem os cintos de segurança apertados
aumenta o risco de lesões graves ou
de morte em caso de colisão.
87)É expressamente proibido desmontar
ou alterar os componentes do cinto de
segurança e do pré-tensor. Qualquer tipo
de intervenção deve ser executada por
pessoal qualificado e autorizado. Dirigir-se
sempre à Rede de Assistência Fiat.
88)Se o cinto de segurança tiver sido
submetido a uma forte solicitação, por
exemplo, após um acidente, deve ser
substituído totalmente juntamente com as
ancoragens, os parafusos de fixação
das ancoragens e o pré-tensor; de facto,
mesmo que não apresente defeitos
visíveis, o cinto de segurança pode ter
perdido as suas propriedades de
resistência.
56F0S0079
57F0S0080
86
SEGURANÇA
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AVISO
35)Intervenções que implicam impactos,
vibrações ou aquecimentos localizados
(superiores a 100°C por uma duração
máxima de 6 horas) na zona do pré-tensor
podem provocar danos ou activações
indesejadas. Dirigir-se à Rede de
Assistência Fiat sempre que se tiver de
intervir nesses componentes.
SISTEMAS DE
PROTECÇÃO PARA
CRIANÇAS
TRANSPORTAR
CRIANÇAS EM
SEGURANÇA
89) 90) 91) 92)
Para uma maior proteção em caso de
colisão, todos os ocupantes devem
viajar sentados e protegidos pelos
adequados sistemas de retenção,
incluindo recém-nascidos e crianças!
Esta prescrição é obrigatória, conforme
a directiva 2003/20/CE, em todos os
países membros da União Europeia.
As crianças de estatura inferior a 1,50
metros, até 12 anos de idade, devem
ser protegidas com dispositivos de
retenção adequados e alojadas nos
lugares traseiros.
As estatísticas sobre os acidentes
indicam que os bancos traseiros
oferecem maior garantia de segurança
para as crianças.As crianças, em relação aos adultos,
têm a cabeça proporcionalmente maior
e mais pesada relativamente ao resto
do corpo, enquanto os músculos e
a estrutura óssea não estão totalmente
desenvolvidos. São necessários
portanto, para a sua correta retenção
em caso de colisão, sistemas
diferentes dos cintos de segurança dos
adultos para reduzir ao mínimo o risco
de lesões em caso de acidente,
travagem ou manobra repentina.
As crianças devem sentar-se de forma
segura e confortável. De acordo com
as caraterísticas das cadeirinhas
utilizadas, é recomendável manter o
mais tempo possível (pelo menos até
3-4 anos de idade) as crianças em
cadeirinhas viradas no sentido contrário
ao de andamento, já que esta é a
posição mais protetora em caso de
colisão.
A escolha do dispositivo de retenção
para crianças mais adequado a utilizar
é feita com base no peso e nas
dimensões da criança. Existem
diferentes tipos de sistemas de
retenção para crianças, que podem ser
fixados ao veículo através dos cintos
de segurança, ou através das
ancoragens ISOFIX.
87
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É recomendável escolher sempre o
sistema de retenção mais adequado à
criança; para isso, convida-se a
consultar sempre o Manual de Uso e
Manutenção fornecido com a
cadeirinha para garantir que é do tipo
adequado à criança a que se destina.
Algumas cadeiras-auto universais
requerem, para poderem ser instaladas
corretamente no veículo, a utilização
de um acessório (base), vendido em
separado pelo fabricante da
cadeira-auto. A FCA recomenda
verificar na loja, realizando um teste de
montagem, a possibilidade de instalar
a cadeira-auto pretendida no veículo
antes de a adquirir.
Na Europa as características dos
sistemas de retenção das crianças são
regulamentadas pela norma ECE-R44,
que os divide em cinco grupos de
peso:
Grupo Faixas de peso
Grupo 0 até 10 kg de peso
Grupo 0+ até 13 kg de peso
Grupo 1 9 - 18 kg de peso
Grupo 2 15 - 25 kg de peso
Grupo 3 22 - 36 kg de peso
Todos os dispositivos de retenção
devem indicar os dados de
homologação, junto com a marca de
controlo, numa chapa fixada
firmemente na cadeira-auto, a qual não
deve ser absolutamente removida.
Na Lineaccessori MOPAR
®, estão
disponíveis cadeiras-auto adequadas a
cada grupo de peso. Recomenda-se
esta seleção, dado que foram
concebidas e experimentadas
especificamente para os veículos Fiat.
INSTALAÇÃO DE
CADEIRA-AUTO COM OS
CINTOS DE SEGURANÇA
93) 94) 95) 96)
As cadeiras-auto Universais que se
instalam apenas com cintos de
segurança são homologadas com base
na norma ECE R44 e subdividem-se
em diferentes grupos de peso.
ATENÇÃO As figuras são apenas
indicativas para a montagem. Montar a
cadeira-auto de acordo com as
instruções obrigatoriamente fornecidas
com a mesma.
ATENÇÃO A seguir a um acidente na
estrada de uma certa gravidade, é
recomendável substituir quer a
cadeirinha quer o cinto de segurança
ao qual estava presa.GRUPO0e0+
As crianças até 13 kg devem ser
transportadas viradas no sentido
contrário à marcha numa cadeira-auto
do tipo ilustrado na fig. 58 que,
suportando a cabeça, não força o
pescoço em caso de desacelerações
bruscas.
A cadeira-auto é fixada pelos cintos de
segurança do veículo, como indicado
na e deve, por sua vez, segurar a
criança com os seus cintos
incorporados.
Grupo 1
Dos 9 aos 18 kg de peso, as crianças
podem ser transportadas viradas
para a frente fig. 59.
58F0S0081
88
SEGURANÇA