Lancia Delta 2013 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: LANCIA, Model Year: 2013, Model line: Delta, Model: Lancia Delta 2013Pages: 295, PDF Size: 8.37 MB
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Se o motor não ligar na primeira tentativa, é necessário re-
por a chave na posição STOP antes de repetir a manobra de
arranque. Se, com a chave na posição MAR, a luz avisadora
Yno quadro de instrumentos permanecer acesa juntamente
com a luz avisadora Ué aconselhável repor a chave na po-
sição STOP e depois de novo em MAR; se a luz avisadora per-
manecer acesa, tentar de novo com as outras chaves forne-
cidas.
Se, mesmo assim, não for possível accionar o motor, contac-
tar a Rede de Assistência Lancia.
PROCEDIMENTO PARA VERSÕES DIESEL
Proceder como a seguir:
❍accionar o travão de mão;
❍posicionar a alavanca da caixa de velocidades no ponto-
morto;
❍rodar a chave de ignição para a posição MAR: no qua-
dro de instrumentos acendem-se as luzes avisadoras
meY;
❍esperar a desligação das luzes avisadoras
Yem, que,
quanto mais quente estiver o motor, mais depressa acon-
tecerá;
❍carregar a fundo no pedal da embraiagem, sem carregar
no acelerador;
❍rodar a chave de ignição para a posição AVV logo a se-
guir ao desligamento da luz avisadora
m. Aguardar
demasiado tempo significa tornar inútil o trabalho de
aquecimento das velas.
Largar a chave logo que o motor se tenha ligado.AVISO Com o motor frio, rodando a chave de arranque pa-
ra a posição AVV, é necessário que o pedal do acelerador se
encontre completamente liberto.
Se o motor não ligar na primeira tentativa, é necessário repor
a chave na posição STOP antes de repetir a manobra de
arranque. Se, com a chave na posição MAR a luz avisadora
Yno painel de instrumentos permanecer acesa, aconselha-
se repor a chave na posição STOP e depois de novo em MAR;
se a luz avisadora permanecer acesa, tentar com as outras cha-
ves fornecidas. Se, mesmo assim, não for possível accionar
o motor, contactar a Rede de Assistência Lancia.
O acendimento da luz avisadora mde forma
intermitente durante 60 segundos após o ar-
ranque ou durante um arrastamento prolonga-
do, assinala uma anomalia no sistema de pré-aque-
cimento das velas. Se o motor arrancar, é possível
utilizar regularmente o veículo, mas deve dirigir-se
o mais rapidamente possível à Rede de Assistência
Lancia.
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Evitar de todo o arranque por empurrão ou ti-
rando partido das descidas. Estas manobras
podem provocar o afluxo de combustível no ca-
talisador e danificá-lo irremediavelmente.
AQUECIMENTO DO MOTOR LOGO APÓS
O ARRANQUE
Proceder como a seguir:
❍pôr o veículo em movimento lentamente, fazendo o mo-
tor rodar a regime médio, sem acelerações bruscas;
❍evitar exigir durante os primeiros quilómetros o máximo
das prestações. Recomenda-se aguardar até que o indi-
cador do termómetro do líquido de arrefecimento do mo-
tor comece a mexer-se.
DESLIGAÇÃO DO MOTOR
Com o motor ao ralenti, rodar a chave de arranque para
a posição de STOP.
AVISO Depois de um percurso cansativo, é aconselhável dei-
xar «tomar fôlego» ao motor antes de o desligar, fazendo-o
rodar ao ralenti, para permitir que a temperatura no interior
do vão do motor possa baixar.
A «aceleradela» antes de desligar o motor não
serve de nada, provoca um consumo inútil de
combustível e, especialmente para os motores
com turbocompressor, é prejudicial.
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TRAVÃO DE MÃO
A alavanca do travão de mão está posicionada entre os ban-
cos anteriores.
Para accionar o travão de mão, puxar a alavanca para ci-
ma, até que o veículo fique travado.
O veículo deve ficar bloqueado após alguns im-
pulsos da alavanca, caso contrário, contactar
a Rede de Assistência Lancia para efectuar
a sua regulação.
Com o travão de mão engatado e a chave de arranque na po-
sição MAR, no painel de instrumentos acende-se a luz avi-
sadora
x.
Para desengatar o travão de mão, proceder como indicado
a seguir:
❍levantar ligeiramente a alavanca e premir o botão de des-
bloqueio A-fig. 1;
❍manter premido o botão A e baixar a alavanca. A luz
avisadora
xno quadro de instrumentos apaga-se.
Para evitar movimentos acidentais do veículo, realizar a ma-
nobra com o pedal do travão premido.
AO ESTACIONAR
Proceder como a seguir:
❍desligar o motor e engatar o travão de mão;
❍engatar a velocidade (a 1ª em subida ou a marcha-atrás
em descida) e deixar as rodas viradas.
Se o veículo for estacionado em inclinações acentuadas, re-
comenda-se igualmente bloquear as rodas com uma cunha
ou uma pedra.
Não deixar a chave de arranque na posição MAR para evi-
tar descarregar a bateria e, quando sair do veículo, retirar
sempre a chave.
Nunca deixar crianças sozinhas no veículo; ao afastar-se do
veículo extrair sempre a chave do dispositivo de arranque
e levá-la consigo.
fig. 1L0E0072m
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USO DA CAIXA MANUAL
Para engatar as marchas, pisar a fundo no pedal da em-
braiagem e pôr a alavanca da caixa de velocidades na posi-
ção desejada (o esquema para o engate das marchas é ilus-
trado consoante as versões, na etiqueta costurada debaixo da
alavanca ou no punho fig. 2).
Para engatar a 6ª velocidade, accionar a alavanca exercitan-
do uma pressão para a direita para evitar engatar erronea-
mente a 4ª velocidade. Acção análoga para a passagem da 6ª
à 5ª velocidade.
AVISO A marcha-atrás apenas pode ser engrenada com o veí-
culo totalmente parado. Com o motor ligado, antes de en-
gatar a marcha-atrás, aguardar no mínimo 2 segundos com
o pedal da embraiagem premido a fundo, para evitar dani-
ficar as engrenagens e arranhar.
fig. 2L0E0073m
Para engatar a marcha-atrás R a partir da posição de pon-
to-morto, deve levantar o colar deslizante A colocado de-
baixo do botão e ao mesmo tempo deslocar a alavanca para
a esquerda e depois para a frente.
Na versão 1.6 Multijet: para engatar a marcha-atrás R da po-
sição de ponto-morto, elevar o colar deslizante A situado sob
o botão e, ao mesmo tempo, deslocar a alavanca para a di-
reita e depois para trás.
AVISO A utilização do pedal da embraiagem deve estar li-
mitada exclusivamente às mudanças de velocidades. Não con-
duzir com o pé apoiado no pedal da embraiagem mesmo que
ligeiramente. Para versões/mercados se previsto, a electróni-
ca de controlo do pedal da embraiagem pode intervir inter-
pretando o estilo errado de condução como uma avaria.
Para mudar correctamente as velocidades, é ne-
cessário carregar até ao fundo no pedal da em-
braiagem. Portanto, o pavimento sob a peda-
leira não deve apresentar obstáculos: certificar-se de
que eventuais tapetes se encontrem bem esticados e não
interfiram com os pedais.
Não conduzir com a mão apoiada na alavanca
da caixa de velocidades, uma vez que o esfor-
ço exercido, mesmo que reduzido, a longo pra-
zo pode causar o desgaste dos elementos internos da
caixa de velocidades.
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ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL
De seguida são indicadas algumas sugestões úteis que per-
mitem poupar combustível e reduzir as emissões nocivas de
CO
2e outros gases tóxicos (óxido de azoto, hidrocarbonetos
não queimados, resíduos finos de PM, etc.).
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manutenção do veículo
Respeite a manutenção do veículo realizando os controlos
e as afinações previstas no «Plano de Manutenção Progra-
mada».
Pneus
Controlar periodicamente a pressão dos pneus com um in-
tervalo não superior as 4 semanas: se a pressão estiver mui-
to baixa, os consumos aumentam, porque maior é a resis-
tência ao rolamento.
Cargas inúteis
Não viajar com a bagageira sobrecarregada. O peso do veí-
culo (principalmente no tráfego urbano), e o seu alinhamento
influenciam fortemente os consumos e a estabilidade.
Acessórios montados nas barras longitudinais
Retirar os acessórios, como por ex.: barras transversais, por-
ta-esquis, recipiente porta-bagagens, etc. do tejadilho se não
forem utilizados. Estes acessórios diminuem a penetração
aerodinâmica do veículo, tendo uma influência negativa nos
consumos. Em caso de transporte de objectos especialmente
volumosos, utilizar de preferência um reboque.
Utilizadores eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos apenas durante o tempo ne-
cessário. O vidro traseiro térmico, os projectores suplemen-
tares, os limpa pára-brisas, a ventoinha do sistema de aque-
cimento absorvem uma notável quantidade de corrente,
provocando de consequência um aumento do consumo de
combustível (até a +25% no ciclo urbano).
Climatizador
O uso do climatizador leva a consumos mais elevados (até
+20%, em média): quando a temperatura externa o permi-
tir, utilizar de preferência apenas a ventilação.
Apêndices aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos, não certificados para tal
fim, pode prejudicar a aerodinâmica e os consumos.
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ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não deixar aquecer o motor com veículo parado nem ao ra-
lenti, nem a regime elevado: nestas condições o motor aque-
ce muito mais lentamente, aumentando os consumos e as
emissões. É aconselhável partir logo e lentamente, evitando
regimes elevados: deste modo o motor aquecerá mais rapi-
damente.
Manobras inúteis
Evitar acelerar quando está parado nos semáforos ou antes
de desligar o motor. Esta última manobra, assim como a «du-
pla embraiagem», são totalmente inúteis e provocam um au-
mento dos consumos e da poluição.
Selecção das mudanças
Se as condições do tráfego e o percurso em estrada o permi-
tirem, utilizar uma relação de caixa mais alta. Utilizar uma
relação de caixa mais baixa para obter uma aceleração mais
rápida, implica um aumento dos consumos.
O uso impróprio de uma velocidade alta aumenta os consu-
mos, as emissões e desgasta o motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível aumenta significativamente com
o aumento da velocidade. Manter uma velocidade o mais uni-
forme possível, evitando travagens ou acelerações supérfluas,
que provocam um consumo excessivo de combustível e au-
mento das emissões.
Aceleração
Acelerar violentamente prejudica de forma notável os con-
sumos e as emissões: por isso, acelerar com gradualidade.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque a frio
Percursos muito curtos e frequentes arranques a frio não per-
mitem ao motor atingir a temperatura de funcionamento
ideal. Provoca um aumento significativo dos consumos (de
+15 a +30% em ciclo urbano) e das emissões.
Situações de tráfego e condições da estrada
Os consumos muito elevados devem-se a situações de tráfe-
go intenso, por exemplo quando se está em filas de trânsito,
com frequentes utilizações das relações inferiores da caixa
de velocidades, ou nas grandes cidades, onde existem muitos
semáforos. Também os percursos sinuosos, tais como as es-
tradas de montanha ou superfícies de estrada irregulares, pre-
judicam os consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas (por ex. passagens de ní-
vel) é aconselhável desligar o motor.
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REBOQUE DE ATRELADOS
AVISOS
Para o reboque de roulotes ou atrelados, o veículo deve ter
um gancho de reboque homologado e um sistema eléctrico
adequado. A instalação deve ser efectuada por pessoal es-
pecializado, que fornece a documentação adequada para
a circulação em estrada.
Montar eventualmente espelhos retrovisores específicos e/ou
suplementares, no respeito das vigentes normas do Código de
Circulação da Estrada.
Recordar que o reboque de um atrelado reduz a possibilida-
de de ultrapassar as pendências máximas, aumenta os es-
paços de paragem e os tempos para uma ultrapassagem sem-
pre em relação ao peso total do mesmo.
Nos percursos em descida, engate uma mudança baixa, em
vez de usar constantemente o travão.
O peso que o reboque exerce no gancho de reboque do veí-
culo, reduz em iguais valores a capacidade de carga do pró-
prio veículo. Por uma questão de segurança e para não se
ultrapassar o peso máximo rebocável (indicado no livrete
de circulação), é necessário ter em conta o peso do reboque
em plena carga, incluindo os acessórios e as bagagens pes-
soais.
Respeitar os limites de velocidade específicos de cada país,
para os veículos com atrelados. Em todo o caso, a velocida-
de máxima não deve ultrapassar os 100 km/h.
O sistema ABS com que o veículo pode ser equi-
pado não controla o sistema de travagem do re-
boque. Assim, é necessário ter um cuidado es-
pecial em superfícies escorregadias.
Não modificar o sistema de travagem do veícu-
lo para o comando do travão do reboque. O sis-
tema de travagem do reboque deve ser comple-
tamente independente do sistema hidráulico do veículo.
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AVISO Ao utilizar os pneus para a neve com índice de velo-
cidade máxima inferior àquela que o veículo pode alcançar
(aumentada de 5%), colocar bem em vista dentro do habi-
táculo, uma sinalização de cautela que indique a velocidade
máxima permitida pelos pneus de Inverno (como previsto
pela Directiva CE).
Montar nas quatro rodas, pneus iguais (marca e perfil) para
garantir a maior segurança no andamento e na travagem
e uma boa manobrabilidade.
Lembramos que é aconselhável não inverter o sentido de ro-
tação dos pneus.
A velocidade máxima do pneu de neve com in-
dicação «Q» não deve exceder os 160 km/h res-
peitando as normas vigentes do Código de Cir-
culação da Estrada.
PNEUS DE NEVE
Utilizar pneus para a neve das mesmas dimensões dos for-
necidos pela fábrica com o veículo.
A Rede de Assistência Lancia tem o prazer de fornecer con-
selhos sobre a escolha do pneu mais apto para o uso ao qual
o Cliente entende destiná-lo.
Para o tipo de pneu de neve a adoptar, para as pressões de
enchimento e as relativas características, respeitar exclusiva-
mente quanto indicado no parágrafo «Rodas» no capítulo «6».
As características de Inverno destes pneus reduzem-se signifi-
cativamente quando a profundidade do piso é inferior a 4 mm.
Nestes casos, devem ser substituídos.
As características específicas dos pneus de neve, fazem com
que, em condições ambientais normais ou em caso de gran-
des distâncias em auto-estrada, tenham prestações inferiores
em relação aos pneus normalmente fornecidos. Assim, é ne-
cessário limitar a utilização das prestações para os quais foram
homologados.
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Com as correntes montadas, manter uma ve-
locidade moderada; não exceder os 50 km/h.
Evitar os buracos, não subir degraus ou pas-
seios e não percorrer longos troços em estradas sem
neve, para não danificar o veículo e o asfalto.
CORRENTES DE NEVE
O uso das correntes de neve está subordinado às normas vi-
gentes em cada País.
As correntes de neve devem ser aplicadas unicamente nos
pneus das rodas dianteiras (rodas motrizes).
Controlar a tensão das correntes para a neve depois de ter
percorrido algumas dezenas de metros.
AVISO Na roda sobresselente não é possível montar corren-
tes para a neve. Em caso de furo de um pneu dianteiro, po-
sicionar a roda sobresselente em substituição de uma roda
traseira e colocar esta no eixo dianteiro. Deste modo, tendo
na dianteira duas rodas de dimensão normal, é possível mon-
tar as correntes.
INACTIVIDADE PROLONGADA
DO VEÍCULO
Se, o veículo deve permanecer parado por mais de um mês,
observar estas precauções:
❍colocar o veículo num local coberto, seco e possivelmen-
te ventilado;
❍engatar uma velocidade;
❍verificar que o travão de mão não esteja accionado;
❍desligar o borne negativo do pólo da bateria (para ver-
sões dotadas de sistema Start&Stop ver quanto descrito
no parágrafo «Sistema Start&Stop» no capítulo «1»);
❍limpar e proteger as partes pintadas aplicando ceras pro-
tectoras;
❍limpa e proteger as partes metálicas brilhantes com pro-
dutos específicos em comércio;
❍espalhar pó de talco nas escovas de borracha do limpa-
pára-brisas e do limpa-óculo posterior e deixá-las levan-
tadas dos vidros;
❍abrir ligeiramente as janelas;
❍cobrir o veículo com uma capa de tecido ou de plástico
perfurado. Não utilizar coberturas em plástico sólido, que
não permitem a evaporação da humidade presente na su-
perfície do veículo;
❍encher os pneus com uma pressão de +0,5 bar em rela-
ção à normalmente prescrita e controlá-la periodicamente;
❍não esvaziar o sistema de refrigeração do motor.
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