Alfa Romeo 147 2005 Manual de Uso e Manutenção (in Portuguese)
Manufacturer: ALFA ROMEO, Model Year: 2005, Model line: 147, Model: Alfa Romeo 147 2005Pages: 275, PDF Size: 5.21 MB
Page 131 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
129fig. 128
A0A0132m
FECHAMENTO DA PORTA
Para fechar, abaixar a porta da bagageira,
premendo em correspondência do brasão Al-
fa Romeo até a sentir o clique da fechadura.
ILUMINAÇÃO DA
MALA DE BAGAGEM
(fig. 128)
Ao abrir a porta do vão das bagagens se
ilumina automaticamente a placa lumino-
sa (A) posicionada no lado direito do vão
das bagagens. A placa luminosa se apaga
automaticamente fechando a porta.
AVISORodando a chave de arranque na
posição de STOP, aprindo a porta do vão
das bagagens, a activação da placa lumino-
sa resulta possível somente pela duração de
15 minutos; depois o sistema providencia
ao relativo desligamento para proteger a car-
ga da bateria.
FIXAÇÃO DA CARGA (fig. 130)
As cargas transportadas podem ser trava-
das com correias engatadas aos respectivos
anéis (A) posicionados na mala de baga-
gem.
Os anéis servem também, quando o veí-
culo tivesse dispositivo para afixaçào da re-
de porta-objectos (em todo caso disponível
nos Serviços Autorizados Alfa Romeo).
ADVERTÊNCIAS PARA O
TRANSPORTE DAS BAGAGENS
Viajando à noite com uma carga na mala,
é necessário regular a altura do feixe lumi-
noso dos farois médios (consultar parágra-
fo seguinte “Farois” neste capítulo). Para o
funcionamento correcto do regulador, verifi-
car também para que a carga não supere os
valores indicados no parágrafo.
fig. 130
A0A0133m
fig. 129
A0A0373m
ABERTURA DE EMERGÊNCIA
DA PORTA DA BAGAGEIRA
Para abrir pelo lado de dentro a porta da
bagageira, no caso em que a bateria do ve-
ículo estivesse descarregada ou então, após
uma anomalia na fechadura eléctrica da pró-
pria porta da bagageira, proceder como in-
dicado a seguir (consultar “Ampliação da
bagageira” no capítulo ”Conhecimento do
veículo”):
– remover os apoios de cabeça traseiros;
– virar as almofadas dos bancos traseiros;
– virar os encostos;
para obter o desbloqueio mecânico da por-
ta da bagageira, operando no interno da ba-
gageira, agir na alavanca (A-fig. 129)
como ilustrado.
Page 132 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
130fig. 132
A0A0437m
CAPOT DO MOTOR
A alavanca de abertura do capot do mo-
tor está situada sob a extremidade esquer-
da do tablier.
Para abrir:
– puxar a alavanca de abertura (A-
fig. 131) até advertir o clique de desen-
gate.
– premer para o alto (A-fig. 132) a ala-
vanca do dispositivo de segurança.
– levantar o capot.
AVISOO levantamento do capot é faci-
litado pelos dois amortecedores a gas late-
rais. Aconselha-se não violar tais amortece-
dores e de acompanhar o capot durante o
levantamento.
fig. 131
A0A0436m
Ao usar a mala não supe-
rar as cargas máximas per-
mitidas ( consultar “Características
técnicas”). Verificar também que
os objectos contidos na mala es-
tejam bem guardados, para evitar
que uma travagem brusca possa
projectá-los para frente, causan-
do ferimentos aos ocupantes.
AVISO
Uma mala pesada e não
fixada, em caso de aciden-
te, poderia porvocar graves danos
aos ocupantes.
AVISO
Se quiser transportar ga-
solina em galão homologa-
do, e fixada adequadamente aos
olhais de fixação da carga. Mesmo
assim aumenta o risco de incêndio
em caso de acidente.
AVISO
Efectuar a operação so-
mente com veículo parado.
AVISO
PERIGO-GRAVES LESÕES.
Em caso de operações de
controlo ou manutenção no motor,
dar especial atenção para não ba-
ter a com a cabeça a extremidade
do capot levantado.
AVISO
Se precisar efectuar algu-
mas verificações no motor,
quando ainda estiver quente, não
aproximar-se do electroventilador:
pode entrar em função mesmo com
a chave retirada do comutador. Es-
perar que o motor resfrie.
AVISO
Page 133 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
131
Para fechar:
– abaixar o capot até cerca de 20 cm do
motor, em seguida deixá-lo cair e verificar,
tentando levantá-lo, que esteja completa-
mente fechado e não somente engatado em
posição de segurança.
Em tal caso não exercer pressão sobre o
capot, mas levantá-lo e repetir a manobra.
Chacecois, gravatas e
vestidos não aderentes po-
deriam ser arrastados pelos órgãos
em movimento.
AVISO
Por razões de segurança o
capot deve estar sempre
bem fechado durante a marcha.
Portanto, verificar sempre o co-
rrecto fechamento do capot asse-
gurando-se que o bloqueio esteja
engatado. Se durante a marcha
viesse verificado que o bloqueio
não está perfeitamente engatado,
parar imediatamente e fechar o ca-
pot em modo correcto.
AVISO
PREDISPOSIÇÃO
DAS BARRAS
PORTA-OBJECTOS
Os engates dianteiros de predisposição es-
tão posicionados nos pontos (A-fig. 133).
Os engates traseiros de predisposição es-
tão situados nos pontos (B) indicados pela se-
rigrafia (
▼) presente nos vidros laterais tra-
seiros.
Após ter percorrido al-
guns quilómetros, contro-
lar novamente para que os parafu-
sos de fixação dos engates este-
jam bem fechados.
AVISO
Respeitar escrupulosa-
mente as disposições legis-
lativas vigentes que se re-
ferem às máximas medidas de vo-
lume.
AVISOSeguir minuciosamente as instru-
ções de montagem contidas no kit. A mon-
tagem deve ser realizada por pessoal qua-
lificado.
Não superar as cargas
máximas permitidas (vide
capítulo “Caracterìsticas
Técnicas”).
fig. 133
A0A0232m
Dividir uniformemente a
carga e levar em conta, ao
conduzir, da sensibilidade do veícu-
lo com relação ao vento lateral.
AVISO
Page 134 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
132fig. 135
A0A0199m
O display (B), situado no taquímetro for-
nece a indicação visual das posições duran-
te a efectuação da regulagem.
Para a regulagem correcta em função da
carga transportada, respeitar as seguintes
condições:
– posição 0: uma ou duas pessoas nos
bancos dianteiros
– posição 1: cinco pessoas;
– posição 2: cinco pessoas + carga na
mala de bagagem;
– posição 3: condutor + máxima carga
admitida tudo empilhado na
mala de bagagemCOMPENSAÇÃO DA
INCLINAÇÃO
(fig. 134)
(excluídas as versões com
faróis ao Xenon)
Quando o veículo estiver cheio, o feixe lu-
minoso dos farois se eleva devido à incli-
nação do veículo para trás.
É necessário neste caso prosseguir ao exac-
to direccionamento dos projectores.
Para efctuar a regulagem actuar no bo-
tão basculante (A), posicionado na moldu-
ra situada ao lado do temão de direcção:
– premer o botão em correspondência da
seta (
A), se obtém o aumento de uma po-
sição (ex.: 0
➟1➟ 2➟3);
– premer o botão em correspondência da
seta (
S), se obtém a diminuição de uma
posição (ex.: 3
➟2➟1➟0);
fig. 134
A0A0467m
FARÓIS
O direccionamento do feixe luminoso dos
farois é um elemento determinante para a
segurança e o conforto de marcha quer pró-
prios quer dos outros usuários do trânsito.
O direccionamento correcto dos faróis cons-
titui também uma norma precisa do Códi-
go do trânsito.
Para o controlo e a eventual regulagem di-
rigir-se aos Serviços Autorizados Alfa Romeo.
AVISONa superficie interna do farol po-
de aparecer uma leve camada de empana-
mento: isto não indica uma anomalia, é sim
um fenômeno natural devido à baixa tem-
peratura e ao grau de umidade do ar; des-
parecerá rápidamente acendendo os faróis.
A presença de gotas no interior do farol in-
dica a infiltração de água, dirigir-se em um
Serviço Autorizado Alfa Romeo.
Controlar a orientação
dos feixes luminosos todas
as vezes que se troca o peso da
carga transportado.
AVISO
Page 135 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
133
REGULAGEM DE FARÓIS NO
EXTERIOR
(fig. 135)
Os projectores dos faróis médios para a cir-
culação são direccionados para a circulação
segundo o país de primeira comercialização.
Nos países com circulação oposta, para não
ofuscar os veículos que procedem em direc-
ção contrária, é necesário cobrir as zonas do
farol segundo as indicações/medidas como
mostra a figura; para tal operação é neces-
sário usar um adesivo não transparente.
A ilustração se refere a passagem da direc-
ção com circulação à direita àquela com cir-
culação à esquerda.
FAROS CON DESCARGA
DE GAS
(opcional para las
versiones/países donde estén
previstos)
Los faros con descarga de gas (xenón) fun-
cionan con un arco voltáico, en un ambien-
te saturado de gas xenón a presión, en lu-
gar del filamento de incandescencia.
La iluminación producida es notablemen-
te superior a la de las lámparas tradiciona-
les, tanto por la calidad de la luz (más cla-
ra) como por la amplitud y el posiciona-
miento del área iluminada.
Las ventajas ofrecidas por la mejor ilumi-
nación se pueden observar (debido al me-
nor cansancio de la vista y al aumento de la
capacidad de orientación del conductor y,
por lo tanto, de la seguridad de marcha) so-
bre todo en caso de mal tiempo, niebla y/o
con señalización insuficiente, gracias a la
mayor iluminación de las bandas laterales
que normalmente están a la sombra.
El fuerte aumento de la iluminación de las
bandas laterales aumenta sensiblemente la
seguridad de marcha permitiendo al con-
ductor identificar mejor los demás usuarios
que se encuentran en el borde de la carre-
tera (peatones, ciclistas y motociclistas).
Para cebar el arco voltáico es necesaria una
tensión muy elevada, mientras que después
la alimentación puede ser a baja tensión. Los faros llegan a su luminosidad máxima
después de unos 15 segundos desde que se
han encendido.
La fuerte luminosidad producida por este
tipo de faros necesita utilizar un sistema au-
tomático para mantener constante la aline-
ación de los faros e impedir el deslumbra-
miento de los vehículos que se cruzan en ca-
so de frenado, aceleración o transporte de
cargas.
O sistema electromecânico para a manu-
tenção automática de alinhamento cons-
tante torna supérfluo o dispositivo para a
compensação da inclinação dos faróis e a
indicação visual da posição no display.
Las lámparas xenón son de larga duración
y es improbable que se fundan.
Si es necesario, haga con-
trolar la instalación y efec-
túe eventuales reparaciones exclu-
sivamente en un Servicio Autori-
zado Alfa Romeo.
AVISO
Page 136 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
134
ABS
O veículo tem um sistema de travagem
ABS, que evita o bloqueio das rodas em tra-
vagem, desfruta melhor a aderência e man-
tém nos limites da aderência disponível, o
veículo é controlável também nas travagens
de emergência.
A intervenção do ABS pode ser detectada
pelo condutor mediante uma leve pulsação
do pedal do travão, seguida por um ruído.
Isto não deve ser interpretado como mau
funcionamneto dos travões, mas sim como
sinal ao condutor de que o ABS está actuan-
do: é o aviso de que o veículo está a viajar
no limite da aderência e que é portanto ne-
cessário adequar a velocidade ao tipo de es-
trada em que se está a conduzir.
O sistema ABS é parte complementar do
sistema de travagem de base; em caso de
anomalia se desabilita, deixando o sistema
de travagem nas mesmas condições daque-
le de um veículo sem ABS.
Em caso de avaria, mesmo não podendo
contar com o efeito anti-bloqueio, os desem-
penhos de travagem do veículo, em termos
de capacidade de travagem, não são abso-
lutamente penalizados.Se nunca foram utilizados anteriormente
veículos equipados com ABS, aconselha-se
aprender o uso com alguma prova prelimi-
nar em terreno escorregadio, naturalmen-
te em condições de segurança e no pleno
respeito do Código de Trânsito do país em
questão e se aconselha também ler cuida-
dosamente as instruções seguintes.
A vantagem do ABS com relação ao siste-
ma tradicional é que permite manter a má-
xima manobrabilidade possível mesmo em
caso de travagens fortes e em condições de
limite de aderência, evitando o bloqueio das
rodas.
Não se pode esperar que com o ABS o es-
paço de travagem diminua sempre: por
exemplo, em fundos moles como areia ou
neve fresca em fundo escorregadio, o espa-
ço poderia aumentar.
Para poder desfrutar melhor as possibilida-
des do sistema anti-bloqueio, em caso de
necessidade, é oportuno seguir alguns con-
selhos.
O ABS desfruta melhor a
aderência disponível, mas
não tem condição de aumentá-la;
em todo caso é necessário cautela
em fundos escorergadios, sem cor-
rer riscos injustificados.
AVISO
Se o ABS intervém, é si-
nal de que se está a alcan-
çar o limite de aderência entre
pneus e fundo da estrada: é neces-
sário diminuir a velocidade para
adequar a velocidade à aderência
disponível.
AVISO
Em caso de avaria do sis-
tema, com ignição da luz
avisadora
>no quadro de instru-
mentos, fazer controlar imediata-
mente o veículo em um Serviço Au-
torizado Alfa Romeo, conduzindo
com velocidde reduzida, para po-
der restabelecer a funcionalidade
total do sistema.
AVISO
Page 137 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
135
É necessário, em caso de travagem em cur-
va, prestar sempre muita tenção, mesmo
com a ajuda do ABS.
O conselho mais importante de todos é es-
te:
Seguindo tais indicações terá condições de
usar melhor o travão em cada ocasião.
AVISOOs veículos equipados com ABS
devem montar exclusivamente jantes de ro-
das, pneus e guarnições de travagem de ti-
po e marca aprovados pela Montadora.
Completa o sistema o corrector electróni-
co de travagem denominado EBD (Electro-
nic Brake Distributor) que efectua a divisão
de travagem mediante a unidade de contro-
lo e os sensores do sistema ABS.AVISOPode ocorrer que, em condição
de bateria descarregada, durante a fase de
arranque se determine a ignição das luzes
avisadoras
>exque termina com arran-
que efectuado. Isto não deve ser conside-
rado uma anomalia mas é o indício de que
o sistema ABS, durante o arranque, não é
activo. O apagamento das luzes avisado-
ras garante o regular funcionamento do sis-
tema.
Quando o ABS intervém,
e consegue se advertir as
pulsações do pedal, não aliviar a
pressão, mas manter o pedal bem
premido e sem temor; assim o veí-
culo será arrastado em um menor
espaço de tempo possível, compa-
tivelmente às condições do fundo
da estrada.
AVISO
O veículo é equipado com
corrector electrónico de tra-
vagem (EBD). A ignição contempo-
rânea das luzes avisadoras
>ex
com motor em movimento indica
uma anomalia do sistema EBD; em
tal caso com travagens violentas
pode-se obter o bloqueio precoce
das rodas traseiras, com possibili-
dade de debandamento. Conduzin-
do com extremo cuidado, ir até o
mais próximo Serviço Autorizado
Alfa Romeo para controlar o siste-
ma.
AVISO
A ignição somente da luz
avisadora
>com o motor
em movimento indica normalmen-
te a anomalia somente do sistema
ABS. Em tal caso o sistema de tra-
vagem mantém a sua eficácia, mes-
mo sem usufruir do dispositivo an-
ti-bloqueio. Em tais condições tam-
bém a funcionalidade do sistema
EBD pode serreduzida. Mesmo nes-
te caso aconselha-se ir imediata-
mente ao Serviço Autorizado Alfa
Romeo mais próximo conduzindo
de modo a evitar travagens brus-
cas, para a verificação do sistema.
AVISO
Se aceneder a luz avisa-
dora
xde nível mínimo do
líquido dos travões, parar imedia-
taemnte o veículo e dirigir-se ao
Serviço Autorizado Alfa Romeo
mais próximo. A eventual perda de
fluido do sistema hidráulico, preju-
dica o funcionamento do sistema de
travões, quer de tipo convencional
quer com o sistema anti-bloqueio
das rodas.
AVISO
Page 138 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
136
SISTEMA VDC
(Vehicle Dynamics Control)
O VDC é um sistema electónico de con-
trolo da estabilidade do veículo que, inter-
vindo no binário motor e travando de modo
diferenciado as rodas, em caso de perda
de aderência, contribui a levar o veículo na
correcta trajectória.
Durante a velocidade o veículo é subme-
tido a forças laterais longitudinais, que po-
dem ser controladas pelo condutor até quan-
do os pneus oferecerem uma adequada es-
tanqueidade; quando esta última descer
abaixo do nível mínimo, o veículo começa
a desviar da trajectória desejada pelo con-
dutor.
Sobretudo em velocidade com fundo não
homogéneo (como pavimentação, ou pela
presença de água, gêlo ou terra), variações
de velocidade (em aceleração ou travagem)
e/ou de trajectória (presença de curvas ou
necessidade de evitar obstáculos) podem
causar a perda de aderência dos pneus.Quando os sensores detectam as condi-
ções que levariam ao deslizamento do veí-
culo, o sistema VDC intervém no motor e
nos travões gerando um binários establizan-
te.
FUNCIONAMENTO
DO SISTEMA VDC
O sistema VDC se activa automaticamen-
te ao arranque do veículo e não pode ser de-
sactivado.
os componentes fundamentais do sistema
VDC são:
– uma unidade de controlo electrónica que
elabora os sinais recebidos pelos vários sen-
sores e que actua a estratégia mais opor-
tuna;
– um sensor que detecta a posição do vo-
lante;
– quatro sesnsores que detectam a velo-
cidade de rotação de cada roda;
– um sensor que detecta a rotação do veí-
culo em torno do eixo verticcal;
– um sensor que detecta a aceleração la-
teral (força centrífuga).
O coração do sistema VDC é a unidade cen-
tral VDC que com os dados fornecidos pelos
sensores instalados no veículo calcula as for-
ças centrífugas geradas quando o veículo
percorre uma curva. O sensor de virada, de
origem aeronáutica, detecta as rotações do
veículo ao redor do próprio eixo vertical. As
forças centrífugas geradas quando o veícu-
lo percorre uma curva são ao contrário de-
tectadas por um sensor de aceleração late-
ral de alta sensibilidade. O sistema VDC ajuda o condutor a man-
ter o controlo do veículo em caso de perda
de aderência dos pneus.
As forças induzidas pelo sistema de regu-
lagem VDC para controlar a perda de esta-
bilidade do veículo são dependentes da ade-
rência entre pneu e estrada.
Os desempenhos do siste-
ma, em termos de seguran-
ça activa, não devem induzir o con-
dutor a correr riscos inúteis e não
justificados. A conduta de direcção
deve ser sempre adequada às con-
dições da estrada, à visibiliade e ao
tráfego. A responsabilidade para a
segurança da estrada é sempre do
condutor do veículo.
AVISO
Page 139 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
137
A acção estabilizadora do sistema VDC é
baseada em cálculos efectuados pela unida-
de de controlo electrónica do sistema, que
elabora os sinais recebidos pelos sensores
de rotação do volante, da aceelração late-
ral e da velocidade de rotação de cada ro-
da. Tais sinais permitem à unidade de con-
trolo de reconhecer a manobra que o con-
dutor quer efectuar quando roda o volante.
A unidade de controlo elabora as indfor-
mações recebidas pelos sensores e tem con-
dição de conhecer a cada instante a posição
do veículo e de confrontá-la com a trajectó-
ria que o condutor gostaria de seguir. Em ca-
so de discordância, em uma fracção de se-
gundo a unidade de controlo escolhe e co-
manda as intervenções mais oportunas pa-
ra levar o veículo em trajectória de forma
imediata: trava com força de intensidade di-
ferente em uma ou mais rodas e, se neces-
sário, reduz a potência transmitida pelo mo-
tor.
As intervenções correctivas são modifica-
das e comandadas contínuamente na bus-
ca das trajectória desejada pelo condutor.
A acção do sistema VDC aumenta notavel-
mente a segurança activa do veículo em
muitas situações críticas e resulta útil em es-
pecial quando mudam as condições de ade-
rência da estrada.INTERVENÇÃO DO
SISTEMA VDC
A intervenção do sistema VDC é sinaliza-
do pelo lampejo da luz avisadora
áno qua-
dro de instrumentos, para informar ao con-
dutor de que o veículo tem condições críti-
cas de estabilidade e de aderência.
Sinalizações de
anomalias ao sistema VDC
Em caso de eventual anomalia o sistema
VDC se descativa automaticamente e acen-
de com luz fixa a luz avisadora
áno qua-
dro de instrumentos, juntamente à mensa-
gem visualizada pelo display multifunção re-
configurável.
Em caso de anomalia do sistema VDC o
veículo se comporta como a versão não equi-
pada com tal sistema: aconselha-se dirigir-
se aos Serviços Autorizados Alfa Romeo.
Para o funcionamento cor-
recto do sistema VDC é in-
dispensável que os pneus sejam da
mesma marca e do mesmo tipo em
todas as rodas, que estejam em
perfeitas condições e sobretudodo
tipo, marca e dimensões prescritas.
AVISO
Page 140 of 275

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
138
ACTIVAÇÃO DA FUNÇÃO ASR
A função ASR se activa automaticamente
a cada intervenção do motor.
Durante a velocidade é possível desactivar
e reactivar a função premendo o interruptor
(A-fig. 136) no móvel central.
A desactivação da função é evidenciada
pela ignição do relativo led no próprio inte-
rruptor e da mensagem dedicada visualiza-
da no display multi-função reconfigurável.
Se a função é desactivada durante a mar-
cha, ao seguinte arranque se reactivará au-
tomaticamente e o display multi-função re-
configurável informará o usuário desta con-
dição visualizando mensagem dedicada.
fig. 136
A0A0140m
SISTEMA ASR
(Antislip Regulation)
A função ASR controla a tracção do veícu-
lo e intervém automaticamente toda vez em
que se verifica o patinamento de uma ou
ambas rodas motrizes.
Em função das condições de deslizamen-
to, são activados dois diferentes sistemas
de controlo:
1) se o deslizamento envolve ambas ro-
das motrizes, dado que é causado da exc-
cessiva potência transmitida, a função ASR
intervém reduzindo a potência transmitida
pelo motor.
2) se o deslizamento se refere somente a
uam das rodas motrizes, a função ASR in-
tervém travando automaticamente a roda
que desliza, com um efeito simialr àquele
de um diferencial auto-bloqueante.
A acção da função ASR é útil em especial
modo naa seguintes condições:
– deslizamento em curva da roda interna,
por efeito das variações dinámicas da carga
ou da excessiva aceleração.
– excessiva potência transmitida às rodas,
mesmo em relação às condições da estra-
da.– aceleração em fundos escorregadios, co-
bertos de neve ou congelados.
– em caso de perda de aderência em fun-
do banhado (aquaplaning).
Os desempenhos do siste-
ma, em termos de seguran-
ça activa, não devem induzir o con-
dutor a correr riscos inúteis e não
justificados. O comportamento de
direcção deve ser sempre adequa-
do às condições de estrada, à vi-
sibilidade e ao tráfego. A respon-
sabilidade para a segurança da es-
trada deve ser sempre do condutor
do veículo.
AVISO